19 de ago. de 2021

Netflix vai finalmente adicionar suporte para áudio espacial no iPhone e iPad

 Na WWDC 2020, a Apple introduziu uma nova tecnologia para aumentar a qualidade de utilização dos seus AirPods. Segundo a empresa, Áudio Espacial é uma experiência acústica envolvente em que o som se move ao seu redor em diferentes direções. A tecnologia expandiu-se a outros dispositivos e agora é a vez do Netflix adicionar o suporte no iPhone e iPad.

Primeiro veio o som mono, depois o stereo, e agora é o Áudio Espacial que conquista os conteúdos multimédia.

Imagem Netflix com áudio espacial nos AirPods Pro e AirPods Max

Netflix com Áudio Espacial da Apple

A Netflix está a começar a oferecer suporte para o recurso de áudio espacial da Apple no iPhone e iPad. Um porta-voz da Netflix confirmou o lançamento, referindo que a partir desta passada quarta-feira em diante, os utilizadores darão conta das novidades.

Apesar de chegar a todos, ainda só alguns conseguiram ter acesso a conteúdos já com áudio espacial, conforme referido por testemunhos do Reddit.

Imagem AirPods da Apple

 

Que equipamentos poderão tirar proveito desta tecnologia?

O áudio espacial da Apple, que está disponível nos AirPods Pro e AirPods Max, precisam que seja um iPad ou iPhone a carregar os conteúdos do Netflix.

Quando combinados estes 3 vetores, o utilizador será brindado com um som mais imersivo no conteúdo que está a carregar da plataforma de streaming de vídeo.

Outros serviços, como a Apple TV Plus, Disney Plus ou HBO Max já disponibilizavam esta tecnologia de áudio. Portanto, faltava o maior de todos os serviços trazer para os utilizadores Apple este recurso.

A empresa de Cupertino quer disponibilizar esta sua tecnologia para vários dispositivos e serviços. Depois de ter introduzido no Apple Music, outros serviços de streaming de música e de vídeo irão adotar esta experiência imersiva de áudio.

Fonte: Pplware.

Face ID pode ajudar a proteger aliados afegãos dos dados biométricos nas mãos dos Talibãs

 A comunidade internacional já apontou o dedo à forma desastrosa como os EUA abandonaram o Afeganistão deixando os afegãos à mercê das investidas dos Talibãs. O mundo olha para o retorno deste grupo extremista com preocupação, principalmente porque têm agora em mãos muita informação das pessoas, como, por exemplo, uma base de dados de impressões digitais.

Os Talibãs capturaram bases de dados de reconhecimento facial e dispositivos de impressão digital deixados à pressa pelas forças americanas. O Face ID poderá ajudar a proteger os aliados.

Imagem HIIDE para identificação Facial, tipo Face ID

Talibãs têm nas mãos base de dados biométricos de afegãos aliados

Um dos muitos problemas ocorridos com a tomada do poder no Afeganistão pelos extremistas Talibãs foi o material de identificação dos afegãos deixado para trás.

Estas bases de dados de impressões digitais e reconhecimento facial poderão ser usadas para identificar quem colaborou com as forças da coligação, representando um alto risco de represálias.

Depois de se saber que existe uma base de dados desta natureza nas mãos dos Talibãs, uma organização de direitos humanos afirma que existem medidas que os afegãos podem tomar para tentar se proteger. Então, a tecnologia da Apple, o Face ID, poderá desempenhar um papel importante.

Segundo o que foi divulgado pelo Intercept, foram já apreendidos kits de biometria usados pelas forças americanas no país.

O site refere que os Talibãs apreenderam dispositivos biométricos militares dos EUA que podem ajudar na identificação de afegãos que colaboraram com as forças da coligação.

Um soldado do exército dos EUA examina os olhos de um residente afegão com um Sistema Automatizado de Identificação Biométrica durante uma missão em Turkham, Afeganistão, a 6 de outubro de 2011. Foto: Tauseef Mustafa/AFP via Getty Images

 

HIIDE, ferramenta portátil de identificação biométrica

Este dispositivo conhecido como HIIDE, equipamento portátil de deteção de identidade entre agências, foi apreendido na semana passada durante a ofensiva do Talibã.

