31 de jul. de 2021

Apple explora a utilização de sensores de Eletromiografia para os seus dispositivos

 A Apple continua a desenvolver tecnologias para incorporar nos seus dispositivos e servir o utilizador na monitorização dos sinais vitais e noutros aspetos da saúde e bem-estar. Se atualmente o foco é a chegada de monitores de glicose não invasivos, a empresa de Cupertino já pesquisa a utilização de sensores EMG (eletromiografia).

O avanço no desenvolvimento destas tecnologias permitem que o Apple Watch seja uma espécie de “monitor proativo” da saúde.

Imagem Apple Watch para medir a pressão arterial

O que é a Eletromiografia (EMG)?

O exame de Eletromiografia ou EMG, consiste em descrever a atividade elétrica nervosa e muscular.

Este exame é bastante importante no diagnóstico de alguns sintomas como: fraqueza muscular, dores musculares, paralisia muscular ou formigueiros.

Esta tecnologia permite ainda compreender se a causa está numa lesão de um nervo de um determinado músculo ou se numa doença neurológica.

 

Apple explora sensores EMG no seu centro de investigação biomecânica

O interesse da Apple em EMG e as suas aplicações foi revelado num novo anúncio de empregocolocado na página da empresa esta semana.

A posição de Investigador de Biomecânica Aplicada é procurar alguém com experiência prática com um ou mais métodos experimentais para estudar o movimento humano (como captação de movimento, eletromiografia (EMG), instrumentação de força/pressão).

A posição requer um doutoramento ou mais de 5 anos de experiência em investigação num campo de engenharia ou ciência com especialização em biomecânica (como mecânica musculoesquelética, mecânica de tecidos moles, lesão/reabilitação, exoesqueletos ou dispositivos auxiliares).

A Apple não é a primeira grande empresa de tecnologia a explorar a área de EMG e biomecânica. O Facebook contratou várias pessoas para a sua divisão de Reality Labs com experiência em sensores.

De facto, a última posição ‘Wearable Biomedical Sensors Research Scientist’ no FaceBook Reality labs exige mais de 4 anos de experiência na modelação, conceção, construção e teste de sensores e sistemas biomédicos viáveis (por exemplo, eletromiografia (EMG), resposta cutânea galvânica (GSR), fotopletismografia (PPG), monitores de tensão arterial e glicose não-invasivos).

 

Facebook também tem apostado em tecnologias neuromotoras

De acordo com o Facebook, a empresa está a desenvolver uma tecnologia de entrada neuromotora não invasiva baseada em eletromiografia (EMG), com o objetivo de dar aos utilizadores um controlo incomparável no que toca à Realidade Aumentada e Realidade Virtual.

A gigante das redes sociais quer integrar estas tecnologias em dispositivos “vestíveis externos”, como acelerómetros ou sensores EMG.

Estes dispositivos poderão ser usados ​​para inferir sintomas e gravidade dos sintomas, como rigidez, bradicinesia e distúrbios da marcha em pacientes com doença de Parkinson.

 

Apple poderá apostar nesta tecnologia também na Realidade Mista

É sabido que a Apple tem apostado com mais empenho na Realidade Aumentada e Realidade Virtual. Assim, este tipo de investigação poderá capacitar os futuros dispositivos, como os óculos de RA, que muitas vezes foram rumor, com este tipo de sensores.

Além disso, o próprio Apple Watch poderá receber estes sensores para avaliar o utilizador, eventualmente para deteção precoce da doença de Parkinson.

Fonte: Pplware.

Mercado dos tablets está a crescer, mas é prejudicado pela falta de componentes

 Nem sempre os tablets são atualmente um assunto de destaque  no mundo das notícias tecnológicas. Mas isso não significa que não sejam equipamentos ainda muito apreciados pelo público. E segundo a maioria dos nossos leitores, os tablets ainda são produtos tecnológicos úteis.

Outra prova disso mesmo é que o envio de tablets está a crescer. No entanto, tal como outros segmentos, também este está a sofrer com a escassez de componentes.

Vendas de tablets aumentam

Strategy Analytics revelou as estatísticas sobre o mercado global de tablets no segundo trimestre de 2021. De acordo com os dados, os envios deste equipamento aumentaram cerca de 5% numa comparação ano a ano. Em termos de quantidades, rondou as 45,2 milhões de unidades enviadas.

