19 de abr. de 2021

Apple lança iOS 14.5 beta 8 para programadores e está a um passo da versão pública

 A Apple tem já a data do seu primeiro evento de 2021 revelada. Na próxima terça-feira, 20 de abril, a empresa de Cupertino irá mostrar os novos produtos, eventualmente novos serviços e dar algumas diretrizes sobre a estratégia para este ano. Além disso, será lançada a versão final do iOS 14.5. Para isso, a empresa lançou hoje a oitava beta daquela que poderá ser a última versão antes do iOS 15.

As novidades já foram apresentadas nas versões anteriores. Esta beta traz algumas questões aprimoradas e correções que são feitas de versão beta em versão beta.

Imagem iPhone 12 Pro com iOS 14.5 beta 8

Apple lança iOS 14.5 beta 8

A Apple lançou o iOS 14.5 beta 8 para programadores, uma semana após o lançamento do beta 7. O novo iOS traz uma variedade de novos recursos, incluindo a capacidade de desbloquear o seu iPhone com o Apple Watch e novas vozes para a assistente pessoal Siri.

Assim, depois destas versões beta, espera-se que já no próximo dia 20 a Apple lance a versão final, pública do iOS 14.5. Contudo, a nova versão de hoje do iOS 14.5 beta 8 já está disponível para programadores e utilizadores do programa beta públicos. O número da compilação para a versão de hoje é 18E5199a.

Deve estar a sair nos próximos dias uma versão final, mas apenas para programadores, o iOS 14.5 Release Candidate. Possivelmente poderá ser lançada na próxima segunda-feira e na terça deverá sair para todos a versão oficial.

Esta versão final deverá já trazer detalhes sobre o novo hardware, como o suposto iPad Pro 2021.

Novos recursos no iOS 14.5 e iPadOS 14.5

  • Novo separador “Objetos” na app Encontrar para localizar AirTags e outros acessórios de terceiros
  • O código do iOS 14.5 sugere suporte para Apple Card Family Sharing, mas não está claro se o recurso estará na versão final
  • Ecrã de inicialização horizontal no iPad
  • Atualizações para a app de música, incluindo gestos de deslizar, um recurso de partilha de letras e muito mais
  • Suporte AirPlay 2 para Fitness + treinos
  • Recursos semelhantes ao Waze no Apple Maps
  • Suporte ao comando PS5 / Xbox Series X
  • Ferramenta de calibração de bateria para o iPhone 11
  • Novas vozes para a Siri

Além desta versão para iOS e iPadOS, a Apple também lançou o macOS 11.3 beta 8. Portanto, tudo se conjuga para as muitas novidades da próxima semana.


Fonte: Pplware

iPhone de 2022 terá câmara de 48 megapíxeis, vídeo 8K, mas sem versão mini

 O smartphone da Apple para ano, eventualmente o iPhone 13, estará já pronto e no ciclo natural de fabrico. No entanto, as especificações do novo iPhone para 2022 deverão já estar em cima da mesa. O popular analista que segue os desenvolvimentos da empresa de Cupertino, Ming-Chi Kuo, refere que a máquina da Apple para o próximo ano será equipada câmara de 48 megapíxeis, vídeo 8K, e mais uma mão-cheia de novas tecnologias.

Kuo refere também que a empresa tecnológica da Califórnia não deverá lançar uma versão mini dos equipamentos num futuro próximo.

Ilustração do iPhone 13 sobre informações de Ming-Chi Kuo

iPhone 2022 não terá versão mini

A Apple por norma influência o mercado com as suas escolhas e as tendências tendem a ser agarradas por outras marcas. Há muitos exemplos que vemos todos os anos. O mais recente, o de não colocar o carregador na caixa dos smartphones, foi amplamente criticado pelos concorrentes, mas estes acabaram por adotar o mesmo procedimento.

No entanto, a concorrência, também obriga a Apple a olhar para as tecnologias com outros olhos. As câmaras e os ecrãs têm recebido muita atenção porque se tornaram num trunfo que justifica o preço de um topo de gama. Outro aspeto que parece ter trazido à empresa alguma informação relevante é o tamanho dos seus dispositivos. A versão mini não teve o impacto desejado.

