21 de abr. de 2022

Surpreendentemente a Apple é a maior importadora de desodorizantes do mundo

 Sim, ficou surpreendido com o título. Não, desodorizante não é propriamente tecnológico. Contudo, poderá fazer parte da oferta de produto da maior empresa tecnológica do mundo. Talvez tenha sido assoberbado com muitas interrogações, afinal, Apple e desodorizante, qual será a relação?

Segundo uma descoberta, os produtos da Apple são embalados com uma determinada fragrância. Dados do portal ImportYeti, dedicado aos valores das importações, provam que a empresa de Cupertino de facto compra muito deste produto.

Desodorizante Apple

Uma das curiosidades que o mercado da Apple mostrava ao mundo era a qualidade das embalagens que transportavam os dispositivos da empresa. Os famosos unboxings, que já todos faziam, dos canais de tecnologia até aos mais estranho segmentos da internet, notavam que havia algo de diferente.

O episódio de 29 de março do podcast UnderUnderstood, com dois ex-funcionários da iFixit, investiga a teoria de que os produtos da Apple são embalados com uma fragrância dentro. A ideia era perceber se este novo cheiro característico que os produtos da Apple emanam, seria algo deliberado.

De tal forma é impactante que esta nova política transforma a maior empresa de tecnologia do mundo também na maior importadora de desodorizantes e fragrâncias do planeta.

Os dados encontrados no portal gratuito ImportYeti, que é um serviço web que reúne empresas que importam produtos de todo o mundo, dão um cunho verídico a esta informação, estranha. Este serviço classifica as empresas de acordo com os seus fornecedores, volume de transações, setor e país, entre outras variáveis.

O separador onde podemos ver a Apple mostra uma série dos resultados mais marcantes.

Imagem importações de produtos para a Apple

Principais blocos de importação de produtos pela Apple. No canto inferior esquerdo, a secção correspondente aos desodorizantes e fragrâncias.

Apple usa desodorizantes nas caixas dos seus dispositivos

Conforme a informação partilhada no Podcast, foram encontradas compras do mais variado material tecnológico, como conjuntos de auscultadores com microfone, células de lítio, aparelhos telefónicos, elementos elétricos e outros componentes eletrónicos. Há também máquinas e equipamentos de processamento de dados. Bom, até aqui nada de especial ou fora do que seria esperado numa empresa de produtos eletrónicos de consumo.

A Samsung, de facto, tem frigoríficos, lava-louças, equipamentos industriais, peças automóveis e produtos eletrónicos de consumo, entre outros elementos, normais, no seu registo, tal como seria de esperar.

Contudo, no caso da Apple, o que mais chama a atenção é um item chamado "Desodorizantes pessoais, óleos essenciais e outras perfumarias". Claro, esta não é uma sessão que se espera encontrar quando falamos da Apple. Mas isso não termina aqui.

Ao pesquisar um pouco mais fundo, vemos como a Apple é a maior importadora de fragrâncias do mundo com 1.569 remessas desde 2015. Quase o dobro da segunda empresa, a Royal Caribbean Cruises (uma empresa de viagens de cruzeiros).

Imediatamente, os anfitriões do UnderUnderstand perguntam qual a razão da Apple ser a maior importadora de fragrâncias do mundo. Nas pesquisas, os intervenientes encontram uma resposta no Quora dada por Samad Siddiqui, que no seu perfil no LinkedIn indica que trabalha há mais de dez anos na Apple, grande parte desse tempo como Genius.

Sim. Existem engenheiros que desenvolvem a fragrância que o utilizador sente ao abrir a caixa de um produto Apple. É uma essência complexa com elementos muito diferentes e complexos.

Referiu Samad Siddiqui.

Siddiqui elabora ainda mais noutra resposta do Quoraonde aponta para em vez de produtos, lojas como a fonte desse cheiro distinto:

As lojas da Apple não têm uma fragrância específica, mas as embalagens dos produtos têm. Pense em todas as caixas de produtos Apple que são abertas todos os dias em todas as Apple Store.

Este cheiro é uma combinação complexa de três ou quatro aromas diferentes... é o novo cheiro de produto Apple. Penetra na loja e, por vezes, é misturado com o cheiro da madeira nas lojas. É muito distinto. Nunca o cheirei em mais lado nenhum.

Portanto, segundo estas informações, não existe nenhuma fragrância que os empregados da Apple espalhem todas as manhãs nas suas lojas. É um aroma criado para a embalagem, deliberadamente, para que o utilizador o sinta quando abre a caixa. Como resultado, as Lojas Apple têm este perfume.

