19 de jan. de 2022

Apple Lisa: Um desastre de computador que custava 10 mil dólares e que a NASA confiava

 A história da Apple é rica em muitos momentos de glória tecnológica, apesar de ter fracassos que quase lhe custaram a sobrevivência. Contudo, hoje é a empresa mais valiosa do mundo. Há 30 anos, a empresa lançava no mercado o seu computador dedicado ao mundo empresarial, o Apple Lisa. Sim, foi um fracasso, caro, mas deu àquela pequena equipa muita experiência.

O Apple Lisa foi um computador pessoal concebido na Apple Computer, Inc. no início da década de 80. Oficialmente, "Lisa" significava "Local Integrated Software Architecture", mas era também o nome da filha do co-fundador da Apple, Steve Jobs.

Apple Lisa: Um desastre de computador que custava 10 mil dólares e que a NASA confiava

Apple Lisa, uma máquina poderosa, mas muito cara

O projeto Lisa foi iniciado na Apple em 1978 e evoluiu para um projeto de conceção de um poderoso computador pessoal, com uma interface gráfica de utilizador (GUI), que seria direcionado para clientes empresariais.

Em setembro de 1980, Steve Jobs foi forçado a abandonar o projeto Lisa, pelo que se juntou ao projeto Macintosh. Ao contrário da crença popular, o Macintosh não é um descendente direto de Lisa, embora existam semelhanças óbvias entre os sistemas e a revisão final, a Lisa 2/10, foi modificada e vendida como o Macintosh XL.

Atenção que quando juntamos a palavra desastre ao projeto Lisa não tem a ver com a qualidade da máquina. O Lisa era um sistema mais avançado (e muito mais caro) do que o Macintosh daquela época em muitos aspetos, tais como a sua inclusão de proteção de memória, multitarefa cooperativa, com sistema operativo sofisticado baseado em disco rígido, um protetor de ecrã incorporado, uma calculadora avançada com uma fita de papel e RPN, suporte para 2 megabytes de RAM, slots de expansão e um ecrã de maior resolução.

Foram precisos muitos anos até que várias destas características fossem implementadas na plataforma Macintosh. A proteção de memória, por exemplo, só apareceu no sistema operativo Mac OS X em 2001. O Macintosh, no entanto, apresentava um processador 68000 mais rápido (7,89 MHz) e som.

A complexidade do sistema operativo Lisa e os seus programas carregavam o microprocessador Motorola 68000 de 5 MHz de modo que o sistema ficasse lento, particularmente quando se deslocava nos documentos.

 

Há 30 anos era uma "fruto proibido"

O Lisa foi introduzido pela primeira vez em 19 de janeiro de 1983 a um custo de 9.995 dólares (atualmente custaria algo como 22 mil euros). É um dos primeiros computadores pessoais comerciais a ter uma interface gráfica e um rato. Utilizava uma CPU Motorola 68000 a uma frequência de relógio de 5 MHz e tinha 1 MB de RAM.

A Lisa original tinha duas unidades de disquetes de dupla face Apple FileWare 5¼ polegadas, mais conhecida pelo nome de código interno da Apple para a unidade, "Twiggy". Tinham uma capacidade de aproximadamente 871 kilobytes cada, mas exigiam disquetes especiais.

As unidades tinham a reputação de não serem fiáveis, pelo que o Macintosh, que foi originalmente concebido para ter um único Twiggy, foi revisto para utilizar uma unidade de microfloppy Sony 400k em janeiro de 1984. Foi também oferecido um disco rígido externo opcional de 5 MB ou, mais tarde, um disco rígido Apple ProFile de 10 MB (originalmente concebido para o Apple III).

Apple Lisa (1983)

Com tantos problemas e a um preço "astronómico", a Apple sentiu necessidade de lançar uma nova versão. Assim, em janeiro de 1984 apareceu o Apple Lisa 2. Este foi lançado no mercado a um preço entre os 3.495 e os 5.495 dólares. Estava agora muito mais barato que o modelo original.

A empresa de Cupertino deixou cair também as unidades de disquete Twiggy a favor de uma única microfloppy Sony de 400k. Foi possível comprar o Lisa 2 com um ProFile e com apenas 512k de RAM. A versão final da Lisa disponível incluia um disco rígido interno opcional de 10 MB fabricado pela Apple, conhecido como o "Widget".

 

Fiasco empresarial

O Apple Lisa revelou-se um fracasso comercial para a Apple, o maior desde o desastre Apple III de 1980. Os clientes empresariais pretendidos não conseguiram pagar o preço elevado do Lisa e optaram, em grande parte, por comprar  PCs IBM menos caros, que já estavam a começar a dominar a informática empresarial de secretária.

O maior cliente do Lisa foi a NASA, que utilizou o LisaProject para a gestão de projetos e que se viu confrontada com problemas significativos quando o Lisa foi descontinuado.

iPhone: Sabia que pode desativar o recurso Encontrar ao desligar o smartphone?

