15 de nov. de 2022

Quase 50% do malware do macOS vem de uma única fonte, diz relatório

 O macOS é um sistema operativo muito seguro, com ferramentas de combate ao malware que ajudam, de forma silenciosa, o utilizador a se proteger dos constantes ataques. Contudo, não há soluções perfeitas e, como tal, a luta nunca tem fim. Apesar da evolução na forma como os computadores hoje são utilizados, a engenharia simples parece funcionar. Engana-se o elemento mais frágil nesta cadeira e infeta-se a máquina. Curiosamente, segundo um relatório, quase 50% do malware do macOS vem de uma única fonte.

Saiba de onde vem o maior ataque de malware ao macOS da Apple.

Ilustração de malware no macOS

macOS é um sistema operativo cada vez mais seguro

O site Elastic Security Labs publicou o seu relatório sobre as ameaças de software em 2022. Descobertas interessantes incluem como a quantidade total de malware descoberto é dividida por sistema operativo, o tipo de malware mais popular em geral e, especificamente, o malware mais usado no Mac.

Segundo o relatório partilhado há poucas horas, grande parte da informação que conta nas 40 páginas dizem respeito ao malware para Windows e Linux. Isso faz sentido, pois a grande maioria encontrada é voltada para estes sistemas operativos.

Traduzindo esta informação em percentagens, o relatório refere que 54,4% do malware foi encontrado no Windows, 39,4% no Linux e apenas 6,2% no macOS.

Metodologia de recolha de dados

Para a abordagem da empresa para identificar malware, o relatório aponta que “a telemetria da solução Elastic Security é gerada por uma população diversificada de sensores e fontes de dados que são muito numerosos para serem descritos de forma concisa, incluindo sensores não desenvolvidos pela Elastic”.

Numa análise ao malware encontrado no Mac, a Elastic descobriu que quase 50% dele vinha de apenas uma fonte, o MacKeeper.

Para assinaturas de ficheiros macOS, o MacKeeper classificou o mais alto em ~48% de todas as deteções. O XCSSet aparece na segunda posição com uma percentagem perto dos 17%.

O MacKeeper é um pacote de software utilitário para endpoints macOS projetado para ajudar a otimizar recursos e monitorizar recursos internos. Embora o seu objetivo inicial seja ajudar os utilizadores do macOS, muitas vezes pode ser abusado por outras apps, pois possui amplas permissões e acesso a processos e ficheiros.

Ao olhar para o panorama geral de todo o malware que foi encontrado em todos os sistemas operativos, os trojans foram os mais utilizados a 80,5%, com os "criptominadores" a ficarem em segundo lugar com 11,3%.

De destacar que o ransomware ficou numa posição menos proeminente, apesar da sua ainda atual letalidade.

Segundo este relatório, "apenas" 3,7% das máquinas infetadas com malware era ransomware!

É interessante perceber que os próprios sistemas operativos ainda "confiam" demais nalgumas ferramentas que se servem de "propósitos convencionais", como o limpar o disco, o libertar RAM ou otimizar o arranque, por forma a abrir a segurança do sistema, deixando o utilizador desamparado.

De facto, o relatório tem muita informação importante a reter para uma linha de defesa primária, isto é, de escrutínio do utilizador. Para perceber tudo o que foi apresentado, veja o relatório completo que está disponível para download.

Fonte: Pplware.

Bloquear o Safari no iPhone? Bastava pesquisar por estas palavras de apenas 3 letras

 Há situações estranhas e pouco lógicas em qualquer software e o Safari do iOS não é exceção. O browser da Apple, que é o padrão dentro do ecossistema da empresa, está a apresentar um comportamento anormal ao pesquisar por algumas palavras, que aprecem aleatórias.

Esta é uma situação que a Apple parece estar já a resolver, mas que causou problemas a muitos utilizadores. Com estas palavras escritas na barra de endereço, o browser da Apple simplesmente fechava-se sem qualquer razão ou explicação aparente.

Safari iPhone Apple palavras pesquisar

Pesquisar no Safari bloqueava o browser

Esta é uma situação anormal, seja por que prisma for analisada. Do que é descrito, o Safari do iPhone e do iPad, está a bloquear e a fechar, sempre que os utilizadores colocam na barra de endereço determinadas palavras, que são compostas por 3 letras.

Do que foi revelado, esta situação parece acontecer apenas a quem tem ativada a opção que faz o preenchimento automático, facilitando a pesquisa. Assim, com este mecanismo a ser aparentemente a causa do problema, tudo indica que deverá ser algo do lado da Apple a desencadear esta ação.

Situação só acontece no iPhone e no iPad

Há ainda quem aponte para uma questão associada à Google e à sua pesquisa. Vários utilizadores estão a usar o motor de pesquisa desta gigante no Safari como padrão e que estão a ter presente este problema no browser da Apple no iPhone.

Quanto às palavras que estão a provocar este problema, estas estão parcialmente identificadas. Os relatos apontam para os seguintes exemplos: “tar,” “bes”, “wal”, “wel”, “old”, “sta” e “pla”, mas certamente que existem outras combinações que estão a provocar este comportamento.

Safari iPhone Apple palavras pesquisar

Apple está já a resolver esta situação

Sendo um problema do lado da Apple, que estará restrito a algumas regiões do globo, a Apple está já a criar a solução para o problema e a aplicá-la de forma global. Ainda assim, é possível que demore algum tempo para que esteja completamente disseminado e resolvido.

Claro que esta situação do Safari no iPhone não é única e já foi vista antes noutros sistemas. Também outros produtos da Apple já tiveram situações mais complicadas, com SMS a bloquearem os equipamentos, mas a marca resolveu estas situações de forma rápida.

