22 de jul. de 2021

Hacker britânico preso em Espanha por ter “hackeado” a conta oficial da Apple no Twitter

Um cidadão britânico de 22 anos foi recentemente preso em Espanha por “hackear” a conta da Apple, Barack Obama, Joe Biden, entre outras contas de importantes empresas, celebridades, políticos e outros durante o ano de 2020.

O caso envolveu o acesso indevido às contas de pessoas ou empresas influentes para promover a venda de criptomoedas. O hacker estava a ser perseguido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Imagem Apple Parque entrada

Hacker poderá passar vários anos na prisão

Há cada vez menos condescendência com criminosos que atacam interesses de pessoas ou empresas. Os EUA, assim como outros países, estão a fechar o cerco aos hackers que invadem sistemas de segurança, empresas, hospitais ou até as redes de abastecimento de águas.

Neste caso, que não é uma novidade, Joseph O’Connor, de 22 anos, é acusado de “hackear” mais de 130 contas da popular rede social Twitter e foi perseguido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Assim que conseguiu ter acesso às contas, fez vários tweets nos quais anunciava uma forma de ganhar mais dinheiro com Bitcoins.

Imagem de tweet que o hacker fez na conta da Apple para promover a bitcoin

 

Hacker foi detido em Málaga, Espanha

O jovem era procurado há algum tempo pelos Serviços Secretos dos Estados Unidos, pelas autoridades policiais do Reino Unido e pelas autoridades espanholas, que conseguiram prendê-lo em Estepona, Málaga.

Conforme podemos ver na imagem em cima, o jovem O’Connor, também conhecido como “PlugWalkJoe”, com outras pessoas, mostrou nas contas oficiais da Apple como ganhar ou dobrar dinheiro através criptomoedas. Mas o ataque deste jovem não fica apenas na rede social Twitter, ele também é acusado de roubo de contas do TikTok e Snapchat, além de assédio juvenil.

O papel de O’Connor no ataque ao Twitter foi anunciado anteriormente por Krebs on Security e numa entrevista de 2020 publicada no The New York Times. O’Connor afirmou que não estava envolvido no hack e que eles deveriam procurar evidências para o conseguir incriminar.

Eles podem vir prender-me, eu rio-me deles. Eu não fiz nada.

Disse o jovem na entrevista.

Como referimos, este tipo de ataque não é uma novidade, nem a sentença do crime o será. Conforme foi notícia, outro jovem de 18 anos, de seu nome Graham Ivan Clark, foi considerado o principal responsável pelo ataque o corrido da mesma forma e à conta dessa façanha foi condenado a três anos de prisão no início deste ano.

Mason “Chaewon” Sheppard e Nima “Rolex” Fazeli, do Reino Unido, também foram acusados ​​pelo ataque e enfrentam duras penas de prisão.

Fonte: Pplware. 

LG vai vender iPhones na Coreia do Sul e faz concorrência à Samsung dentro de portas

 A LG é seguramente uma das marcas mais reputadas no mundo da tecnologia. Apesar de se destacar mais no segmento dos ecrãs, TVs e dos eletrodomésticos, sempre manteve uma posição forte, com muita inovação, na área dos smartphones Android. Durante anos a empresa sul-coreana pautou pela inovação e ainda hoje há tecnologias a chegar aos dispositivos que a LG já usava há anos. Contudo, o mercado chinês não deixou margem para a marca e, após anos de resultados abaixo do esperado, teve que abandonar o segmento dos smartphones.

Com uma cadeia poderosa de vendas, a LG fechou um acordo com a Apple para vender o iPhone e o iPad em 400 lojas na Coreia do Sul.

Imagem loja LG na Coreia do Sul que vai vender iPhone

Apple cada mais vez mais forte na “casa” da Samsung

Conforme demos a conhecer, a LG encerrou o negócio de smartphones Android. Contudo, a gigante sul-coreana está aparentemente pronta para preencher esta lacuna trazendo para dentro de portas um dos seus rivais frequentes. De acordo com o Herald Economic Daily, a LG fechou um acordo com a Apple para vender o iPhone e o iPad em 400 lojas na Coreia do Sul a partir de agosto.

A LG poderá ter de superar alguns obstáculos para que isto aconteça. A empresa supostamente assinou um acordo “win-win” com a National Mobile Communication Distribution Association do país que a proíbe de vender telefones de um concorrente direto nas suas lojas.

No entanto, este acordo foi feito em 2018. Isto é, bem antes da LG sinalizar que iria parar de fabricar telefones e tablets. A LG planeia renegociar o acordo assim que esteja pronta a vender oficialmente o iPhone e o iPad nas suas lojas.

O acordo, sem surpresa, não inclui Macs, já que sistemas como o MacBook Air competem diretamente com a série Gram e outros computadores LG.

