1 de ago. de 2021

Desligar e ligar o celular é ótima proteção contra hackers, diz NSA


 O senador Angus King, do estado do Maine nos EUA, é membro do secreto Comitê de Inteligência do Senado americano. Em uma reunião com a equipe de cibersegurança, que estuda o problema dos ataques hackers, ele aprendeu uma técnica para manter seu celular seguro que consiste em dois passos: desligar o aparelho e, em seguida, ligá-lo de novo.

Pode parecer uma piada, mas os especialistas descobriram, em um momento de desenvolvimento de técnicas de invasão altamente sofisticadas, que o velho sistema pode ser uma ferramenta eficaz para evitar o roubo de informações em smartphones.

Naturalmente, somente reiniciar celulares não irá deter o exército de cibercriminosos ou empresas governamentais de espionagem que desafiam diariamente os mais modernos mecanismos de proteção de dados desenvolvidos. A ideia aqui não é impedir, mas sim atrasar, ou seja, "dar trabalho" aos hackers.

Por que desligar e ligar celulares é importante?

A ideia por trás da prática simplória é, segundo o diretor técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA), Neal Ziring, "impor custos a esses agentes mal-intencionados". A dica faz parte de um guia de "melhores práticas" para segurança de dispositivos móveis elaborado pela agência americana.

A lógica do raciocínio é que os celulares são hackeados porque estão sempre disponíveis, seja em nossos bolsos ou mesas de trabalho, mas sempre ligados. Dessa forma, se tornam alvos fáceis de roubo de informações, contatos e fotos, como também são capazes de fornecer a nossa localização, e até filmar (com ativação remota de câmera) todas as nossas ações do dia a dia.

O conselho de reiniciar periodicamente os smartphones se baseia em uma mudança de comportamento dos hackers, hoje mais focados em exploração de falhas dia zero — em alguns casos, sem que o usuário tenha que clicar em nada. Assim, os cibercriminosos optam por "cargas úteis na memória", que são mais difíceis de detectar e rastrear, mas que podem não resistir a uma boa reinicialização.

Fonte: Tecmundo.


Novo Pegasus? Startup cria malware que espiona WhatsApp e Signal


 Alguns dias depois do escândalo envolvendo o spyware Pegasus, que estaria sendo usado para vigiar 50 mil pessoas em todo o mundo, mais uma startup israelita especializada na vigilância de celulares ganha destaque. Trata-se da Paragon Solutions, sediada em Tel Aviv e que tem financiamento americano.

Conforme noticiou a Forbes na quinta-feira (29), a empresa foi fundada em 2019 por quatro ex-agentes da Unit 8200, serviço israelense equivalente à Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos(NSA). Ela possui um produto similar ao programa espião do NSO Group, criticado por especialistas em privacidade.

O software em questão é capaz de acessar remotamente as mensagens criptografadas trocadas por meio de apps como o WhatsApp e até o Signal, que possui foco em privacidade. As comunicações feitas pelo Facebook Messenger e a caixa de entrada do Gmail também estariam entre os alvos do malware.

Fontes ouvidas pela publicação disseram ainda que o spyware da Paragon concede acesso permanente aos dispositivos nos quais se instala, explorando vulnerabilidades nos mensageiros. Dessa forma, o smartphone continuaria a ser monitorado remotamente mesmo se o proprietário reiniciar o aparelho.

Sem clientes, por enquanto

Focado em fornecer acesso às mensagens instantâneas, em vez de permitir o controle total do telefone, este programa invasor aparentemente ainda não foi utilizado. Em entrevista à revista, um executivo da startup disse que a companhia está sem clientes no momento.

O profissional, cuja identidade não foi revelada, contou que só venderá a solução para países que cumpram as normas internacionais e respeitem os direitos e liberdades fundamentais. Líderes de regimes não democráticos ou autoritários não terão acesso à ferramenta, conforme o entrevistado.

Para o pesquisador do Citizen Lab John Scott-Railton, a Paragon e o seu investidor americano precisam ser investigados, para que não cometam os mesmos abusos de outras empresas de vigilância. Sediada em Boston (EUA), a Battery Ventures, que investiu de US$ 5 a US$ 10 milhões no projeto, não se pronunciou.

Fonte: Tecmundo.


Produção de chips do iPhone 13 foi atingida por contaminação de gás

 A Apple é a maior cliente da fabricante taiwanesa TSMC. E, como já temos vindo a informar, os chips dos próximo modelo do iPhone já estão na forja para equiparem os telefones que serão apresentados em breve.

No entanto, recentemente, uma fiscalização deu conta que o gás usado pela fabricante para a produção dos seus chips estava contaminado.

Tal como aqui referimos recentemente, a Apple terá encomendado 100 milhões de chips A15 Bionic à gigante taiwanesa TSMC. Estes chips vão então integrar o próximo smartphone da maçã, o iPhone 13, o qual já não demorará muito para ser apresentado ao público.

As peças estão todas a ser produzidas pela conhecida fábrica "Fab 18" da TSMC. Esta produz todos os chips para os equipamentos iPhone, Mac e iPad da marca da maçã. A unidade é sobretudo responsável pela produção dos chips M1, M2 e A15 Bionic.

Produção de chips do iPhone 13 sofre contaminação de gás

No final da semana passada, uma fiscalização às instalações da fabricante TSMC descobriu que o gás usado para a produção de chips estava contaminado.

A linha de produção afetada pela contaminação produz todos os chips da futura geração da Apple. Nela são fabricados os chips M1X, presentes na próxima linha do MacBook Pro, os chips sucessores dos M1 e M2, que devem incorporar na nova geração de MacBook Air. Para além destes está em produção também o tão aguardado SoC A15 Bionic que vai alimentar a nova série do iPhone 13.

Em entrevista à Nikkei Ásia, a TSMC disse que "algumas das linhas de produção" da empresa, localizadas no South Taiwan Science Park, receberam gases de fornecedores que podem estar contaminados. No entanto, adianta que os mesmos foram "rapidamente substituídos por um novo lote de gases".

À Reuters, a fabricante taiwanesa espera que o problema não tenha um impacto significativo nas operações. No entanto, a TSMC acrescenta que "para garantir que não haverá problemas com a qualidade da produção, a TSMC está atualmente a realizar operações de acompanhamento rigorosas".

Para já a Apple não respondeu aos pedidos de comentários por parte da Reuters. No entanto, algumas fontes ouvidas pelo site Nikkei afirmaram que a contaminação afetou os chips da Apple de forma 'limitada'.

Fonte: Pplware.