6 de dez. de 2022

E quando em Portugal? Utilizadores já podem reparar os seus dispositivos Apple na Europa

 Há muito que os utilizadores dos dispositivos Apple queriam ter a possibilidade de reparar os seus equipamentos. A marca sempre se recusou a permitir isso até que há algum tempo mudou a sua opinião, abrindo esta possibilidade.

Esta capacidade estava apenas acessível nos EUA, mas agora atravessou o atlântico. Na Europa passa a ser possível em vários países a reparação, mantendo-se as mesmas regras que estavam antes em vigor. No entanto, em Portugal ainda não podemos reparar os nossos equipamentos Apple.

Apple reparar dispositivos Europa ferramentas

Uma novidade da Apple para a Europa

Não tem sido fácil conseguir que a Apple mude a sua política de reparação de equipamentos. A marca quer concentrar nos seus serviços e nos reparadores autorizados esta função, garantindo assim a qualidade deste processo, muitas vezes sensível.

Ainda assim, cumpriu o abrir desta reparação a qualquer utilizador, estabelecendo ainda assim algumas regras. Estas obrigam a que as peças sejam compradas à Apple, bem como todas as ferramentas necessárias para este processo.

Depois de estar disponível nos EUA desde abrilresolveram trazer para a Europa este seu programa. Não é uma disponibilização geral e está ainda limitada apenas a alguns países. Aqui, as linhas iPhone 12 e iPhone 13 e notebooks Mac com Apple Silicon podem ser já reparadas.

Apple reparar dispositivos Europa ferramentas

Acesso às ferramentas para reparar dispositivos

Segundo a empresa, este pode ser ativado na Bélgica, França, Alemanha, Itália, Polónia, Espanha, Suécia e Reino Unido. Nestes países, a compra de peças e ferramentas originais da Apple já pode ser feita pelos utilizadores destes equipamentos.

Vão existir kits de aluguer de ferramentas por cerca de 47 euro, para que os clientes que não os desejam comprar para uma reparação única ainda tenham acesso a estas ferramentas profissionais. Os kits de aluguer de uma semana serão enviados gratuitamente aos clientes. 

Este programa de reparação da Apple oferece aos clientes com experiência nas reparações mais complexas a oportunidade de fazer as suas próprias manutenções. Garante que podem usar os mesmos manuais, peças e ferramentas das lojas da Apple Store e dos fornecedores de serviços autorizados da Apple.

Fonte: Pplware.


ReCapture permite que o iPhone grave time-lapse sem precisar ficar parado no mesmo lugar

 A ideia é muito interessante e permite que o utilizador possa usar a funcionalidade time-lapse com outro tipo de facilidade. Isto porque este tipo de vídeos são muito apreciados, mas criá-los geralmente envolve deixar a câmara num lugar durante a filmagem. Uma nova aplicação vem agora possibilitar que estes vídeos sejam gravados num smartphone, que pode ser movido e usado para outras coisas entre as filmagens.

ReCapture foi criado por uma equipa de investigadores da Cornell University e está disponível gratuitamente para o iPhone.

Imagem aplicação Recapture para fazer time-lapse no iOS

ReCapture: Faça um time-lapse de maneira completamente diferente

Normalmente, ao filmar imagens time-lapse, uma câmara é colocada sobre um tripé, imobilizada e deixada para captar uma série de imagens fixas em intervalos regulares. Quando estas imagens são posteriormente todas vistas sucessivamente, a ação gravada - que pode ter ocorrido durante horas, dias, semanas ou mais tempo - é condensada no espaço de segundos ou minutos.

De modo a manter o vídeo suave, a câmara não pode ser movida durante todo o período de gravação, a menos que esteja a ser intencionalmente (e muito lentamente) desviada ou inclinada. Isto significa que o fotógrafo tem de ficar com a câmara durante todo o tempo, ou colocá-la num local onde seja pouco provável que seja roubada ou danificada.

