1 de abr. de 2025

Apple deverá lançar o iPad Pro M5 e o MacBook Pro M5 ainda este ano. MacBook Air em 2026

 A Apple deverá lançar os seus novos modelos de iPad Pro e MacBook Pro equipados com o processador M5 ainda este ano. O MacBook Air com M5 está também em desenvolvimento e poderá chegar no início de 2026.

iPad Pro M5 e MacBook Pro M5 a caminho

De acordo com o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a Apple encontra-se numa fase avançada de testes para os novos modelos de iPad Pro. A produção em massa deverá arrancar na segunda metade deste ano, com um lançamento previsto para outubro de 2025.

A história recente da Apple sugere que esta previsão é plausível, uma vez que as versões de 2018 e 2022 do iPad Pro também foram reveladas em outubro. Contudo, os modelos atuais foram lançados em maio de 2024, trazendo ecrãs OLED e um design mais fino. Estes dispositivos são alimentados pelo chip M4 e são compatíveis com a Apple Pencil Pro.

Os modelos do MacBook Pro com chip M5 também deverão chegar ao mercado antes do final do ano. Gurman acredita que manterão o design da geração atual, sendo que uma reestruturação significativa está prevista para os modelos de 2026. As futuras versões poderão contar com um chassis mais fino e ecrãs OLED.

Apple poderá lançar o MacBook Air M5 em 2026

A Apple também já estará a trabalhar no MacBook Air com processador M5, cujo lançamento poderá ocorrer no início de 2026. O design deverá permanecer semelhante ao dos modelos atuais, mantendo a estrutura fina e a ausência de ventoinhas. No entanto, ainda não é claro se a Apple planeia alterar significativamente o design deste dispositivo em 2026 ou 2027.

Os futuros modelos do MacBook Air vão suceder as versões de 13 e 15 polegadas com chip M4, anunciadas no início de 2024. Estas máquinas foram lançadas a partir de 999 dólares e trouxeram melhorias como uma câmara Center Stage de 12 MP e 16 GB de RAM na configuração base, mantendo o design da geração anterior.

Paralelamente, a Apple também está a desenvolver novas versões dos seus sistemas operativos para acompanhar as próximas gerações de hardware. Na conferência WWDC, que decorre na próxima semana, a empresa deverá apresentar atualizações para iOS, iPadOS, macOS, watchOS, tvOS e visionOS.

Adicionalmente, estará a trabalhar numa versão reformulada da sua aplicação de saúde, que incluirá um médico virtual com tecnologia de IA e um treinador de bem-estar.

Fonte: Pplware.

Apple quer mesmo ter no seu ecossistema um médico particular. Vem aí uma nova app Saúde

 O Projeto Mulberry é uma iniciativa da Apple que visa revolucionar a aplicação Saúde através da integração de um "treinador de saúde" baseado em inteligência artificial (IA). Mas qual a finalidade deste projeto?

Ilustração nova app Saúde


Projeto Mulberry: o seu médico particular no iPhone e Apple Watch

A Apple está a desenvolver uma versão totalmente renovada da aplicação Saúde, segundo Mark Gurman da Bloomberg. Este projeto, com o nome de código Mulberry, incluirá um novo treinador de saúde com IA e deverá ser lançado na primavera com o iOS 19.4. Aplicação de saúde renovada

Gurman descreve este novo treinador de saúde como um “agente de IA” que pretende “replicar” o seu médico real. Este projeto faz parte da visão a longo prazo de Tim Cook, que vê a saúde como a maior contribuição social da Apple.

O novo treinador de saúde estará integrado na aplicação de saúde renovada, que está programada para estrear no iOS 19.4:

Desde então, o projeto passou por várias alterações e envolveu outras equipas da Apple, incluindo o grupo de inteligência artificial. O desenvolvimento está agora a avançar a todo o vapor, com um lançamento previsto já para o iOS 19.4, na primavera ou verão do próximo ano.

A aplicação utilizará os dados de saúde já recolhidos pela Apple (especialmente através do Apple Watch) e fornecerá recomendações personalizadas através do novo treinador de IA.

