24 de out. de 2021

Primeiros benchmarks ao MacBook Pro 2021 mostram um desempenho impressionante

 Apresentados no início desta semana, os novos MacBook Pro prometem um desempenho acima da média. Equipados com os novos SoC da Apple, os M1 Pro e M1 Max, estes portáteis são novo padrão para a indústria e até para os consumidores.

Agora que estão acessíveis de forma mais alargada, começam a surgir os primeiros testes. Os benchmarks iniciais já existem e mostram que o MacBook Pro 2021 terá um desempenho impressionante, nas suas várias componentes.

MacBook Apple M1 Max benchmarks impressionante

Os primeiros benchmarks do M1 Max

Os dados que a Apple revelou quando apresentou os novos SoC M1 Pro e M1 Max mostraram que estes têm tudo para dominar o mercado. São mais elevados que a proposta anterior e isso será materializado nos primeiros portáteis a chegarem ao mercado, os novos MacBook Pro de 2021.

As primeiras avaliações, realizadas com algumas plataformas de benchmarks, mostraram um desempenho impressionante. Comparado com o modelo anterior, com o SoC M1, o M1 Max consegue fazer 1749 pontos em single-core e 11.542 pontos em multi-core. O número fica bem acima dos 7.382 pontos em multi-core que o M1 entrega.

MacBook Apple M1 Max benchmarks impressionante

Um desempenho impressionante no CPU

O desempenho em Single-core é também superior ao Intel Xeon W-3235, que está presente no Mac Pro de 2019, ficando atrás em multi-core, mas por pouco. O CPU da Intel pontua 15.391 em multi-core, com 25% de diferença em relação ao M1 Max, à custa dos 2 núcleos adicionais, contra os 10 núcleos do M1 Max da Apple.

Ao ser comparado com o iMac de 27", lançado em 2020 e que usa um Intel Core i9-10910, o M1 Max é cerca de 40% superior em single-core e 34% em multi-core. Ambos contam com 10 núcleos.Além disso, a Apple tem vantagem não só em desempenho, mas também no consumo.

MacBook Apple M1 Max benchmarks impressionante

No GPU há também bons resultados

No campo do desempenho gráfico, o SoC M1 Max, é superior em até 60%, se comparado com a melhor GPU do MacBook Pro de 16" da geração anterior, o AMD Radeon Pro 5600M. Com uma pontuação de 68870 no teste com a API Metal no Geekbench 5, o M1 Max fica muito acima dos 24461 alcançados pelo Radeon 5300M, com uma diferença de 181%.

A tabela abaixo mostra os diferentes resultados dos dados de benchmarks no Geekbench 5. O M1 Max consegue competir de forma igual contra a GeForce RTX 3080M e a Radeon RX 6800M. O melhor SoC da Apple consegue ser superior contra as rivais da NVIDIA e AMD na maioria dos testes. De destacar que o M1 Max usou o macOS e as outras duas GPUs usaram o Windows. 

MacBook Apple M1 Max benchmarks impressionante

O M1 original conta com 8 núcleos de CPU e até 7 para GPU. Já o M1 Pro tem 10 núcleos de CPU e até 16 de GPU. O SoC M1 Max conta com os mesmo 10 núcleos para processamento, mas versões com 24 ou 32 núcleos gráficos e tem 57 bilhões de transístores, sendo o maior SoC feito pela Apple até à data. 

Com estes resultados, fica claro que a nova aposta da Apple tem tudo para dominar o mercado. Com um desempenho impressionante, vai certamente bater toda a concorrência direta no campo do desempenho, seja na parte de CPU como na de GPU.

Fonte: Pplware.

Apple regista uma patente para medir a pressão arterial com um manguito extensível

 A saúde está no foco da Apple desde há alguns anos. Fala-se que o Apple Watch trará no futuro uma série de sensores que irão disponibilizar aos utilizador informações instantâneas sobre os seus sinais vitais e condições de saúde. Contudo, por determinadas barreiras técnicas, a tensão arterial poderá necessitar de algum componente extra. Possivelmente a pensar nisso, a Apple registou uma patente para medir a pressão arterial com um manguito extensível.

Esta patente refere a tal manga extensível, mas que agrega outro dispositivo, que poderá ser o Apple Watch.

Imagem manguito para pressão arterial com emparelhamento Apple Watch

Apple Watch poderá ter um dispositivo externo para medir a pressão arterial

Os rumores do Apple Watch Series 7 foram muito além do que foi realmente apresentado. Conforme chegamos a referir, nos primeiros meses, muitos rumores apontaram para a integração de um maior número de sensores biomédicos, incluindo uma tecnologia para medir a pressão arterial. No entanto, nada disso chegou ao produto final.

É verdade que a Apple continua a trabalhar no desenvolvimento de tecnologias para medir a pressão arterial sem a necessidade de elementos externos, embora este processo seja lento. O que sabemos é que a nova patente da Apple mostra um sistema capaz de medir a pressão arterial recorrendo a uma pulseira ou elemento externo, o que sugere um Apple Watch.

