10 de mar. de 2021

Apple vai investir mil milhões na Europa para design de chips 5G e tecnologias sem fio

 A Apple anunciou hoje um novo grande projeto de investimento na Europa. Segundo a empresa de Cupertino, há planos de estabelecer um Centro Europeu para Design de Chip em Munique, na Alemanha. O compromisso financeiro ultrapassará os mil milhões de euros nos próximos três anos. A instalação vai contratar centenas de funcionários e se concentrar no avanço das tecnologias móveis e sem fio, incluindo 5G.

A pesquisa e o desenvolvimento irão, em última análise, ajudar e influenciar os futuros designs de chips da Apple.

Apple quer tirar a Qualcomm da sua equação 5G

Atualmente, a Apple conta com a Qualcomm para fornecer chips de modem para os seus modelos de iPhone. Esta tecnologia da Qualcomm funciona em conjunto com o SoC A14 da Apple. Contudo, como não é segredo para ninguém, a Apple quer substituir os chips da Qualcomm e deixar de depender deste hardware de terceiros. O objetivo da Apple é ter o seu próprio hardware, componente desenvolvido pela própria Apple.

Aliás, conforme sabemos, Apple pagou mil milhões de dólares pela divisão de modems para smartphones da Intel.

A empresa além de reduzir os custos, espera poder integrar o modem diretamente no seu SoC, não havendo necessidade de ter um chip “à parte”. Assim, esta estratégia deverá obter grandes melhorias na eficiência energética.

Ilustração do desenvolvimento de chips 5G na Europa

 

Escolher a Alemanha não é por acaso

Mesmo antes do anúncio de hoje, a Apple já tinha uma forte presença no desenvolvimento de semicondutores na Alemanha. A empresa tem centenas de engenheiros a trabalhar na gestão de energia e poder de processamento do seu SoC. A nova instalação de Munique reforçará a presença existente de engenharia da Apple na Alemanha, com foco em semicondutores móveis sem fio (5G, 6G, etc.).

O local terá cerca de 30 quilómetros quadrados e a Apple planeia mudar-se até final de 2022. Conforme é regra em todas as operações globais da Apple, esta infraestrutura será alimentada por energia 100% renovável.

Assim, contas feitas, no total a Apple agora emprega mais de 4.000 pessoas na Alemanha nas áreas de retalho, engenharia, vendas e administrativa.

Fonte: Pplware.

Apple atualiza auscultadores AirPods Max. Resolverá o problema da autonomia da bateria?

 Os auscultadores Apple AirPods Max são dos melhores do mercado dentro da sua gama. Contudo, desde que saíram, padecem de um grave problema. Se no caso dos Sony, dos Bose, B&O e de tantos outros que testámos a bateria dura 15, 20 e alguns até perto de 30 horas, nos AirPods Max a bateria fornece uma autonomia aquém das 20 horas referidas pela Apple no seu site. O problema está no software que gere as rotinas dos auscultadores, apontam alguns. Então, a Apple lançou agora uma nova versão do firmware.

Muitos utilizadores apontam a versão 3C16 do firmware como a causa do problema. A sugestão aparece porque na versão anterior, a 3B71, não se falava no problema da fraca autonomia.

Imagem auscultadores da Apple AirPods Max

Novo firmware corrige problemas de autonomia?

Apesar da Apple dizer que os AirPods Max têm até 20 horas de autonomia com um só carregamento, com o Cancelamento ativo de ruído ou o modo Transparência ativado, a experiência diz-nos algo diferente. Aliás, usamos todos os dias, desde que foram lançados, e sabemos que não é assim. Mesmo com o alerta de que o armazena­mento na Smart Case permite poupar a carga da bateria no estado de baixa potência. Tudo muito bem.

Para começar, as 20 horas não são grande bandeira. A Apple sabe que a concorrência tem mais autonomia. Contudo, nem sempre a autonomia é o fator principal. Neste caso, as características dos novos auscultadores da Apple suplantam em grande parte a concorrência, principalmente na qualidade do som, dos materiais e das tecnologias envolvidas, como o som espacial, o cancelamento ativo de ruído e a integração com o ecossistema.

