2 de nov. de 2021

Apple reduz a produção do iPad para alimentar o iPhone 13 com chips

 O mundo atravessa uma fase complicada com falta de produtos, matérias prima e trabalhadores em vários segmentos. Fala-se em crise dos chips e começa-se a perceber a dimensão à medida que as prateleiras ficam mais vazias. No caso da Apple, a empresa produziu menos 50% de iPads em setembro e outubro para não haver falta de chips no fabrico do iPhone 13.

O iPad e o iPhone têm vários componentes em comum, permitindo que a Apple os troque entre os dispositivos.

Imagem iPhone 13 Pro Max e iPad Pro M1

Crise de chips está a afetar o planeta

A Apple cortou drasticamente a produção do iPad para alocar mais componentes para o iPhone 13, disseram várias fontes ao site Nikkei Asia. Conforme temos a vindo a acompanhar, este é mais um sinal de que a crise global no fornecimento de chips afeta a empresa com ainda mais força do que indicado anteriormente.

Segundo as mesmas fontes, a produção do iPad caiu 50% em relação aos planos originais da Apple nos últimos dois meses. Além disso, a gigante das tecnologias está a retirar componentes que seriam para modelos mais antigos por forma a alimentar a cadeira de fabrico do iPhone mais recente.

Os modelos de iPad e iPhone têm vários componentes em comum, incluindo chips centrais e periféricos. Isto permite que a Apple faça uma gestão e escolha quais os dispositivos a receber determinados chips e outros componentes.

Imagem iPhone 13 chips

 

iPhone 13 é prioridade

A empresa a dar prioridade à produção do iPhone 13 explica-se porque prevê uma procura mais forte pelo smartphone do que pelo iPad, à medida que os mercados ocidentais começam a emergir da pandemia do coronavírus. A Europa e as Américas respondem por 66% da receita da Apple.

O pico de vendas do novo iPhone também chega poucos meses após o lançamento, portanto, garantir uma produção tranquila para o iPhone 13, lançado a 24 de setembro, é uma das principais prioridades da Apple no momento.

A procura pelo iPad, no entanto, também foi forte, graças ao aumento do trabalho e ensino à distância obrigado pela pandemia. De acordo com os dados da IDC, as vendas globais anuais de iPads aumentaram 6,7% atingindo os 53,2 milhões de dispositivos no ano passado, garantindo uma participação de mercado global de 32,5%, muito à frente da participação de 19,1% da Samsung em segundo lugar.

As vendas totais de iPad foram de 40,3 milhões nos primeiros nove meses deste ano, um aumento de 17,83% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no que toca ao panorama global, as vendas dos tablets em 2020 chegaram a 164,1 milhões de unidades, um aumento de 13,6% em relação ao ano anterior.

 

Gestão apertada de componentes para satisfazer o forte mercado da Apple

Esta não é a primeira vez que a Apple dá prioridade aos iPhones sobre os iPads. Em 2020, realocou algumas partes do iPad para o iPhone 12, a sua primeira gama completa de aparelhos 5G, para proteger o seu produto mais icónico das restrições da cadeia de fornecimento durante a pandemia COVID-19.

Desta vez, os compradores enfrentam tempos de espera significativos para novos iPads. Nas Américas ou na Europa, aqueles que encomendaram um iPad com 256 GB de armazenamento no final de outubro terão de esperar até 15 de dezembro para a entrega, de acordo com o website da Apple.

Para aqueles que encomendaram o último iPad mini, a entrega será por volta da primeira semana de dezembro. Os consumidores na China, o terceiro maior mercado da Apple, também têm de esperar até seis semanas para obterem um novo iPad.

A escala de vendas do iPhone é de cerca de 200 milhões de unidades por ano, o que a torna muito maior do que a dos iPads. Os ecossistemas mais importantes e críticos da Apple são todos os iPhones circundantes, o seu produto icónico. Para acrescentar mais um ponto, os iPads não têm uma sazonalidade tão forte como os seus iPhones topos de gama, que são sempre lançados no outono.

Explicou Brady Wang, analista de tecnologia da Counterpoint Research.