Além disso, a câmara não pode ser usada para mais nada enquanto estiver a gravar o vídeo em time-lapse. Escusado será dizer que isto poderia ser bastante inconveniente se a câmara fosse integrada no smartphone do fotógrafo. É aí que entra a aplicação ReCapture.

Um produto de investigação da Universidade de Cornell

Criada por uma equipa de investigadores, a aplicação iOS permite ao utilizador (e ao seu iPhone) ir e voltar de um local específico, fotografando imagens alinhadas do mesmo sujeito cada vez que lá se encontram. Eles utilizam a aplicação em modos diferentes, dependendo do que estão a filmar.

O modo Overlay, por exemplo, é bom para fotografias largas onde o alinhamento extremamente exato entre fotografias não é muito importante. Ao utilizá-lo, é possível começar por fotografar uma imagem inicial. Utilizando as suas coordenadas GPS, a aplicação guia-os subsequentemente de volta ao mesmo local, sobrepondo cada vez uma versão translúcida do disparo previamente gravado no seu ecrã de visor. O utilizador apenas alinha então o disparo atual com essa sobreposição.

Ao fotografar close-ups, onde mesmo pequenas inconsistências de alinhamento aparecerão mais, o utilizador seleciona o Modo de Captura 3D. Vai mais além do Overlay, utilizando a IMU (unidade de medição inercial) do telefone para medir a sua posição no espaço tridimensional. Em seguida, guia o utilizador no posicionamento preciso do telefone, ao exibir setas direcionais no ecrã.

Finalmente, o Light Field Mode "recolhe uma gama de imagens que podem ser utilizadas para reconstruir a cena em 3D offline". Independentemente do(s) modo(s) utilizado(s), a aplicação permite a captação de múltiplos vídeos com time-lapse em simultâneo, com o utilizador a andar para trás e para a frente entre os vários locais.

Um artigo sobre o estudo, que está a ser conduzido pelo professor Abe Davis e pelo especialistas em Informática Ruyu Yan, foi recentemente apresentado no Association for Computing Machinery (ACM) Symposium de 2022 sobre Software e Tecnologia de Interface de Utilizador.

Esta aplicação está disponível para iPhone e iPad.

Fonte: Pplware.



Apple e Nvidia serão as primeiras a ter os chips da nova fábrica da TSMC no Arizona

 Já há muito tempo que falámos sobre a corrida pelos chips tecnológicos, uma competição que envolve muitas das mais poderosas empresas do mundo. Assim, nomes como a Apple, Qualcomm, Intel, AMD, Nvidia, entre outros, acabam por ter em mãos a responsabilidade de conseguir uma parcela dos mais avançados chips para assim desenvolverem os seus poderosos equipamentos.

Assim sendo, sabemos agora que a Apple e a Nvidia vão ser as primeiras a ter os chips avançados fabricados na nova fábrica da TSMC localizada no estado do Arizona.

Fábrica da TSMC no Arizona vai fornecer primeiro a Apple e Nvidia

A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) é a maior fabricante de semicondutores do mundo e continua a crescer dia após dia. Para tal, a empresa taiwanesa também se empenha em ter os mais avançados processo de fabrico do mundo, ao mesmo tempo que planeia a construção de novas fábricas em vários pontos do planeta.

Um dos mais recentes projetos da TSMC é a sua fábrica no estado norte-americano do Arizona, onde a fabricante já quer começar o fabrico dos seus chips avançados de 3 nm. Por outro lado, a tensão entre os EUA e a China fazem com que os seus clientes tenham alguma urgência em conseguir a produção necessária para o desenvolvimento dos seus produtos. A Apple até já está mesmo a definir uma estratégia para deslocar a sua produção para fora do território chinês, enquanto a Nvidia está a preparar a chegada das suas placas gráficas GeForce RTX 40 de gama média.

Posto isto, as últimas notícias da indústria indicam que a Nvidia e a Apple serão as primeiras a receber os chips da nova fábrica da TSMC no Arizona. E se anteriormente os chips avançados estavam previstos para 2024, a fabricante taiwanesa já adiantou que estas novas instalações vão conseguir produzir os chips mais avançados do mundo até ao final de próximo ano de 2023. Escusado será dizer que a dona das gráficas GeForce RTX 40 e a dos iPhones receberam estas informações com ânimo.