A empresa não dá muitos detalhes sobre as novas atualizações de firmware do AirPods Max, mas esta nova versão instala nos auscultadores a versão 3C39. Que deverá, pelo menos corrigir então este problema da bateria, relatado por tantos utilizadores.

 

Como atualizar os AirPods Max

Primeiro vamos verificar que versão está instalada. Para isso, fazemos as seguintes etapas:

  • Ligamos os ‌AirPods Max‌‌ ao dispositivo ao iPhone;
  • Abrimos a aplicação Definições;
  • Vamos a Geral;
  • Clicamos em Informações;
  • Procuramos depois a opção AirPods Max;
  • Verificamos assim a versão do firmware existente;
  • Deixamos agora os auscultadores ligados ao iPhone para ser feita a atualização.

As imagens aqui mostram como deve fazer:

Portanto, se tem uns auscultadores AirPods Max, poderá verificar a versão que tem e atualizar para a nova, se for esse o caso. Depois, como se espera, a autonomia será de facto o que a Apple prometeu.

Fonte: Pplware.




Apple estará a desenvolver ecrã dobrável para iPhone que se auto-regenera

 A Apple está a trabalhar no seu iPhone dobrável que deverá chegar ao mercado só em 2023. Além das fugas de informação que deram conta deste projeto durante a fase de teste em fábrica, há agora uma nova patente que vai ainda mais além na tecnologia do ecrã. Segundo o registo concedido à Apple, a informação sugere que a empresa poderá estar a desenvolver uma tecnologia para ecrãs que se auto regeneram para o futuro iPhone dobrável.

A visão da Apple parece querer estar um passo à frente dos receios de todos os fabricantes destes painéis dobráveis, que é a sua maior fragilidade.

Ilustração iPhone com ecrã dobrável

O problema do vinco nos ecrãs dobráveis

patente concedida à Apple pelo US Patent and Trademark Office sugeriu que a empresa poderia estar a desenvolver esta nova tecnologia. A patente intitulada “Dispositivos eletrónicos com ecrãs flexíveis” sugere que a Apple poderá estar a aumentar a temperatura do ecrã antes dele ser dobrado, por forma a conseguir um resultado com sucesso.

A Apple está a desenvolver um ecrã dobrável estilo concha para iPhone em parceria com a LG. Contudo, atualmente, o que tem sido usado por outras marcas, é diferente do que a Apple pretende.

Assim, a Samsung e a LG têm vindo a pesquisar e a criar ecrãs dobráveis há já vários anos. Mas todos os ecrãs dobráveis desenvolvem um vinco na parte central, ou em frente da dobradiça, após um certo período. A Apple está a desenvolver uma tecnologia que aqueceria a parte da dobradiça, antes de dobrar, para que o ecrã não desenvolva a tal dobra vincada.

Ilustração patente do iPhone com ecrã dobrável

 

Apple quer aquecer o ecrã antes deste ser dobrado

Como se observa no relatório, aquecer um ecrã de plástico dobrável poderia permitir que o ecrã ficasse mais flexível e maleável. Contudo, se a temperatura for mais elevada poderá ter efeitos adversos no painel. O resultado disto, quando usado várias vezes, seria um ecrã rígido e propenso a fissuras.

O sistema que a Apple apresenta no papel utilizaria um sensor de temperatura a bordo para detetar a temperatura do dispositivo. Posteriormente, essa informação iria determinar se o aquecimento do visor é seguro ou não. Se for seguro dobrar o ecrã, os sensores determinam que áreas precisam de ser aquecidas.

Posteriormente, os pixéis destas áreas iluminar-se-iam até ao máximo gerador de calor, tornando o ecrã ‘auto-regenerativo’. Há também uma proposta em que o ecrã dobrável utilizaria um protetor de ecrã para aquecer o material.

Sabe-se também que a Apple testa outra versão do ecrã dobrável que poderia resolver o problema das dobras. A tecnologia funcionaria através da criação de um “vazio” entre a dobradiça, onde o ecrã descansaria.

Fonte: Pplware.