Fonte: Pplware.

Apple ultrapassou a Xiaomi e recuperou o seu lugar no mercado dos smartphones

 Mesmo com todos os probleams na cadeia de produção, o mercado dos smartphones tem crescido, em especial no que toca à Samsung, Apple e Xiaomi. Estas 3 marcas dominam esta área da tecnologia com números impressionantes de vendas.

Uma dos momentos mais importantes de 2021 aconteceu em julho, quando a Xiaomi conseguiu ultrapassar a Apple no mercado global. Esse movimento parece ter sido invertido e A Apple recuperou agora a sua posição e é a segunda marca no mercado dos smartphones.

Apple Xiaomi mercado smartphones Samsung

Apple recuperou a sua posição natural

Os números agora apresentados são da IDC e mostram como decorreu o terceiro trimestre de 2021 para as marcas que estão a lutar para dominar o mercado dos smartphones. A grande mudança está mesmo na recuperação da Apple, que agora tem15,2%.

Com este resultado, a gigante de Cupertino recupera a segunda posição desta tabela, ultrapassando a Xiaomi. A marca chinesa mantém um valor praticamente igual ao que tinha no mesmo período de 2020, rondando os 13% de quota de mercado.

Worldwide Smartphone Shipments, Market Share, and Year-Over-Year Growth, Q3 2021 (shipments in millions of units)
Company3Q21 Shipments3Q21 Market Share3Q20 Shipments3Q20 Market ShareYear-Over-Year Change
1. Samsung69.020.8%80.422.7%-14.2%
2. Apple50.415.2%41.711.7%20.8%
3. Xiaomi44.313.4%46.513.1%-4.6%
4T. vivo33.310.1%31.58.9%5.8%
4T. OPPO33.210.0%30.68.6%8.6%
Others101.130.5%124.335.0%-18.7%
Total331.2100.0%354.9100.0%-6.7%
Source: IDC Worldwide Quarterly Mobile Phone Tracker, October 28, 2021

Xiaomi continua forte, mas perde terreno

Esta nova posição resulta de forma clara das novidades que a Apple apresentou em setembro. A chegada do iPhone 13 veio reanimar o mercado e dar um novo fôlego a esta área. A Xiaomi teve também novidades, mas que chegaram mais tarde.

Os números parecem claros e os 50,4 milhões de smartphones que a Apple colocou no mercado foram o motor para este crescimento. Em comparação, a Xiaomi atingiu uma meta que fica 6,1 milhões de equipamentos mais longe e assim teve uma quebra.

Apple Xiaomi mercado smartphones Samsung

Samsung segue firme no topo deste mercado

Longe desta guerra está a Samsung, que manteve a posição de topo, sem qualquer hesitação. Mesmo com uma perda de 2 pontos percentuais, que se refletem em 10 milhões de smartphones, a marca coreana está com uma folga grande face à sua concorrência.

Também a crescer e a ganhar terreno estão 2 marcas que são cada vez mais vistas. Falamos da vivo e da OPPO, que partilham agora a 4.ª posição no mercado, com apenas 0,1% a separar estas duas fabricantes de smartphones. Resta saber como o mercado irá reagir no último trimestre do ano, habitualmente favorável à Apple e aos seus produtos.

Fonte: Pplware.

Cuidado ao atualizar para o macOS Monterey! Crescem queixas de problemas nos Mac antigos

 Apresentado na semana passada, o macOS Monterey é a mais recente proposta da Apple para os seus computadores. Este sistema renova o que a marca tinha já lançado e prepara um conjunto de novidades para os utilizadores.

Sendo uma atualização já a ser disponibilizada, não se esperava problemas com os utilizadores. As redes sociais parecem mostrar o contrário e crescem queixas de problemas nos Mac antigos ao instalar o macOS Monterey.

macOS Monterey Mac problemas atualizar Apple

Com uma dualidade de propostas, a Apple tem de garantir agora que o seu sistema operativo se adapta aos processadores Intel e aos novos SoC M1. A atualização para o macOS Monterey deveria por isso ser um processo simples e livre de problemas.

