21 de mai. de 2021

AssistiveTouch: Em breve poderá controlar o Apple Watch com gestos dos dedos e da mão

 A Apple sempre deu uma grande atenção à Acessibilidade. O iPhone é um exemplo de como se pode usar o dispositivo com controlo de voz, com gestos, com o piscar dos olhos e até com toques na traseira do smartphone para fazer uma ação predefinida. Agora, a empresa apresentou uma longa lista de novos recursos de acessibilidade que estarão disponíveis em breve. Mas há uma novidade dedicada ao Apple Watch muito interessante.

O AssistiveTouch para Apple Watch permitirá aos utilizadores controlar um relógio da Apple sem haver necessidade de tocar no ecrã ou nos botões. Serão apenas gestos dos dedos e da mão que transporta o Apple Watch.

Imagem Apple Watch com AssistiveTouch

Vem aí a WWDC 2021 e a Apple já começou a levantar o véu do que estará para aparecer. Assim, a empresa de Cupertino anunciou esta semana novas funções de acessibilidade que provavelmente farão parte do iOS 15. Este novo sistema operativo do iPhone, assim como todos os outros novos que equipam os dispositivos Apple, deverá ser lançado em setembro.

 

AssistiveTouch para o Apple Watch

Conforme referimos, esta semana a Apple disponibilizou uma lista com vários recursos que serão lançados na categoria Acessibilidade e neles está demonstrado um recurso muito interessante. Então, dentro da evolução do watchOS, a Apple introduzirá a funcionalidade de AssistiveTouch. Sim, esta funcionalidade já existe no iPhone há alguns anos.

Quer isto dizer que o utilizador do Apple Watch poderá realizar ações no relógio sem precisar tocar no ecrã. Basta usar a mão, onde usa o smartwatch com movimentos da própria mão e dos dedos em gestos combinados.

A Apple diz que o AssistiveTouch para o Apple Watch estará disponível com uma atualização de software. O recurso provavelmente fará parte do watchOS 8, que deve ser revelado junto com o iOS 15, macOS 12 e tvOS 15 na WWDC 2021 no próximo mês.

Fonte: Pplware.

E se os AirPods da Apple afinal pudessem suportar música Lossless?

 A Apple no início desta semana informou que a sua plataforma Apple Music iria oferecer música com qualidade Lossless, Áudio Espacial com Dolby Atmos. Isto é, som de alta-fidelidade sem que com isso o utilizador pagasse mais. No entanto, os auscultadores AirPods da Apple (assim como os Beats) não estavam elegíveis para reproduzir qualidade HiFi. Tal situação deixou, claramente, os utilizadores destes equipamentos, principalmente dos AirPods Max, um pouco desiludidos.

Como nem sempre as histórias são contadas todas de uma vez, os rumores, que partiram do famoso leaker Jon Prosser, poderão levantar ainda uma esperança para quem tem os AirPods e quer música de alta-fidelidade.

Como explicámos devidamente neste artigo, há uma série de limitações nos auscultadores wireless que impedem os dispositivos de reproduzir em qualidade Lossless.

No entanto, tal como a Sony já o fez, a Apple poderá estar a trabalhar num codec Lossless otimizado para Bluetooth, ou a trabalhar noutro foco!

 

Lossless nos Airpods? De onde partiu tal rumor?

A Apple ao lançar o Apple Music hi-res Lossless, que será já no próximo mês de junho, deixou indicações que os AirPods o não suportavam. Contudo, estas foram as declarações enviadas por email por um porta-voz da Apple:

“Lossless audio is not supported on AirPods, any model. AirPods Max wired listening mode accepts analog output sources only. AirPods Max currently does not support digital audio formats in wired mode.

Assim, diz claramente que “ATUALMENTE o AirPods Max não suporta formatos de áudio digitais em modo com fios.”

Na terminologia da Apple, Lossless tem qualidade de CD, de reprodução de 16 bits a 44,1 kHz até 24 bits 48 kHz, enquanto Hi-Res Lossless oferece até 24 bits de 192 kHz. Ambos os modelos de auscultadores da Apple apenas usam o codec Bluetooth AAC quando ligados a um iPhone, o que significa que não podem receber a qualidade total dos ficheiros Apple Music Lossless, que serão codificados como ficheiros ALAC (Apple Lossless Audio Codec).

Não há dúvidas que os AirPods Max têm um som excecional – mesmo com AAC por Bluetooth, e ligar com cabo pode tornar a experiência ainda mais rica.

Os rumores lançados por Prosser é de facto a Apple estar a trabalhar num codec que traga suporte Lossless aos AirPods Max, mesmo que seja via cabo. Assim, resta-nos aguardar pelo lançamento do Lossless em junho e perceber se no próximo WWDC 2021 poderá aparecer alguma novidade.

