16 de mar. de 2020

França multa a Apple em 1,1 mil milhões de euros por práticas anticoncorrenciais

A França multou hoje a Apple em 1,1 mil milhões de euros. Segundo a Autoridade da Concorrência esta multa deve-se ao facto da empresa de Cupertino implementar um sistema de distribuição dos seus produtos que impedia ofertas e preços diferenciados.
Segundo as informações agora reveladas, esta foi a “sanção mais elevada” já imposta a uma empresa. Como justificação, o organismo destacou a “dimensão extraordinária” do caso. Além disso, esta ação incluiu ainda multas de 76,1 e 62,9 milhões de euros, respetivamente, às empresas grossistas Tech Data e Ingram Micro.
Imagem, CEO da Apple preocupado com a multa aplicada pela França

França multa Apple num valor recorde

Os valores da multa são recorde em França. Contudo, este comportamento que agora é penalizado, resulta de muitos anos de suposta negligência.
A decisão da Autoridade Francesa da Concorrência é desanimadora. Relaciona-se com práticas de mais de uma década atrás e descarta 30 anos de precedentes legais nos quais todas as empresas em França confiam numa ordem que causará caos às empresas de todos os setores. Discordamos totalmente deles e planeamos recorrer.
Referiu a Apple à CNBC.
Imagem Apple Store de França, que multa agora a empresa
Na fundamentação desta penalização da entidade reguladora à Apple estão três importantes argumentos. O primeiro é a divisão de produtos e clientes entre os grossistas Tech Data e Ingram Micro. Depois a imposição de preços de venda aos revendedores ‘premium’ para que estes cobrassem os mesmos preços da Apple. Por último o abuso de dependência económica dos revendedores ‘premium’, com esta última prática a ser considerada “particularmente grave” pela Autoridade.
A Autoridade decifrou as práticas muito específicas que tinham sido implementadas pela Apple para a distribuição dos seus produtos em França (excluindo os iPhones), tais como o iPad. Em primeiro lugar, a Apple e os seus dois grossistas concordaram em não competir entre si e em impedir os distribuidores de competirem entre si, esterilizando assim o mercado grossista dos produtos Apple.
Referiu a Autoridade da Concorrência.

Como resultado, as ações da Apple caíram mais de 13% no pré-mercado desta segunda-feira, no meio de uma queda generalizada nos mercados bolsistas.
Fonte: Pplware.

Apple poderá lançar amanhã a versão final do iOS 13.4

Depois de 5 versões beta do iOS 13.4, a Apple deverá estar a preparar o lançamento oficial desta versão para todos os utilizadores. Assim, a Apple pode estar a planear lançar a nova versão do iOS amanhã, terça-feira, 17 de março, de acordo com os detalhes encontrados nos materiais de marketing da AliPay descobertos pelo site em chinês IT Home e partilhados no Twitter.
A nova versão do SO virá seguramente acompanhado com os restantes sistemas operativos, tal como tem acontecido com o lançamento das versões beta.
Imagem iPhone com iOS 13.4

Novo iOS 13.4 já amanhã com suporte para AliPay?

Os screenshots partilhados pela IT Home sugerem que o iOS 13.4 apresentará o suporte Apple Pay e Wallet ao AliPay. Conforme é sabido, esta é uma popular plataforma chinesa de pagamentos móveis. Portanto, esta plataforma terá uma atualização a ser lançada no início da manhã de 18 de março na China, o que se alinharia com o lançamento de 17 de março do iOS nos Estados Unidos e Europa.
Assim, juntando estes indícios, é provável que a Apple lance amanhã a versão final do iOS 13.4 por volta das 18 horas da tarde. Além disso, tal como temos visto, será igualmente disponibilizado o novo iPadOS 13.4 e provavelmente será lançado também o watchOS 6.2, tvOS 13.4 e macOS 10.15.4.


Estas versões, todas elas em, termos gerais, estão já há 6 semanas em testes. Foram já mostradas novidades como a possibilidade de podermos partilhar pastas do iCloud, termos acesso a novos Memoji e Animoji, além de haver um redesenho dos botões da app Mail. Este é mais um incremento numa altura em que o COVID-19 toma conta dos assuntos globais e estrangula os lançamentos.
Fonte: Pplware.

