O senador Angus King, do estado do Maine nos EUA, é membro do secreto Comitê de Inteligência do Senado americano. Em uma reunião com a equipe de cibersegurança, que estuda o problema dos ataques hackers, ele aprendeu uma técnica para manter seu celular seguro que consiste em dois passos: desligar o aparelho e, em seguida, ligá-lo de novo.
Pode parecer uma piada, mas os especialistas descobriram, em um momento de desenvolvimento de técnicas de invasão altamente sofisticadas, que o velho sistema pode ser uma ferramenta eficaz para evitar o roubo de informações em smartphones.
Naturalmente, somente reiniciar celulares não irá deter o exército de cibercriminosos ou empresas governamentais de espionagem que desafiam diariamente os mais modernos mecanismos de proteção de dados desenvolvidos. A ideia aqui não é impedir, mas sim atrasar, ou seja, "dar trabalho" aos hackers.
Por que desligar e ligar celulares é importante?A ideia por trás da prática simplória é, segundo o diretor técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA), Neal Ziring, "impor custos a esses agentes mal-intencionados". A dica faz parte de um guia de "melhores práticas" para segurança de dispositivos móveis elaborado pela agência americana.
A lógica do raciocínio é que os celulares são hackeados porque estão sempre disponíveis, seja em nossos bolsos ou mesas de trabalho, mas sempre ligados. Dessa forma, se tornam alvos fáceis de roubo de informações, contatos e fotos, como também são capazes de fornecer a nossa localização, e até filmar (com ativação remota de câmera) todas as nossas ações do dia a dia.
O conselho de reiniciar periodicamente os smartphones se baseia em uma mudança de comportamento dos hackers, hoje mais focados em exploração de falhas dia zero — em alguns casos, sem que o usuário tenha que clicar em nada. Assim, os cibercriminosos optam por "cargas úteis na memória", que são mais difíceis de detectar e rastrear, mas que podem não resistir a uma boa reinicialização.
Fonte: Tecmundo.
A ideia por trás da prática simplória é, segundo o diretor técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA), Neal Ziring, "impor custos a esses agentes mal-intencionados". A dica faz parte de um guia de "melhores práticas" para segurança de dispositivos móveis elaborado pela agência americana.
A lógica do raciocínio é que os celulares são hackeados porque estão sempre disponíveis, seja em nossos bolsos ou mesas de trabalho, mas sempre ligados. Dessa forma, se tornam alvos fáceis de roubo de informações, contatos e fotos, como também são capazes de fornecer a nossa localização, e até filmar (com ativação remota de câmera) todas as nossas ações do dia a dia.
O conselho de reiniciar periodicamente os smartphones se baseia em uma mudança de comportamento dos hackers, hoje mais focados em exploração de falhas dia zero — em alguns casos, sem que o usuário tenha que clicar em nada. Assim, os cibercriminosos optam por "cargas úteis na memória", que são mais difíceis de detectar e rastrear, mas que podem não resistir a uma boa reinicialização.
Fonte: Tecmundo.