27 de fev. de 2023

Aprenda a configurar e a usar o gerador de código 2FA integrado no iOS

 Cada vez há mais armadilhas para "caçar" as contas e as credenciais dos utilizadores que navegam pela internet. Por vezes a tentação é termos acessos fáceis aos nossos serviços online, mas estamos a dar uma abertura aos criminosos. Como tal, usar uma segurança de dois fatores (2FA), como a password e um código que vem por SMS para o nosso número, torna-se crucial. Para não ter de instalar mais apps, use esta ferramenta que vem o seu iPhone ou iPad.

Ilustração segurança 2FA do iOS

Utilizar segurança 2FA reforça a dificuldade no login por parte dos criminosos, que tentam por todos os meios roubar as contas de serviço. Todos os dias há esquemas para as pessoas entregarem os seus dados de acesso ao email, ao Facebook, ao WhatsApp e, o mais perigoso, à aplicação do banco.

Se tem um iPhone ou iPad, hoje vamos deixar uma dica de uma ferramenta que apareceu no iOS 15, iPadOS 15, macOS Monterey e versões posteriores. Estes sistemas incluem um autenticador de dois fatores integrado que permite que dispositivos iOS sejam usados ​​para gerar códigos de verificação para segurança adicional de login.

Mas o que quer dizer isso?

Bom, de forma simplificada, isto significa que, se um site oferecer segurança 2FA, o utilizador pode configurar códigos de verificação para esse site sem ter de descarregar uma aplicação de terceiros para gerar esses códigos.

Os códigos de verificação são copiados via iCloud e, uma vez configurados, os códigos serão preenchidos automaticamente quando o utilizador entrar nesse tal site usando qualquer dispositivo Apple vinculado ao seu ID Apple. Isso torna o uso de 2FA no iPhone e iPad muito mais simplificado.

Ilustração segurança 2FA do iOS

 

Ativar o 2FA na conta ou serviço

Passo a passo, vamos explicar como configurar e usar códigos de verificação no ‌iPhone‌ e ‌iPad‌.

Primeiro, o utilizador precisará de ativar o uso de uma aplicação 2FA em qualquer site ou serviço que esteja a tentar proteger. (É mais fácil concluir esta etapa inicial num computador desktop, pois pode envolver a digitalização de um código QR exibido no ecrã usando a câmara do seu ‌iPhone‌ ou ‌iPad‌).

Ilustração segurança 2FA do Twitter

Por exemplo, se quiser que o seu Twitter faça login com 2FA faça o seguinte:

  1. Configurações e suporte;
  2. Configurações e privacidade;
  3. Segurança de acesso à conta;
  4. Segurança;
  5. Autenticação em duas etapas;
  6. Ative a opção Aplicativo de autenticação.

Depois de ativar o 2FA na conta ou serviço em questão, será solicitado a inserir uma chave de configuração no seu dispositivo ou ler um código QR usando a câmara do seu dispositivo.

 

Se for uma chave de configuração que recebeu, vá para Definições -> Palavas-passe, selecione a conta na lista e toque em Configurar código de confirmação.

Por fim, toque em Introduzir chave de confirmação e no menu pop-up e insira a chave.

 

Usando códigos QR

Se a conta que está a tentar proteger fornecer um código QR, abra a aplicação da câmara do seu ‌iPhone‌ ou ‌iPad‌ e aponte a mesma para o ecrã do seu computador onde é mostrado o código QR.

Quando a câmara detetar o código, toque em Adicionar código de verificação nas palavras-passe. Então, será direcionado para Definições -> Palavras-passe, onde pode ser necessário selecionar manualmente a conta correta para adicionar o código de verificação. Depois de fazer isso, o seu dispositivo gerará automaticamente códigos de verificação no menu Palavras-passe que são válidas durante 30 segundos.

No futuro, quando fizer login no site ou serviço e for solicitado um código de verificação, o iOS exibirá automaticamente o código mais recente acima do teclado virtual - tudo o que precisa fazer é tocar no código para inseri-lo no campo de entrada e... está feito.

Fonte: Pplware.

Tem um HomePod dos mais recentes? Então saiba o que significam as cores no ecrã

 O HomePod é um equipamento muito bom, dentro do seu segmento. A Apple projetou as HomePod, a mini e a normal, para darem suporte à plataforma Homekit, através da app Casa e para serem uma coluna de som. Apesar de não ter saído ainda em Portugal, muitos utilizadores importaram o produto e hoje usam-no tirando proveito do muito que oferecem. A dica de hoje é sabermos interpretar as informações que este dispositivo mostra através das cores no ecrã.

O HomePod é antes de tudo uma coluna de som. O seu ecrã no topo comunica o seu estado através de luzes coloridas. Uma luz branca estática e uma luz giratória multicolorida são as duas cores de luz de estado mais comuns. Os utilizadores do HomePod deparar-se-ão ocasionalmente com quatro ou cinco outras animações de luz de estado. Claro, se não souberem o que se trata, não conseguirão interpretar o que pretende o software da coluna.

Vamos então descodificar o que significam as diferentes luzes de status no topo do HomePod (2.ª geração) e do HomePod mini.