Apple fecha todas as suas lojas (exceto na China)

O que começou ontem com o encerramento da Apple Store em Espanha acabou por ser uma declaração oficial da Apple, algo que acontece muito raramente. Assim, pode ser lido que a empresa decidiu tomar medidas excecionais para mitigar o impacto do coronavírus.
Nesse sentido, a empresa de Cupertino irá fechar todas as lojas da Apple no planeta, exceto as localizadas na China até 27 de março.
Imagem Apple Park em Cupertino

Coronavírus obriga a medidas de contingência

Segundo uma declaração da Apple no seu site, todos os funcionários da divisão de revenda continuarão a ser remunerados, mesmo que não trabalhem. Além disso, todos os funcionários que podem fazê-lo começaram a trabalhar em casa ou com horários flexíveis, permitindo reduzir o número de pessoas reunidas num só lugar.
Todas as lojas e escritórios serão cuidadosamente limpos e desinfetados.
Imagem Apple Store Reino Unido

Apple doa 15 milhões para ajudar a combater a pandemia COVID-19

A empresa também anunciou que fará uma doação inicial de 15 milhões de dólares para ajudar na resposta global à pandemia. Além disso, multiplicará por dois qualquer doação que os funcionários façam para o mesmo objetivo.
A empresa terá uma nova secção sobre coronavírus no Apple News. Este espaço relatará todas as notícias mais recentes, usando fontes confirmadas e confiáveis.
Tal como havíamos falado ontem, a Apple reforçou a informação que a WWDC deste ano será totalmente on-line. Uma consequência da pandemia global. No entanto, Tim aproveita para dar uma visão positiva e considerar “uma oportunidade para unir todos os developers do mundo de uma maneira inovadora.
Esta experiência pode ter consequências nas WWDCs nos próximos anos, se houver bons resultados.
Imagem de Tim Cook, CEO da Apple
Tim Cook termina a declaração com as seguintes palavras:
Não temos dúvidas sobre o desafio que estamos a enfrentar no momento. Toda a família Apple é grata às equipas de primeiros socorros, médicos, enfermeiras, investigadores e especialistas em saúde pública do mundo que estão a dar todo o seu espírito para ajudar o mundo a enfrentar este desafio. Nós ainda não sabemos ao certo quando podemos dizer que o pior já passou.
E, no entanto, sou inspirado pela humanidade e pela determinação que tenho visto de todos os cantos da nossa comunidade global. Como o Presidente Lincoln disse num momento de grande adversidade: ‘A ocasião está repleta de dificuldades e devemo-nos elevar quando o desafio é novo, por isso devemos pensar e agir de forma inovadora. ‘
Foi assim que a Apple sempre escolheu enfrentar grandes desafios. E é assim que agora vamos enfrentar isso.

A Apple junta a sua ajuda a muitas outras que partilham da preocupação global no combate a uma doença que está a desafiar a humanidade.
Fonte: Pplware.

Não haverá WWDC 2020 com público, a Apple transmitirá o evento on-line

A Apple acaba de confirmar que a sua 31.ª edição do evento WWDC para developers não terá público na sala. Este evento será realizado on-line durante o mês de junho. Assim, mesmo ainda estando a vários meses, o COVID-19 obriga a Apple a alterar a estrutura das suas ações, até mesmo nesta que é a apresentação escolhida pela empresa para anunciar as novas versões dos seus sistemas operativos, como iOS, WatchOS ou tvOS.
Este acontecimento irá marcar aquele que é um dos ícones da empresa na apresentação de novidades ao nível do seu software.
Imagem WWDC 2020 Apple

WWDC 2020 para developers será on-line

Estes anúncios não surpreendem, até porque o Condado de Santa Clara, onde se localiza o campus da Apple em Cupertino, proibiu na quarta-feira passada, as reuniões em massa no município. Se acrescentarmos que um WWDC junta cerca de 6000 participantes, era de se esperar que o evento da Apple não fosse realizado no formato tradicional.
Nesse sentido, em vez de uma conferência presencial, a Apple exibirá as suas novidades numa videoconferência.
De acordo com Phil Schiller, vice-presidente de marketing global da Apple:
A atual situação de saúde exigiu a criação de um novo formato WWDC 2020 que ofereça um programa completo com um discurso e sessões on-line, oferecendo uma ótima experiência de aprendizagem para toda a comunidade de developers do mundo. Partilharemos todos os detalhes nas próximas semanas.
Imagem evento Apple para developers

E o evento para anunciar o iPhone 9?