Patente inclui uma pulseira multissensor compatível com pulseira Apple Watch.

A nova patente emitida pela entidade que regula as Patentes e Marcas Registadas dos Estados Unidos, há algumas horas, tem um nome, em tradução direta, “manguito de pressão arterial extensível” e foi apresentada por quatro engenheiros da Apple. A própria patente mostra como seria um dispositivo criado para medir a pressão arterial na forma de uma braçadeira extensível.

 

Patente traz indícios de um novo dispositivo

Na argumentação da publicação vemos como as medidas periódicas da pressão arterial às vezes são necessárias ao longo do dia e que seria necessário deixar a faixa no lugar para evitar colocá-la e retirá-la repetidamente.

É por isso que a Apple opta por um sistema extensível que ficaria ligado e funcionaria de forma autónoma. O sistema pelo qual a manga se expande e contrai é baseado num fluido dentro de uma câmara interna onde se liga a outra câmara, transmitindo o fluxo, tudo alojado num reservatório. Estas câmaras podem trocar fluido com o reservatório e permitiriam aumentar ou diminuir o comprimento da banda e ajustar-se ao membro do utilizador.

É interessante perceber que este dispositivo poderá trazer mais que a medição da pressão arterial. Tendo em conta o que é apresentado, esta banda poderá mostrar a pressão, a temperatura, localização, sensores óticos, acelerómetros, giroscópios, magnetómetros, sensor de ruído e outros sensores biomédicos.

Estes sensores teriam diferentes tipos de tecnologias, como deteção capacitiva, ultrassónica, ótica ou térmica.

 

Pressão arterial: Tecnologias já existem, será a bateria o entrave?

Em termos de tecnologias todas elas já existem. Umas em utilização em vários dispositivos individuais no mercado, outras em modelos de conceito, mas funcionais, e outras já em utilização em dispositivos Apple.

Como tal, a Apple tem bastante presente o foco num mercado riquíssimo, o da saúde e bem-estar. Por isso continua, como vemos em mais uma patente, a trabalhar em tecnologias relacionadas à saúde. Além disso, embora possa parecer um dispositivo fora da linha de trabalho da Big Apple, é verdade que a banda sugere uma pulseira Apple Watch.

Talvez o seu objetivo final seja integrar toda esta tecnologia numa bracelete que nos permite, em ocasiões específicas, medir a pressão arterial. Bom, isto, claro, até ser possível a tecnologia medir a tensão arterial sem ser necessário um dispositivo a pressionar os nossos vasos sanguíneos.

Fonte: Pplware.

Huawei venceu a Apple em tribunal e pode usar o nome MatePod nos seus produtos

 A Apple e a Huawei não têm por hábito confrontar-se diretamente com os seus produtos. Ambas seguem as suas linhas de desenvolvimento, com ideias próprias e com funcionalidades únicas e bem distintas.

Ainda assim, estas marcas confrontaram-se agora em tribunal, pela utilização de uma simples marca. O resultado final foi conhecido e a Apple não conseguir impedir a Huawei de usar a sua marca, deixando assim a porta aberta.

Huawei Apple MatePod marca tribunal

A aposta da Huawei tem focado-se em m novos dispositivos e em novas propostas, em áreas que até há pouco não tinham uma presença forte. Temos aqui em destaque a parte de áudio, onde os Freebuds, com os seus vários modelos são o ponto forte da marca.

Claro que a questão do nome é importante e isso levou a uma ação da Apple. O registo da marca MatePod, ainda não usado, fez disparar alarmes do lado da gigante de Cupertino, que entenderam ser demasiado próxima de algumas ofertas suas e que entendia serem demasiado parecidas.

Huawei Apple MatePod marca tribunal

Assim, e para proteger marcas como AirPods, EarPod, iPod e outras, acabou por tentar bloquear o que a Huawei registou para si. Para isso, a Apple recorreu ao Gabinete de Patentes da Administração Nacional de Propriedade Intelectual da China (CNIPA).

A decisão surgiu há algum tempo, mas apenas agora foi revelada e acabou por não ser favorável à Apple. Num documento a que houve acesso, a entidade chinesa acabou por não dar razão à Apple, que argumentava que os nomes eram demasiado próximos e poderiam ser confundidos.

Huawei Apple MatePod marca tribunal

O CNIPA reconheceu que as marcas registadas compartilham funcionalidades, canais de vendas e consumidores-alvo iguais. Ainda assim, a grafia inglesa das marcas são diferentes e as mudanças na pronúncia e na aparência geral são distintas. Claro que assim que teve conhecimento, a Apple recorreu da decisão.

Com esta decisão, a Huawei pode usar a sua marca MatePod sem que a Apple o possa impedir. Certamente que os irá aplicar nuns earphones ou nuns headphones, onde a marca tem apostado, em conjunto com os smartwatches que a Huawei tem apresentado.

Fonte: Pplware.