29 de nov. de 2021

Tile foi vendida por cerca de 200 milhões de dólares. AirTags tiveram alguma influência?

 O mercado das etiquetas localizadoras voltou a ter uma enorme projeção depois da Apple ter lançado a sua própria versão do produto. Os AirTags vieram aumentar consideravelmente a visibilidade e necessidade de um dispositivo que era liderado pela Tile. Contudo, as capacidades dos AirTags podem ter feito a Tile perder interesse e a empresa colocou na porta a placa "Vende-se"!

A plataforma Life360 vai pagar 205 milhões de dólares pela Tile.

Imagem Tile e AirTag

A Tile, empresa agora vendida, foi uma das pioneiras a ter este tipo de localizadores. Contudo, o seu mercado foi absorvido por outras grandes empresas que lançaram ofertas semelhantes. Apple e Samsung, entre muitos outros, provocaram uma queda nas vendas dos seus dispositivos localizadores e, assim, a empresa anuncia oficialmente a sua venda.

Life360 vai pagar 205 milhões de dólares pela Tile

A fusão que foi anunciada pelo chefe da Tile, CJ Prober, ocorrerá nos próximos meses e, possivelmente, nenhum funcionário será demitido, segundo os diretores das duas intervenientes. 

O produto da Apple é atualmente um dos mais evoluídos do segmento e, sem dúvida alguma, que as outras fabricantes de dispositivos localizadores têm que se reinventar para conseguirem competir com a empresa de Cupertino. 

Além do ecossistema Apple, várias empresas estão a juntar-se à Rede Encontrar, tirando proveito dos milhões de iPhone espalhados pelo planeta. Isto é mais do que a Tile ou qualquer outra empresa é capaz de fazer.

Antes do lançamento dos AirTags, a Tile mostrava a sua insatisfação com a pouca integração que a Apple permitia que eles realizassem entre os dispositivos. Mas, na verdade, a Apple estava a desenvolver as suas questões relacionadas com a localização e produtos de terceiros para oferecer os seus próprios dispositivos, o que foi o início da morte de produtos como o Tile para iOS.

Em princípio, isso não afetará o serviço técnico ou as garantias dos produtos da Tile que muitos utilizadores continuam a utilizar. Pelo contrário, a passagem para outras mãos poderá levar a plataforma Tile a outros patamares e a trazer outros cenários de utilidade.

Fonte: Pplware.

Mulher engole AirPods e grava os sons do seu estômago

 Volta e meia surgem notícias bem insólitas no mundo tecnológico. Umas menos graves do que outras, mas todas elas sobre situações que nos deixam admirados e por vezes incrédulos.

A história de hoje é a de uma mulher que engoliu os seus AirPods da Apple. Mas, além disso, que já de si é estranho, os auriculares também gravaram os sons do estômago.

Mulher engole AirPods que gravam os sons do seu estômago

A situação insólita aconteceu a Carli Bellmer, uma cidadã norte-americana que partilhou o sucedido na sua conta da rede social TikTok. Segundo as informações divulgadas, a mulher engoliu um dos seus AirPods da Apple no início deste mês de novembro. No entanto, como se não bastasse, o pequeno auricular entrou pelo organismo de Bellmer e ainda registou alguns sons do seu estômago, assim como a voz da sua dona, entre outros barulhos.

No vídeo, a mulher explica, a chorar compulsivamente, que confundiu o medicamento ibuprofeno que estava na sua mão, com os AirPods que estavam na outra e engoliu os auriculares em vez do comprimido. Os vídeos de Bellmer costumam ter entre 1.000 a 3.000 visualizações, mas este em concreto já conta com mais de 3,3 milhões.




A norte-americana disse que como os auriculares estavam ligados ao seu iPhone, ela conseguiu ter mensagens de áudio no iMessage onde o som havia sido captado pelo AirPod dentro de si mesma. Portanto, foram ouvidos barulhos do estômago e o som da sua voz numa perspetiva interna.

Bellmer disse ainda que procurou ajuda médica onde lhe foi confirmada a presença do gadget. Passado algum tempo pediu uma radiografia e percebeu que o AirPod já havia desaparecido. Mas a mulher disse que não deu conta dele sair.

Uma vez que os equipamentos não têm fios, aumenta a probabilidade de este género de situações acontecerem. E esta já não é a primeira vez que aqui noticiámos um caso destes. Em fevereiro deste ano, por exemplo, também divulgámos a situação de um homem nos Estados Unidos que engoliu um Airpod enquanto dormia. O homem só descobriu quando percebeu que lhe faltava um dos auriculares e que também sentia um mal-estar ligeiro no meio do peito.

Fonte: Pplware.

iPhone será obsoleto em 2032, diz especialista

 A cada ano, a Apple lança novos e melhorados modelos do seu icónico iPhone, que é uma referência na indústria tecnológica. Embora o seja para já, o maior especialista mundial em produtos Apple já previu o seu fim de vida, mencionando o ano em que o dispositivo se tornará “obsoleto”.

Ming-Chi Kuo aponta o ano de 2032 como o prazo de validade do iPhone.

Steve Jobs com iPhone

Muito se tem falado do metaverso e de toda a tecnologia que lhe estará associada. Afinal, naquele que é o (inevitável) avanço tecnológico, o que os consumidores têm, hoje, como referência poderá não o ser, entretanto.

Então, embora o iPhone da Apple seja uma das mais revelantes referências da indústria da tecnologia, o maior especialista mundial da marca revelou que, não tarda, aquele será um dispositivo obsoleto. Numa nota aos investidores, Ming-Chi Kuo explica que o horizonte temporal do iPhone está em 2032, ou seja, dentro de 10 anos.

Mais do que isso, o especialista revelou que se espera que a Apple substitua o iPhone por um novo gadget informático de uso diário.