A TSMC estima produzir cerca de 20.000 wafers por mês na fábrica do Arizona, mas tem planos para duplicar essa quantidade em poucos meses. Caso estes objetivos se confirmem, então certamente que a fabricante vai necessitar de mais máquinas EUV (Ultra Violeta Extrema) da holandesa ASML.

Esta construção no estado norte-americano envolve um impressionante investimento de 12 mil milhões de dólares. Por outro lado, espera-se que o fabrico nos EUA seja 50% mais caro do que em Taiwan e, portanto, tal deverá refletir-se no preço final que chegará ao consumidor.

Fonte: Pplware.

Apple tem 34% do mercado dos auscultadores. AirPods 2 Pro foram um trunfo no 3.º trimestre

 A Apple vai aperfeiçoando os seus produtos e conquistando os segmentos onde opera. Em 2016, lançou os AirPods e desde então tem conseguido espevitar o mercado e catapultar os seus produtos para o pódio nas vendas. Hoje, a empresa de Cupertino detém 34% do mercado dos auscultadores. Para cimentar esta vantagem valeu-se do lançamento dos AirPods Pro 2 que foram o grande trunfo.

Segundo os dados revelados num relatório da Canalys, apesar do mercado dos auscultadores ter arrefecido, os dispositivos TWS (True Wireless Stereo) sofreram menos esse desinteresse. Como tal, a Apple conseguiu destacar-se ainda mais da concorrência.

Imagem auscultadores AirPods da Apple

Apple domina no mercado dos auscultadores TWS

Além do mercado dos smartphones premium estar forte para a Apple, com o iPhone a liderar as vendas, também o Apple Watch continua a dominar nos smartwatches. Contudo, a empresa americana já havia mostrado que nos auscultadores, com a sua já vasta gama de AirPods, queria igualmente a liderança. O investimento em tecnologias avançadas mostrou essa vontade.

Como tal, o empenho da Apple traduziu-se em fortes vendas dos AirPods Pro 2 e estes desempenharam um papel importante no aumento substancial da participação da empresa no mercado TWS, de acordo com um novo relatório de inteligência de mercado.

A Apple aumentou substancialmente a sua já forte liderança sobre o resto do mercado durante o terceiro trimestre, já que a Samsung, segunda colocada, viu as suas vendas de Galaxy Buds caírem 25%…

Imagem Samsung Galaxy Buds2 Pro

A Canalys lançou o seu relatório onde menciona que o mercado de TWS na totalidade cresceu 6%, enquanto indica que os auscultadores inteligentes caíram em popularidade.

De acordo com as últimas estimativas da Canalys, o mercado global de áudio pessoal inteligente sofreu o seu segundo declínio consecutivo no terceiro trimestre de 2022, com vendas a cair 4%, para 113,6 milhões de unidades. O segmento TWS continuou a ser a única categoria a apresentar crescimento, com aumento de 6% para 76,9 milhões de unidades no trimestre.

Revelou o relatório agora publicado.

A empresa disse que a Apple aumentou ainda mais a sua quota de mercado, à custa da Samsung e da Xiaomi.

A Apple (incluindo a Beats) defendeu a sua posição de liderança com o lançamento da segunda geração do AirPods Pro, que levou a um aumento de 34% nos fornecimentos e a uma participação de mercado de 31%. A Samsung (incluindo as subsidiárias da Harman) ficou em segundo lugar, mas os seus fornecimentos caíram 15%, apesar do lançamento do novo Galaxy Buds2 Pro.

Disse a empresa de análise de mercado.

Na tabela seguinte podemos visualizar os dados correspondentes ao ano de 2021 versus o ano de 2022, referente ao 3.º trimestre.