Assim, a próxima linha do iPhone 2022 contará com dois dispositivos de 6,1 polegadas e dois de 6,7 polegadas, sem o mini ‌iPhone‌ de 5,4 polegadas. Dois dos iPhones serão modelos topos de gama e outros dois serão modelos com um preço mais acessível, semelhantes à atual linha do iPhone 12.

 

E as câmaras?

Além dos tamanhos dos ecrãs, Kuo acredita que a Apple apresentará atualizações significativas das câmaras nos iPhones 2022. Assim, é referido que será adicionada uma câmara de 48 megapíxeis nos modelos de topo do “‌iPhone‌ 14”. Segundo o analista, a lente da câmara atualizada levará a fotografia do iPhone‌ “a um novo patamar”.

Em termos de tamanho de píxel, o ‌iPhone 12‌, iPhone 13 e o novo ‌iPhone 2022‌ têm cerca de 1,7um, 2um e 1,25um, respetivamente. Acredita-se que o novo ‌iPhone‌ 2022 possa suportar saída direta de 48 MP e saída de 12 MP (modo de saída com a fusão de quatro células) simultaneamente.

Com a saída de 12MP, o tamanho do píxel CIS do novo ‌iPhone‌ 2022 aumenta para cerca de 2,5um, o que é significativamente maior do que o ‌iPhone 12‌ e o ‌iPhone 13‌ e maior do que os telefones Android existentes. Aliás, estará mesmo próximo ao nível DSC.

Com uma lente de 48 megapíxeis que também será capaz de produzir em 12 megapíxeis, Kuo espera que os iPhones de última geração sejam capazes de gravar vídeo de 8K. Segundo ele, no futuro, ver vídeos gravados num iPhone em 8K levará ao utilizador uma melhor experiência de imagem.

Imagem do notch do suposto iPhone 13

Imagem do notch do suposto iPhone 13 que marcará a alteração de futuro neste componente do iPhone.

 

Além da fotografia e vídeo, a Realidade Aumentada será o foco

Como a melhor resolução para realidade aumentada e mista é de 8K a 16K, Kuo diz que a câmara de 48 megapíxel no ‌iPhone‌ 2022 criará vídeos e imagens “mais adequados para dispositivos RA/RM” e isso “aprimorará a experiência ao utilizador de RA/RM.”

Quanto aos futuros iPhones, Kuo diz que a Apple adotará uma teleobjetiva periscópio em 2023, com o Face ID debaixo do ecrã, o que presumivelmente eliminaria o notch. O analista já havia referido anteriormente que em 2022 a Apple iria colocar as suas câmaras frontais debaixo do ecrã e trazer o Touch ID para o painel frontal. Provavelmente algumas destas possíveis novidades não sejam todas para 2022, algumas, a sair, serão apenas no modelo de 2023.

Fonte: Pplware.

Estudo respiratório é lançado para descobrir como o Apple Watch pode prever a COVID-19

 Desde há um ano para cá que se fala nas capacidades do Apple Watch para detetar sinais da COVID-19. Agora, investigadores da Universidade de Washington fizeram uma parceria com a Apple para estudar como o Apple Watch pode ser usado para prever doenças como a COVID-19 ou mesmo a gripe. Estes dispositivos têm capacidades e cenários de utilização bastante alargados. Isto é, como os smartwatches estão permanentemente a verificar algumas informações relevantes sobre os sinais vitais dos utilizadores, podem detetar indícios de certas doenças.

Não é uma novidade, aliás, a NASA disponibilizou a mil dos seus funcionários o smartwatch Fitbit para monitorizar a saúde deste profissionais.

Imagem Apple Watch em estudo de deteção COVID-19

Apple Watch pode ajudar a detetar a COVID-19

Como parte da série de parcerias de saúde da Apple, a empresa está a trabalhar com a Universidade de Washington e o Seattle Flu Study. Este programa vai entregar a cada participante um Apple Watch. Posteriormente, estas pessoas serão monitorizadas.

