5 de ago. de 2021

iOS 15 remove automaticamente o reflexo da lente nas fotografias

 O flare (ou lens flare) é um defeito ótico causado quando a luz entra diretamente através das extremidades da lente. Este defeito causa certas manchas de luz, uns pontos verdes e reflexos em formas circulares ou hexagonais. Apesar de ser um defeito, os fotógrafos começaram a aproveitar essa imperfeição a seu favor, como uma espécie de efeito. No entanto, a fotografia fica melhor se não existir esse flare. No iOS 15, de forma automática, a imagem será limpa dessa imperfeição.

Esta novidade já apareceu no iOS 15 beta 4, mas tinha passado despercebida.

Imagem câmaras de fotografia iPhone 12 Pro Max com iOS 15

Apple afina ainda mais a fotografia no iOS 15

Quando usamos o iPhone para captar imagens contra a luz do Sol, por vezes essa luminosidade reflete na lente da câmara do dispositivo causando umas manchas, ou um ponto verde intrusivo. Estes fenómenos são chamados de lens flare e não é possível eliminá-los sem alguma habilidade de pós-produção.

Para que este "defeito" não seja uma mancha na fotografia, os fotógrafos profissionais começaram a usar esta imperfeição a seu favor, tornando este reflexo numa espécie de efeito que eles ajustavam no sítio mais conveniente.

Em modo geral, é algo que está presente nas imagens e que não deixa de ser intrusivo.

iOS 15 terá remoção automática do reflexo nas lentes

Depois de vários dias com a versão beta 4 disponível, alguns utilizadores deram conta que algo tinha melhorado neste capítulo. As férias são sempre uma excelente altura para testar estas novidades fotográficas.

O iOS 15 irá remover automaticamente o reflexo da lente quando as imagens forem processadas pelo software.

Um utilizador do Reddit disse que tirou uma foto e notou o flare, mas quando foi ver a imagem guardada, o flare havia desaparecido. Portanto, entre a captação e o guardar, o software atuou para remover este defeito na imagem.

Portanto, percebi algo que não vi relatado em nenhum outro lugar; enquanto saía de casa, tirei esta foto e pensei que estava arruinada, a precisar de ser editada mais tarde, devido ao reflexo da lente (como já fiz várias vezes em fotos anteriores com o iPhone 12 Pro, pois é propenso a reflexos da lente).

No entanto, cheguei a casa e notei que o reflexo da lente desapareceu automaticamente da foto original, apesar de estar obviamente lá na foto ao vivo, o que significa que o pós-processamento automático ficou inteligente o suficiente para remover agora os reflexos da lente!

O exemplo deixado seguramente ilustra como poderemos ter imagens sem a imperfeição do reflexo na lente da câmara:

Não se sabe se será uma "novidade" que a Apple estará a aperfeiçoar para apresentar como um recurso final da app Fotografia, ou se será penas um teste para experimentar a reação dos "beta testers".

Seja como for, é sempre interessante a fotografia ser mais fiel ao que os olhos veem sem os defeitos que o material impõe ao resultado final.

Fonte: Pplware.






AirTags da Apple usados para vigiar alegado despejo ilegal de bens dos sem-abrigo

 Os AirTags são uma ferramenta que pode ser usada para vários cenários. Possivelmente nem a Apple imaginaria tudo o que já se fez com estas etiquetas de localização. Uma das ações mais recentes teve como interveniente um advogado de Portland, EUA, que usou AirTags para monitorizar os pertences dos sem-abrigo, para provar que eles estavam a ser ilegalmente destruídos por empreiteiros da cidade.

O advogado vai usar os dados recolhidos pela rede Encontrar da Apple para provar o crime.

Ilustração AirTag que rastreia bens de sem-abrigo

AirTags detetam bens de sem-abrigo despejados sem consentimento

Os AirTags têm sido alvo de inúmeros experiências. Houve já quem enviasse estas etiquetas localizadoras em envelopes para a Coreia do Norte, da Europa para a SpaceX, para a Apple e para os 4 cantos do planeta. O sucesso dos dispositivos está mais que provado, até em ações apenas de entretenimento e curiosidade. Contudo, há quem use a tecnologia para algo bem mais sério.

De acordo com um relatório do Portland Tribune na terça-feira, Michael Fuller anexou dispositivos AirTag a 16 artigos pessoais pertencentes a residentes sem-abrigo acampados no Parque Laurelhurst, uma área que foi varrida pelo empreiteiro da cidade Rapid Response Bio Clean. Membros da comunidade dos sem-abrigo tinham reclamado no passado que a cidade estava a despejar ilegalmente os seus pertences durante tais operações de limpeza.

Após a limpeza, Fuller partilhou num tweet o que parece ser uma imagem de ecrã da aplicação Encontrar (Find My), onde são mostrados alguns dos dispositivos localizadores situados no que parece ser uma estação de transferência de resíduos. Outros foram vistos pela rede Encontrar da Apple em locais aleatórios.

Nos termos da lei do estado do Oregon, a cidade é obrigada a reter bens que sejam "reconhecíveis como pertencentes a uma pessoa e que tenham uma utilização aparente" ao efetuar tais limpezas, diz o relatório. Nas notas de tweet do Fuller tais itens devem ser guardados durante 30 dias.

