12 de jul. de 2020

Fica o alerta! Apple não quer que tape a câmara web e que feche o portátil

Com o aumento da necessidade de privacidade, surgiram de forma alargada as muito conhecidas tampas para as câmaras web. Estas são de plástico e simplesmente tapam este elemento que muitas vezes é usado para espiar.
Muitos utilizadores usam estas tampas aplicadas e sempre a tapar as câmaras, achando que está tudo bem. A Apple entende que não e tem agora um alerta a indicar que não devem fechar as tampas dos portáteis com a cobertura de câmara web aplicadas.
Apple câmara web tampa ecrã
A presença de uma câmara web num portátil pode ser a porta para os utilizadores serem espiados. Isto levou a que passasse a ser quase obrigatória a presença de uma cobertura por cima deste elemento para aumentar a privacidade e proteger os utilizadores.
Para a maioria este seria um elemento que não interferia com o portátil e que deveria ser usado. A Apple veio agora lançar um alerta para a não utilização desta cobertura, por representar um problema e poder danificar um MacBook, em especial o ecrã deste.
Não devem ser usadas tampas nas câmaras web
Nesta recomendação feita pela marca, é revelado que estas tampas podem danificar o ecrã, uma vez que o espaço entre o ecrã e o teclado foi concebido para ser apertado. Tapar a câmara integrada também pode também interferir com o sensor de luz ambiente.
Existem já vários casos documentados de problemas causados por estas peças, com o ecrã a ser quase sempre o afetado. OS utilizadores tiveram de pagar quantias elevadas para substituir este elemento que acabou por se partir.
Apple câmara web tampa ecrã

Os ecrãs são quem mais sofre neste processo

A Apple tem como solução a luz de utilização da câmara. O desenho criado pela marca garante a segurança do utilizador. A luz estará sempre acesa quando a câmara está ativa e não pode ser controlada de forma externa.

Nos casos quem é obrigatória esta utilização é recomendado que seja usada uma com a menor espessura possível. Há ainda a solução de remover a cobertura antes de fechar qualquer MacBook e assim manter o ecrã protegido.
Fonte: Pplware.

LinkedIn processada depois ser apanhada a ler o clipboard do iOS

Com a chegada do iOS 14 da Apple, ainda que em testes, algumas realidades foram reveladas sobre as apps que ali correm. Ficou claro que algumas estão a aceder a dados dos utilizadores e a áreas onde provavelmente não deviam.
O LinkedIn foi uma das muitas apps apanhadas a ler e a copiar o clipboard do iOS 14, o que não deixou ninguém satisfeito. Agora, e dando sequência a este caso, a empresa da Microsoft está a ser processada.
LinkedIn iOS dados iPhone clipboard
Fonte: Pplware.

Criador do Telegram acusa a Apple de destruir startups com as taxas da App Store

Num artigo publicado recentemente, o criador do Telegram deixou duras críticas à Apple. Pavel Durov acusou a empresa de Tim Cook de “destruir as startups” em todo o mundo. De acordo com os argumentos do executivo, a marca da maçã impede que os utilizadores do iPhone instalem aplicações fora da App Store.
Para além disso condena que por qualquer transação através de uma app do iOS tenha que ser paga uma taxa de 30% à Apple.
O criador do Telegram publicou uma artigo nesta quinta-feira, dia 9 de julho, intitulado “Como a Apple destrói startups em redor do mundo – e como isso pode ser interrompido“. E só por este título percebe-se que o conteúdo promete.
Pavel Durov deixa, assim, várias críticas à Apple em que o motivo se prende com o facto de os utilizadores do iPhone não conseguirem instalar aplicações que não façam parte da App Store.
Outra crítica é motivada pela taxa de 30% paga à empresa da maçã sempre que alguma transação é realizada através de uma aplicação do iOS.
Durov diz ainda que a Apple “abusa da sua posição no mercado” e não corre riscos financeiros com o desenvolvimento das aplicações, mas lucra com as apps bem sucedidas.
Segundo o criador do Telegram:
Os programadores de aplicações gastam recursos significativos para criar, manter e promover os seus projetos. Estão numa concorrência feroz entre si e assumem enormes riscos. A Apple não investe nada na criação de apps de terceiros na sua plataforma e com isso não arrisca nada, mas tem a garantia de lucrar 30% da sua faturação.
App Store da Apple
Em suma, Durov critica o facto de, com este sistema, quem realmente cria e desenvolve as aplicações fica com dificuldades em custear a própria existência da aplicação.
Os criadores de apps ficam apenas com dois terços do valor ganho para pagar salários, renda, marketing, licenciamento, impostos ao estado, etc. Muitas vezes, isso não é suficiente para suportar todos os custos, e o aumento de preços para os utilizadores não é possível devido à menor procura.