O objetivo do estudo é verificar se as informações recolhidas pelo Apple Watch e pelo iPhone podem detetar os primeiros sinais de doenças respiratórias como a COVID-19.

Referiram os organizadores na página de recrutamento.

O estudo está a concentrar-se na área de Seattle, porque os residentes “podem ter um risco maior do que o normal de doenças respiratórias devido à exposição frequente a outras pessoas através do trabalho ou de outras atividades, condições de saúde ou outros fatores”.

 

Resultados deverão aparecer nos próximos 6 meses

Com a pandemia ainda por controlar, os próximos meses serão determinantes para a sociedade em geral. Apesar das vacinas estarem já a imunizar as pessoas, o mundo está longe de uma regularização da doença. Assim, os responsáveis esperam que este estudo respiratório da Apple demore “cerca de seis meses”. Durante o estudo, os participantes deverão responder periodicamente às perguntas da investigação que serão disponibilizadas através da app Apple Research para iPhone.

Se os participantes adoecerem durante a inscrição no estudo, receberão um kit de teste domiciliar para a COVID-19 e outras doenças respiratórias. Caso se verifique este cenário, o estudo sai ainda mais beneficiado, já que os participantes doentes serão solicitados a “fazer algumas medições adicionais de saúde usando o seu Apple Watch”.

Fonte: Pplware.

Apple processa hackers que ajudaram o FBI no caso do atirador de San Bernardino

 Em 2016, uma empresa de hackers terá recebido 900 mil dólares pelo desbloqueio do iPhone que pertencia ao atirador de San Bernardino. A Apple, que sempre negou poder ter acesso aos iPhones dos seus clientes, não cedeu às pressões das autoridades para “criar” uma porta de acesso ao sistema operativo do seu smartphone e não gostou que “alguma entidade” o tivesse feito. Agora, 5 anos depois, a Apple descobriu quem foi a empresa que invadiu o iOS e quer ver em tribunal os responsáveis.

A empresa de Cupertino só agora ficou a saber quem foram os responsáveis por quebrar a segurança do iPhone, informação que se mantinha até há pouco tempo confidencial.

Ilustração dos hackers que a Apple leva a tribunal pelos desbloqueio do iPhone de San Bernadino

Apple continua a perseguir quem desbloqueou o iPhone

O caso do atirador de San Bernardino fez correr muita tinta para lá do crime hediondo em si. O criminoso usava na altura um iPhone 5C e dentro deste guardava informações relevantes sobre os envolvidos no massacre. Contudo, este dispositivo estava seguro e só com o código de acesso poderia ser inspecionado. Depois de várias tentativas falhadas do FBI, o iPhone ficou irremediavelmente bloqueado!

Então, em 2016, o Departamento de Justiça obteve uma ordem judicial que obrigava a Apple a ajudar o FBI para contornar a segurança do iPhone. O FBI pediu o acesso ao iPhone do atirador de San Bernardino depois de várias tentativas terem falhado. A Apple manteve-se firme e recusou-se a criar uma “back door”.

Posteriormente, o impasse entre a Apple e o FBI chegou ao fim sem a necessidade de a tecnológica criar o tal acesso que poderia trazer à Apple e aos seus utilizadores problemas de segurança no futuro.

Na altura, houve um nome que saltou de imediato para o palco da fama, a Cellebrite. Esta empresa israelita é conhecida por conseguir entrar nos dispositivos bloqueados com métodos menos ortodoxos.

Até há pouco tempo, as informações que corriam soltas sobre o caso apontavam como tendo sido a Cellebrite a ajudar o FBI a desbloquear o iPhone do atirador pelo valor de 900 mil dólares. No entanto, um relatório recente revelou que afinal foi a Azimuth, uma empresa australiana, que ajudou a quebrar a segurança o iPhone.

 

Demorou 5 anos para a Apple descobrir os hackers

O segredo foi muito bem guardado, e mesmo a Apple não conseguiu encontrar o nome durante cinco anos. A Azimuth afirma trabalhar com governos democráticos e é conhecida pelos seu “hacking de chapéu branco”, ou hacking com boa intenção, em grosso modo.