Esta informação foi confirmada por um oficial do Comando de Operações Especiais Conjunto e três ex-militares dos EUA. Estes mostraram a sua preocupação com a possibilidade do uso de dados confidenciais neles contidos pelos Talibãs.

O HIIDE contém dados biométricos de identificação, como leitura da íris e impressões digitais, bem como informações biográficas. Estes dados são usados para o acesso a grandes bases de dados centralizadas.

O governo parece ter recolhidos dados biométricos dos afegãos, para auxiliar os esforços diplomáticos, além daqueles que trabalham com os militares.

Contudo, não está claro o quanto a base de dados biométrica das Forças Armadas dos EUA sobre a população afegã foi comprometida.

Processámos milhares de habitantes locais por dia, tivemos de identificar, rastrear para identificar suicidas, armas, recolha de informações, etc. [O HIIDE] foi usado como uma ferramenta de identificação biométrica para ajudar a identificar os habitantes locais que trabalhavam para a coligação.

Explicou oficial militar dos EUA.

Imagem dos Talibãs após tomada de poder no Afeganistão

 

Face ID da Apple poderá ajudar os aliados afegãos

Apesar de ser uma sugestão de desespero, a organização Human Rights First sugere várias medidas para as pessoas que fazem parte dessa base de dados mudarem a sua aparência.

Quando estiverem em zonas vigiadas por câmaras de segurança, devem desviar o olhar para o chão, para dificultar a identificação por videovigilância. Recomenda-se o uso de produtos de maquilhagem para tentar mudar a forma real ou aparente do rosto.

É aqui que o Face ID poderá ajudar. Se as alterações conseguirem enganar a tecnologia da Apple, é provável é que a identificação facial usada pela tecnologia dos EUA também não os reconheçam, apesar do sistema militar ser mais completo e complexo, recorrendo a várias tecnologias mais avançadas.

Imagem Face ID sem máscara como funciona

O teste poderá ser feito num iPhone até haver uma altura em que a pessoa não seja reconhecida pelo Face ID. É um método "simplista", mas que poderá ajudar a "esconder" um rosto de alguém que os Talibãs vão querer conhecer.

Muitas vezes foi tema de alerta. As forças militares dos EUA criam base de dados de identificação dos cidadãos nas zonas de conflito que podem depois cair em mãos erradas. Agora, estes dados poderão ser uma sentença de morte para os afegãos que durante 20 anos ajudaram a coligação a libertar o Afeganistão.

Fonte: Pplware.

'Agende duplo' teria vazado informações da Apple e se arrependido


 Nesta quarta-feira (18), uma peculiar história sobre a Apple ganhou os holofotes das redes sociais. O caso trata-se do famoso informante de produtos e software da Maçã, Andrey Shumeyko, que após anos de trabalho com sua comunidade optou por atuar como um "agente duplo", denunciando alguns de seus colegas e seus respectivos esquemas para o Time de Segurança Global da empresa.

Curiosamente, Andrey decidiu divulgar sua história apenas após se sentir "usado" pela Apple, que não teria oferecido nenhuma recompensa pelas denúncias — algo esperado por ele, mas nunca combinado de maneira explícita entre ambas as partes. O pivô do caso foi uma cópia vazada do iOS 14, obtida pelo informante através de seus contatos.

Ele teria supostamente oferecido à Apple um relatório completo com todas as informações sobre o vazamento, incluindo: a origem do celular com a versão confidencial do iOS 14, os pesquisadores responsáveis por sua decodificação e um grupo de usuários residentes na China, responsáveis pela venda de protótipos de dispositivos oriundos de fábricas em Shenzhen.

Após quase um ano de contato com a Apple, o informante soa arrependido ao questionar sua decisão em entregar os supostos responsáveis pelos vazamentos, agora autuados pela empresa. Ainda sem retorno financeiro, Andrey afirma: "agora parece que arruinei alguém sem um bom motivo," ele pondera, referindo-se a uma denúncia sobre um funcionário da Apple na Alemanha, que estaria vendendo acesso à contas internas da empresa.

A Apple ainda não se pronunciou sobre o caso.

Fonte: Tecmundo.