3 de abr. de 2022

Apple foi fundada há 46 anos, no dia 1 de abril de 1976

 A Apple é hoje uma das empresas mais populares no mundo e a maior no meio tecnológico. É uma empresa que detém no seu currículo vários dos grandes momentos tecnológicos que mudaram a sociedade e o comportamento humano. Claramente a Apple de 1 de abril de 1976 é completamente diferente da gigante que é hoje.

Quarenta e seis anos depois, a empresa fundada por Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne continua a marcar a vida de milhões de pessoas diariamente, com os seus produtos, com a sua filosofia e com as suas formas de olhar para o futuro.

A Apple hoje é diferente de tudo o que o seu mítico CEO deixou. Steve Jobs imaginou o mundo da computação de uma forma audaz. Passou pelos computadores pessoais, pelos acessórios, pelo software, por um vasto leque de dispositivos que, na sua época, marcaram o mercado. Nada ficou indiferente, por exemplo, ao iPod ou ao iPhone. Depois da sua morte, a liderança passou efetivamente para as mãos de Tim Cook.

Agora no seu décimo ano como CEO, Tim Cook juntou-se à Apple pela primeira vez em 1998. A empresa tinha na altura 22 anos de idade, e estava a caminho de um ressurgimento com o regresso de Jobs. Já tinha tido a maior parte das suas dores de crescimento, mas ainda não tinha sido a empresa de energia em que se iria tornar.

 

A história da Apple em 3 espaços temporais

Hoje a Apple está no seu terceiro espaço temporal, na linha da história. Nos anos 70, teve o seu primeiro espaço, uma altura excitante, depois passou pela agitação nos anos 90 para o seu segundo espaço temporal, antes de se tornar num exemplo na história do sucesso americano.

Tudo começou numa garagem, uma empresa multinacional, multi-bilionária, nasceu de um humilde espaço emprestado.

Claro que no início não se tem a noção de como será o caminho, que dores vão padecer e que dificuldades serão transformadas em degraus. Em meados dos anos 70, Steve Wozniak tinha desenhos daquilo que ficou conhecido como o computador Apple I, e o seu amigo Steve Jobs tinha desenhos na cabeça de como os poderia vender.

A história conta que estes desenhos, que Woz guardava, poderiam ter sido dados a qualquer interessado. Sim, isso mesmo, dados, mas Jobs não pensava dessa forma. Apesar disso, Steve Jobs não propôs criar algum negócio, ou abrir a empresa. Mas delineou um plano, e incluiu Woz.

Assim, ambos os Steves tentaram primeiro vender as suas ideias às empresas existentes para as quais trabalhavam ou para as quais tinham trabalhado. Steve Wozniak era engenheiro na Hewlett-Packard na altura, e conseguiu que os engenheiros seniores examinassem o seu projeto com vista a HP comprá-los.

Não só concordaram ser exequível, como também reconheceram que podia ser barato - mas mesmo assim transmitiram-no. As ideias de Woz não se enquadravam no que eles pensavam que deveria ser um computador Hewlett-Packard.

A Atari sentia o mesmo. Steve Jobs tentou fazer com que o seu antigo empregador, a Atari, se interessasse pelo que viria a ser o Apple II, mas também ele foi rejeitado. Só que a Al Alcorn de Atari colocou Jobs em contacto com capitalistas de risco, e o caminho para a formação de uma empresa foi iniciado.

A Apple foi "descoberta" quando outro engenheiro da Atari, Ron Wayne, se cruzou com Jobs e Woz. Wayne foi, entre tantas outras coisas, o mentor na imagem que viria a tornar-se famosa. Foi ele que desenhou a forma famosa o logótipo original, imensamente ornamentado da Apple.

Imagem fundadores da Apple

Da esquerda para a direita: Steve Wozniak ('Woz'), Steve Jobs, Ron Wayne

Também reza a história que deixou a empresa ainda esta não tinha descolado. Basicamente partiu cedo demais, sem imaginar no que se viria a tornar uma criação que também foi sua.

Portanto, os três homens formaram oficialmente a Apple a 1 de abril de 1976, e Ron Wayne demitiu-se 12 dias mais tarde. Tinham-lhe oferecido 10% da Apple, mas Steve Jobs comprou os seus 10% que valeram na altura 800 dólares.