Segundo os analistas, esta procura ainda é devida à pandemia, a qual teima em não terminar. Ou seja, os utilizadores um pouco por todo o mundo recorrem aos tablets para a realização de tarefas quer profissionais, quer domésticas e de lazer.

Apple lidera

Numa análise mais aprofundada, os resultados mostram que este mercado é liderado de forma segura pela Apple, com 15,8 milhões de iPads vendidos durantes os últimos três meses. Esta quantidade dá à marca da maçã uma participação de 35% e um crescimento ano a ano de 11%.

No segundo lugar da tabela encontra-se a Samsung com 8,2 milhões de tablets enviados, conseguindo 18% de participação e um crescimento de 19% face ao ano anterior. A Lenovo ocupa o terceiro lugar com 4,7 milhões de vendas. A marca chinesa conquista assim 10% do mercado e cresce incríveis 67% ano a ano.

Já a Amazon enviou 4,2 milhões de tablets, o que lhe dá 9% de participação, tendo crescido 49% face ao ano passado. A Huawei ocupa o quinto lugar com 2,1 milhões de equipamentos vendidos e 5% de quota de mercado, mas uma queda abrupta de 57% ano a ano.

Escassez de componentes não ajuda

Estes valores acontecem numa fase crítica de acentuada escassez de componentes. Para já alunos, professores e outros trabalhadores estão no período de férias, mas certamente que muitas famílias já estão a planear a compra dos produtos tecnológicos necessários para os próximos meses.

Desta forma, os especialistas acreditam que estes números vão baixar significativamente no próximo trimestre, uma vez que será complicado para a indústria dar conta do recado e conseguir responder a todos os pedidos de tablets estimados para esse período.

Fonte: Pplware.

Ajuda de peso para a Epic? Elon Musk arrasa taxas da App Store e as práticas da Apple

 Sempre que pode, Elon Musk aproveita os holofotes da fama para chamar à atenção. Conhecido por opiniões forte e nem sempre coerentes, a verdade é que consegue mover multidões com as suas ideias.

O mais recente caso parece estar agora a tomar forma, com mais uma publicação no Twitter. Elon Musk parece ter escolhido um lado na guerra que coloca frente a frente Epic Games e a Apple, tendo arrasado as taxas da App Store e as práticas da gigante de Cupertino.

Elon Musk Apple Epic Tesla Twitter

Há algum tempo que o tema da luta entre a Epic Games e a Apple não era trazido à praça pública. Os argumento e as acusações já foram apresentados em tribunal, estando para breve o início do julgamento que coloca estas duas empresas em choque direto.

Um apoio importante de Elon Musk à Epic Games

Ainda assim, e um pouco fora de contexto, Elon Musk recorreu ao Twitter para expressar a sua opinião sobre este caso. O homem forte da Tesla publicou uma mensagem onde dá um forte apoio à Epic Games e mostra que esta terá razão.

Declarou também que a taxa que a Apple cobra na App Store é um imposto na Internet, ainda que não seja declarado de forma oficial. Com 58,7 milhões de seguidores no Twitter, certamente que esta opinião irá certamente ter um peso grande na opinião pública.

Elon Musk exigiu ser o CEO da Apple?

Curiosamente, e uns minutos antes, Elon Musk esteve a responder a outro comentário. Este veio no seguimento da publicação de uma revisão de um novo livro pelo jornal Los Angeles Times. Nesse livro vem relatado que Elon Musk queria o lugar de CEO da Apple e terá exigido isso para a venda da Tesla.

Esta situação terá acontecido no processo em que Elon Musk tentou vender a Tesla à Apple, quando esta valia 1/10 do valor atual. Sobre o caso, o homem forte da marca americana negou que tivesse exigido isso e que nem sequer falou ou escreveu a Tim Cook.

De acordo com o livro, Tim Cook terá dito um palavrão e desligou a chamada a Musk, tendo a conversa terminado ali. O resto, como já se falou antes, é história e a Apple terá perdido uma oportunidade única de ter a Tesla nos seus ativos.

Fonte: Pplware.

Apple está a exigir que os leakers dos seus produtos apresentem as fontes

 Recentemente revelámos que a Apple teria enviado uma carta de advertência a um leaker chinês. O motivo prende-se com o facto de este ter ter divulgado informações do atual iPhone 12 antes da sua apresentação oficial.

Mas parece que a marca de Cupertino está a levar muito a sério a sua missão de ceifar as revelações antes do tempo vindas de fontes não oficiais. Neste sentido, a empresa de Tim Cook está a exigir que os leakers revelem as suas fontes.