 

Luzes de estado no HomePod (2.ª geração)

As luzes de estado aparecem no topo do HomePod (2.ª geração) e mudam de cor dependendo do que está a fazer no HomePod. Aqui está o que poderá ver:

Luz branca giratória: HomePod está a ligar ou a atualizar o software.

Luz branca estática: HomePod está a reproduzir áudio.

Luz de centrifugação multicolorida: Siri está a ouvir, a pensar, ou a responder.

Luz verde a pulsar: Transferiu uma chamada telefónica para o HomePod.

Luz branca intermitente: Desligue o HomePod da corrente, espere 15 segundos, depois volte a ligá-lo. Se a luz branca intermitente continuar, reinicie o seu HomePod. Se estas etapas não resolverem o seu problema, contacte o apoio da Apple para preparar uma reparação.

Luz vermelha a girar: Está a reiniciar o HomePod.

 

Luzes de estado no HomePod mini

As luzes de estado aparecem no topo do HomePod mini e mudam de cor dependendo do que se está a fazer no HomePod mini. Aqui está o que poderá ver:

Luz branca giratória: HomePod mini está a ligar ou a atualizar o software.

Luz branca estática: HomePod mini está a reproduzir áudio.

Luz de centrifugação multicolorida: Siri está a ouvir, a pensar, ou a responder.

Luz verde pulsante: Transferiu uma chamada telefónica para o HomePod mini.

Luz laranja intermitente: HomePod mini está ligado a um computador, ou está ligado a um adaptador de corrente que não veio com o HomePod mini e não está classificado como 20W (9V ⎓ 2.22A). Ligar o HomePod mini à corrente utilizando o adaptador que o acompanha.

Luz branca intermitente: Desligue o HomePod mini da corrente, espere 15 segundos, depois volte a ligá-lo à tomada. Se a luz branca intermitente continuar, restaure o seu HomePod mini. Se estas etapas não resolverem o seu problema, contacte o apoio da Apple para preparar uma reparação.

Luz vermelha a girar: Está a reiniciar o HomePod mini.

No HomePod de 2018, apesar do ecrã ser menor, as cores correspondem exatamente aos mesmos comportamentos.

Fonte: Pplware.

Investigação: Repórter da Reuters colocou AirTags escondidos em 11 pares de sapatos

 Já vimos muito tipo de utilizações para os AirTags. Desde maridos ciumentos a seguir as esposas, proprietários a vigiar os seus bens, animais de estimação etiquetados e até a passageiros que querem ter a bagagem debaixo de olho... já que as companhias aéreas não o fazem. Agora, colocar AirTags em pares de sapatos para saber o fim dos produtos doados... é a primeira vez. A investigação Reuters conta tudo.

Ilustraç~çao AirTgs colocados em sapatilhas

Já vimos inúmeros casos de uso inteligente das etiquetas de localização de objetos AirTag da Apple, mas nada como este. Como parte de um relatório de investigação sobre práticas de reciclagem da Dow Inc. e do governo de Singapura, um repórter da Reuters plantou AirTags escondidos em 11 pares de sapatos doados.

A ideia era perceber se o processo de recolha de produtos para reciclar era de facto fidedigno. Contudo, como já se suspeitava, nem tudo o que parece... é!

A empresa petroquímica americana Dow Inc. e o governo de Singapura são acusados de não cumprirem acordo de reciclagem de sapatos desportivos (sapatilhas) para a construção de pavimentações dedicadas a espaços lúdicos, parques infantis e pistas de corrida no país asiático. A suposta fraude foi levantada na reportagem especial da agência de notícias Reuters, publicada no sábado, dia 25 de fevereiro.

A Dow disse que estava a reciclar os nossos sapatos. Encontrámo-los numa feira da ladra indonésia.

Diz a manchete da notícia no jornal.

A Dow lançou no passado esforços para reciclagem que ficaram aquém dos seus objetivos declarados. A Reuters queria seguir uma sapatilha doada do princípio ao fim para ver se, de facto, acabava em novas superfícies atléticas em Singapura, ou pelo menos chegava até uma instalação de reciclagem local para trituração.

A investigação começou com a doação de uns Nike azul ao projeto em julho de 2022. O AirTag foi colocado numa cavidade na sola interna e coberto com uma palmilha. O dispositivo estava na conta Apple do jornalista que o conseguia localizar através da Rede Encontrar (Find My).

Durante algumas semanas o par de sapatilhas partiu dos EUA e foi transportado pelo mar até a ilha de Batam. Ao comprovar o possível desvio, a Reuters fez a doação de mais 10 sapatos desportivos, todos com os localizadores. Nenhum deles foi transformado em pistas, playground e parques infantis em Singapura. Só um par não foi parar no arquipélago da Indonésia.

Os jornalistas viajaram até os destinos dos sapatos, que foram indicados pela aplicação. Portanto, eles encontravam-se em Jacarta, Batam, Bekasi, Banjarbaru e Medã. O par de sapatilhas que permaneceu em Singapura não teve como destino a empresa de reciclagem responsável pela trituração ou até mesmo algum espaço recreativo.

Portanto, todos os pares foram parar à feira da ladra, alimentado um mercado paralelo e que tinha um "financiamento" muito específico, o dar de graça para reciclar a favor dos mais desprotegidos em Singapura.

Fonte: Pplware.