Num importante salto empresarial, no ano de 1977, entrou a bordo Mike Markkula, um importante homem de negócios e investidor. Já com Markkula a orientar a empresa, a Apple comprou oficialmente os três parceiros originais, por um total de 5.308,96 dólares. Por razões legais, Wayne conseguiu um terço disso, apesar de já ter partido.

Olhando para trás, é impossível não ver a sua partida como um erro, dado o sucesso avassalador da Apple. Mas, na altura, foi pago razoavelmente e estava a deixar uma empresa que estava longe de ter um certo futuro. Entre as inúmeras vezes que lhe perguntaram sobre a sua partida, Ron Wayne afirmou em 2013 que não se arrependeu de forma alguma.

Considero-me extremamente afortunado por ter estado num ponto de viragem na história. E o estabelecimento da Apple foi de facto um ponto de viragem na história, embora na altura, é claro, nunca ninguém o soubesse.

Disse Ron Wayne.

 

O primeiro sucesso da Apple

Depois de ter partido, mas antes de Markkula a ter transformado numa empresa adulta, a Apple teve o seu primeiro sucesso - e foi um sucesso que lhe parecerá familiar se seguir a forma como a empresa funciona hoje. A Apple fez 50 computadores Apple-I sem ter dinheiro nenhum, e vendeu-os todos um dia antes de ter de os pagar aos fornecedores.

Hoje em dia a Apple tem uma abordagem extremamente bem gerida da sua cadeia de fornecimento, mas mesmo em 1976 estava literalmente a aprender os benefícios das finanças. Foi a primeira vez que Steve Jobs ouviu falar do que se chamava 30 dias líquidos, o que significa que tinha esse tempo para pagar aos seus fornecedores. E não esqueceu esse timing!

Jobs tinha apresentado a Apple-I a Paul Terrell, que dirigia a então bem sucedida Byte Shop, um forte distribuidor de computadores da altura. Enquanto Jobs queria vender as motherboards e os kits para ter os seus próprios computadores, Terrell queria dispositivos montados e conseguiu-os.

A Apple estava agora mais madura quer na gestão e finanças, quer nos negócios. Em 1977, com a entrada de Mike Markkula, a empresa além de ter o negócio reorganizado, recebeu algo que ainda perdura até aos dias de hoje, a filosofia da Apple.

Essa filosofia foi desde sempre um dos pilares do negócio da Apple e Steve Jobs explicaria essa importância mais tarde ao seu biógrafo, Walter Isaacson. Ele referiu o ponto de vista de Markkula: que ganhar dinheiro não deveria ser o objetivo. Obviamente que é necessário, e é ainda uma das finalidades do negócio, mas se o dinheiro for o primeiro pensamento, a empresa vai estar sempre numa luta. Ao passo que se o objetivo for fazer "algo em que acredita" e concentrar a energia em "fazer uma empresa que dure", o dinheiro seguir-se-á.

Quarenta e seis anos depois, a Apple ainda é conhecida pela forma como apresenta os seus produtos, pelo quão é cuidadosamente concebida a embalagem. Hoje em dia, isso ainda faz parte do que faz a Apple, a Apple.

Fonte: Pplware.

Apple completa 46 anos nesta sexta (1º); veja curiosidades da marca


 Em 1º de abril de 1976 nascia a Apple, marca mais valiosa do mundo na atualidade. Com a peculiaridade de ser fundada em pleno “April Fools' Day”, data mais conhecida no Brasil como Dia da Mentira, a gigante completa 46 anos de existência nesta sexta-feira (1º).

Criada pelas mentes ambiciosas de Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne, a companhia saiu do espaço de uma garagem para valer trilhões de dólares.

E os números superlativos da marca não são à toa. Além de ter popularizado o padrão de smartphones como conhecemos hoje, a Apple é responsável por vários dos principais sucessos comerciais de dispositivos móveis da história.

O iPhone 6 e iPhone 6 Plus, por exemplo, venderam cerca de 220 milhões de unidades, que os colocam entre os celulares mais populares de todos os tempos. Nesta lista também estão modelos como o iPhone 7 e iPhone 7 Plus, que venderam 78 milhões de unidades.

Para lembrar um pouco da rica história da Apple, o TecMundo lembrou outros eventos importantes da empresa. Confira, abaixo, alguns dos altos (e baixos) da Maçã.

Recordes financeiros

A gigante da tecnologia bateu um recorde impressionante em 2018. A marca passou a valer, em agosto daquele ano, a “bagatela” de US$ 1 trilhão, simplesmente o maior valor que uma empresa já havia alcançado na história.