Mas no Android as coisas também não são muito diferentes…

O programador do Telegram reconhece que, contrariamente à Apple, a Google permite que os utilizadores instalem apps de outras lojas. No entanto salienta que no Android os programadores também têm que pagar uma taxa de 30% sobre todas as transações feitas através das apps deste sistema operativo.
Devido a esta situação, os criadores do jogo Fortnite mantiveram a distribuição própria por algum tempo, mas depois acabaram por incluir a app na loja da Google. Durov comenta que:
Como resultado, essas empresas acumularam dezenas de mil milhões de dólares nas suas contas no exterior, enquanto centenas de milhares de equipas de desenvolvimento local em todo o mundo estão a tentar sobreviver economicamente.
Durov dá ainda o exemplo da Microsoft, dizendo que nem mesmo na época do auge da empresa de Redmond algo assim acontecia.
Os programadores de apps podiam distribuir livremente o software Windows sem pagar uma percentagem dos seus ganhos à Microsoft.

O sucesso do iOS e do Android deve-se muito ao trabalho dos programadores

No mesmo artigo, o executivo afirma que o sucesso dos sistemas operativos iOS e Android deve-se muito ao trabalho de milhões de programadores que criaram apps.
As tentativas da Microsoft e de outras empresas para tornar populares os seus sistemas operativos para smartphones falharam porque os programadores de terceiros já criaram muitas aplicações para iPhone e Android que atraíram consumidores e os fizeram escolher esses mesmos smartphones.
Ou seja, a Apple aproveita-se duplamente dos programadores de apps — como mão de obra gratuita para criar uma vantagem competitiva para os seus smartphones; e como fonte de super-lucros ao receber 30% da venda dos seus serviços.

O que pode ser feito para impedir estes lucros abusivos?

Para Durov, a solução para este problema passa por uma maior regulamentação deste setor por parte das autoridades.
O programador aplaude as investigações da Comissão Europeia no âmbito de possíveis abusos de mercado por parte da Apple. Durov adianta que o ideal seria forçar a marca a pré-instalar nos seus equipamentos “lojas de apps alternativas que permitissem aos programadores locais não dar 30% dos seus ganhos“.
Pavel Durov – Criador do Telegram
O criador do Telegram refere ainda que :
Para muitas startups, esta mudança teria um efeito mais positivo do que qualquer isenção de impostos.

Se é um programador de aplicações móveis, certamente se identifica com algumas das críticas deixadas por Pavel Durov. Até ao momento não há reações nem da Apple nem da Google.
Fonte: Pplware.

Conheça 5 recursos incríveis escondidos no iOS 14

Durante a WWDC 2020, realizada no mês passado, a Apple apresentou o iOS 14 e falou dos principais novos recursos presentes no próximo sistema operacional do iPhone. Alguns deles se destacaram, como o Tradutor, os widgets na tela inicial, interface compacta para as notificações e a Siri, além das novas funcionalidades dos apps de Mensagens e Mapas. No entanto, o sistema ainda tem recursos que são bem úteis e não tinham sido comentados. Vejamos cinco deles a seguir.

Fotos com legendas

Fonte: BGR/ReproduçãoFonte: BGR/ReproduçãoFonte:  BGR 
No iOS 14 será possível adicionar um título ou legenda às suas fotos. Para isso, basta entrar no app da galeria, escolher uma imagem e deslizá-la para cima. Feito isso, surgirá um campo para digitação, juntamente com o teclado.

Pesquisa de emojis

Fonte: BGR/ReproduçãoFonte: BGR/ReproduçãoFonte:  BGR 
A partir do iOS 14, se você precisar usar um emoji e sentir dificuldade em encontrá-lo, basta usar o campo de pesquisa que aparece quando o botão de emojis é pressionado. Ao digitar um termo, são exibidos todos os emojis relacionados. O recurso lembra a procura de gifs no WhatsApp e Facebook.

Gestos do sistema com toques na traseira

Fonte: BGR/ReproduçãoFonte: BGR/ReproduçãoFonte:  BGR 
O novo sistema do iPhone agora possui dois comandos configuráveis, que são acionados por meio de toques na parte traseira do aparelho: o toque duplo e o toque triplo. Cada um deles permite que o usuário os utilize como atalho para abrir um app ou realizar uma ação do sistema.

Desabilitar ícones de apps na tela inicial

Fonte: BGR/ReproduçãoFonte: BGR/ReproduçãoFonte:  BGR 
O iOS 14 conta com a Biblioteca de Apps, que funciona como a gaveta de aplicativos do Android. Com um espaço dedicado a reunir todos os apps instalados no aparelho, a nova versão do sistema vai permitir desabilitar a exibição de ícones de apps na tela inicial.

Alertas de câmeras de trânsito no app Mapas

Fonte: BGR/ReproduçãoFonte: BGR/ReproduçãoFonte:  BGR 
No iOS 14, o aplicativo de Mapas do iPhone será capaz de mostrar alertas sobre câmeras posicionadas no trânsito. Esse recurso é parecido com os alertas emitidos pelo Waze, que avisa aos motoristas sobre a presença de radares e blitz.
Fonte: Tecmundo.