7 de abr. de 2025

Apple poderá expandir a montagem do iPhone no Brasil para contornar as tarifas dos EUA

 O presidente Trump anunciou esta semana uma série de tarifas impostas à importação de produtos de outros países, o que acabará por atingir muitas empresas americanas como a Apple - já que a maioria dos seus produtos vem da China. Agora parece que a Apple está a considerar expandir a montagem de iPhones no Brasil para contornar as tarifas dos EUA.

Apple vai montar mais iPhones no Brasil para evitar tarifas

Pode parecer bizarro, mas é uma realidade. Donald Trump anunciou tarifas a certos países que vão imediatamente prejudicar empresas americanas.

Fontes familiarizadas com o assunto disseram à revista brasileira Exame que a Apple tem estado a considerar expandir a capacidade das suas instalações no Brasil como forma de pagar taxas de importação mais baixas sobre os iPhones.

Apple tem uma linha de montagem dos seus produtos no Brasil desde 2011. A empresa construiu uma fábrica em São Paulo em parceria com a empresa taiwanesa Foxconn. No entanto, devido à sua pequena capacidade, apenas alguns produtos são montados no Brasil, como os iPhones de entrada, para abastecer o mercado local.

De acordo com a reportagem, a Apple quer montar ainda mais modelos de iPhone no Brasil num futuro próximo.

A possibilidade de expandir a fabricação no Brasil começou a ser estudada no ano passado, com atualizações de máquinas e processos industriais.

Diz o relatório.

Tarifas serão um tiro no pé das empresas americanas?

A Anatel, a entidade reguladora brasileira das telecomunicações, concedeu recentemente à Apple e à Foxconn Brasil a certificação necessária para montar o iPhone 16 no Brasil.

O iPhone 13, iPhone 14 e iPhone 15 já foram montados no país. O relatório sugere que a Apple também quer montar os modelos iPhone 16 Pro pela primeira vez no Brasil.

Se a Apple for bem-sucedida, os iPhones montados no Brasil não apenas atenderão à procura local, mas também serão exportados para os EUA. Para a Apple, isso resultará em impostos consideravelmente mais baixos.

governo americano taxará em 34% os produtos importados da China. A Índia, que também monta os iPhones exportados para o resto do mundo, foi alvo de uma tarifa de 26%.

Para o Brasil, as tarifas de Trump são de apenas 10%. O presidente afirma que as tarifas são “recíprocas” ao que cada país já cobra sobre produtos importados dos EUA.

Trump anuncia tarifa de 10% para produtos importados do Brasil. São as chamadas tarifas recíprocas, e serão de pelo menos metade da percentagem cobrada pelos países aos produtos americanos. As taxas serão aplicadas a partir de 5 de abril.

As ações da Apple já caíram mais de 10% desde que as novas tarifas foram anunciadas. Até ao momento, a empresa perdeu 300 mil milhões de dólares em valor de mercado.

O mesmo aconteceu com outras empresas americanas, como a Nvidia. O anúncio já levou a Nintendo a adiar o lançamento do Switch 2 nos EUA, invocando as incertezas em relação aos direitos aduaneiros

Fonte: Pplware.

Jornalista entrou num grupo militar secreto do Governo dos EUA e a culpa foi do iPhone

 A história já é conhecida: no dia 13 de março, o editor da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, foi acidentalmente adicionado a grupo de mensagens secreto que discutia planos confidenciais para uma operação militar dos EUA no Iémen. O convite indevido foi enviado por Mike Waltz, Conselheiro de Segurança Nacional, que se enganou e enviou o convite ao jornalista em vez de o dirigir ao porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC). Agora a culpa, dizem, foi do iPhone!

Ilustração rede social Signal usada pelo governo dos EUA

Como foi possível usarem um grupo do Signal para discutir temas secretos?

O jornalista Jeffrey Goldberg, ao tomar conhecimento dos planos, publicou o que sabia na revista The Atlantic. Na mesma publicação, referiu ainda que membros da administração Trump utilizavam a aplicação Signal nos seus dispositivos pessoais não seguros e através de redes igualmente desprotegidas, para partilhar informação e dados classificados.

A preocupação, naturalmente, é que inimigos dos EUA (cuja identificação hoje em dia é difusa) pudessem aceder à aplicação, sobre a qual o governo americano não tem qualquer controlo.

Mike Waltz, Conselheiro de Segurança Nacional (à esquerda) e o jornalista e editor da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg.

Segundo o The Guardian, o erro deveu-se em parte ao iPhone de Waltz, que terá sugerido um número de telefone atualizado. Waltz, julgando tratar-se do contacto de Hughes, aceitou a sugestão! Contudo, o número sugerido correspondia afinal ao de Jeffrey Goldberg.

O contacto de Goldberg terá sido inicialmente obtido quando este enviou um e-mail à campanha de Trump, em outubro passado, a criticar a postura do então presidente em relação aos militares. O e-mail foi reencaminhado a Brian Hughes, então porta-voz de Trump.

Apesar de Waltz nunca ter contactado Goldberg, o número foi inadvertidamente guardado no cartão de contacto de Hughes.

A rede social Signal foi desenvolvida inicialmente por uma equipa sediada na Califórnia, EUA.

EUD: confundiu sugestão de número de Goldberg com Hughes?

A Casa Branca confirmou que foi o iPhone de Waltz que sugeriu a associação do número de Goldberg ao contacto de Hughes, por presumir tratar-se de um número relacionado. Assim, quando Waltz quis adicionar Hughes ao grupo de Signal, acabou por incluir o contacto errado.

Apesar de ser uma explicação plausível, não resolve a questão do uso da aplicação Signal para troca de informações sensíveis.