Os relatos que estão a chegar revelam que há problemas graves neste processo, que parecem afetar apenas os Mac mais antigos. Estes estão equipados com processadores da Intel e parecem limitados a esta plataforma. Os equipamentos com os SoC M1 não parecem apresentar problemas.

Os relatos que nos chegam, principalmente do Twitter, mostram que é durante a atualização que os problemas surgem. É um problema grave, que impede depois a utilização dos Mac, ficando estes bloqueados de forma permanente.

Durante a atualização para o macOS Monterey os Mac interrompem o processo, ficando o ecrã negro e sem possibilidade de serem recuperados. Os utilizadores com problemas relatam várias tentativas para recuperar as suas máquinas, sem qualquer sucesso.

Curiosamente, este não é um problema novo no universo Apple e em especial no macOS. No ano passado, com a chegada do macOS Big Sur, foram declarados problemas similares, mas com um impacto maior e aparentemente mais alargado.

Com o macOS 12.1 já a ser preparado, a Apple não o deverá ter pronto nas próximas semanas. Tem assim de encontrar uma forma de dar apoio a estes utilizadores e assim recuperar os seus Mac para que possam voltar a trabalhar sem limitações, de preferência com o macOS Monterey.

Fonte: Pplware.



Os iPhones em 2022 vão detetar os acidentes de carro e vão ligar automaticamente o 112

 A Apple tem no Apple Watch um sistema que deteta quedas do utilizador e o sistema faz um teste de atenção ao acidentado e, caso não haja reação, é desencadeada automaticamente uma chamada para o número de emergência. Além disso, no iPhone, o utilizador pode ativar o pedido de socorro bastando o clicar no botão ligar/desligar. Agora, combinando algumas das suas tecnologias, a Apple quer já no próximo ano que os iPhones detetem acidentes de carro e automaticamente peçam ajuda de socorro.

Pessoas familiarizadas com o desenvolvimento desta nova funcionalidade deram a saber que este recurso avançado também irá chegar ao Apple Watch.

Ilustração acidentes de carro com iPhone a pedir socorro

A Apple dedica uma especial atenção à saúde e bem-estar dos utilizadores, dentro desta área, a empresa desenvolveu tecnologias para os seus dispositivos serem um agente de socorro sempre que a situação o exija. Assim, já a partir do próximo ano, os utilizadores do iPhone que sofrerem um acidente de carro poderão fazer com que o seu telefone ligue o 112 automaticamente.

Segundo o WSJ, a empresa de Cupertino planeia no próximo ano lançar um recurso de produto chamado “deteção de colisão” para o iPhone e Apple Watch. A deteção de colisões utiliza dados de sensores incorporados em dispositivos da empresa incluindo o acelerómetro para detetar acidentes de automóvel à medida que estes ocorrem, por exemplo, medindo um pico de gravidade súbito, ou forças "g", no impacto.

Esta característica seria mais um trunfo para destacar a sua tecnologia tirando proveito do sensor de movimento de modo a construir funções de segurança nos seus dispositivos. Conforme referimos, e mostramos aqui como funciona, a Apple introduziu uma funcionalidade de deteção de queda no seu smartwatch há vários anos que deteta quando os utilizadores tomaram uma queda difícil e marca o 112 se não responderem a uma notificação que pergunta se estão bem.

Imagem Apple Watch

A empresa acrescentou este ano uma funcionalidade à mais recente versão do seu sistema operativo para o iPhone que avalia a estabilidade de marcha dos utilizadores.


Estabilidade a andar
A Estabilidade a andar é uma métrica inovadora do iPhone que lhe pode dar informações sobre o risco de cair. Usa algoritmos personalizados que avaliam o seu equilíbrio, força e forma de caminhar, além de enviar uma notificação sempre que a sua estabilidade a andar estiver diminuída. Com exercícios selecionados, também ajuda a melhorar a sua condição.6

A Apple poderá alterar o calendário de lançamento. Isto porque as pessoas citadas pelo WSJ referiram que ainda não é um produto final e que está ainda em testes.

Seja como for, poderá ser mais uma forma importante de ajudar os utilizadores Apple.

Fonte: Pplware.