22 de jun. de 2020

Apple Watch salvou a vida de um agricultor de 92 anos que sofreu uma queda grave

O Apple Watch, assim como mais alguns bons modelos de smartwatch, está a ganhar mercado. Além do trivial, estes dispositivos querem mesmo ser vigilantes dos sinais vitais do utilizador. Conforme sabemos, e como temos visto, o relógio da Apple tem sido vital em muitos casos de acidentes alertados pela tecnologia.
A deteção de quedas do Apple Watch ajudou a salvar a vida de um agricultor de 92 anos após a queda de uma escada.
imagem sistema de socorro do Apple Watch
Apple Watch volta a zelar pela vida humana
Além de vigiar o ritmo cardíaco e de vigiar o stress, o Apple Watch tem um sistema que deteta quedas. Várias pessoas já foram salvas por esta funcionalidade.
Assim, é esta particularidade que está a receber o bónus de ter alertado os serviços de emergência, depois de um agricultor de 92 anos ter caído de uma escada.
Conforme foi noticiado pelo canal de TV local, KETV, do Nebrasca, Jim Salsman caiu da sua escada e “teria morrido” sem a ajuda do seu Apple Watch.
No mês passado, Salsman subiu uma escada de 6 metros, para colocar um contentor no seu pombal. Segundo o homem, a escada estaria bem colocada, mas uma rajada de vento desequilibrou o agricultor e a queda foi inevitável.
Foi apenas um erro estúpido da minha parte.
Lamentou Salsman.
Imagem Apple Watch socorro ao agricultor via Siri
Quando este bateu no chão, ainda tentou alcançar o seu veículo, estacionado ainda a umas centenas de metros do local.
Já sem forças, Salman apenas conseguiu usar o Siri para pedir ajuda. Contudo, ele não percebeu que o recurso de deteção de quedas já tinha entrado em ação e enviado um alerta aos Bombeiros Voluntários Grant.
Ei Siri, Jim Salsman está muito ferido na quinta.
Palavras de Salsman para o assistente virtual da Apple.
O sistema da Apple que deteta quedas tinha enviado o alerta de socorro e, com as direções fornecidas pelo GPS do relógio, os bombeiros já estavam a caminho.
Assim que os bombeiros chegaram, Salsman foi levado para o hospital e foi-lhe tratada uma fratura na anca, assim como outras lesões.
Posteriormente, cerca de um mês depois, o agricultor ainda está a recuperar num hospital de reabilitação no Nebrasca. Além deste azar, o homem também ficou inibido de visitas, por consequência da pandemia da COVID-19.
Conforme foi dito, muito provavelmente o homem poderia não ter recebido o socorro a tempo, se não fosse o alerta do Apple Watch.
Se eu não tivesse este relógio, acho que estaria morto antes que alguém sentisse a minha falta.
Concluiu Jim.

Como funciona?

Se o Apple Watch Series 4 ou Series 5 detetar uma queda grave, enquanto estiver a utilizar o relógio, alerta-o ao vibrar, toca um alarme e apresenta um aviso. Pode optar por contactar os serviços de emergência ou fechar o aviso ao premir a Digital Crown, tocar em Fechar no canto superior esquerdo ou tocar em “Estou bem”.
Se o Apple Watch detetar que está em movimento, irá esperar que responda ao alerta e não entrará automaticamente em contacto com os serviços de emergência. Se o relógio detetar que está inerte há cerca de um minuto, irá efetuar a chamada automaticamente.
Quando a chamada terminar, o relógio envia uma mensagem aos seus contactos de emergência com a sua localização. Desta forma, estes saberão que o relógio detetou uma queda grave e que entrou em contacto com os serviços de emergência. O relógio obtém os contactos de emergência a partir da sua Ficha médica.
Assim, torna-se muito importante preencher estes dados da Ficha média.

Ativar ou desativar a deteção de queda

  • Abra a app Apple Watch no iPhone e, em seguida, toque no separador O meu relógio.
  • Toque em SOS emergência.
  • Ative ou desative a Deteção de queda.
Se introduziu a idade quando configurou o Apple Watch ou na app Saúde e se a idade for igual ou superior a 65, esta funcionalidade é ativada automaticamente.
Apesar de ser um recurso apurado, a Apple adverte que o Apple Watch não consegue detetar todas as quedas. Contudo, quanto mais ativo for, mais facilmente poderá ativar a deteção de queda, devido a atividades que possam assemelhar-se a uma.
Fonte: Pplware.