Conforme temos vindo a acompanhar, supostamente a empresa de Cupertino anunciaria este mês um novo iPhone. Em causa estará o iPhone 9 que vem dar continuidade ao segmento iniciado pelo iPhone SE. Além disso, estaria também alinhado para ser apresentado o novo iPad Pro e outros produtos também alvo de rumores.
Fontes da Apple disseram a John Prosser que o evento foi “oficialmente cancelado”, mas que os produtos também serão anunciados. No mesmo dia, a Apple instou os seus funcionários a trabalhar em casa para, novamente, prevenir o coronavírus. Atualmente, em Santa Clara, existem mais de 30 infetados.
Da mesma forma, o surto de COVID-19 estará a causar atrasos no desenvolvimento de novos produtos da empresa. Assim, poderá já estar atrasado o desenvolvimento do iPhone 12, o que poderá mudar muita coisa e até a data de apresentação, que costuma ser em setembro. Portanto, tudo isto estará já pensado e equacionado, mas o que vai acontecer, é sem a presença física dos aficionados.
Atualizada está ainda a informação que a empresa partilhou em fevereiro, através de uma declaração, que “não esperamos cumprir a orientação de receita que fornecemos para o trimestre de março devido a dois fatores principais”. Um fator é a localização das unidades de fabrico do iPhone. As fábricas na China ainda não estão a trabalhar para fornecer de forma total a procura dos equipamentos. O segundo fator são as lojas da Apple que ainda estão encerradas na China e noutros países. Duas razões que limitam de forma importante a distribuição dos novos equipamentos.

A Apple é apenas mais uma a cancelar os seus eventos, depois de muitas outras já o terem feito.
Fonte: Pplware.

COVID-19 não impedirá a Apple de colocar no mercado 90 milhões de AirPods este ano

O mundo está a atravessar um dos momentos mais difíceis das últimas décadas. Praticamente todas as empresas estão a sofrer fortes impactos devido à disseminação do coronavírus COVID-19. Contudo, as empresas continuam a lutar pelos seus objetivos. A Apple, por exemplo, mantém a estimativa de colocação no mercado, neste ano de 2020, 90 milhões de AirPods. Este é um dos mais rentáveis produtos da empresa e a disseminação da doença não parece estar a mudar as previsões da empresa.
Os dados foram partilhados pela Digitimes que refere ter indicações que “a Apple deve manter” o seu plano de enviar 90 milhões de pares de AirPods em 2020. Isso representa um aumento de 50% em relação às remessas da Apple no ano passado.
Imagem AirPods da Apple

Apple quer “vencer” o impacto do COVID-19

A Apple tem nos seus acessórios uma das principais fontes de encaixe financeiro. Os AirPods têm sido, com o Apple Watch, o equipamento com uma grande procura tornando a empresa menos dependente do iPhone. Como tal, mesmo com a pandemia a gerar o pânico por todo o mundo, a Apple não quer abrir mão de um dos produtos de maior sucesso nos últimos anos.
Segundo um analista de mercado Daniel Ives, da Wedbush Securities, para o ano de 2019 a previsão das vendas de AirPods poderão ter chegado aos 65 milhões. Ele também previu que este número aumentaria para 90 milhões em 2020, um número aparentemente apoiado pelo relatório de hoje.
Imagem AidsPods Apple que podem estar a ser afetados pelo COVID-19

90 milhões de AirPods em 2020

Apesar da escassez sazonal, os AirPods da Apple ajudaram a empresa a vender 10 mil milhões em wearables e acessórios no trimestre de natal, um salto de 37% em relação ao ano anterior. Assim, a receita para o setor dos “vestíveis” cresceu 17% no trimestre passado, para um novo recorde histórico de 12,7 mil milhões de dólares.
Um rumor recente sugere que a Apple lançará uma nova linha de AirPods este ano chamada AirPods Pro Lite. Contudo, ainda não está claro se esta é uma linha adicional de AirPods. Como alternativa, isso poderia significar uma reformulação dos AirPods básicos atuais com alguns dos recursos ou elementos de aparência e funcionalidade dos Pro.

Conforme foi veiculado na altura, a Apple, em janeiro, supostamente terá adicionado um novo fornecedor para a linha dos AirPods Pro. Embora isso certamente não evite o impacto do coronavírus na cadeia de fornecimentos, diversifica o fabrico de forma a que possa dissipar o impacto da doença na produção dos equipamentos. Portanto,  atualmente a Apple poderá ter menos produção por linha, mas mais linhas de fabrico. São boas notícias, estas empresas contrariam a tendência de parar o mundo!
Fonte: Pplware.