16 de jan. de 2021

Apple bloqueia instalação de apps do iPhone fora da App Store nos Mac com SoC M1

 Com a chegada do SoC M1 aos Mac, a Apple abriu a porta a uma integração única entre os seus sistemas. Passou a ser possível ter apps do iPhone a correr no macOS Big Sur, de forma transparente e sem complicações.

Esta era feita diretamente da App Store, tal como esperado, mas havia ainda a possibilidade de fazer o sideload. Esta capacidade foi agora bloqueada pela Apple, fechando a porta a apps que não estejam na loja e criado problemas aos utilizadores.

Apple apps iPhone M1 App Store

Apps do iOS e macOS fundiram-se

Com o seu SoC M1 e com o macOS Big Sur a Apple mudou drasticamente a interação entre os seus sistemas. Passou a ser possível usar apps do seu sistema móvel no sistema de desktop, de forma transparente e sem qualquer mudança na interface ou na usabilidade.

No entanto, nem todas as apps estão disponíveis neste novo cenário. Cabe aos programadores decidirem se querem as suas apps nas duas lojas ou se querem manter-se apenas no iPhone ou no iPad. Para colmatar isto, havia forma de as instalar de forma paralela à loja.

Apple apps iPhone M1 App Store

Apple bloqueou a instalação fora da sua loja

A grande mudança surgiu no final desta semana, com a Apple a bloquear remotamente esta capacidade. Quem tenta agora instalar as apps de forma paralela, recebe uma mensagem que revela que é impossível a instalação da app no macOS.

Isto acaba por trazer problemas aos utilizadores, uma vez que há ainda apps que não estão na App Store e que muitos podem querer usar. Falamos do Netflix, do Facebook e de muitas outras. Não havendo ainda versões dedicadas ao SoC M1, esta era a alternativa mais viável, sem usar a Roseta.

Apple apps iPhone M1 App Store

Cenário continuará nos Mac com SoC M1

Do que é possível ver, este cenário será mantido nas próximas versões. O iOS 14.4 beta e o macOS Big Sur 11.2 têm código que mostra que a mensagem será alterada. Irá dar a indicação de que a apps não pode ser instalada porque o programador não o autorizou.

Este era, na verdade, uma posição já esperada pela Apple. A empresa sempre foi restritiva no que toca à instalação de apps fora das suas lojas. Apesar de ser ainda possível instalar app no desktop, no iOS e no iPhone desde sempre que estão bloqueadas.

Fonte :Pplware.

Apple Watch pode detetar a infecção por SARS-CoV-2 dias antes dos testes

 Por várias vezes estes equipamentos foram referidos como capazes de identificar indícios de doenças nos utilizadores. Aliás, temos visto a Apple e outras empresas, como a Garmin, por exemplo, a equipar estes smartwatches com sensores talhados para vigiar sinais vitais. Neste campo, o Apple Watch pode ser muito importante na deteção da COVID-19.

Segundo uma recente investigação, o relógio da Apple pode ser capaz de detetar se um utilizador tem COVID-19 dias antes de ser diagnosticado ou de os sintomas aparecerem.

Imagem Apple Watch 5 com ECG


Apple Watch pode analisar a variabilidade da frequência cardíaca

Em alguns casos, dispositivos vestíveis como o Apple Watch ou Fitbit podem prever uma infeção COVID-19 antes mesmo de um utilizador se tornar sintomático ou o vírus ser detetado através dos testes disponíveis.

Investigadores da área da medicina do Mount Sinai Health System em Nova York, por exemplo, descobriram que o Apple Watch pode detetar mudanças subtis no ritmo cardíaco de um utilizador até sete dias antes de uma infeção ser detetada através de testes.

Ilustração da VFC de uma leitura de um ECG de um Apple Watch

Os intervalos entre cada batimento cardíaco variam e a magnitude dessa variação permite calcular a VFC.

O estudo de Mount Sinai analisou a variação no tempo entre os batimentos cardíacos, uma métrica conhecida como variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Os investigadores dizem que é uma boa indicação de como o sistema imunitário de uma pessoa está a funcionar.

Já sabíamos que os marcadores de variabilidade da frequência cardíaca mudam à medida que a inflamação se desenvolve no corpo, e a COVID-19 é um evento incrivelmente inflamatório. Isso permite-nos prever que as pessoas estão infetadas antes que estas percebam.

Explicou Rob Hirten, autor do estudo e professor assistente de medicina na Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai.

A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um marcador cientificamente validado. A VFC refere-se à oscilação do intervalo entre cada batimento cardíaco e pode ser medida num eletrocardiograma ou através de um sensor de fotopletismografia.

 

Mas como podem os smartwatches detetar a COVID-19?

Quando se trata da COVID-19, os indivíduos infetados com a doença apresentam menor variabilidade da frequência cardíaca em comparação com aqueles com teste negativo. O estudo acompanhou 300 profissionais de saúde no Monte Sinai que usaram Apple Watches durante cinco meses.

Notavelmente, a Apple destacou o estudo do Monte Sinai no seu evento “Time Flies” focado no Apple Watch e iPad, a 15 de setembro de 2020.

Outro estudo da Stanford University, na Califórnia, analisou uma variedade de dispositivos que permitem monitorizar a atividade e condicionamento físico da Apple, Fitbit, Garmin e outros fabricantes.

Esta investigação, publicada na Nature Biomedical Engineering, descobriu que 81% daqueles que testaram positivo para o SARS-CoV2 tiveram alterações nas suas taxas de batimento cardíaco em repouso.

