27 de jul. de 2022

Internet da Starlink poderá chegar ao iPhone e aos dispositivos Android

 Já se falou no passado que a Apple poderia estar a desenvolver tecnologia para poder ter no iPhone comunicações via satélite. Numa primeira fase, o rumor falava apenas de comunicações de pedidos de socorro. Contudo, a SpaceX está a tentar negociar uma frequência para utilização com "utilizadores móveis". Isto é, em breve os iPhone e os smartphones Android poderão tirar proveito da rede de satélites Starlink.

Um registo junto do regulador americano, a FCC, submetido na segunda-feira, revelou a intenção da SpaceX em adicionar a frequência de 2GHz à sua licença Starlink.

Starlink poderá ser parceira da Apple e Google?

O serviço de Internet via satélite da SpaceX, Starlink, expandiu-se significativamente ao longo dos últimos anos. O número de satélites disparou este ano, com a empresa de Elon Musk a operar agora mais de 2500 satélites em órbita com quase meio milhão de assinantes.

Como tal, esta expansão para a frequência de 2GHz significaria que os seus sinais seriam menos afetados pela obstrução de objetos e seria mais amigável para dispositivos menores, como os smartphones.

O ficheiro foi inicialmente encontrado pela PCMag e descreve como a expansão da cobertura do Starlink para 2GHz irá beneficiar todos os americanos, que exigem cada vez mais uma maior conectividade.

SpaceX comprou empresa que fabrica dispositivos IoT

A SpaceX diz poder alcançar esta capacidade devido à sua aquisição de Swarm, uma empresa de tecnologia de nanossatélites que fornece dados para dispositivos da Internet das coisas. Esta aquisição aconteceu em agosto do ano passado, conforme noticiámos.

De acordo com o ficheiro da FCC desta segunda-feira, os satélites Starlink existentes não seriam capazes de prestar este "serviço móvel". Em vez disso, SpaceX declarou que anexaria novos módulos aos satélites e produziria um pequeno dispositivo móvel ao qual os utilizadores se poderiam ligar em Terra.

O pequeno dispositivo portátil que a SpaceX propõe seria utilizado em vez do prato grande que requer uma tomada de parede para energia. No entanto, os dados submetidos ao regulador não detalham como será este dispositivo ou exatamente o seu tamanho.

 

Possível utilização em iPhones e outros smartphones no futuro

Noticiado pela primeira vez em 2019, as informações davam conta que a Apple estudava a possibilidade de adicionar conectividade por satélite aos seus iPhones. Poderá esta funcionalidade "Starlink para utilizadores móveis" significar colaboração entre o SpaceX e a Apple?

Provavelmente ainda não, mas pode rapidamente traçar a linha entre as duas empresas, uma vez que é improvável que a Apple desenvolva os seus próprios satélites. No entanto, outros fornecedores de constelações de satélites poderiam competir para colaborar com a Apple.

A OneWeb tem vindo a construir as suas constelações LEO há já alguns anos, e o Projeto Kuiper da Amazon deverá começar a ser lançado em breve.

As constelações LEO fariam o maior sentido para a Apple, uma vez que proporcionam uma latência mais baixa do que os satélites geoestacionários do ViaSat ou outros. Por exemplo, a SpaceX diz que a latência do seu serviço móvel poderá ser tão baixa como 50 ms, o que, segundo a empresa, não será percetível para os utilizadores.

Este tipo de serviço de baixa latência será um requisito para a Apple se passar a utilizar comunicações por satélite no iPhone. Tal como referido e como foi já mencionado em vários rumores, para já só se fala na utilização neste tipo de tecnologia para chamadas de socorro.

Neste momento, parece que este serviço Starlink de utilização móvel poderá ser um complemento a uma subscrição Starlink já existente, mas teremos de esperar por mais detalhes se a FCC aprovar a aplicação.

Fonte: Pplware.

Apple e Google “debaixo de fogo” em Portugal! Saiba a razão

 As gigantes Apple e Google são constantemente notícia pelo bem, mas também pelo mal. As gigantes tecnológicas enfrentam agora ações populares em Portugal por cobrança excessiva de comissões.

