21 de nov. de 2024

Cópias de segurança do iCloud serão eliminadas e descontinuadas nestes iPhones

 A Apple começou a notificar os utilizadores com software mais antigo, para estes atualizarem os seus dispositivos. Para isso invocou um argumento... de peso! As cópias de segurança do iCloud deixarão em breve de funcionar - e serão mesmo eliminadas - nos dispositivos com iOS 8 e anteriores.

Imagem iCloud no iPhone 8 Plus

Alteração importante no iCloud

Os dispositivos com software antigo terão de ser atualizados ou utilizar um método de cópia de segurança alternativo.

A Apple publicou um novo documento de suporte sobre a próxima mudança:

A partir de 18 de dezembro de 2024, as cópias de segurança dos dispositivos irão requerer o iOS 9 ou posterior. Isto destina-se a melhorar o alinhamento com os nossos requisitos mínimos de software publicados. Até esta data, poderá utilizar o serviço normalmente. Posteriormente, os dados de cópia de segurança serão apagados, a menos que atualize para iOS 9 ou posterior. Se o dispositivo já estiver a executar software atualizado, não é necessária qualquer ação. Após 18 de dezembro de 2024, se tiver dispositivos com iOS 5 a iOS 8:

  • Não será possível criar novas cópias de segurança para estes dispositivos.
  • As cópias de segurança existentes nestes dispositivos ficarão inacessíveis.

Todas as apps, dados e conteúdos existentes no iPhone, iPad ou iPod touch permanecem no dispositivo. Para continuar a utilizar a Cópia de segurança em iCloud, atualize o iPhone ou iPad para o iOS 9 ou posterior. Em alternativa, pode efetuar uma cópia de segurança do dispositivo manualmente para um Mac ou PC com o iTunes ou o Finder.

Assim, se o seu dispositivo estiver a executar o iOS 8 ou anterior, a partir de meados de dezembro deixará de poder criar cópias de segurança do iCloud e todas as cópias de segurança existentes serão eliminadas.

A solução? Atualizar para o iOS 9 ou mais recente

Os utilizadores que não podem ou não querem atualizar o seu dispositivo têm outra alternativa. Tal como a Apple indica na página, é possível efetuar cópias de segurança manuais através de um Mac ou PC.

Pode ligar o iPhone a um Mac com o macOS Catalina ou mais recente para efetuar uma cópia de segurança do dispositivo através do Finder. Ou, se tiver um PC ou uma versão mais antiga do macOS, pode efetuar a cópia de segurança através das aplicações Apple Devices ou iTunes.

O iOS 8 já tem 10 anos, pelo que esta notícia talvez não deva ser surpreendente. Mas se tem um iPhone ou iPad antigo que continua a funcionar com software mais antigo, talvez seja altura de fazer uma atualização.

Fonte: Pplware.

Apple lançou de surpresa o iOS 18.1.1 e mais versões. E já se sabe a razão: contra-ataque!

Os iPhones, iPads e Macs que continuam a utilizar versões anteriores podem estar em risco. Isto porque foi descoberta uma ferramenta de hacking que pode desbloquear um iPhone 16. Saiba como funciona, mas atualize com urgência para o iOS 18.1.1.

Imagem iOS 18.1.1

O império contra-ataca: atualização "fecha" o alçapão

Quando as autoridades necessitam aceder ao telemóvel de um suspeito, a coisa fica complicada, em especial quando se trata de um iPhone. Daí que a Apple aprimore nas suas definições de segurança. Mas parece que o iPhone 16, mais concretamente o iOS 18.1, tinha uma "porta secreta que a Apple não quer". Isso permitia um ataque que desbloqueava o iPhone!

A Apple não ajuda terceiros a desbloquear iPhones, o que levou muitas instituições de âmbito policial a depender da ferramenta forense Graykey. Um relatório recente revelado pela 404 Mediaindica que este produto controverso pode agora aceder aos mais recentes modelos do iPhone 16. Deveria isso preocupar-se? Muito provavelmente, não, mas é sempre bom estar informado sobre como estas coisas funcionam. Aqui está uma visão geral rápida.

Informações parciais

Este relatório afirma que o Graykey consegue aceder a informações "parciais" de iPhones com iOS 18 ou iOS 18.0.1, incluindo a linha do iPhone 16. O que significa exatamente "informações parciais" ainda não é claro.

Documentos divulgados recentemente também sugerem que iPhones com a versão beta do iOS 18.1 são inacessíveis ao Graykey. Acredita-se que esta mesma restrição se aplique à versão oficial do iOS 18.1, que foi disponibilizada ao público no final de outubro.

Imagem ferramenta Graykey

O Graykey, assim como outro produto de desbloqueio usado pelas autoridades, o Cellebrite, mantém-se muito secreto sobre como os seus produtos ajudam a desbloquear iPhones. O que se sabe, no entanto, é que estas empresas procuram novas vulnerabilidades nos iPhones para realizar o seu trabalho. À medida que a Apple corrige falhas de segurança, essas empresas precisam de encontrar novas formas de aceder aos dados.

Desde pelo menos o iOS 12 em 2018, a Apple tem continuamente identificado vulnerabilidades que tornam os iPhones suscetíveis a desbloqueios e, em seguida, lançou atualizações de software que resolvem essas questões. Mas, eventualmente, terceiros descobrem novas vulnerabilidades, e o ciclo continua.

Conforme é referido, a Magnet Forensics, que é proprietária do Graykey, pode eventualmente encontrar formas de desbloquear o iOS 18, iOS 18.1 e versões subsequentes.

Os especialistas da Apple estão atualmente a testar o iOS 18.2, que deverá ser lançado ao público antes do final do ano, mas os documentos divulgados não mencionam esta versão.

A Apple é mais esparta em explicações e, tal como esclareceu na sua página de suporte, estas atualizações corrigem duas vulnerabilidades encontradas em versões anterioresdos sistemas operativos.

  1. JavaScriptCore: No caso dos Mac com macOS 15.1, foi identificado um processamento incorreto de conteúdo web malicioso, que poderia permitir a execução de código arbitrário. A versão macOS 15.1.1 aborda e resolve este problema.
  2. WebKit: Existia uma vulnerabilidade que permitia ataques de scripts entre sites devido à gestão inadequada de cookies em sites web. Esta questão foi resolvida na nova atualização para iPhone, iPad e Mac.

Acesso físico

É importante notar que ferramentas como o Graykey e o Cellebrite precisam de acesso físico a um dispositivo para funcionar, se conseguirem de todo. Isto não é algo que aconteça "remotamente, ou seja, não pode ser feito à distância.

A privacidade do utilizador tem sido sempre um dos princípios fundamentais da Apple. Como resultado, os seus produtos, como o iPhone e o iPad, são protegidos por encriptação robusta. A empresa tem consistentemente resistido a pedidos governamentais para criar uma “porta dos fundos” que permita acesso a dados.

Para quem está preocupado com acessos não autorizados aos seus telemóveis, garantir que têm as últimas atualizações de software instaladas é a melhor abordagem. Para iPhones, isto significa atualizar para o iOS 18.1.1; para iPads, a atualização correspondente é o iPadOS 18.1.1.

Fonte: Pplware.