Há pouco mais de um mês, fomos surpreendidos com a informação de que a Apple teria enviado uma carta de advertência ao leaker chinês “Kang” por este ter revelado detalhes sobre preços, cores e datas de lançamento do iPhone 12 antes do tempo.

O informador revelou que recebeu então uma carta da Apple a referir que as suas ações poderiam revelar informações com os concorrentes da empresa ou até enganar os consumidores sobre os equipamentos que ainda não foram lançados. A carta incluía também capturas de ecrã dos leaks partilhados na conta Weibo de “Kang”.

Apple quer que leakers revelem as suas fontes

A Apple ainda não desistiu de fazer frente a quem revela dados não oficiais sobre os seus equipamentos antes da apresentação dos mesmos. Desta forma, um outro utilizador chinês recebeu uma carta da empresa de Tim Cook para que suspenda as publicações de protótipos do iPhone à venda nas redes sociais locais.

De acordo com os pormenores, a empresa enviou a seguinte carta através dos representantes legais da China Fanga Partners:

Divulgou sem autorização uma grande quantidade de informações relacionadas com produtos não lançados e rumores da Apple, o que constituiu uma violação deliberada dos segredos comerciais da Apple.

Através de uma investigação, a Apple obteve evidências relevantes sobre a divulgação não autorizada de produtos inéditos e rumores da Apple. A sua violação intencional é especificamente manifestada como: publicação de informações não publicadas sobre os novos produtos da Apple por meio de plataformas sociais, incluindo mas apenas quanto ao design e desempenho desses novos produtos.

Para além disso, na carta a empresa dá ao leaker um prazo de 14 dias para responder e ainda exige que este revele as fontes que lhe forneceram as informações. Neste caso em concreto, os protótipos dos iPhones revelados.

Ainda são escassos os pormenores desta iniciativa, não havendo detalhes sobre o que a Apple fará caso passem esses 14 dias. Contudo, parece que esta atitude já está a provocar algumas mudanças. Isto porque algumas fontes indicam mesmo que cada vez são mais escassos os leaks relativos aos produtos Apple.

Fonte: Pplware

Será um problema sério? Ecrãs dos MacBook M1 estão a partir-se em utilização normal

 Os novos MacBook e MacBook Pro com o SoC M1 têm sido uma das mais interessantes propostas da Apple nos últimos meses. Estas duas máquinas são uma das propostas mais vendidas no mercado, mostrando que a aposta da Apple neste SoC foi acertada.

O que não tem sido muito revelado é um problema que parece estar a afetar estes computadores. Esta situação arrasta-se há já alguns meses e leva a que o ecrã dos MacBook com o SoC M1 parta sem qualquer razão aparente, durante uma utilização normal.

ecrãs MacBook M1 problemas partir

A queixa mais comum que tem sido apresentada por muitos utilizadores é sempre a mesma. Estão a usar os seus MacBook com SoC M1 e a de forma completamente aleatória o ecrã deste aprece simplesmente partido, sem qualquer causa ou razão a ser apontada.

O cenário é tão simples como estar a usar o computador, fechar a tampa, mantendo-o na mesa, e ao voltar a surpresa não é das mais agradáveis. Presente está pelo menos uma quebra no ecrã, o que torna a sua utilização simplesmente impossível.

Os casos têm-se acumulado ao longo dos meses, sendo relatados nos canais normais, como os fóruns da Apple ou até no próprio Reddit. Aqui os utilizadores relatam a sua má experiência e as situações, aparentemente normais, em que estes casos acontecem.

Confrontada com o problema, a Apple tem-se mantido em silêncio, com os seus técnicos das lojas a apontar para uma má utilização dos MacBook M1. Claro que os utilizadores refutam as acusações de má utilização ou transporte de forma indevida.

ecrãs MacBook M1 problemas partir

Não sendo um elemento barato, a grande maioria dos utilizadores têm sido obrigados a pagar a substituição dos ecrãs dos seus MacBook, sob pena de ficarem com as máquinas inutilizadas. Em alguns casos pontuais, a Apple tem simplesmente realizado a troca dos equipamentos.

Não sendo um problema generalizado, alguns apontam para uma fragilidade muito grande dos ecrãs destes computadores. Especula-se da presença de corpos estranhos, de dimensões muito reduzidas ou da pouca flexibilidade do ecrã. A verdade é que os problemas têm-se acumulado sem que a Apple tome uma posição para reconhecer esta situação.

Fonte: Pplware.