Os objetos que desapareceram do local não seriam lixo, eram peças que estavam em estado de conservação normal, tinham um dono e um propósito.

Imagem dos bens dos sem-abrigo localizados com os AirTags

Devido à tecnologia de localização, temos provas positivas de que a Rapid Response violou a lei e levou bens que eram perfeitamente limpos e higiénicos, que pertenciam a pessoas sem-abrigo, e levou-os para a lixeira.

Disse Fuller, acrescentando que continuará a alavancar o AirTag e a rede Encontrar da Apple para responsabilizar os funcionários da cidade.

Com as tecnologias inclusas nos AirTags, estes bens podem ser localizados. Não se sabe se foi esse o caso, mas com a localização definida, os bens podem ser recolhidos.


Fonte: Pplware.

AMD anuncia as gráficas Radeon PRO W6000X para os Mac Pro da Apple

 A AMD tem dado mais do que provas de que é uma das melhores empresas no setor de hardware. Apesar de ainda não liderar ao nível global, a fabricante norte-americana já mostrou vários trunfos, através do lançamento de novos e potentes produtos.

Neste sentido, agora a empresa de Lisa Su anunciou as suas placas gráficas Radeon PRO W6000X para os Mac Pro da Apple.

Anunciadas as gráficas AMD Radeon PRO W6000X para Mac Pro

A AMD anunciou nesta terça-feira (3) as novas placas gráficas Radeon PRO W6000X. São no total 3 diferentes chips de 7nm baseados na arquitetura RDNA2 e que se destinam em exclusivo à nova geração Mac Pro, os computadores desktop de alto desempenho da Apple.

O chip topo de gama desta linha é o AMD Radeon PRO W6800X Duo que, basicamente, são duas GPUs Radeon PRO W6800X unidas no mesmo chip. Esta poderosa placa gráfica conta com 7.680 Processadores Stream, 120 unidades de computação e uma interface de memória de 256 bits por cada GPU. Traz ainda 256 MB de Infinity Cache, 64GB de memória GDDR6 e um desempenho FP32 de 30,2 TFLOPs. Para além disso, este modelo tem um consumo de energia (TGP) de 400W.

Chips para promover a criatividade dos profissionais

De acordo com Scott Herkelman, vice-presidente corporativo e diretor geral da unidade de negócios gráficos da AMD:

Desenvolvemos as GPUs AMD Radeon PRO para promover a criatividade dos profissionais e ajudá-los a dar vida a projetos mais complexos e computacionalmente intensos, desde a animação de ativos 3D cinematográficos até à criação de cenas 8K ou ao desenvolvimento de jogos.

A nova gama AMD Radeon PRO W6000X apresenta uma notável eficiência energética, unidades de computação aprimoradas e um novo pipeline visual, permitindo que os utilizadores do Mac Pro façam mais em menos tempo através de uma vasta gama de aplicações profissionais.

Relativamente aos outros dois chips, o modelo Radeon PRO W6900X conta com 80 unidades de computação, 5.120 Processadores Stream e 256 bits de interface de memória. O Infinity Cache é de 128 MB e traz 32 GB de memória GDDR6. O desempenho FP32 é de 22 TFLOPs e conta com um TGP de 300W.

Já a gráfica Radeon PRO W6800X oferece 60 unidades de computação, 3.840 Processadores Stream e 256 bits de interface de memória. Terá também 128 MP de Infinity Cache e 32 GB de memória GDDR6. Quanto ao desempenho FP32, este será de 16.0 TFLOPs e o consumo energético de 300W.

Fonte: Pplware.

Os preços da App Store estão a cair no Reino Unido, Portugal, África do Sul e noutros países…

A Apple fez saber na sua página para os programadores que quando os impostos ou as taxas de câmbio mudam, a empresa tem de atualizar os preços na App Store em certas regiões e/ou ajustar as suas receitas. Assim, nos próximos dias a Apple irá baixar os preços das compras nas aplicações e das próprias aplicações na África do Sul, Reino Unido e em todos os territórios que usam a moeda Euro.

Assim, Portugal será um dos países onde as aplicações ficarão mais baratas.

Imagem App Store

Aplicações na App Store da Apple vão baixar em Portugal e não só

Apesar de em vários países o preço das compras dentro das aplicações e das próprias aplicações vá baixar, também há outros locais onde o valor subirá. Conforme pode ser lido, os preços irão aumentar na Geórgia e Tajiquistão. Os aumentos têm a ver com os aumentos dos impostos e taxas nesses países.

  • Geórgia: Novo imposto sobre o valor acrescentado de 18%.
  • Tajiquistão: Novo imposto sobre o valor acrescentado de 18% que se aplica a promotores sediados fora do Tajiquistão

Além disso, as suas receitas na App Store em Itália serão aumentadas para refletir uma mudança na taxa efetiva do Imposto sobre Serviços Digitais.

Quando estas alterações entrarem em vigor, a secção Preços e Disponibilidade das Minhas Aplicações será atualizada. Pode alterar o preço das suas aplicações e das suas compras em apps (incluindo assinaturas auto-renováveis) em qualquer altura na App Store Connect. Se o programador oferecer subscrições, pode optar por preservar os preços para os subscritores existentes.

Fonte: Pplware.