Não satisfeito, o atual CEO, Tim Cook, conduziu a Apple para ser também a primeira companhia a atingir os US$ 2 trilhões e posteriormente US$ 3 trilhões. Para se ter uma ideia, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020 ficou na casa dos US$ 1,4 trilhão.

iPhone

Erros

Apesar da história de sucesso que consagrou a Apple, a gigante da tecnologia também deu seus tropeços ao longo dos 46 anos. Um dos principais deslizes foi chamado de “Antennagate” e aconteceu no lançamento do iPhone 4, em 2010.

A grande polêmica aconteceu por causa do design do celular, que dependendo da forma como era segurado tinha uma interrupção da captação de sinal pela antena.

iPhone 4S

Além do problema com o smartphone, a Apple acumula vários outros fiascos. Estão entre os lançamentos ruins da marca o Ping (rede social), Pippin (video game), AirPower(carregador wireless), Apple Lisa (computador), QuickTake (câmera) e mais.

A companhia sofre também com a brincadeira e o ódio de alguns usuários porque lança produtos considerados superfaturados, como a flanela para limpar que custa R$ 220.

Inovações e mudanças

Para tentar continuar na vanguarda do mercado, a Apple tem investido cada vez mais em novas soluções. Uma das maiores novidades neste sentido foi o fim do uso de chips da Intel nos computadores e a transição para chips próprios. O chip M1 foi a primeira peça proprietária para computadores e o trabalho de substituição segue em andamento.

Dentre outras mudanças, a marca apostou em alterações de hardware como a troca do Touch ID para Face ID. Ao longo dos anos, o iPhone também foi passando por várias mudanças e ganhou um notch, módulo com 3 câmeras e até o fim do botão físico (que voltou depois em alguns produtos).

iPhone 13Fonte: Tecmundo.


Dispositivos Apple mais poderosos no mercado? A Antutu já tem a sua lista atualizada

 Apesar de ter um número limitado de dispositivos móveis, a Apple tem diferenças substanciais entre eles. Ao longo do tempo, e com o evoluir da tecnologia, as diferenças vão sendo visíveis e notórias para quem usa estes dispositivos.

Tal como faz no universo Android, a Antutu também olha para o que a Apple cria e avalia a sua prestação. A lista de março foi já disponibilizada e mostra que há diferenças grandes dentro deste ecossistema único.

Apple iPhone iPad SoC Bionic

Os mais recentes dados da Antutu focaram-se no Android e no que estes smartphones oferecem em termos de desempenho. A liderança está com a Qualcomm e o seu SoC Snapdragon 8 Gen 1, mas a MediaTek segue e o Dimensity 9000 tem já presença.

Os dispositivos mais poderosos da Apple

No campo dos dispositivos móveis da Apple a lista acaba por ser óbvia e até já esperada. As diferenças entre o iPad e o iPhone terá de ser real e tudo parece ser provocado pelo SoC que a marca criou para muitas das suas plataformas.

Assim, e para março, temos o destaque no topo da tabela a ir para o iPad Pro 5, que consegue uma diferença mínima com o modelo de 12,9 e de 11 polegadas. Este está equipado com o SoC M1 e 8 GB de RAM. Em terceiro segue o novo iPad Air 5, com as mesmas especificações.

Apple iPhone iPad SoC Bionic

A diferença de SoC no iPhone e no iPad

Bem longe, acima do milhão de pontos, a lista segue com outro iPad Pro, de terceira geração, com o SoC A12X Bionic. É apenas depois que surgem os primeiros registos do iPhone, com o modelo Pro Max e Pro de 2021, equipados com o SoC A15 Bionic. 

É curioso ver que as prestações do SoC A12X Bionic, apresentado em 2018, consegue ainda bater outras propostas mais recentes e, supostamente, mais poderosas. A prova disso está na diferença entre o iPad Pro 3 e o iPhone 13 Pro Max.

Esta é uma tabela que não deve mudar nos próximos meses. As novas propostas da Apple estão já apresentadas e apenas em junho na WWDC, poderá haver um eventual novo iPad Pro, ou em setembro com as novidades do iPhone 14.

Fonte: Pplware.

iOS 15 já está em 72% dos iPhones lançados nos últimos 4 anos


 A Apple atualizou os dados de atualização do sistema operacional móvel dos iPhones, comprovando a aderência dos usuários ao iOS 15.