 Possivelmente a grande parte dos utilizadores do iPhone conhece o sistema de monitorização dos dispositivos Apple que se chama Encontrar (Find My). Este sistema serve para localizar o iPhone, o iPad, o Apple Watch, os Macs, AirPods e AirTags quando os perdemos ou são roubados. É sem sombra de dúvida a melhor rede da atualidade e tem sido a salvação de muitas pessoas que acabam por recuperar o dispositivo "desaparecido".

Nos iPhones mais recentes, até com o dispositivo desligado, o sistema consegue a localização. Contudo, poderá haver necessidade do utilizador se "esconder" da Rede. E o iOS 15 traz uma opção que lhe vamos apresentar.

Imagem app Encontrar da Apple no iPhone 13 Pro Max

Encontrar: Pode desligar a localização temporariamente

A Rede Encontra começou apenas como Find my iPhone em junho de 2010 para os utilizadores de um serviço que se chamava MobileMe. Mais tarde em novembro de 2010, a Apple decidiu disponibilizar no iOS 4.2 o sistema para todos os utilizadores.

Portanto, desde essa altura que o iPhone e iPad são detetados e enviam a última localização, após a bateria estar descarregada. No entanto, a Apple evoluiu o sistema e desde o iOS 15 que até é possível localizar o iPhone desligado via a Rede Encontrar. Este recurso está ligado nos dispositivo por padrão.

Provavelmente grande parte dos utilizadores do iPhone (e restantes dispositivos Apple) já sabiam deste sistema. O que não deverão saber é que uma das atualizações mais recentes do iOS permite "desligar temporariamente" o recurso. Isto é, se quiser, por motivos vários, tornar o seu iPhone "irrastreável" basta ativar essa opção.


Mas para que servirá esta opção?

Bem, a sua localização é visível no Encontrar noutros dispositivos e para membros do grupo de Partilha com a família com o qual o utilizador partilha a sua localização. Então o utilizador poderá desligar o iPhone, mas a sua localização ainda poderia ser encontrada. Algumas pessoas poderão não querer isso!

É claro que existem várias razões. Talvez alguém queira surpreender a sua esposa quando for comprar um presente - ou alguém não queira que o seu parceiro ou parceira "vigie" a sua localização por qualquer motivo. Nesta perspetiva a Apple privilegia também a privacidade. Mas tenha em atenção que é apenas momentaneamente.

Portanto, atente para a nova funcionalidade. Se desligar o seu iPhone, uma pequena mensagem será exibida a informar que também pode "Desativar localização temporariamente”, conforme pode ver nas imagens em cima.

Na próxima vez que o ligar, tudo será ativado novamente e o dispositivo poderá ser descoberto. Agora pergunta: mas então um ladrão poderá usar esse recurso, certo? Não. Ele teria que saber o seu código para desativá-lo.

Para perceber como funciona este sistema Encontrar e como a localização é possível, deixamos a seguir um guia muito completo que vai gostar de conhecer.

 

Fonte: Pplware.



Apple atualizou o firmware dos AirPods 3 para a versão 4C170

 A Apple de vez em quando atualiza o firmware dos seus auscultadores para que recebam as últimas versões melhoradas e corrigidas. Depois de em dezembro passado ter atualizado o seu parque de auscultadores para a versão 4C165, a empresa vem agora afinar o software dos AirPods 3.

A versão que agora está a ser enviada é a 4C170 e apenas para os últimos auscultadores AirPods lançados.

Imagem AirPods 3

AirPods 3 com novo firmware

A Apple continua a não disponibilizar qualquer informação sobre estas atualizações incrementais. Além disso, como temos referido, continua a ser impossível o utilizador iniciar manualmente a atualização. No entanto, aqueles que desejam garantir que tenham o firmware mais recente instalado nos seus AirPods 3 podem colocá-los no estojo de carregamento e conectá-lo a uma fonte de alimentação.

A atualização deve ocorrer automaticamente, embora não seja possível prever quando.

 

E como posso atualizar?

Bem, seguramente que todos já sabem como chegar à informação sobre o firmware dos vossos auscultadores Apple, mas vamos deixar essa informação de novo:

Pode verificar o firmware dos ‌‌‌AirPods 3 seguindo estas etapas:

  • Ligue os seus ‌‌AirPods Pro‌‌ ao seu dispositivo iOS.
  • Abra a aplicação Definições.
  • Toque em Geral.
  • Toque em Informações.
  • Selecione os AirPods‌‌‌‌‌.
    • Observe o número em frente a "Versão do firmware".

      Agora que já sabe a versão dos seus auscultadores Apple, deverá estar a perguntar-se como poderá executar esta atualização. Bom, não existe uma forma padrão de atualizar o software dos AirPods, mas o firmware é geralmente instalado via OTA enquanto os auscultadores estão ligados a um dispositivo iOS.

      Colocar os AirPods na caixa, ligar os auscultadores a uma fonte de energia, e depois emparelhar os AirPods a um iPhone ou iPad deverá forçar a atualização após um curto período.

      Fonte: Pplware.