Ilustração iPhone 12 vendido pela LG na Coreia do Sul

 

LG quer combater a Samsung na Coreia do Sul

Se o relatório for preciso, não seria um movimento completamente chocante. A LG efetivamente iria perder muito dinheiro e perder a capacidade de venda das suas lojas se parasse de vender dispositivos móveis. Assim, ao trazer os iPhones e iPads para dentro da sua estrutura de venda, a empresa fornece uma solução completa ao cliente, mesmo que a integração não seja tão forte como antes.

Desta forma, este trunfo irá ajudar a LG a combater o seu arquirrival Samsung. Todo o seu mercado a vender o iPhone ou iPad irá tirar mercado à Samsung com as suas gamas de produtos Galaxy.

Apesar de ser uma movimentação inteligente por parte da marca, não deixa de ser um duro golpe no mercado Android. Visto que uma das maiores empresas do mundo abandona os smartphones Android e dedica-se a vender dispositivos concorrentes ao sistema operativo da Google.

A Associação de Distribuição da Coreia está a aguardar a declaração oficial da LG.

Fonte: Pplware.

CEO da iFixit critica a Apple e Samsung por dificultarem a reparação dos equipamentos

 No mundo dos smartphones, há algumas marcas que se destacam, nomeadamente a Apple e a Samsung. Ambas trazem para o mercado produtos de excelência que rapidamente têm a aprovação, e a compra, dos consumidores.

Contudo, o CEO do popular canal iFixit criticou agora a Apple, Samsung e também a Microsoft por serem um obstáculo aos consumidores, e aos especialistas em reparações, quando o assunto é reparar os seus equipamentos.

Apple índice reparabilidade iPhone França

Apple, Samsung e Microsoft dificultam a reparação dos equipamentos

Na passada segunda-feira (19), durante uma audiência pública da Comissão de Produtividade sobre o direito virtual de conserto, Kyle Wiens, CEO do canal iFixit criticou algumas marcas no que respeita à reparação dos equipamentos.

Kyle deixou então críticas à Apple, Samsung e Microsoft, acusando as três marcas de serem um obstáculo aos consumidores e especialistas de reparação quando o assunto é o conserto dos produtos.

O CEO começou por atacar pela primeira vez a Samsung, indicando que a gigante sul-coreana tinha em vigor um acordo que impedia outros técnicos de reparação, como é o caso da iFixit, de comprarem peças para conseguirem reparar os equipamentos.

Segundo o CEO:

Temos visto fabricantes a restringirem a nossa capacidade de comprar peças. Há uma fabricante de baterias alemã, chamada Varta, que vende baterias para uma grande variedade de empresas. No entanto, a Samsung usa essas baterias nos seus auriculares Galaxy… mas quando vamos à Varta e dizemos que queremos comprar essa peça como peça de reparo, eles dizem-nos ‘Não, o nosso contrato com a Samsung não nos permite vendê-la.’ E estamos a ver esta situação cada vez mais.

Apple criticada por usar peças diferentes

Também a Apple foi outra empresa duramente criticada por usar peças diferentes das que a indústria está acostumada. Mas tal prática acontece sobretudo para limitar a capacidade de reparo de terceiros e, por conseguinte, a empresa obter benefícios através dos serviços que a mesma dispõe.

Kyle Wiens indica que:

A Apple é conhecida por fazer isso com os chips dos seus computadores. Há um chip de carregamento específico no MacBook Pro… há uma versão padrão da parte e há a versão da Apple da parte que é ligeiramente ajustada. No entanto é ajustada o suficiente para ser necessária apenas para funcionar nesse mesmo computador, e essa empresa, mais uma vez, tem um acordo com a Apple.

Na Califórnia, a Apple deixou de fornecer serviços há sete anos. Portanto isto foi há sete anos e a Apple deve ter armazenamentos cheios destas peças de reposição e, em vez de os vender no mercado – e alguém como eu as teria comprado com entusiasmo – pagam ao reciclador para as destruir.

Já no que respeita à Microsoft, o CEO comentou sobre a dificuldade de reparação nos computadores Surface. Desta forma, o canal iFixit atribuiu à marca uma pontuação de 0 em 10 no que toca à possibilidade de reparação.

Esta baixa pontuação deve-se ao facto de o computador ter a bateria presa. E para aceder a alguns locais, os especialistas de desmontagem da iFixit tiveram literalmente que as cortar, o que levou a que algumas parte do computador se partissem, não sendo possível a sua substituição.

Impressão 3D, poderá ser uma solução?

Kyle foi ainda questionado sobre se a impressão 3D poderia ou não ser uma solução para estes problemas. No entanto, na opinião do CEO “a impressão 3D é uma ideia maravilhosa… temos alguns modelos impressos em 3D no iFixit. No entanto, infelizmente, na nossa análise das peças, apenas cerca de 2% de todas as peças podem ser impressas em 3D com a tecnologia atual. A impressão 3D é mais atraente e interessante em produtos de marca branca”.

Fonte: Pplware.