De acordo com a companhia, a mais nova versão da plataforma já está instalada em 72% dos iPhones que foram apresentados nos últimos quatro anos. Já 26% dos dispositivos continuam no iOS 14, com apenas 2% ainda insistindo em uma versão anterior.

Levando em conta todos os smartphones da Apple em circulação e ativos, o número vai para 63% dos modelos com iOS 15 e 30% com o iOS 14.

O sistema foi liberado em setembro de 2021, com o lançamento da linha iPhone 13, e traz novidades como uma atualização no navegador Safari, o Modo Foco e a expansão do FaceTime para outros aparelhos.

A adoção do iOS 15 foi menos acelerada que o normal: 48 horas após o lançamento, apenas 8,59% dos usuários do iPhone haviam atualizado o sistema. Além disso, vários bugs foram descobertos nas primeiras versões, assim como falhas de segurança que só foram sanadas a partir de atualizações como a 15.2.1.

iPadOS

Em termos do iPadOS, que é a versão otimizada para tablets, a porcentagem é um pouco menor. Dos modelos dos últimos quatro anos, 57% estão totalmente atualizados e 39% estão com o iPadOS 14.




Quando a pesquisa é expandida para todos os modelos, a média fica bem menor que a do iOS: são 49% dos dispositivos no iPadOS 15, com 37% na versão anterior e os 14% restantes em plataformas mais antigas e já não suportadas.

Fonte: Tecmundo.


Apple: iPhones com iOS 15 para comprar em 2022


 Conhecida pela distinta qualidade e capricho dedicado aos seus produtos, a Apple se destaca entre as melhores fabricantes de celular do mercado. Em suma, o sucesso da empresa nesse setor pode ser explicado na abordagem "segura" adotada no desenvolvimento do iPhone, que tende a se apoiar em um controle de qualidade exigente e benéfico para o público.

Esse fator também influencia no visual dos modelos, que acabam por compartilhar muitas semelhanças entre si, embora ofereçam melhorias significativas a cada lançamento — algo que, por consequência, também reforça a linguagem visual da Apple. Nesse contexto, é fácil acabar confundindo características chaves de cada geração do iPhone, que costuma ser renovada anualmente.

Assim, o TecMundo preparou um guia completo com todos os modelos de iPhone compatíveis com o iOS 15, mais recente sistema operacional da Apple, para auxiliar os internautas interessados. Vale ressaltar que, diferente da concorrência Android, o suporte de atualizações da Maçã já se estendeu por até 6 grandes versões de software em alguns casos, garantindo uma longevidade ímpar para seus consumidores.

Sem mais delongas, confira a lista:

iPhone SE 2022

O celular mais recente da Apple, o iPhone SE 2022 é a terceira geração do modelo "baratinho" da companhia. O dispositivo traz design similar ao iPhone 8, com tela de 4,7'' com resolução HD, uma borda para guardar a câmera frontal e sensor Touch ID.

Enquanto o visual é clássico, o celular conta com um "motor" potente. O smartphone da Apple vem com o processador A15, o mesmo do iPhone 13, e traz 4 GB de memória RAM, além de uma nova câmera de 12 MP.

Considerando o lançamento recente, o aparelho é uma boa opção de iPhone para quem busca um equilíbrio entre custo-benefício vários anos de suporte de software, já que o iOS 15 é o primeiro sistema do smartphone.

iPhone 13

Linha iPhone 13. (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone 13. (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Tratando-se da linha de celulares mais recente da Apple, o iPhone 13 foi anunciado no final do ano passado e apresentou uma séria de melhorias em relação ao seu antecessor. Aperfeiçoando o visual, a Apple tornou o infame "entalhe" 20% menor na família, sem abrir mão dos sensores fotográficos necessários para o funcionamento do Face ID. A mudança é discreta, mas deve agradar os usuários que ainda não aceitaram a solução estética.

Para oferecer o melhor desempenho possível, a família conta com o processador A15 Bionic, capaz de realizar 15,8 trilhões de operações por segundo. A marca é especialmente importante para as tarefas de inteligência artificial, fundamental para a qualidade obtida no registro de imagens e vídeo dos modelos.

