28 de abr. de 2022

Apple: Mais um trimestre único com novos recordes de vendas do iPhone e Mac

 Seguindo uma tradição que vem a tomar há vários anos, a cada novo trimestre que passa, a Apple apresenta novos máximos nos seus produtos. Os valores acumulam-se tanto para o iPhone como para os Mac, iPad e outros serviços.

A apresentação dos resultados referentes ao início de 2022 mostram isso e a Apple teve mais um trimestre único com novos recordes de vendas do iPhone e Mac. Há quebras em algumas áreas, mas que facilmente são superadas por outras.

Apple trimestre iPhone Mac Serviços

Trimestre traz novos recordes de vendas

Os últimos anos têm mostrado um crescimento único da Apple, a cada novo trimestre que passa. A gigante de Cupertino tem conseguido superar todas as limitações que o mercado atualmente tem e os números de produção não param de crescer.

Foi isso que o primeiro trimestre de 2022 trouxe, segundo a apresentação de resultados da Apple. Registou 97,3 mil milhões de dólares de receita no 1.º trimestre, o que é um aumento de 9% face ao mesmo trimestre do ano passado. Há ainda a registar um lucro de 25 mil milhões de dólares.

Estes números marcam recordes de receita no trimestre para suas divisões iPhone, Mac e Wearables / Home / Accessories. Os vários serviços da Apple cresceram para um novo recorde de 825 milhões de assinantes e as vendas do Mac continuaram a crescer. Apenas houve uma desaceleração nas vendas do iPad, que caíram ligeiramente.

Apple trimestre iPhone Mac Serviços

iPhone, Mac e Serviços cresceram neste trimestre

Os resultados mais expressivos vieram mesmo de áreas onde a Apple já nos habituou a ter vendas elevadas, mesmo sendo seguidas agora de trimestres anteriores muito fortes.

  • iPhone: 50,5 mil milhões, acima dos 47,9 mil milhões no mesmo trimestre do ano passado
  • iPad: 7,6 mil milhões, abaixo dos 7,8 mil milhões do mesmo trimestre do ano passado
  • Mac: 10,4 mil milhões, acima dos 9,1 mil milhões do mesmo trimestre do ano passado
  • Wearables, Home e Acessórios: 8,8 mil milhões, acima dos 7,8 mil milhões no mesmo trimestre do ano anterior
  • Serviços: 19,8 mil milhões, acima dos 16,9 mil milhões no mesmo trimestre do ano passado

Depois de ter antecipado um aligeirar dos problemas da cadeia de distribuição, a Apple acabou por ter de rever este cenário graças a novos problemas na China. Ainda assim, a marca conseguiu crescer em áreas como os Serviços, área que se destaca cada vez mais.

Apple trimestre iPhone Mac Serviços

Novos desafios para o futuro da Apple

Estes valores agora apresentados surgiram num trimestre onde a Apple revelou várias novidades importantes. Tivemos o surgir do iPhone SE (terceira geração), as novas cores do iPhone 13 e iPhone 13 Pro, o poderoso Mac Studio e o monitor externo 5K Studio Display.

Além disso, a Apple vai agora entrar num novo ciclo de novidades, o que poderá elevar ainda mais estes valores agora apresentados. As novas versões do iOS, iPadOS, macOS, watchOS e tvOS vão surgir na WWDC em junho e as entregas dos restantes produtos devem acelerar.

Com vários desafios presente, a Apple terá em breve mudanças relevantes. As questões da App Store e do iPhone, podem obrigar a carregar apps de outras lojas, algo que a empresa vai certamente lutar contra e que poderá mudar este ecossistema completamente.

Fonte: Pplware.

Autocorretor irritante: Por que razão o corretor do iPhone insiste na palavra que não queremos?

 Quantas vezes não está a escrever e o corretor do seu iPhone corrige umas palavras adicionando outras que não têm nada a ver? E quantas vezes, mesmo corrigindo, o corretor insiste numa palavra que não queremos? Não é por acaso nem é uma falha do sistema, é apenas a mecânica e a "inteligência" artificial a trabalhar. Pelo menos quem o explica é o criador da autocorreção, Ken Kocienda.

Um dos motivos pelo qual o corretor dá certas sugestões é para refinar a autocorreção. Mas há uma razão por trás do mecanismo.

Ilustração do autocorretor no iPhone

O autocorretor do iPhone contraria-o?

A explicação apareceu no The Wall Street Journal que fez uma entrevista ao criador da autocorreção, Ken Kocienda. É muito interessante perceber o que está por trás desta ferramenta que, ao longo dos anos, tem ajudado o planeta a não dar erros na escrita dentro das mais variadas aplicações.

Graças à correção automática do nosso iPhone ou iPad, os textos que escrevemos estão livres de erros ortográficos. Nos últimos anos, contudo, este mesmo autocorretor parece insistir em substituir certas palavras sem motivo aparente. Mas calma, na verdade, há uma razão, e também soluções a este respeito.

De acordo com Kocienda, foi a mudança para sistemas mais inteligentes que levou a que a correção automática nem sempre funcione como esperado. Assim como a Apple surpreendeu o mundo com o teclado virtual do iPhone original, a correção automática evolui e agora alimenta-se de quatro fontes de informação que se complementam e, nalguns casos, neutralizam-se, para nos oferecer os resultados diferentes.