Fonte: Pplware.

Apple criticada por armazenar dados de utilizadores na China

 Efetivamente, a China é um país altamente autoritário e controlador. Aliás, todos os passos dos cidadãos são monitorizados, agravando-se quando a questão é a atividade daqueles na internet. Nesse sentido, a Apple está a ser criticada por armazenar os dados dos utilizadores em bases do país.

A gigante de Cupertino já confirmou a informação, mas adiantou que nunca comprometeu a sua segurança.

Apple e China

Apple em apuros

Na sequência de uma investigação levada a cabo pelo The New York Times, a Apple confirmou que está a armazenar os dados dos clientes chineses em centros baseados na China. Isto é um problema, porque, tendo em conta o sistema do país, a privacidade dos utilizadores poderá estar realmente em causa.

Embora tenha afirmado nunca ter comprometido a segurança dos utilizadores e dos seus dados, a Apple disse também que está a cumprir a lei chinesa relativamente ao armazenamento. Aliás, a gigante de Cupertino revela cumprir as leis de todos os países onde está presente.

Nesse sentido, um perito disse à BBC que, estando a cumprir a lei chinesa, a Apple estava a entregar dados ao governo.

Bandeiras Apple e China

Empresa garante a melhor tecnologia na proteção de dados

Esta situação adquire toda uma dimensão preocupante, para os utilizadores, uma vez que a China é acusada de utilizar tecnologia para localizar os cidadãos e, além disso, para vigilância em massa.

Há muito tempo que me teria sentido desconfortável [a utilizar produtos Apple] se fosse um crítico do governo chinês.

Disse Michael Posner, diretor do Centre for Business and Human Rights da New York University. Acrescentando que, ao alojar os dados, ainda que encriptados, em servidores dentro da China, a Apple está a “jogar segundo as regras chinesas”.

Em contrapartida, a Apple sublinha que mantém o controlo de todas as chaves de encriptação dos dados dos utilizadores e, a cada novo centro, é-lhe oferecida a “oportunidade de utilizar as mais avançadas tecnologias de hardware e segurança da para proteger essas chaves”.

Fonte: Pplware.

Fundador do Telegram: Ter um iPhone torna-me escravo digital da Apple

 As relações da Apple com algumas plataformas, como o Telegram, não são de todo as melhores. As empresas sabem bem o valor do ecossistema Apple, mas consideram que deveria existir mais liberdade, aos mais diversos níveis.

Um dos mais recentes ataques foi feito por  Pavel Durov do Telegram que referiu que ter um iPhone o torna escravo digital da Apple. Mas há mais afirmações…

Fundador do Telegram: Ter um iPhone torna-me escravo digital da Apple

CEO do Telegram disse que a Apple é eficiente na venda de hardware obsoleto

A Apple é “dona e senhora” do seu ecossistema e, ao contrário do Android, tudo é mais fechado. Do ponto de vista da segurança/privacidade, é a melhor política, mas as empresas que têm produtos e plataformas que integram com os dispositivos da marca da maça reclamam por mais liberdade.

O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, lançou recentemente uma ofensiva contra a Apple recentemente. Numa entrevista do New York Times sobre como a Apple supostamente deu ao governo chinês o controlo dos seus data centers em Guiyang, Durov disse que a empresa de Cupertino é eficiente na venda de “hardware obsoleto e caro para clientes que estão presos ao seu ecossistema”.

Cada vez que tenho que usar um iPhone para testar a nossa app iOS, sinto que estou de volta à idade média

Pavel Durov considera que os dispositivos da Apple estão desatualizados e dá como exemplo a taxa de atualização do ecrã de 60 Hz em vez de 120 Hz que muitos smartphones Android usam atualmente. No entanto, o “ataque” mais feroz foi quando Durov disse que ter um iPhone o tornava um escravo digital da Apple.

Fundador do Telegram: Ter um iPhone torna-me escravo digital da Apple

Durov criticou ainda a política da Apple de não permitir que os utilizadores descarreguem apps de qualquer outro lugar, exceto da App Store do iOS. Tal crítica deve-se ao facto do Telegram oferecer downloads diretos da app para smartphones Android com atualizações mais rápidas e menos restrições.

Durov também condenou o facto de Apple apenas permitir usar o iCloud para fazer backup dos seus dados nativamente. Em termo de conclusão, o CEO da plataforma Telegram referiu que é  provavelmente por isso que “a abordagem totalitária da Apple é tão apreciada pelo Partido Comunista da China”.

Fonte: Pplware.