1 de mai. de 2021

iOS 14.6 beta sugere suporte para Apple Music HiFi com referências a Dolby Audio

 A Apple, depois de lançar na semana que passou o iOS 14.5, que traz uma mão-cheia de novidades, já deixou aos programadores a próxima versão dos seus sistemas operativos, como é o exemplo da versão 14.6 beta 2. Segundo alguns indícios, esta nova versão do iOS traz suporte para Apple Music HiFi com referências a Dolby Audio.

Os rumores dizem que dentro de poucas semanas a plataforma de música da Apple terá novidades. Um novo “produto” e quem sabe uma mexida nos preços.

Imagem Apple Music com AirPods Max e iphone 12 Pro

Apple Music HiFi é o próximo trunfo

Com o lançamento do iOS numa versão estável e pública, a empresa de Cupertino já deu mais um passo e colocou nas mãos dos programadores a versão beta do iOS 14.6. Foi nesta versão que o código, depois de esmiuçado, revelou indícios de que o Apple Music trará um plano HiFi.

Assim, é possível que dentro em breve, a plataforma de música da Apple traga músicas com qualidade HiFi.

Atualmente, o pacote individual do Apple Music custa 6,99 €/mês. No entanto, esta versão beta vem reforçar o que o site de música Hits Daily Double, está a referir. Há fortes rumores de que a Apple vai anunciar um novo nível de streaming de áudio de alta fidelidade nas próximas semanas.

É dito que este novo serviço terá o preço 9,99 dólares para o plano individual. O anúncio deve coincidir com o lançamento dos AirPods de terceira geração.

 

Apple Music Dolby Atmos

Na primeira versão beta do iOS 14.6, lançada na semana passada para programadores, foi encontrado um novo código adicionado à aplicação Apple Music que menciona especificamente “Dolby Atmos”, “Dolby Audio” e “Lossless”.

Apesar de suportar o codec de áudio HiFi ALAC da Apple, a app de música nunca ofereceu suporte para Dolby Atmos ou Dolby Audio.

Estas informações também estão referidas em ficheiros do iOS 14.5 e iOS 14.6 beta 2 (lançado esta semana), mas os códigos não estão lá. Isso sugere que as menções de Dolby Atmos e Dolby Audio estão de facto relacionadas com algo novo que a Apple está a tentar ainda esconder.

ALAC significa “Apple Lossless Audio Codec” (Compressor/ Descompressor de Áudio da Apple). A empresa de Cupertino originalmente criou o formato ALAC, mas mais tarde abriu a sua especificação, tornando o formato open source.

ALAC é o nome dado somente ao conversor usado que não tem perdas, mas não resulta num ficheiro “.alac”. Os ficheiros ALAC são encapsulados dentro do formato Mpeg-4 e portanto têm a extensão “.m4a“. (não confundir com .mp4 ou com .mpeg!)

 

Mas afinal para que serve o plano Apple Music HiFi?

Para quem não conhece, as músicas HiFi têm menos compactação de áudio, o que significa que soam melhor e com mais detalhes. O TIDAL, por exemplo, há muito é conhecido por oferecer um plano HiFi, enquanto o Spotify anunciou recentemente que também está a trabalhar numa versão com acesso a músicas HiFi.

A plataforma Apple Music, no entanto, atualmente oferece apenas músicas com recurso ao codec ALAC com taxa de bits de 256 kbps.

Portanto, a modalidade Apple Music Hi-FI pode ser anunciada com o iOS 14.6, que já está na versão beta 2. No entanto, ainda não há nenhuma evidência clara de que aparecerá de facto este recurso.

Fonte: Pplware.

iOS 14.5: Guia para a nova funcionalidade de App-Tracking da Apple

 A última atualização do Sistema Operativo iOS veio trazer algumas atualizações úteis. Junto a estas surgiu um novo recurso de App-Tracking. Esta nova funcionalidade de privacidade requer alguma atenção especial e poderá suscitar o interesse dos mais preocupados com a partilha das suas informações.

Deixamos-lhe um guia para perceber como utilizar esta novidade, bem como a compreendê-la melhor.

App-Tracking Apple

Com muitos meses de antecipação, a Apple lançou o iOS 14.5. A atualização não é tão grande como a que normalmente chega todos os meses de Setembro, mas tem algumas atualizações úteis.

Por exemplo, a Siri tem algumas vozes novas e mais realistas. Se estiver a criar um novo dispositivo, o assistente virtual já não tem uma voz feminina por defeito. Também trouxe o novo desbloqueio com máscara: se estiver a usar uma máscara e quiser desbloquear o seu iPhone sem utilizar uma senha, pode usar o seu Apple Watch para confirmar a sua identidade. Entre muitas outras novas funcionalidades.

Transparência no App-Tracking

Além destas novas atualizações, surgiu ainda uma nova funcionalidade que requer maior consideração: App-Tracking Transperency. Esta nova funcionalidade de privacidade requer que qualquer aplicação que queira ter acesso à atividade do utilizador e queira partilhá-la com outras aplicações ou websites peça permissão.



Os criadores de aplicações, anunciantes e redes sociais dependentes de receitas publicitárias não a veem como algo positivo. Durante anos, confiaram neste tipo de tracking e partilha da sua informação, para construir um dossier sobre os seus hábitos digitais para servir anúncios personalizados. O Facebook tem falado da mudança da Apple, chamando-lhe “prejudicial para as pequenas empresas”, “anticompetitiva” e “hipócrita”.