Dicionário primário não contém "insultos"

Existem regras para o autocorretor receber inputs que são sugeridos ao utilizador. Em primeiro lugar, é aplicado um dicionário estático primário que, a propósito, não inclui insultos. Depois um segundo dicionário "nunca autocompletar", também estático, que contém "palavrões".

Depois passamos a um dicionário dinâmico personalizado que aprende com as palavras que escrevemos. E finalmente, um sistema de Aprendizagem Automática que lhe permite aprender palavras e frases diretamente a partir da Internet.

Assim, independentemente da fonte da informação para a autocorreção, o sistema de correção tentará oferecer a melhor alternativa com base no seu dicionário primário e nas suas modificações. Os palavrões são os melhores candidatos a serem substituídos por outros, mas nem sempre são os únicos.

Felizmente, o sistema é suficientemente inteligente para aprender o que queremos escrever. É aqui que entra o dicionário habitual, complementando o dicionário estático primário com palavras que escrevemos pelo menos três vezes. No entanto, como reconhece Kocienda, o sistema de inteligência artificial que permite ao corretor aprender com os textos na web pode dar origem a resultados peculiares. Por vezes acaba por aprender com os maus hábitos que se espalham na Internet.

Ken Kocienda criou o software de correção automática do iPhone. Foto: Kaarl Mollohan para WSJ

Podemos ajudar o autocorretor?

O criador do autocorretor deu vários exemplos onde ele próprio teve dificuldades. Palavras que o sistema insistia em substituir e que não havia forma de corrigir a própria correção proposta. No entanto, nestes 15 anos do iPhone, o seu software de teclado evoluiu.

Então, o utilizador tem hoje disponíveis várias formas de fazer com que o iPhone ou iPad se comporte exatamente da forma que deseja.

A mais simples, que já referimos, é escrever algumas palavras três vezes, para as incluir no dicionário. Outra é utilizar substituições de texto em Definições > Geral > Teclado > Substituições de Texto, uma vez que as palavras ou frases que adicionamos tanto à Frase como à Função Rápida serão adicionadas ao dicionário dinâmico.

Outra opção é guardar algumas palavras-chave como contactos, algo que Joanna Stern, autora do artigo do WSJ, menciona. Aparentemente, a repórter guardou todos os seus insultos favoritos como contactos para poder rapidamente escrevê-los em qualquer altura.

Claro que, tal como refere a autora do artigo, estamos já dependentes desta ajuda. Ela própria passou uma semana sem o sistema de autocorreção e notou uma dificuldade maior não só na velocidade de escrita como na qualidade da ortografia. Por vezes queremos escrever tão rápido e tão sintetizado que sem o corretor os erros deturpariam ainda mais o sentido das frases. Aliás, todos se lembram da geração do "tax bem amiga, tou xim..." lá de 2013!

Estes sistemas, em abono da verdade, cooperam com o utilizador, pois aprendem e são recursos que nos criam certos bons hábitos de escrita. Mesmo que algumas vezes conspirem contra nós!

Fonte: Pplware.


Ecrãs do iPhone 14 Pro revelam novo design de “comprimido e furo” que substituiu o notch

 Começou por ser um rumor ainda sem muita precisão. Depois tornou-se num forte candidato a verdade e atualmente, apesar de não haver qualquer confirmação oficial, parece já ser o futuro design do iPhone 14 topo de gama. A Apple no iPhone 13 já diminuiu o notch e no iPhone 14, conforme tem sido vaticinado, vai adotar o ecrã com um recorte em formato comprimido (ou pílula) e um furo.

Este novo recorte vai diminuir substancialmente a secção de câmaras e sensores na parte frontal do smartphone Apple de 2022. Imagens dos ecrãs do hipotético próximo iPhone 14 Pro e Pro Max mostram isso mesmo.

Imagem dos supostos ecrãs do iPhone 14. O notch morreu

Será no iPhone 14 Pro que a Apple mata o notch?

Painéis frontais de vidro para todos os quatro modelos do iPhone 14 supostamente apareceram na rede social chinesa Weibo. Logo de seguida a informação foi partilhada no Twitter por @SaranByte.

Os painéis revelam não apenas o design de pílula e furo para o modelo Pro e 14 Pro Max, mas também molduras um pouco mais finas e uma proporção mais alta para estes modelos.

Como esperado, a imagem também mostra que os modelos padrão do iPhone 14 e iPhone 14 Max manterão o mesmo notch dos modelos do iPhone 13.

Embora não esteja claro se a imagem é legítima, os painéis de vidro frontais estão alinhados com todos os rumores que ouvimos sobre os modelos do novo iPhone até agora. No ano passado, por exemplo, alguns meios partilharam também antecipadamente imagens "exclusivas" de um painel de vidro frontal para todos os modelos do iPhone 13 que se mostraram precisas.

O design de comprimido (ou pílula) e um furo para os modelos do iPhone 14 Pro foi relatado por vários analistas, incluindo o consultor da indústria de ecrãs Ross Young e Mark Gurman, da Bloomberg.

Outros recursos do iPhone de 2022, modelo Pro, incluem uma câmara traseira de 48 megapíxel, uma câmara frontal atualizada com foco automático e muito mais.

Fonte: Pplware.