Atualmente, existem mais de mil milhões de utilizadores ativos do iPhone. Se o objetivo da Apple é substituir o iPhone por RA em 10 anos, isso significa que a Apple irá vender pelo menos mil milhões de aparelhos RA em 10 anos.

Disse Ming-Chi Kuo.

Ming-Chi Kuo, especialista da Apple

Ming-Chi Kuo, especialista da Apple

Realidade Aumentada substituirá o iPhone

A Realidade Aumentada (RA) é uma tecnologia que sobrepõe imagens geradas por computador à realidade. Neste momento, por exemplo, conhece-se a RA em jogos como o Pokemon Go. Ora, segundo o especialista da Apple, no lugar do iPhone estará, então, um dispositivo de RA.

A maioria dos especialistas crê que a Apple substituirá o iPhone por uns óculos que permitirão ao utilizador alterar a realidade à sula volta, bem como percecioná-la de forma diferente. Desde sobreposição de um mapa, até aos jogos de vídeo.

Para Ming-Chi Kuo, o sucesso do novo dispositivo da Apple dependerá do quão desligados os consumidores vão estar do conceito do iPhone.

Se o headset de RA for posicionado apenas como um acessório para o Mac ou iPhone, não será favorável ao crescimento do produto. Um headset de RA que funcione de forma independente significa que terá o seu próprio ecossistema e proporcionará a experiência de utilizador mais completa e flexível.

Explicou Ming-Chi Kuo.

Fonte: Pplware.

Se receber esta mensagem da Apple, significa que foi “hackeado”

 Na terça-feira, a Apple anunciou através de um comunicado à imprensa que havia entrado com um processo contra o Grupo NSO. A empresa israelita é responsável por criar o spyware Pegasus que os governos autoritários têm usado para se infiltrar nos dispositivos de jornalistas, ativistas e académicos nos últimos anos.

Além de ter entrado com um processo, a empresa de Cupertino tomará novas medidas e uma delas será alertar os utilizadores caso o seu dispositivo esteja "hackeado".

A Apple explicou que o NSO Group usou um exploit para uma vulnerabilidade, entretanto corrigida, para invadir dispositivos Apple.

No mesmo dia em que a Apple anunciou o processo, a empresa também publicou um novo artigo de suporte. No artigo, a Apple revela como planeia alertar os utilizadores com notificações de ameaças.

 

Como funcionam as notificações de ameaças da Apple

As notificações de ameaça da Apple foram concebidas para informar e ajudar os utilizadores que possam ter sido alvo de atacantes patrocinados pelo Estado.

Estes utilizadores são visados especificamente devido a quem são ou pelo que fazem. Ao contrário dos cibercriminosos tradicionais, os atacantes patrocinados pelo Estado recorrem a recursos excecionais para atingir um número muito restrito de indivíduos específicos e respetivos dispositivos, o que torna estes ataques muito mais difíceis de detetar e prevenir.

Os ataques patrocinados pelo Estado são altamente complexos, custam milhões de dólares a desenvolver e, frequentemente, têm uma duração curta. A grande maioria dos utilizadores nunca será alvo destes ataques.

Assim, a empresa explica que se detetar atividade consistente com um ataque patrocinado pelo Estado, os utilizadores visados serão notificados de duas formas:

  • Através de uma Threat Notification na parte superior da página depois de o utilizador iniciar sessão em appleid.apple.com.
  • A Apple envia uma notificação por e-mail e iMessage para os endereços de e-mail e números de telefone associados ao ID Apple do utilizador.

Estas notificações indicam passos adicionais que os utilizadores notificados podem seguir para ajudar a proteger os respetivos dispositivos.

Segundo a Apple...

Os atacantes patrocinados pelo Estado são muito bem financiados e sofisticados, sendo que os respetivos ataques evoluem com o tempo. A deteção destes ataques depende de sinais de inteligência de ameaça que são muitas vezes imperfeitos e incompletos.

É possível que algumas notificações de ameaça da Apple possam ser falsos alarmes ou que alguns ataques não sejam detetados. Não é possível fornecer informações sobre o que nos leva a emitir notificações de ameaças, uma vez que podem ajudar os atacantes patrocinados pelo Estado a adaptarem o respetivo comportamento para evitar serem detetados no futuro.

As notificações de ameaça da Apple nunca pedirão para clicar em ligações, abrir ficheiros, instalar apps ou perfis nem para fornecer a palavra-passe do ID Apple ou código de confirmação por e-mail ou pelo telefone. Para verificar se uma notificação de ameaça da Apple é genuína, inicie a sessão em appleid.apple.com.

Se a Apple enviou uma notificação de ameaça, esta será claramente visível na parte superior da página depois de ter iniciado sessão.

 

Como evitar ser vítima de um hack

Todos os utilizadores devem continuar a proteger-se de cibercriminosos e de malware que visa o consumidor através das práticas recomendadas de segurança:

  • Atualize os dispositivos para o software mais recente, uma vez que inclui as correções de segurança mais recentes
  • Proteja os dispositivos com um código
  • Utilize a autenticação de dois fatores e uma palavra-passe forte no ID Apple
  • Instale apps a partir da App Store
  • Utilize palavras-passe fortes e únicas online
  • Não clique em ligações ou anexos provenientes de remetentes desconhecidos

Se não tiver recebido uma notificação de ameaça da Apple, mas tiver fortes motivos para acreditar que possa ser alvo de atacantes patrocinados pelo Estado ou necessitar de ajuda de emergência de segurança cibernética por outras razões, sugerimos fortemente que solicite ajuda especializada.

O site Consumer Reports Security Planner dispõe de uma lista de recursos de emergência que podem ajudar.

Fonte: Pplware.