7 de fev. de 2023

AirTag revela que bagagem perdida foi doada à caridade sem autorização do proprietário

 Imagine que vai viajar, chega ao destino, mas a sua bagagem perde-se. Nunca mais a entregam e fica a saber que, como estava perdida, a companhia aérea decidiu doar o seus bens à caridade. Acredite, isso aconteceu mesmo. Se não fosse um AirTag... nunca se saberia!

Conforme temos vindo a salientar, os AirTags são já um dispositivo imprescindível nas bagagens quando vamos viajar. São muitos os casos de malas extraviadas que só são recuperadas graças à etiqueta localizadora da Apple. O exemplo de hoje eleva a um nível ainda mais surreal.

Um casal no Canadá está a creditar a um AirTag a ajuda para localizar a sua bagagem perdida, mas sem antes a verem viajar pelo Quebeque e Ontário e sentar-se num misterioso armazém durante meses, sem qualquer atualização de estado por parte da Air Canada.

AirTag leva o casal ao sítio das bagagens doadas

A história é de veras interessante... e inacreditável. Segundo relata o site Insider, Nakita Rees e Tom Wilson estavam a regressar da sua lua de mel quando uma das suas malas despachadas, com um AirTag afixado, foi deixada para trás no Quebec. No início, o casal não se lembrou do AirTag e fez o procedimento que todas as pessoas fazem quando fica, sem uma mala, que é o preenchimento do formulário da companhia aérea.

Contudo, algum tempo depois, lembraram-se que a bagagem estava com o dispositivo localizador. Perceberam então que o AirTag revelou que a mala tinha sido transferida para um "armazém público mesmo à saída de Toronto". Conforme podemos ver num dos vídeo em baixo, Rees detalhou a experiência no TikTok.

Segundo a recém-casada, a bagagem "perdida" permaneceu neste local de armazenamento durante três meses. Nesse tempo, o casal decidiu ir ao próprio local de armazenamento, mas não conseguiram nada com a sua visita. Já fartos de não terem nenhuma resposta, o casal fez uma visita ao aeroporto de Toronto Pearson, onde lhes foi dito que a Air Canada não utiliza aquela instalação de armazenamento onde a AirTag indicava que a mala estava localizada.

O caso começava a ficar estranho e o passo seguinte foi apresentar uma queixa na polícia. Com a queixa em andamento, as autoridades policiais abriram a unidade de armazenamento para tentar encontrar bagagem. O esforço foi inglório, visto que no espaço estavam mais de 1.200 sacos empilhados e era impossível o acesso perto desta pilha.

O poder das redes sociais

Quando a história começou a tornar-se viral no TikTok, a Air Canada designou um "gestor de casos individuais" para Rees e Wilson. Uma vez atribuída esta pessoa à mala, a bagagem foi localizada no prazo de 24 horas e entregue na casa do casal no prazo de 48 horas.

Rees disse no vídeo que tudo na mala estava intacto, incluindo uma garrafa de vinho. Contudo, ela declarou que a companhia aérea culpou parcialmente o casal porque não deixaram nenhuma informação de identificação dentro da mala.

A cereja em cima do bolo caiu quando a investigação policial revelou que a Air Canada tinha doado as malas para as obras de caridade, e que a instituição de caridade utilizou o local de armazenamento em questão.

 

Air Canada veio justificar este incidente caricato

Numa declaração à CBC, a Air Canada tentou fazer algum controlo de danos.

Este cliente viajou no final do verão, numa altura em que todas as transportadoras aéreas no Canadá ainda estavam a recuperar da perturbação sistémica relacionada com a COVID de toda a indústria do transporte aéreo. Uma das consequências foi uma elevada taxa de atrasos de bagagem.

Neste caso particular, a situação foi agravada pela desconexão da etiqueta da bagagem nalgum momento da viagem. Apesar dos nossos melhores esforços, não nos foi possível identificar o proprietário da mala. Foi designada como não reclamada, e movimentámo-nos para compensar o cliente.

Ainda assim, Rees e Wilson estão perplexos com a razão pela qual não obtiveram quaisquer respostas da companhia aérea durante quatro meses. Além disso, sem a AirTag, o mais provável é que nunca mais a mala fosse encontrada. Afinal, foi considerada "não reclamada" pela companhia aérea e doada para caridade. Parte da questão, disse Rees no TikTok, é que a bagagem foi doada após apenas 30 dias.

Pode acompanhar a história completa através do TikTok para mais detalhes.

Fonte: Pplware.

Apple mantém desenvolvimento do carregamento inverso no iPhone

 Há algumas novidades que a Apple tem deixado no bolso. Uma dessas funcionalidades é o carregamento inverso ou bidirecional no iPhone. Pelo hardware já é possível, falta saber quando se torna uma opção para o utilizador. Dava jeito carregar os AirPods ou até o Apple Watch.

Ilustração do carregamento inverso da Apple no iPhone 13 Pro Max e AirPods 3

Sabemos que a Apple dá um passo de cada vez e sempre com muita cautela. Aliás, muitas vezes lança tecnologia que está mais do que madura no mercado. Pode não ser inovadora, mas que oferece melhor, isso não temos dúvidas. Um caso pragmático desta realidade é o carregamento inverso.

Existem no mercado vários dispositivos com esta opção, mas, na verdade, poucas pessoas usam, ou até nem saberão que o seu smartphone permite tal carregamento.

Carregamento inverso sem fios do iPhone

O carregamento inverso sem fios ou bidirecional sem fios é a tecnologia que permite a um dispositivo carregar outro dispositivo sem fios. Os iPhones têm o hardware necessário para esta funcionalidade desde o iPhone 12, como se vê nos ficheiros da FCC, mas mantém-se inativo.

MagSafe Battery Pack, introduzido com o iPhone 12, demonstrou algum do trabalho da Apple no carregamento sem fios invertido, pois a energia podia ser transferida do iPhone para o pack de baterias através de um cabo de Lightning. No entanto, a Apple não se referiu oficialmente a ele como carga inversa sem fios.

Em janeiro, a Apple e o Wireless Power Consortium anunciaram uma colaboração numa nova norma de carregamento sem fios Qi baseada em MagSafe. Esta colaboração pode ajudar no desenvolvimento da tecnologia MagSafe e Qi da Apple, bem como das suas capacidades de carregamento sem fios invertido.

O suporte total de carregamento sem fios inverso permitirá ao iPhone carregar qualquer acessório que utilize a norma Qi, incluindo os AirPods. Isto significa que os utilizadores poderão recarregar os seus AirPods simplesmente colocando-os na parte de trás do seu iPhone.

Carregamento inverso não está posto de lado

A Apple tem outros planos para o carregamento inverso sem fios, segundo várias informações. Certos indícios poderão indicar que a empresa teria intenção de incluir este suporte no iPhone 14 Pro e Pro Max. Contudo, a tecnologia madura e com utilidade não ficou pronta a tempo do lançamento. No entanto, os engenheiros da Apple ainda trabalham na funcionalidade e esperam introduzi-la num futuro modelo de iPhone.

Internamente, a Apple estará a criar um firmware único chamado "wireless power out" para servir de base à funcionalidade de carregamento sem fios invertido. Este firmware é um aspeto crucial dos testes em curso e do desenvolvimento do hardware de carregamento inverso sem fios.

O desafio com o carregamento bidirecional reside em gerir a velocidade de carregamento e a dissipação de calor entre o iPhone e o outro dispositivo, assegurando ao mesmo tempo, a eficiência do carregamento.

Fonte: Pplware.