Outro destaque da linha é a tela, que recebeu atenção redobrada para os modelos "Pro"com a chegada da tecnologia ProMotion — responsável por viabilizar a taxa de atualização de 120 Hz.

iPhone 12

Linha iPhone 12. (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone 12. (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Em 2020, a Apple revelou a linha iPhone 12 em uma apresentação com grande foco no 5G e em acessórios proprietários. Todos os modelos da família possuem suporte ao novo padrão de sinal celular, além de contar com a adição do MagSafe, que possibilita o "encaixe" magnético de várias soluções e evita acidentes cotidianos. No quesito fotográfico, há a adição de recursos como o ApplePro RawSmart HDR 3 e QuickTake.

Tratando-se do visual, vale ressaltar que a linha abandonou os cantos e bordas arrendondadas para adotar um aspecto planificado, no geral, similar ao encontrado no iPhone 5. Nesse contexto, também há a chegada da variante "mini", que oferece a potência encontrada no restante da família em um corpo compacto.

No quesito de software, não há preocupações, já que os modelos da família iPhone 12 foram lançados com o iOS 14 e são compatíveis com o iOS 15, garantindo uma extensa série de atualizações de sistema operacional para o futuro.

iPhone 11

Linha iPhone 11 Pro. (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone 11 Pro. (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Apostando em um novo público-alvo, a Apple apresentou o iPhone 11 junto de duas novas variantes, iPhone 11 Pro iPhone 11 Pro Max, em 2019. Na família e adiante, a Apple garantiu o destaque do quesito fotográfico nos aparelhos, com os modelos "profissionais" possuindo três sensores, enquanto o básico dispõe de apenas dois. Como resultado, há um grande salto na qualidade das imagens e vídeos registrados, representando um novo marco geracional para a empresa.


Como de costume, as principais melhorias ficam na parte "interna" dos modelos, como é o caso do processador Apple A13 Bionic e os avanços da inteligência artificial, que habilita uma série de novos recursos. A família iPhone 11 chegou ao mercado com o iOS 13, pode ser atualizada para o iOS 15, e deve ter uma longa linha de atualizações oficiais.

iPhone Xs e iPhone XR

Linha iPhone Xs. (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone Xs. (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Confundindo alguns usuários com sua recém-alterada nomenclatura, a Apple atualizou a linha iPhone X em 2018, apresentando os novos modelos iPhone XsiPhone Xs Max e iPhone XR. Descomplicando, na prática, os dois primeiros modelos funcionam como sucessores discretos, trazendo melhorias pontuais de desempenho e câmera. No entanto, a última variante é a principal novidade, já que se trata de uma alternativa "econômica", mas ainda eficiente, do topo de linha — tal qual o iPhone 5c, em seu respectivo lançamento.

Visualmente, os modelos são bastante semelhantes ao seu predecessor, com as principais mudanças pertencendo ao iPhone Xs Max, que assume o manto aposentado da linha "Plus" e oferece uma opção mais generosa de tela. Tratando-se do suporte para atualizações, todas as variantes já são compatíveis com o iOS 15 e devem receber novas versões do sistema operacional da Apple.

iPhone X

Linha iPhone X. (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone X. (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Representando o início de uma nova era para a estética dos aparelhos da Apple, que já envelheceu ao menos cinco anos, o iPhone X chegou ao mercado com a ausência completa de botões frontais. Os modelos da linha agora contam com uma proporção de tela-para-chassi muito maior, cobrindo cerca de 82% da interface frontal contra apenas 68% do estilo passado. Notavelmente, outra principal mudança é a chegada do "entalhe", que abriga o novo sistema de segurança "Face ID", além da aprimorada câmera frontal.

Repleto de melhorias de software, que funcionam bem em conjunto do Apple A11 Bionic, o iPhone X estreou com o iOS 11 e possui suporte para o iOS 15. Felizmente, o modelo ainda deve encarar um longo período de suporte para atualizações, caso a Apple mantenha sua política de distribuição de sistemas operacionais.

iPhone 8

Linha iPhone 8 Plus. (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone 8 Plus. (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Atualizando a consagrada estética apresentada ainda no iPhone 6, o iPhone 8 foi anunciado em setembro de 2017 — junto do iPhone X, curiosamente. Além das costumeiras melhorias, o novo modelo agora possui o acabamento da parte traseira em vidro, que facilita o suporte recém-adicionado ao carregamento sem fio. De maneira geral, conforme explica a Apple, as mudanças resultaram em um aumento de 50% na durabilidade da linha em relação ao lançamento passado.