Fonte: Pplware.

iPhone de 2024 deve ter câmera e sensores sob a tela


 O analista de mercado Ming-Chi Kuo acredita que o primeiro smartphone da Apple com a tela ocupando toda a parte frontal do dispositivo será lançado em dois anos. Segundo o profissional, que costuma ter boas fontes na indústria e é especialista na Maçã, a empresa vai "esconder" sensores e câmera para garantir o maior espaço possível para o conteúdo exibido.

Dessa forma, o dispositivo não teria nem mesmo um furo discreto no centro do painel, além do "notch" usado atualmente.

"Acho que o iPhone de fato com tela inteira virá em 2024. Os iPhones de elite em 2024 vão adotar uma câmera frontal sob a tela, junto com o Face ID debaixo do display. Uma condição de baixa luminosidade prejudica a qualidade da câmera frontal, então o um processador de sinal de imagem  e algoritmos são críticos para melhorias nessa qualidade", afirma o analista.

Demora com razão

A novidade, entretanto, seria exclusiva dos modelos mais avançados da linha — o iPhone 16 Pro e o iPhone 16 Pro Max, caso a nomenclatura e a quantidade de modelos permaneçam as mesmas da geração atual.

Isso porque a companhia precisa resolver questões técnicas, em especial sobre como embutir o reconhecimento facial e a câmera frontal sob a tela e, ao mesmo tempo, não comprometer a qualidade do display ou das fotos.



Bastante criticado pelo desempenho da tecnologia, o primeiro celular a estrear a câmera sob a tela foi o ZTE Axon A20, anunciado no final de 2020. Fabricantes como OppoRealme e Xiaomi já pesquisam ou apresentaram modelos que seguem a mesma tendência.

Fonte: Tecmundo.

Android perdeu 8% da sua quota de mercado, grande parte para o iPhone da Apple

 Tal como acontece noutros segmentos, no mundo tecnológico também existem muitas rivalidades, umas mais saudáveis do que outras. E há alguns exemplos em que a competição já é crónica, como é o caso dos smartphones Android e iPhone.

E de acordo com as mais recentes informações, ao longo de cinco anos, o sistema operativo móvel da Google perdeu 8% da sua participação de mercado, e a maior parte para o rival iPhone da Apple.

Android perde 8% de participação, em parte para o iPhone

De acordo com os dados de um novo relatório da empresa StockApps, o sistema operativo móvel Android perdeu 8% da sua quota de mercado, grande parte para o rival iPhone da Apple. Os detalhes indicam que o poder do sistema da Google caiu nos últimos cinco anos, sendo que em 2018 detinha 77,32% do mercado e em janeiro de 2022 essa percentagem já 'só' era de 69,74%. Assim sendo, o sistema operativo móvel mais popular do mundo perdeu assim um total de 7,58% da sua quota de mercado.

Por outro lado, no que respeita ao iOS do iPhone da Apple, este sistema viu a sua participação aumentar de 19,4% para 25,49%, um incremento de 6,09%. Portanto, grande parte da perda do Android foi parar aos ganhos do iOS. Como seria previsível, se juntarmos os dois sistemas operativos móveis, temos praticamente a totalidade do domínio deste mercado.

Segundo o relatório, atualmente 7 em cada 10 smartphones são Android, enquanto que 2 dos 3 restantes provavelmente estão equipados com o iOS. Por sua vez, o smartphone restante terá integrado outros sistema operativo móvel de outra marca menos expressiva neste segmento.

O relatório diz ainda que, embora o Android seja usado na maior parte dos países, o iOS continua a ter mais expressão no mercado norte-americano. Nas regiões asiáticas e da América do Sul, o sistema da Google está em 81% e 90% dos equipamentos, enquanto que o iOS está em 18% e 10%, respetivamente. Nestes locais, menos de 1% dos smartphones tem outro sistema operativo móvel.

Na América do Norte e na Oceânia, o iOS tem uma participação de 54% em ambos os mercados, o Android tem quase 45% e os restantes menos de 1%. Já na África, o Android está em 84% dos telefones, ao passo que o iOS detém 14% e os restantes sistemas cerca de 2%. Na Europa, o sistema da Google encontra-se em 69,3% dos smartphones contra 30% dos iPhones.

Participe na nossa questão desta semana:



Fonte: Pplware.