1 de fev. de 2025

Jovem de Madrid viajou até Marrocos após localizar o seu iPhone roubado

 Depois de conseguir a localização exata do seu smartphone roubado, através das ferramentas disponibilizadas pelo iPhone, uma jovem de Madrid viajou até Marrocos para conseguir recuperá-lo.

Nas redes sociais, uma jovem madrilena partilhou que, após várias semanas, conseguiu localizar o seu iPhone roubado, em Marrocos.

De nome Cristina, a jovem explicou que, depois do roubo, conseguiu localizar o iPhone num endereço em Madrid. No entanto, a polícia informou-a de que não podia aceder a propriedade privada sem um mandado.

Semanas mais tarde, detetou que o dispositivo tinha sido ligado em Marrocos, na zona de Larache, entre Casablanca e Tânger. Quando se apercebeu de que a localização do smartphone ainda estava ativa, decidiu viajar para o país para tentar recuperá-lo.

Uma vez em Marrocos, conforme conta, Cristina dirigiu-se ao local indicado pela geolocalização do iPhone, mas as pessoas que o tinham viram-na e esconderam o aparelho numa zona rural.

Perante esta situação, Cristina dirigiu-se a uma esquadra da polícia de Marrocos, onde apresentou a queixa - também apresentada em Espanha -, juntamente com a caixa do aparelho e o número IMEI.

Com estas informações, a polícia local conseguiu obter um mandado de busca, autorizado pela Interpol.

Numa operação complexa, composta por mais de 20 agentes, segundo a imprensa espanhola, o iPhone foi encontrado. Embora o suspeito tenha inicialmente negado a posse do smartphone, o mandado de busca permitiu o acesso à casa.

Graças ao Apple Watch, Cristina conseguiu identificar a localização exata do iPhone e, em menos de três horas, a polícia foi capaz de recuperá-lo.

Esta não é a primeira vez que o ecossistema da Apple, bem como as funcionalidades dos seus dispositivos, desempenham um papel importante em casos de saúde ou de roubo.

De facto, a interconetividade dos aparelhos é conveniente e, à semelhança do que acontece com modelos Android, como os Pixel, pode mudar o final de uma história.

Fonte: Pplware.

Falha de segurança do iPhone permite roubo de dados enquanto se navega na Internet

 O iPhone é para muitos símbolo de segurança e de proteção. A Apple faz questão de se manter fiel a esse princípio e procura manter os utilizadores protegidos. Ainda assim, uma nova falha de segurança foi descoberta e torna simples roubar dados dos utilizadores. Esta parece ter sido ignorada pela Apple e tem um impacto grande. Basta navegar na Internet para poder ser atacado.

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Nova falha de segurança do iPhone

Os SoCs da série A da Apple são conhecidos pela sua velocidade, eficiência e segurança. Uma falha recentemente descoberta sugere que podem não ser tão seguros como se pensava. Investigadores encontraram vulnerabilidades graves nos processadores mais recentes da Apple que podem permitir aos hackers roubar dados privados, bastando para isso visitar o site errado.

Uma equipa de especialistas em segurança da Georgia Tech e da Universidade Ruhr descobriu duas falhas nos SoCs A15, A16 e A17 da Apple. Estes processadores alimentam as séries iPhone 13, iPhone 14, iPhone 15 e iPhone 16. Estas vulnerabilidades, denominadas FLOP (False Load Output Prediction) e SLAP (Speculative Load Address Prediction), permitem aos hackers manipular como os SoCs da Apple processam os dados para aumentar o desempenho.

A parte mais assustadora é que estes ataques não requerem malware, esquemas de phishing ou mesmo acesso físico ao iPhone. Em vez disso, os hackers podem explorar estas fraquezas remotamente. Tudo o que é necessário é que incorporem código JavaScript ou WebAssembly malicioso num site. Quem aceder a uma destas páginas infetadas, pode ver os seus dados confidenciais expostos sem que saiba.

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Hackers roubam dados ao navegar na Internet

Os investigadores de segurança testaram estas explorações em cenários do mundo real e descobriram que os atacantes podiam aceder à sua caixa de entrada do Gmail, ao histórico de encomendas da Amazon, à atividade do Reddit, ao histórico de localização do Google Maps e aos eventos do Calendário do iCloud. Mesmo um deles é bastante assustador, mas todos eles combinados são assustadores.

A forma como funcionam esses ataques é, como explicado, relativamente simples. Os ataques FLOP afetam os SoC A17, encontrados no iPhone 15 Pro e Pro Max. Os hackers podem manipular as previsões de memória para aceder a dados confidenciais. Já os ataques SLAP têm como alvo os SoCs A15 e mais recentes, no iPhone 13, 14 e 15. Este método engana a CPU para que esta interprete mal os endereços de memória, expondo informações confidenciais.

A Apple foi notificada sobre estes problemas de segurança em março e setembro de 2024, mas até agora não foi lançada nenhuma correção oficial. A empresa minimizou os riscos, afirmando que com base na sua análise, acreditam que este problema não representa um risco imediato para os utilizadores. No imediato, os especialistas em segurança recomendam desativar o JavaScript no Safari e no Chrome, o que vai tornar muitos sites inutilizáveis.

Fonte: Pplware.