Embora tenham sido chamados de "iPhone 7s" por alguns especialistas, o iPhone 8 e iPhone 8 Plus receberam elogios da mídia acerca de seu desempenho sólido e sistema de câmeras aprimorado. As decisões da Apple, felizmente, devem garantir que a linha perdure através de duas futuras atualizações de sistema — pelo menos.

iPhone 7

Linha iPhone 7 Plus. (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone 7 Plus. (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Em 2016, a Apple apresentou a linha iPhone 7 ao público. Assim como na iteração passada, os modelos receberam melhorias incrementais e, pela primeira vez, abandonaram o botão "Home" físico pelo sensor Force Touch, que simula uma resposta tátil e dispõe do Touch ID. Visualmente, há poucas mudanças em relação ao iPhone 6s, prevalecendo a abordagem "segura" da empresa — embora o iPhone 7 Plus possua uma câmera "extra", na época inédita, em sua parte traseira.

Originalmente lançados com o iOS 10, o iPhone 7 e o iPhone 7 Plus podem ser os próximos a serem "aposentados" pela Apple, já que receberam pelo menos cinco atualizações de software — incluindo o iOS 15. No entanto, também é possível que os modelos recebam um suporte estendido, como o iPhone 6, que teve seu sistema operacional atualizado seis vezes.

iPhone 6s

Linha iPhone 6s. (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone 6s. (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Corrigindo as falhas deixadas pelos antecessores, a linha iPhone 6s foi lançada em setembro de 2015 com o processador Apple A9 — 70% mais rápido que o Apple A8. Na prática, os modelos da família não inovam no visual, oferecendo apenas avanços em seu interior. A principal novidade em seu lançamento era o Touch 3D, capaz de reconhecer a intensidade dos toques realizados na tela e oferecer uma resposta háptica diferenciada.

Sem ousadia, o iPhone 6s Plus não oferece muito além de seu tamanho avantajado, que abriga a tela Full HD de 5,5", maior capacidade de bateria e estabilização óptica na câmera traseira.

Ambos os modelos contam com o Touch ID como principal método de proteção e não devem ser atualizados além do iOS 15. Ou seja, com o fim do suporte a partir do ano que vem, é uma boa ideia apostar em celulares mais recentes da Apple.

iPhone SE (1ª Geração e 2ª Geração)

Linha iPhone SE (1ª Geração). (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone SE (1ª Geração). (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

Possivelmente considerada uma das linhas mais populares da Apple no mercado brasileiro, o iPhone SE é uma espécie de retrofit tecnológico, isto é, um resgate de visuais "antigos" unido a especificações técnicas renovadas. Em suma, os modelos do tipo reaproveitam a famosa estética estabelecida por lançamentos passados para economizar no preço, enquanto entregam maior desempenho graças ao hardware atualizado e recursos mais recentes — além de evocarem o fator "nostálgico".

Mais especificamente, a linha iPhone SE conta com dois modelos homônimos, diferenciados como "1ª Geração" e "2ª Geração" — que se remetem ao iPhone 5s e iPhone 8, respectivamente. O primeiro do tipo foi lançado ainda em 2016, equipado com o processador Apple A9 e um sistema levemente aprimorado de câmeras, bateria maior e sistema operacional atualizado.

Linha iPhone SE (2ª Geração). (Fonte: Apple / Reprodução)Linha iPhone SE (2ª Geração). (Fonte: Apple / Reprodução)Fonte:  Apple 

O modelo de 2020 chegou com o processador Apple A13 Bionic e um sistema de câmeras muito superior ao seu "semelhante", iPhone 8 — sendo comparado, na época, ao iPhone XR. As mudanças garantem, por exemplo, um Modo Retrato com iluminação personalizada, HDR inteligente e melhores filmagens.

Tratando-se de recursos, ambos os modelos são protegidos pelo Touch ID, foram lançados com o iOS 13 e possuem suporte ao iOS 15. Considerando o histórico de lançamentos da Apple, é possível sugerir que o iPhone SE mais antigo não continuará sendo atualizado, enquanto o modelo mais recente ainda deve receber pelo menos três grandes atualizações de sistema operacional.

No entanto, para quem está pensando em comprar um novo celular da série, talvez a melhor escolha seja apostar na terceira geração do iPhone SE. Para quem busca um modelo com design moderno e visual compacto similar à linha SE, o iPhone 13 mini pode ser uma boa opção.

Fonte: Tecmundo.