Novo agente de IA

Este novo agente de IA está a ser treinado com dados de médicos contratados pela Apple. A empresa também pretende envolver médicos externos para criar vídeos educativos dentro da aplicação. Para isso, a Apple procura especialistas em sono, nutrição, fisioterapia, saúde mental e cardiologia.

Os vídeos terão como objetivo explicar tendências de saúde aos utilizadores e serão gravados num novo estúdio em Oakland, Califórnia. Além disso, a Apple pretende recrutar uma “grande personalidade do mundo médico” para apresentar este novo serviço, que internamente é apelidado de Health+.

O acompanhamento da alimentação será uma das áreas centrais da nova aplicação, ajudando os utilizadores a monitorizar o que consomem. Gurman indica que os agentes de IA também darão apoio em termos de nutrição.

Por fim, a Apple quer utilizar as câmaras traseiras do iPhone para analisar treinos físicos e fornecer sugestões aos utilizadores. Esta funcionalidade poderá estar integrada no Apple Fitness+ no futuro:

A Apple está também a trabalhar em funcionalidades que aproveitem as câmaras dos seus dispositivos, como a câmara traseira do iPhone. A ideia é permitir que o agente de IA analise os treinos dos utilizadores e sugira melhorias na técnica. Isto poderá, eventualmente, integrar-se com outros serviços da Apple, incluindo a plataforma Fitness+.

App Saúde, um dos trunfos da Apple

Recuando um pouco no tempo e fazendo um apanhado da história, recordemos que a aplicação Saúdefoi lançada pela primeira vez em 2014, com o iOS 8, durante a apresentação do iPhone 6.

O objetivo da aplicação era centralizar e organizar todos os dados relacionados com a saúde e o bem-estar dos utilizadores, reunindo informações de diversos dispositivos Apple, como o iPhone, o Apple Watch e até mesmo aplicações de terceiros.



Impacto no ecossistema Apple:

  • Integração com o Apple Watch: com o lançamento do Apple Watchem 2015, a aplicação Saúde ganhou uma nova dimensão. O relógio passou a ser uma ferramenta fundamental para monitorizar dados em tempo real, como a frequência cardíaca, a quantidade de passos dados, as calorias queimadas e, com o tempo, funcionalidades mais avançadas como a monitorização do sono, ECG e oxigenação do sangue.
  • Promoção de um estilo de vida saudável: c aplicação incentivou os utilizadores a adotar hábitos mais saudáveis, com alertas e metas diárias de atividades físicas. A introdução da funcionalidade Activity Rings no Apple Watch motivou milhões de utilizadores a manterem-se mais ativos.
  • Monitorização de dados de saúde: c app permitiu que os utilizadores guardassem dados vitais, como a pressão arterial, níveis de glicose, e até resultados de exames médicos. Isto criou um ecossistema fechado e seguro para gerir dados pessoais de saúde.
  • Parcerias com profissionais de saúde: c aplicação Saúde também abriu caminho para parcerias com hospitais, clínicas e organizações de saúde. A Apple integrou informações de várias fontes, como dispositivos médicos e plataformas de saúde de terceiros, criando um repositório abrangente de dados clínicos que pode ser partilhado com médicos de forma mais eficiente.
  • Privacidade e segurança: c Apple destacou-se pela sua abordagem à privacidade, com recursos como o HealthKit, que permite que os utilizadores controlem quem tem acesso aos seus dados de saúde. A empresa fez questão de garantir que as informações pessoais seriam protegidas, o que ajudou a conquistar a confiança de muitos utilizadores.

Até hoje, a aplicação Saúde continua a ser uma das principais características do ecossistema Apple, com melhorias contínuas e inovações, como a introdução de novos tipos de dados monitorizados e a expansão da compatibilidade com mais dispositivos de saúde.

Tal como referido, a sua crescente integração com o Projecto Mulberrye outras funcionalidades baseadas em IA, como o novo treinador de saúde, indica que a Apple pretende continuar a expandir o impacto da aplicação no bem-estar dos utilizadores.

Fonte: Pplware.