Assim, com a métrica de variabilidade da frequência cardíaca, os investigadores descobriram que os dispositivos podiam detetar uma infeção até nove dias e meio antes do início dos sintomas.

O problema [com o teste] é que as pessoas não o podem estar permanentemente a fazer. Por outro lado, estes dispositivos medem os sinais vitais 24 horas por dia, 7 dias por semana.

O smartwatch devolve os dados imediatamente, em tempo real. No caso do teste, se tiver sorte, a pessoa só o receberá um dia ou vários depois.

Referiu Michael Snyder, professor da Universidade de Stanford à CBS.

Portanto, o Apple Watch pode permitir, com o software desenhado à medida, vigiar os sintomas possíveis da COVID-19.

Fonte: Pplware.

Apple estende até julho de 2021 o bónus de um ano gratuito do Apple TV+

 Em setembro de 2019, quem adquiriu um dispositivo Apple foi “brindado” com um ano gratuito de subscrição do recém-chegado serviço, na altura, Apple TV+. No passado mês de outubro, a empresa de Cupertino decidiu estender o “bónus” e apontou para fevereiro o fim da subscrição. Contudo, a Apple voltou a mexer no período gratuito de 1 ano de testes fornecidos com o hardware.

Com o anúncio mais recente, qualquer pessoa com uma assinatura da Apple TV+ que esteja a finalizar a promoção irá ter mais uns meses, agora até julho de 2021.

Ilagem Apple TV + no macOS Big Sur

1 ano e 9 meses de bónus de Apple TV+

A primeira extensão Apple TV+ foi anunciada em outubro e empurrou a primeira onda de renovações de teste gratuito para fevereiro. Contudo, esta nova extensão significa que qualquer pessoa que ainda não cancelou a sua assinatura, agora, poderá usá-la gratuitamente por mais seis meses.

Todos os clientes atuais com avaliações gratuitas definidas para terminar no período de fevereiro a junho verão agora essas renovações de assinatura adiadas para julho. Da mesma forma, os clientes com uma assinatura anual que expira entre fevereiro e junho também terão os mesmos meses adicionais de serviço sem custo adicional.

A Apple notificará todos os clientes qualificados da extensão por e-mail nas próximas semanas. Como da última vez, a empresa irá compensar os assinantes existentes com reembolsos de crédito.

 

Apple TV+ estende bónus até julho 2021

Todos os assinantes pagantes do plano mensal Apple TV+ a partir de hoje, 15 de janeiro, receberão 4,99 euros de crédito na loja para o período de fevereiro a junho, como compensação do custo da sua assinatura. O mesmo é verdade para as pessoas que atualmente pagam pela assinatura do pacote Apple One.

A segunda rodada de extensões dá à Apple mais tempo para expandir a oferta de conteúdo Apple TV+ e aumentar a proposta de valor do serviço, à medida que a empresa lança novas séries e filmes importantes, bem como segundas temporadas dos seus populares programas de lançamento.

Os próximos títulos incluem o aguardado filme ‘Cherry’, estrelado por Tom Holland, a segunda temporada de For All Mankind e muito mais.


Fonte: Pplware.

Apple: iOS 14.4 apresentará um aviso nos iPhones com câmaras não originais

 A Apple preza bastante a utilização de componentes oficiais, ao ponto de já ter tentado “bloquear” as reparações não autorizadas. No passado, a empresa ativou alertas para que um dispositivo Apple recebesse um componente “não homologado”. Agora, a empresa volta a pressionar o mercado ao colocar um aviso no iOS 14.4 para informar que as câmaras existentes no iPhone não são originais.

Este alerta foi descoberto na análise detalhada à 4.ª versão beta do iOS 14.4 que foi disponibilizado esta semana aos programadores.

Ilustração das câmaras do iPhone da Apple

Se a câmara não for genuína, o iOS 14.4 vai alertar

Na segunda versão beta do iOS 14.4 disponibilizada aos programadores esta semana foi descoberto um código que indica que a Apple apresentará um novo aviso nos iPhones que tiveram as suas câmaras reparadas ou substituídas por componentes de reposição em vez de componentes genuínos da Apple.

Não foi possível verificar se este iPhone tem uma câmara genuína da Apple.

Mensagem que pode ser lida e que aparecerá aos utilizadores visados nas versões futuras.

Conforme acontece com um aviso semelhante para os ecrãs não originais do iPhone, a mensagem provavelmente aparecerá na app Definições -> Geral -> Informações. Além disso, este aviso também poderá aparecer como uma notificação no ecrã de bloqueio durante um curto período.

 

Para proteger quem compra um iPhone usado ou recondicionado

O aviso semelhante ao do ecrã não afeta a capacidade de usar o iPhone ou o ecrã de nenhuma forma. Assim, espera-se um comportamento idêntico para a câmara. Este tipo de aviso tem como objetivo alertar o utilizador, quer para o equipamento que está a usar, quer para o resultado que vai receber.

Aliás, até quando a bateria não é genuína a Apple exibe uma mensagem semelhante. Isso também não afeta o desempenho do equipamento, apenas alerta quem usa.  No caso da bateria não ser a adequada, o iOS desativa o recurso de integridade da bateria que exibe a capacidade máxima restante da bateria.

A mensagem da câmara não original provavelmente direcionará os utilizadores a um futuro documento de suporte da Apple. Este irá enfatizar a importância das reparações do iPhone por técnicos autorizados recorrendo a peças genuínas da Apple. A iFixit levou a cabo alguns testes e ainda não estará ativo o alerta, mas acredita-se que numa versão final estará disponível.

Fonte: Pplware.