Não foi surpreendente para nós ouvir que algumas pessoas iriam recuar nisto, mas, ao mesmo tempo, estávamos completamente confiantes de que era a coisa certa.

Disse Federighi, Presidente Sénior de Engenharia de Software da Apple.

Embora o lançamento da funcionalidade tenha sido atrasado, Federighi disse que isso foi causado, não por uma reação negativa, mas porque a Apple tinha de se certificar que os criadores de aplicações poderiam cumprir quando um utilizador optasse por não aceitar o tracking. Federighi acrescentou ainda que a Apple trabalhou arduamente na clareza dos avisos e criou ferramentas de publicidade respeitadoras da privacidade para os programadores. Posto isto, quando lhe for apresentado um pop-up, eis o que deve considerar:

Opção 1 – Pedir à aplicação para não seguir

Esta opção diz ao sistema para não partilhar algo que provavelmente nunca soube que estava a partilhar, chamado IDFA-Identifier for Advertisers. Durante anos, todos os iPhones tiveram esta sequência invisível de números utilizados para o localizar e identificar a si e à sua atividade em e através das aplicações (o Android tem algo semelhante).

Esta ação diz ainda à aplicação que não quer ser seguido utilizando meios mais furtivos. É por isso que diz “Pedir à aplicação para não seguir”, em vez de “Não permitir seguir”, explicou Federighi. As aplicações que possam ignorar a política e continuar a seguir através de outros meios poderiam ser punidas na App Store, complementou ele.

Aqueles que dão prioridade à privacidade, podem optar por não deixar seguir completamente negando o tracking a todas as aplicações. No seu iPhone, aceda a Definições > Privacidade > Seguimento. Verá “Permitir pedidos de seguimento das aplicações”. Desligue-o e as aplicações não irão pedir e não terão acesso ao seu identificador.

Se uma aplicação não tiver um pop-up, não tem o seu identificador e não deve estar a “seguir” e a partilhar as suas informações com outras aplicações. As próprias aplicações da Apple não terão pop-ups, disse Federighi. O Google também anunciou que muitas das suas aplicações iOS deixarão de utilizar o IDFA.

Opção 2 – Permitir o Seguimento

Selecionar esta opção fará com que os seus dados fluam entre as aplicações que obtêm o seu consentimento.

Quando receber o pop-up, sob a pergunta “Permitir que [app] siga a sua atividade nos sites e aplicações de outras empresas?” verá uma mensagem do criador da aplicação num pequeno texto. A maioria é curto e tende a explicar a necessidade do tracking para anúncios “relevantes” ou “personalizados”.

Outros vão um passo mais além. Antes de chegar a esse pop-up oficial, alguns mostrarão um ecrã completo com os benefícios da publicidade e a forma como utilizam os dados pessoais.

pop-up Subway Surfers

Permitir o App-Tracking fica à responsabilidade de cada um, mas leia atentamente as pop-ups de cada aplicação e isto poderá, de alguma forma, ajudar na sua decisão.

Fonte: Pplware



Comissão Europeia acusa a Apple de posição dominante e dá razão ao Spotify

 Um dos papéis mais importantes da Comissão Europeia é a monitorização dos mercados. Tem de impedir situações de monopólios e de abusos por parte das empresas que atuam no espaço europeu e que prestam serviços aos seus cidadãos.

Após ter lançado investigações e penalizações à Google e ao Facebook, a Comissão Europeia tem outra gigante debaixo da sua monitorização. Desta vez é a Apple, que é acusada de monopólio no caso do seu serviço de streaming.

Apple Comissão Europeia streaming dominante apps

Uma nova acusação já com vários anos

Desde 2019 que a Comissão Europeia tem uma queixa sobre uma posição dominante da Apple no mercado. Esta surgiu do Spotify e resume-se à imposição da gigante de Cupertino de não permitir que a subscrição do serviço de streaming seja realizado fora do ecossistema da Apple.

Agora, e do que foi anunciado, a Comissão Europeia acusa a Apple de posição dominante. Segundo este organismo, a Apple tem um “posição dominante no mercado de distribuição de aplicações de streaming de música através da sua App Store”.

Apple com posição dominante nas apps de streamig

A União Europeia focou-se em duas regras que a Apple impõe aos programadores: o uso obrigatório do sistema de compra in-app da Apple (onde cobra 30%) e uma regra que proíbe as apps de informar sobre outras opções de compra. A Comissão Europeia concluiu que a taxa de 30% resulta em preços mais elevados.

Segundo a Comissão Europeia, as regras da Apple distorcem a concorrência no mercado de serviços de streaming de música, aumentando os custos das apps de streaming de música concorrentes. Isso, por sua vez, leva a preços mais altos para os consumidores ao terem as suas assinaturas de música nas apps do iOS.

Apple Comissão Europeia streaming dominante apps

Comissão Europeia pode aplicar uma multa elevada

Este é apenas o primeiro passo deste processo. A Apple terá 12 semanas para se defender e contrapor as acusações apresentadas. Caso se prove que violou as regras da União Europeia, a empresa arrisca uma multa de 10% dos seus lucros anuais, ou seja, 22,5 mil milhões de euros (27 mil milhões de dólares).

Associada a esta multa chegará também uma mudança das práticas da Apple e da sua loja no mercado europeu. Há também a informação de que este poderá não ser o único processo a decorrer. Existe uma atenção da Comissão Europeia à mesma situação, mas agora com os jogos e a forma como estes são cobrados na App Store.

Fonte: Pplware.