Apple: Adoção do iOS 13 atinge os 81%

A Apple tem um controlo apertado no seu ecossistema ao ponto de insistir com os seus utilizadores na hora de atualizar os seus equipamentos. Além disso, a empresa quer manter o máximo possível de smartphones atualizados em versões seguras e modernas. Como tal, a empresa deverá suportar no iOS 14 os mesmos equipamentos que suporta no iOS 13.
Segundo os dados agora divulgados, a adoção da mais recente versão do iOS atinge 81%, mas eleva-se a outro patamar quando são considerados outros intervalos de tempo.
Imagem Apple iPad e iphone com ipadOS 13.5 e iOS 13.5 respetivamente
Adoção do iOS 13 está acima dos 80%, diz a Apple
A Apple anunciou os números atuais de adoção para iOS 13 e iPadOS 13. Num gráfico publicado no seu site de programadores, a empresa revelou que no dia 17 de junho de 2020, 81% dos iPhones estavam a usar o iOS 13. Além disso, pode também ser percebido que 13% estavam a usar o iOS 12 e apenas 6% corriam uma versão anterior do firmware.
Imagem quadro de adoção do iOS 13 no iPhone
Para dispositivos vendidos após 17 de junho de 2016, estes números eram diferentes. Assim, a percentagem de equipamentos com iOS 13 era de 92%, iOS 12 de 7% e apenas 2% nas versões anteriores do firmware.

E o iPad?

No que toca ao iPadOS o cenário está igualmente favorável. Isto é, cerca de 73% dos iPads estão a usar o iPadOS 13. No que toca ao uso de versões anteriores, a Apple referiu que 16% estão a usar o iOS 12 e 11% estão a usar uma versão anterior do firmware. Para dispositivos vendidos nos últimos quatro anos, 93% correm iPadOS 13, 5% têm instalado o iOS 12 e apenas 1% ainda continuam nas versões anteriores do firmware.
Imagem quadro de adoção do iPadOS 13 no iPad

Este tipo de controlo permite à marca agir muito rápido na gestão dos seus milhões de equipamentos a gravitar em torno dos seus sistemas operativos.
Fonte: Pplware.

Apple: Estudante universitário português ganha Swift Student Challenge

Todos os anos, no início de junho, a Apple realiza a WWDC (Worldwide Developers Conference). Neste ano, já marcado pela pandemia causada pelo novo coronavírus, a Apple decidiu lançar na mesma o desafio de programação para estudantes do ensino secundário e universitário – o Swift Student Challenge.
Um dos 350 vencedores selecionados pela Apple este ano é português. Chama-se Tomás Santiago Mamede, tem 21 anos e estuda Ciência de Computadores na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Imagem da Apple WWDC Swift Student Challenge
WWDC 2020 – Swift Student Challenge
Motivado pelo seu enorme gosto por programação, Tomás Santiago, editor Pplware, tomou a iniciativa de participar no concurso de programação da Apple, algo que há anos desejava fazer. Começou a programar aos 16 anos e foi por volta dessa altura que começou a acompanhar os grandes eventos de software das gigantes tecnológicas – Apple, Microsoft e Google.
No início da conferência Tim Cook (CEO da Apple) subia ao palco e falava e elogiava o trabalho dos estudantes que tinham ganho a bolsa. Desde essa altura que desejava ser um deles e estar ali.
O concurso tem como finalidade desenvolver uma cena interativa utilizando Swift Playgrounds do Xcode. O objetivo, acima de tudo, é usar várias tecnologias Apple e combiná-las de forma criativa. Sendo que este era o seu primeiro ano a participar no concurso, Tomás decidiu fazer um playground com o objetivo de se apresentar à empresa de Cupertino.
Fiz um jogo com várias partes. A primeira parte é um jogo da forca em que cada palavra revela algo sobre mim. De seguida combinando cores o utilizador consegue formar um código que acaba por revelar a minha frase preferida.
O desafio foi lançado pela Apple a 5 de maio e os estudantes tiveram até 17 de maio para submeter o playground. O playground desenvolvido pelos estudantes deve poder ser explorado pelo júri em três minutos ou menos. Para além disso, não pode utilizar ligação à Internet.

Apple desafia os programadores jovens a aproximarem-se das tecnologias da empresa

Apesar da parte tecnológica ser o grande foco do concurso, o questionário feito aos estudantes não é menos importante. Os estudantes devem ser capazes de descrever por escrito o processo de criação do playground e explicar que tecnologias usaram. Para além disso, a Apple quer saber o quão envolvidos os estudantes estão no mundo da programação e compreender as suas motivações. Os estudantes podem também referir aplicações que tenham já submetido para a App Store.
Penso que a Apple realmente valoriza os textos dos estudantes. É uma empresa que tenta sempre conectar a Tecnologia e as Humanidades. Querem conhecer bem as pessoas.
Tomás explica ainda que dedicou bastante tempo a escrever os textos e a melhorá-los continuamente para que o resultado final fosse o melhor possível. Deu a ler a várias pessoas e pediu opinião a família e amigos, que diz terem sido muito importantes.
O meu objetivo foi mostrar a minha paixão pelo mundo dos computadores e programação. Para além disso, fui obrigado a dar-me a conhecer e a mostrar a minha motivação.
Estou super feliz! Num ano normal iria a São Francisco, Califórnia. Este ano é online, mas iremos no próximo ano ao evento no Apple Park.

Apesar de ser um ano atípico, este convite é um sonho realizado para o estudante português. Nesse sentido, a ideia agora é aproveitar ao máximo a experiência online que a Apple tem preparada para a semana de 22 de junho.
Fonte: Pplware.