A administração justifica-se afirmando que não existe, de momento, uma aplicação oficial alternativa que permita comunicação em tempo real entre duas agências. Por isso, continua-se a usar o Signal.

Toda esta situação resulta de uma infeliz sucessão de enganos. Talvez Waltz devesse ter sido mais atento, mas o Presidente parece disposto a perdoar-lhe a falha.

Fonte: Pplware.

Efeito Trump? Preços do iPhone e produtos Apple devem disparar após tarifas

 A última jogada do presidente Trump está a fazer vítimas que não sabiam que iam ser envolvidas. As novas tarifas anunciadas, reveladas como sendo um movimento para reestabelecer a justiça nos mercados, vão fazer disparar o preço de muitos produtos. Entre eles estão o iPhone e outros produtos da Apple, que assim vão passar a custar muito mais aos americanos e não só.

Apple Trump tarifas preços

Preços do iPhone e produtos Apple devem disparar

A novidade caiu como uma bomba sobre as principais empresas tecnológicas americanas. Ao anunciar uma série de novas tarifas contra a China, a Europa e vários países asiáticos, Donald Trump está a reacender a guerra comercial e a visar os gigantes digitais que fabricam os seus produtos no estrangeiro. A Apple, estando na linha da frente, pode ser forçada a aumentar os seus preços drasticamente.

Ainda que tenha mostrado o seu apoio claro a Donald Trump, a Apple parece estar agora a ser vítima das ações do presidente americano. A empresa esforçou-se em diversificar a sua cadeia de produção para evitar tornar-se dependente da China, isto parece não ter funcionado. Isto porque, infelizmente, as tarifas de Trump também afetam os países onde tem produção.

A Apple fabrica iPhones e AirPods na Índia, e as importações alfandegárias estão sujeitas a um imposto de 27%. O Vietname, que produz AirPods, iPads, Apple Watches e Macs, enfrenta uma taxa alfandegária de 46%. Da mesma forma, temos outros exemplos, como 24% para a Malásia, 37% para a Tailândia e 20% para a Irlanda.

Apple Trump tarifas preços

Culpa é de Trump das tarifas que vai aplicar

Uma solução possível seria a Apple absorver todas as novas tarifas, mas é algo que parece pouco provável. A fabricante goza de uma margem considerável, mas tem ainda de comportar aqui outras despesas (marketing, salários, etc.) para além do fabrico. A margem líquida da Apple é muito mais baixa, mas ainda assim muito confortável.

Estima-se que seria necessário um aumento de 40% no preço nos dispositivos para compensar o custo das tarifas. Um iPhone 16 de 799 dólares custaria mais de 1.100 dólares. A Apple tem ainda a opção de fabricar os seus produtos nos EUA, mas não é possível transpor a produção global de forma rápida. E mesmo que a empresa o conseguisse, os dispositivos fabricados nos EUA ainda custariam mais: os salários americanos são muito mais elevados do que os da China, Índia ou Vietname.

Há ainda as repercussões das tarifas americanas no resto do planeta. Os países visados ​​por Trump não têm intenção de deixar que isso aconteça sem reagir. A UE prepara medidas que podem afetar a Apple, tributando os serviços de forma mais pesada. Os consumidores americanos devam preparar-se para o aumento dos preços, mas os clientes na Europa e outros países também podem ser vítimas da escalada interminável de preços.

Fonte: Pplware.

iOS 18.4 inclui nova definição de privacidade nos Serviços de Localização para o iPhone

 A mais recente atualização do software do iPhone traz várias funcionalidades de destaque, como Notificações Prioritárias, novos emojis, Sketch no Image Playgrounds e mais. No entanto, o iOS 18.4 também introduz algumas mudanças menos visíveis.

Imagem nova opção no iOs 18.4

iOs 18.4: Apple quer mapear pontos de acesso à internet

Conforme foi descoberto por um utilizador que partilhou a novidade no Threads, o iOS 18.4 adiciona uma nova opção nos Serviços de Localização chamada “Melhorar Precisão da Localização”.

Para alguns utilizadores, incluindo o autor da descoberta, esta opção estava ativada por defeito.

Pode encontrar esta nova definição em Definições > Privacidade e Segurança > Serviços de Localização > Serviços do Sistema e depois descer até à secção Melhoria do Produto.

A opção Melhorar precisão da localização junta-se a outras já existentes, como “Análises do iPhone”“Itinerários e trânsito” e “Melhorar a aplicação Mapas”.

A documentação da Apple descreve esta funcionalidade da seguinte forma:

O seu iPhone enviará periodicamente para a Apple, de forma anónima e encriptada, as localizações georreferenciadas de pontos de acesso Wi-Fi e antenas de telemóvel próximas (quando suportado pelo dispositivo), para ajudar a melhorar a base de dados colaborativa de localizações de Wi-Fi e antenas móveis.

Isto sugere que esta opção determina se o seu dispositivo contribui para o sistema de GPS assistido, que combina sinais de satélites GPS com a deteção de redes Wi-Fi e torres de telecomunicações próximas para obter uma localização mais precisa e rápida.

Desativar “Melhorar Precisão da Localização” não impede que o seu dispositivo beneficie da base de dados colaborativa, mas permite optar por não contribuir para ela.

Não está claro se este comportamento já existia dentro de outra configuração e agora foi destacado como uma opção independente, ou se os dispositivos sempre enviaram estes dados em segundo plano e só agora foi dada a possibilidade de desativar explicitamente esta função.

Se a opção estiver ativada, a Apple garante que os dados são enviados de forma anónima e encriptada, não representando riscos para a privacidade dos utilizadores.

Fonte: Pplware.