2 de dez. de 2020

iPhone 12 foi posto à prova em teste de resistência à água. Veja o vídeo

 Depois do lançamento do novo iPhone 12, vários especialistas divulgaram análises e testes onde põem à prova este equipamento, desde o desempenho, a qualidade da câmara fotográfica até à resistência a quedas.

Agora um novo vídeo testa a capacidade de resistência do mais recente iPhone à água. Como será que o smartphone se saiu? Vamos saber!

Comprou ou está a pensar comprar um iPhone 12? Então certamente já pesquisou tudo e mais alguma coisa sobre este novo telefone da marca da maçã.

As análises ao equipamento são uma das formas de conhecermos o novo iPhone em mais pormenor. Mas também os testes e comparações com outros modelos de diferentes marcas ao nível das diversas funcionalidades e características, permitem-nos perceber o patamar onde se insere este mais recente smartphone da Apple.

Vídeo mostra teste à resistência à agua do iPhone 12

Os iPhones mais recentes trazem uma boa capacidade de resistência à água. No entanto o iPhone 12 vem com essa capacidade ainda mais aprimorada com certificação IP68, a qual garante um suporte de submersão até 6 metros durante um máximo de 30 minutos.

Neste sentido, a equipa do Cnet colocou então à prova esta mesma certificação do iPhone 12. Através de um aparelho aquático, o novo smartphone da maçã foi assim testado debaixo de água.

O telefone foi instalado na parte frontal da câmara do mini submarino Theseus, de forma a gravar o tempo decorrido no teste. Esta experiência aconteceu no lago de água doce Tahoe, no estado da Califórnia, o qual tem cerca de 1,9 mil metros de altitude.

Veja o vídeo do teste de resistência à água do iPhone 12

O teste contou com duas partes diferentes. Na primeira seguiu os parâmetros da certificação IP68, ou seja até 6 metros durante 30 minutos. O telefone manteve o ecrã ligado enquanto o submarino registava uma temperatura de 11ºC. O iPhone 12 manteve-se resistente e funcional. O Cnet diz não ter encontrado as lentes das câmaras embaciadas, no entanto o altifalante apresentou um ligeiro abafo nos sons.

Já na segunda parte do teste o telefone mergulhou ainda mais fundo, para 20 metros a uma temperatura de 10ºC durante 40 minutos. Ao voltar à superfície, não se verificaram anomalias das funções, apenas novamente no altifalante que apresentava distorções ligeiras semelhantes ao primeiro teste.

No entanto, passados três dias, o iPhone 12 iniciava com o ecrã de diagnóstico, mesmo depois de estar seco e com bateria recarregada.

Apesar de tudo, convém não testar nada disto no seu smartphone Apple, até porque a exposição do iPhone a líquidos não é coberto pela garantia de fábrica.

Fonte: Pplware.

Procon-SP exige que Apple forneça carregador com iPhone 12


 Nesta quarta-feira (2), o Procon-SP anunciou que exigirá que a Apple forneça carregador aos clientes que comprarem o iPhone 12 no estado. Em outubro, a fundação havia notificado a Apple sobre a ausência do acessório, exigindo explicações relacionadas ao suposto benefício ao meio ambiente.

Em uma publicação feita em seu site oficial, o Procon-SP “entende que, ao comprar um novo aparelho, o consumidor tem a expectativa de que não só o iPhone apresentará melhor performance, como também o adaptador de energia”, fazendo referência à qualidade assegurada pelos carregadores originais da companhia, quando comparado a alternativas de marcas concorrentes.

Segundo o Procon-SP, a Apple não demonstrou que utilizar carregadores antigos não compromete o processo de carregamento e segurança durante a recarga. Além disso, a resposta também não garantiu que o uso de carregadores de terceiros não violaria a garantia do iPhone 12, deixando a entender que recarregar baterias com acessórios alternativos poderia servir de recusa para eventuais solicitações de reparo.

“É incoerente fazer a venda do aparelho desacompanhado do carregador, sem rever o valor do produto e sem apresentar um plano de recolhimento dos aparelhos antigos, reciclagem etc. Os carregadores deverão ser disponibilizados para os consumidores que pedirem”, afirmou Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

Mesmo que a companhia tenha justificado a retirada dos carregadores da caixa do iPhone 12 para “promover redução da emissão de carbono, de mineração e uso de materiais preciosos”, a companhia não comprovou o “ganho ambiental” da iniciativa. Além disso, a fundação ressalta que a Apple não destacou suas campanhas de logística reversa para recolhimento de aparelhos e carregadores antigos para reciclagem e descarte adequado, o que comprovadamente causa impactos positivos.

A ausência de logística reversa

“Ao deixar de vender o produto sem o carregador alegando redução de carbono e proteção ambiental, a empresa deveria apresentar um projeto de reciclagem.”, complementou Fernando Capez.

Ressaltar a ausência de um sistema de logística reversa é crítico para a decisão do Procon-SP. No Brasil, a lei 12.305/2019 determina que fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos e prefeituras possuem responsabilidade compartilhada no manejo dos resíduos e embalagens após o consumo.

Essa mesma lei também inclui a obrigação sobre fabricantes de smartphones, incluindo a Apple. Portanto, a companhia tem a obrigação legal de desenvolver sistemas de coleta para descarte de celulares, e há várias formas para isso — como descontos na troca de aparelhos e acessórios, pontos de coleta para substituição, e campanhas em redes sociais.

Agora, a conduta da Apple será analisada pela diretoria de fiscalização e se forem constatadas infrações à lei, a companhia poderá ser multada conforme prevê o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

Fonte: Tecmundo.