Fonte: Pplware.

Apple Watch 8 e Ultra ainda vão receber mais funcionalidades do watchOS 9

 A Apple normalmente não lança tudo de uma vez nas primeiras versões dos novos sistemas operativos que equipam igualmente os dispositivos mais recentes. Paulatinamente, a empresa vai disponibilizando mais opções para além daquelas que fazem parte do pacote inicial. E é isso que acontece também com os mais recentes Apple Watch Ultra e Seres 8.

Conforte sabemos, a promessa da empresa de Cupertino é que a estes dispositivos, via WatchOS 9, ainda chegue a Deteção de trilhos, Roaming internacional e mais algumas boas ferramentas.

Imagem Apple Watch Ultra com watchOS 9

Do Apple Watch Ultra ao watchOS 9, a Apple tem trazido neste outono uma mão cheia de inovações. Contudo, a empresa de Cupertino ainda tem mais alguns trunfos na manga, no que toca a novas características do Apple Watch.

Então, e o que falta trazer mais para o smartwatch da Apple?

Apple Watch Deteção de pistas

Na apresentação em setembro passado, na descrição das novidades do Apple Watch Ultra, a Apple feriu que para o final deste ano haveria de ser lançada uma nova funcionalidade que se chama Deteção de pista.

Esta novidade será incluída na app Treino e tem como função detetar automaticamente quando o utilizador chega ao local onde costuma correr. Nessa altura o relógio pergunta ao atleta qual a pista que está a utilizar para as métricas mais precisas.

A app Treino deteta quando se chega a uma pista, e utiliza tanto os dados do Apple Maps como o GPS para fornecer o ritmo mais preciso, a distância, e o mapa de rotas.

Explicou a Apple.

 

Criar Percursos

Conforme podemos ver no PR da Apple, esta funcionalidade tem como objetivo ajudar os desportistas a praticar as suas rotinas de treino de corrida ou ciclismo ao ar livre no mesmo percurso. A rota de corrida é uma nova característica que chega à aplicação de Treino numa atualização para watchOS 9.

Bata recordes. A correr ao ar livre ou a treinar de bicicleta no mesmo percurso, pode tentar superar o seu último resultado ou bater um recorde pessoal. Receba atualizações em tempo real sobre o melhor ritmo para o conseguir.

Refere a Apple.

Basicamente e como foi mostrado na keynote de setembro, o relógio irá mostrar a rota atual e colocar "lado a lado" com a mesma rota feita anteriormente. Assim o desportista pode usar essa informação para melhorar os seus tempos e performance.

 

Roaming internacional

Rotulado "em breve" na página do produto Apple Watch Series 8, o roaming internacional é uma nova funcionalidade celular tanto para a Série 8 como para a Ultra.

Com o roaming internacional, fazer chamadas, enviar textos, transmitir música e obter ajuda em caso de emergência em muitos dos locais onde as suas viagens o levam.

Refere a empresa.

Esta funcionalidade poderá não aparecer nas operadoras nacionais logo que a Apple lance nos EUA. Contudo, tal como tem acontecido, gradualmente todos os países vão recebendo e disponibilizando as novidades.

 

HomeKit

Ilustração HomeKit para Apple Watch

Uma atualização para watchOS 9 e Configuração Familiar trará mais capacidades do HomeKit para os relógios Apple configurados para crianças.

Os seus filhos podem ser convidados para a aplicação Casa como membros e podem controlar as suas colunas HomePod e acessórios domésticos inteligentes como termóstatos e luzes. Uma futura actualização permitirá também aos pais "adicionar chaves de casa, chaves de hotel, e muito mais à carteira" para crianças através do Family Setup.

Explicou a Apple.

Esta funcionalidade é muito interessante numa altura onde muitos dispositivos já são controlados pelo smartphone e pelo Apple Watch. O pai, por exemplo, dá a "chave de casa" ao filho que a usa com a tecnologia NFC do seu Apple Watch.

 

Oceanic+

Os utilizadores Apple Watch Ultra já podem utilizar a aplicação Depth da Apple para registar a profundidade e medir a temperatura da água. Contudo e se a ideia for ter mesmo um computador de mergulho, então terão de utilizar a app de mergulho de terceiros chamada Oceanic+.

Esta ainda não foi lançada, mas estará para breve, segundo o próprio site.

Em vez de criar a sua própria aplicação de mergulho, a Apple conta com os peritos da Oceanic para transformar o Ultra no tal computador de mergulho. O Apple Watch Ultra está apto para mergulho recreativo até 40 metros.

A aplicação Oceanic+ no iPhone vai além de calcular apenas a profundidade e o tempo, integrando condições locais como marés, temperaturas da água, e até informações alimentadas pela comunidade como visibilidade e correntes. Ou simplesmente use o seu relógio para planear rápida e facilmente o seu mergulho. Todos os avisos de segurança que espera de um computador de mergulho são incorporados no Oceanic+, desde limites de descompressão a taxas de subida excessivas e paragens de segurança.

Oceanic diz que "a monitorização de profundidade (incluindo alarmes de profundidade), rastreio por GPS, diário de bordo (até 12 mergulhos), snorkeling e mais" estará disponível gratuitamente.

No entanto, é necessária uma assinatura para "opções de mergulho mais avançadas tais como Sem Limite de Descompressão", de acordo com a Oceanic. Os preços variam entre $5/dia e $130/ano. A Oceanic+ não lançará com apoio de freediving (mergulho livre), mas a empresa diz que chegará numa futura atualização.

Fonte: Pplware.