Dois hackers da empresa Azimuth uniram-se para invadir o iPhone de San Bernardino, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, que como outros citados neste artigo, falaram sob a condição de anonimato para discutir assuntos delicados. O fundador Mark Dowd, é um programador australiano que referiu a um colega, “poder praticamente olhar para um computador e invadir o mesmo”.

Um dos seus investigadores foi David Wang, que começou a mexer no teclado aos 8 anos, abandonou Yale e, aos 27, ganhou um prestigiado prémio Pwnie – um Óscar para hackers – por “desbloquear” ou remover as restrições de software de um iPhone.

A empresa Azimuth é conhecida nos círculos de segurança cibernética por encontrar vulnerabilidades. A empresa arma-se com exploits que podem ser usados ​​quando necessário. Por exemplo, a empresa usou um exploit conhecido anteriormente para desbloquear o iPhone pertencente ao atirador, Inland Regional Center. Diz-se que a Azimuth trabalha com vários governos e agências governamentais.

O FBI queria a ajuda da Apple para invadir o iPhone e ter acesso a informações para investigar um ataque terrorista. A Apple recusou-se a ceder e argumentou que o governo estava a forçar a empresa a contornar a sua segurança, o que poderia comprometer a privacidade do cliente.

Mesmo com a recusa da Apple, os hackers contam com outros trunfos, como os bugs que os sistemas operativos podem ter. A partir daí os atacantes podem explorar estas falhas, tornando o bug num risco à segurança de um sistema completo.

Além disso, os hackers podem criar uma cadeia de exploit reescrevendo-os conforme seja necessário para o dispositivo em causa.

 

Ligação entre hackers da Azimuth e da Corellium

A Corellium é uma empresa de segurança com a qual a Apple mantém uma relação pouco amistosa. A Corellium está no leque de empresas “mal vistas” pela tecnológica de Cupertino.

A Apple abriu um processo contra a Corellium, alegando que a empresa infringiu os seus direitos de autor. O processo da Apple solicitou acesso a todas as falhas de software no iOS atualmente conhecidas pela empresa ou pelos seus funcionários. Por outras palavras, a Apple queria extrair mais informações sobre a Azimuth através do processo contra a Corellium.

Em 2019, a Apple processou a Corellium por violação de direitos de autor. Como parte do processo, a Apple pressionou a Corellium e o investigador Wang a divulgar informações sobre as técnicas de hacking que podem ter ajudado governos e agências como o FBI.

A Apple intimou a Azimuth, o primeiro cliente da Corellium, de acordo com documentos judiciais. A Apple queria as listas de clientes da Azimuth, que agora pertence a L3 Harris, uma grande tecnológica americana ligada ao governo dos Estados Unidos, para identificação de entidades malignas. A L3 e a Azimuth disseram que estas informações solicitadas eram “altamente sensíveis e de questão de segurança nacional”, de acordo com documentos judiciais.

A lista incluía Wang, um investigador de segurança que ajudou o FBI a desbloquear o iPhone do atirador de San Bernardino.

Durante um depoimento, a Apple questionou Wang sobre a moralidade de vender exploits aos governos, de acordo com registos do tribunal. Um advogado pressionou-o durante o depoimento para saber se ele estava ciente de algum bug que não foi relatado à Apple, mas posteriormente encontrado por hackers mal-intencionados.

Em resumo, a Apple está supostamente a tentar extrair informações confidenciais sobre a Azimuth com outros processos. A empresa liderada por Tim Cook perdeu um processo de direitos de autor contra a Corellium. Contudo, a Apple continua a insistir e voltou a entrar com uma ação diferente que acusa Corellium de burlar a segurança da Apple.

Em boa verdade, é preciso dizer que foi esta ação da Azimuth que tirou da perna da Apple, quer o FBI, quer mesmo o governo dos Estados Unidos. Dessa forma, ainda hoje é tremendamente difícil entrar no sistema operativo da Apple e, com estas ações, a empresa pretende minar outras tentativas.

Fonte: Pplware.