26 de out. de 2022

Apple estreita regras direcionadas a criptografia e NFTs na App Store

 A Apple não tem reagido da melhor forma à vontade de as aplicações da sua App Store se aliarem à modernidade e incluírem criptografia e NFTs. De tal forma que, agora, a gigante de Cupertino está a estreitar ainda mais as regras da sua loja nesse sentido.

Embora não seja contra a tecnologia na sua loja, a Apple tem apertado o cinto.

Apple

A Apple partilhou as suas regras relativamente às moedas criptográficas e às NFTs, definindo e clarificando aquilo que as aplicações podem fazer com as tecnologias dentro da App Store. As alterações implicam, por exemplo, que qualquer tipo de serviço comercial relacionado com NFTs deve recorrer ao mecanismo de pagamento da empresa.

De acordo com a NBC News, as novas regras apontam que, embora as aplicações possam facilitar "transações ou transmissões de moedas criptográficas numa troca aprovada”, a aplicação só pode ser oferecida em países ou regiões que tenham licença e permissão para operar essas trocas.

As aplicações não podem utilizar os seus próprios mecanismos para desbloquear conteúdos ou funcionalidades.

NFT

Mais do que isso, as diretrizes dizem as aplicações podem permitir que os utilizadores naveguem nas coleções de NFTs, ainda que estas sejam propriedade de outra pessoa, desde que as apps “não incluam botões, ligações externas ou outras chamadas para a ação que direcionem os clientes para outros mecanismos de compra que não a compra em fichas".

Portanto, tudo isto significa que qualquer tipo de negociação para NFTs deve utilizar o mecanismo de pagamento in-app da Apple. Então, embora não proíba as NFTs, a empresa de Cupertino impõe uma grande restrição ao tipo de serviço que envolve a tecnologia e que pode ser oferecido.

Fonte: Pplware.

iPhone vai ter USB-C: Apple diz que “Não temos escolha”

 De facto não há escolha e a Apple é obrigada já no próximo iPhone 15 a mudar a sua porta de dados. O Lightning, que apareceu e foi um salto qualitativo na indústria, será agora substituído pela porta USB-C. O conselho da União Europeia (UE) deu a “luz verde” final à diretiva relativa ao carregador universal, prevendo que a porta USB-C se torne obrigatória para todos os dispositivos eletrónicos, como telemóveis, tablets e auscultadores, em 2024.

Portanto, quer a Apple queira, quer não queira... não tem alternativa.

Imagem iPhone com USB-C

Em comunicado divulgado no dia em que os ministros do Ambiente se reúnem no Luxemburgo, o Conselho da UE dá conta desta aprovação final, apontando que "já não será necessário comprar um carregador diferente cada vez que se comprar um novo telemóvel ou dispositivo semelhante" dado que "todos vão poder ser recarregados utilizando o mesmo carregador".

Esta norma visa melhorar a comodidade do consumidor através da harmonização das interfaces de carregamento e da tecnologia de carregamento rápido e reduzirá significativamente o desperdício eletrónico. Estes argumento, desde há muitos anos rebatidos pela Apple, são agora traduzidos numa obrigatoriedade.

Apple diz que não tem escolha e vai adotar USB-C

A Apple irá finalmente mudar da porta Lightning para a porta USB-C nos seus iPhones. A empresa não anunciou oficialmente nada, mas a sua vice-presidente sénior de marketing mundial confirmou-o numa entrevista com Joanna Stern do The Wall Streeet Journal.

Quando perguntado se a Apple está a mudar para USB-C, Joswiak disse "obviamente que teremos de cumprir, não temos escolha".

Joswiak refere-se ao novo conjunto de regulamentos na União Europeia, bem como no Brasil, que obrigam à utilização do USB-C nos smartphones. Para os utilizadores, isto significará simplesmente que a maioria dos seus dispositivos, quer sejam fabricados pela Apple ou por alguma outra empresa, irão usar o mesmo cabo para carregar e transferir dados.

Imagem União Europeia obriga ao uso do USB-C

USB-C: Mas será uma medida eficaz?

Os dados divulgados pelo Conselho da UE revelam que, em 2020, os consumidores da UE compraram aproximadamente 420 milhões de dispositivos eletrónicos, possuindo em média três carregadores para carregar estes dispositivos, dos quais usam regularmente dois.

Assim, em 2024 será tornada obrigatória uma porta de carregamento USB-C para todos os dispositivos eletrónicos, como telemóveis, câmaras digitais e consolas de videojogos, auscultadores e colunas portáteis, ratos e teclados sem fios e sistemas de navegação portáteis.

Mas não serão só os iPhones a estar debaixo do olhar da UE. Todos os computadores portáteis serão igualmente abrangidos pelas novas regras 40 meses após a entrada em vigor da diretiva.

Após ser assinado pelas presidências do Parlamento Europeu e do Conselho, este ato legislativo será publicado no Jornal Oficial da UE e entrará em vigor 20 dias após a sua publicação, com as novas regras a começarem a aplicar-se 24 meses após a sua entrada em vigor.

Fonte: Pplware.

Apple já terá garantido os chips de 3 nm da TSMC para o M2 Pro e M2 Max

 A TSMC é a maior fabricante de semicondutores do mundo e no seu leque de clientes conta com alguns dos nomes mais poderosos da indústria tecnológica, como a Apple, AMD, Intel, Qualcomm, Nvidia, entre outros.

Neste setor, o primeiro com a melhor proposta é o que acaba por garantir a produção da gigante taiwanesa. Como tal, segundo os dados recentes, a Apple já terá garantido os inovadores chips de 3 nm da TSMC para o seu M2 Pro e M2 Max destinados ao próximo MacBook.

Apple terá os chips M2 Pro e M2 Max de 3 nm da TSMC

Ainda recentemente informávamos que poucas empresas estariam interessadas no processo de fabrico de 3 nm da TSMC. Por exemplo, nomes de peso como a AMD, Nvidia e Intel deixaram, para já, de querer encomendar esta avançada litografia da fabricante de Taiwan, o que deixa a empresa numa situação delicada.

Mas a fiel Apple continua interessada em adquirir estes avançados componentes. E de acordo com os mais recentes relatórios vindos da indústria, a empresa de Cupertino já terá feito um grande pedido à TSMC de forma a encomendar os seus chips de 3 nm destinados à produção dos seus SoCs M2 Pro e M2 Max, que serão integrados nos próximos MacBook Pro.

A marca da maçã já estreou o chip de 4 nm nos seus novos iPhone 14 Pro e Pro Max, através do poderoso SoC A16 Bionic. Este chip conta com 16 mil milhões de transístores, o que representa cerca de mil milhões a mais do que o A15 Bionic presente no iPhone 13 e iPhone 14. Para além disso conseguiu também um desempenho de até 10% superior e um consumo energético de menos 20%.

Mas a Apple procura outros voos e então vai usar o processo de 3 nm, que é a litografia mais avançada da próxima geração. E de acordo com as informações reveladas, o futuro chip M2 Pro será designado de Rhodes Chop, contará com um processador de 10 núcleos e uma GPU de 20 núcleos. Já o M2 Max terá como nome de código Rhodes 1C e terá um CPU de 12 núcleos e uma GPU de 38 núcleos.

Há ainda detalhes sobre o M2 Ultra (Rhodes 2C) com 25 núcleos de CPU e 76 núcleos de GPU; e também do poderoso M2 Extreme, com um processador de 48 núcleos e uma gráfica de 152 núcleos.

Fonte: Pplware.