*Apple incluiu os auscultadores Beats; Samsung inclui subsidiárias da Harman | Nota: as percentagens podem não somar até 100% devido aos arredondamentos | Fonte: Canalys smart Personal Audio Analysis (venda em fornecimentos), novembro 2022

Vendas dos AirPods Pro 2 são a chave para o crescimento da Apple

Os principais pontos chave do crescimento da Apple assentaram no seguinte:

  • Fornecimentos de 17,8 milhões unidades no 3.º trimestre 2021 para 23,8 milhões no 3.º trimestre de 2022
  • O crescimento anual do TWS atingiu 34%
  • Quota de mercado subiu de 24,6% para 30,9%
  • A quota de mercado da Apple já era o dobro da da Samsung, e é agora 2,5 vezes superior.

A Canalys referiu ainda que as marcas de áudio premium lutaram para manter as suas posições e tiveram de reduzir os preços para o fazer.

No 3.º trimestre de 2022, as marcas centradas no áudio, tais como Sony, Jabra e JBL (sob as subsidiárias Harman da Samsung), utilizaram descontos agressivos através dos canais para sustentar os níveis de fornecimentos, enfraquecendo significativamente o desempenho do mercado das marcas de valor por dinheiro. Mas os aumentos do valor de mercado destas marcas são relativamente planos.

Conforme podemos ler no relatório agora disponibilizado.

Fonte: Pplware.

Google continua a apontar o dedo à Apple por não adotar o RCS como padrão no iMessage

 Foi há poucos dias que os SMS completaram mais um aniversário. Este é um sistema de mensagens dedicado aos smartphones e que foi dos mais usados nos últimos anos, até que outos serviços mais recentes e mais robustos chegaram. O RCS deverá ser o seu herdeiro, mas há quem insista e não o usar,

Sendo suportado e adotado em larga escala pela Google, este está a ser disseminado de fora alargada. No entanto, a Apple insiste em não o adotar e por isso a Google acusa a criadora do iPhone de está presa na década de 1990.

Google Apple RCS SMS mensagens

A Google quer que a Apple abandone os SMS

Com o iMessage a Apple tomou a decisão de deixar de fora os utilizadores de outros sistemas operativos móveis. Tem um sistema próprio e que não interage com a restante indústria, delegando para os SMS a comunicação com estes sistemas operativos, com vários problemas associados.

É precisamente neste ponto que a Google tem procurado levar a que a Apple adote um sistema mais recente, mais robusto e, principalmente, mais seguro. É aqui que deveria entrar o RCS, com todas as suas novidades nesta área. Infelizmente a Apple não tem mostrado qualquer interesse neste campo.

Google Apple RCS SMS mensagens

RCS deveria ser o padrão nas mensagens

Numa publicação recente feita para comemorar o aniversário dos SMS, a gigante das pesquisas voltou a apontar o dedo à Apple. Focou-se na sua teimosia em continuar a usar este sistema que sabe estar ultrapassado e tem graves falhas de segurança, referindo que "significa que as suas mensagens de texto estão presas na década de 1990".

Esta não é a primeira vez, e certamente não será a última, que a Google tenta levar a Apple a adotar o RCS na comunicação fora da sua rede de dispositivos. Tem, aliás, uma campanha a decorrer para mostrar aos utilizadores a posição da empresa, como já foi mostrado.

Google Apple RCS SMS mensagens

Tim Cook não parece estar interessado

As vantagens do RCS são óbvias e este oferece suporte para fotos e vídeos de resolução mais elevada, mensagens de áudio e tamanhos de ficheiros maiores. Além disso, adiciona criptografia melhorada, reações de emoji em várias plataformas e conversas em grupo mais confiáveis ​​em diferentes dispositivos.

Até ao momento, a Apple não tem reagido a todas estas investidas da Apple. A criadora do iPhone não vê vantagem nesta mudança e o CEO da Apple, Tim Cook, numa entrevista recente indicou que não é prioridade, revelando que "não temos pedidos dos nossos utilizadores para que coloquemos muita energia nessa mudança por agora.

Fonte: Pplware.