20 de jul. de 2023

Apple diz que remove as apps Mensagens e FaceTime se for obrigada a quebrar criptografia

 É caso para dizer que a Apple prefere partir do que vergar. Diante a possível legislação que exigirá que os serviços de mensagens ofereçam backdoors em criptografia de ponta a ponta, a Apple diz que prefere remover as aplicações como a Mensagens (iMessage) e FaceTime totalmente do mercado do Reino Unido.

Apple diz que remove as apps Mensagens e FaceTime se for obrigada a quebrar a criptografia

A Apple tem um sistema muito seguro o que, para os governos, é um problema quando a ideia é vigiar cidadãos. Já no passado, a empresa de Cupertino foi pressionada para criar "backdoors", portas secretas que permitiriam às entidades governamentais espiar o conteúdo dos iPhone. Mas a Apple nunca cedeu e quem conseguiu essa façanha, teve de pagar muito dinheiro a empresas terceiras, nem sempre de boa índole, para o conseguir. Obviamente os governos não querem tal despesa.

Reino Unido quer ter acesso a mensagens criptografadas

Como tal, no Reino Unido, a nova Lei de Segurança Online está atualmente em revisão. Apple, WhatsApp, Signal e outros serviços manifestaram a sua oposição à proposta.

O governo do Reino Unido quer ter a capacidade de monitorizar mensagens criptografadas de ponta a ponta, para procurar material de abuso infantil e outros conteúdos ilegais. O governo argumenta que a lei existente acomoda essa permissão, mas está tecnicamente desatualizada pelas disposições de segurança da tecnologia moderna.

Apple recusa quebrar a segurança das suas apps

A Apple apresentou uma oposição de nove páginas ao projeto de lei planeado. Segundo a empresa de Cupertino, é inconcebível a utilização de backdoors para criptografia de ponta a ponta, apontando alterações nos recursos de segurança do produto antes de serem lançados, o que força o desativar de certos mecanismos de segurança antes que um processo judicial possa necessitar do uso dessa "porta secreta".

A empresa refere que não fará alterações para um país que teria como consequência o enfraquecimento da segurança para todos os seus utilizadores. Se a lei assim o obrigar, a Apple prefere remover dos utilizadores no Reino Unido a app Mensagens e FaceTime.

A proposta de lei passa atualmente por um período de consulta de oito semanas. Obviamente, a Apple e outros esperam que o governo reveja o projeto de lei em resposta às críticas.

A Apple retirou anteriormente os planos para seu próprio recurso de digitalização CSAM para fotos do iCloud, após a reação de clientes e grupos de direitos humanos. A solução da Apple preservou mais a privacidade do que agora é proposto pelo governo do Reino Unido.

Fonte: Pplware.

Lançamento do iPhone 15 pode sofrer atraso, prevê analista


 O lançamento do iPhone 15 pode sofrer um atraso de algumas semanas em 2023. Segundo Wamsi Mohan, analista do Bank of America, em vez da estreia tradicional em setembro, os novos telefones da Apple devem chegar ao mercado em outubro.

Anteriormente, Mohan previu que o iPhone 12 não seria lançado em setembro de 2020 por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, a fonte tem uma ampla credibilidade nas previsões divulgadas em sua coluna para investidores publicada pela Barrons.

Em 2020, o mesmo analista previu o atraso no lançamento do iPhone 12.Em 2020, o mesmo analista previu o atraso no lançamento do iPhone 12.Fonte:  GettyImages 

“Mohan está preocupado de que a orientação para o quarto trimestre possa desapontar Wall Street. As apurações na cadeia de suprimentos revelaram que o iPhone 15 pode ser adiado em algumas semanas, empurrando a estreia da nova geração de smartphone para o último trimestre do ano”, afirma o relatório.

Como dito, o adiamento em “algumas semanas” sugere que os novos dispositivos da Apple devem ser lançados em outubro. Contudo,  uma hipótese de que os aparelhos possam chegar às lojas norte-americanas somente em dezembro.

Infelizmente, Mohan não revelou as possíveis causas para o atraso da linha iPhone 15. Diferente da série iPhone 12 em 2020, que foi afetada pelas restrições na cadeia de suprimentos devido à pandemia de Covid-19, isso seria algo incomum em 2023.

Apesar do cenário incerto, a revelação do iPhone 15 ainda deve ocorrer em setembro. Entretanto, haverá uma janela maior do que os clientes da Apple estão acostumados entre o evento de anúncio e o lançamento efetivo dos telefones.

Sucessor do iPhone 14 deve trazer poucas atualizações.Sucessor do iPhone 14 deve trazer poucas atualizações.Fonte:  GettyImages 

O que esperar do iPhone 15?

Conforme vazamentos, o iPhone 15 deve ser a variante com a maior atualização em 2023. O “celular de entrada” da Apple pode ganhar uma câmera de 48 MP, tela com Dynamic Island e, seguindo as regras da União Europeia, uma porta USB-C para recarga.

A variante “ultra-premium” iPhone 15 Pro deve ter algumas mudanças pontuais de design. Assim como o modelo padrão, a grande novidade do smartphone pode ser a introdução da porta USB-C.

Fonte: Tecmundo.