Duas ações populares foram intentadas no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão em nome de 2,9 milhões de utilizadores da Apple App Store e 3,6 milhões utilizadores da Google Play Store, por violação do direito da concorrência.

Apple e Google "debaixo de fogo" em Portugal! Saiba a razão

Apple e a Google "agiram sistematicamente em violação do direito da concorrência!

De acordo com uma nota recebida pelo Pplware, as ações foram impulsionadas por Fabrizio Esposito, Professor Assistente de Direito Privado na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, e as queixas alegam que a Apple e a Google "agiram sistematicamente em violação do direito da concorrência ao cobrarem comissões excessivas a milhões de compradores portugueses de aplicações (apps)".

Nestas ações é defendido que esta prática é "anti concorrencial e ilegal", e que a Apple e a Google seriam "incapazes de cobrar aos clientes uma tal margem excessiva se não impusessem restrições técnicas e contratuais nos seus dispositivos que tornam a concorrência de outras lojas de aplicações e prestadores de serviços de pagamento virtualmente impossível".

Apple e Google "debaixo de fogo" em Portugal! Saiba a razão

Segundo o que está plasmado nas ações...

A App Store da Apple e a Play Store da Google são pré-instaladas e exibidas de forma proeminente em todos os smartphones e tablets da Apple e em quase todos os smartphones e tablets Android. Tal, em conjugação com as restrições contratuais e técnicas que tornam a utilização de lojas de aplicações alternativas virtualmente impossível, tem o efeito de bloquear a concorrência e permitir à Apple e à Google cobrarem comissões excessivas, aumentando os preços das aplicações para os consumidores

Fabrizio Esposito, incide a sua investigação no direito dos consumidores e da concorrência com especial foco nos mercados digitais.

A ação popular é o meio processual pelo qual qualquer cidadão pode questionar judicialmente a validade de atos que considere lesivos em matéria pública, administrativo, meio ambiente ou na esfera histórica e cultural.

Fonte: Pplware.

Apple lançou a beta 4 do iOS 16, iPadOS 16, macOS 13, watchOS 9 e tvOS 16

 O beta 4 do iOS e restantes sistemas operativos chegou e inclui algumas atualizações notáveis ​​para novos recursos na app Mensagens. O iOS 16 apresenta a capacidade de editar e cancelar o envio de iMessages pela primeira vez – mas com certas limitações. O iOS 16 beta 4 aperta ainda mais estas limitações.

Até setembro, data do lançamento da versão final, vamos ter várias versões beta que vão acrescentar, afinar e moldar o que a Apple prometeu no WWDC 2022.

Imagem do iOS 16 beta 4 da Apple

O que há de novo no iOS 16 beta 4?

Passo a passo, de beta em beta, o iOS e os restantes SOs da empresa de Cupertino vão acrescentando o que foi apresentado no evento WWDC do passado mês de junho. Como tal, hoje a Apple lançou a beta 4 do iOS 16, iPadOS 16, macOS 13, watchOS 9 e tvOS 16.

Focando para já no iOS, é de salientar que as alterações no sistema de mensagens da app Mensagens provavelmente ocorrem em resposta a preocupações sobre a capacidade de editar e cancelar o envio de mensagens. A Apple não abordou diretamente este tópico, mas estas mudanças são claramente direcionadas a tais preocupações.

No iOS 16 beta 4, agora o utilizador só pode editar uma mensagem cinco vezes diferentes. Além disso, cada uma das edições é registada e visível para o remetente e o destinatário da mensagem "iMessage". Isso significa que a pessoa com quem está a trocar mensagens poderá ver todas as edições que fez. Uma vez que atingiu o limite de cinco edições, a opção “editar” desaparecerá do menu de pressão longa.

Além disso, o iOS 16 beta 4 também reduz o tempo necessário para cancelar o envio de um iMessage. Nas versões anteriores do iOS 16, o utilizador tinha 15 minutos para cancelar o envio de uma mensagem. Com a atualização de hoje, este prazo foi reduzido significativamente para dois minutos. Contudo, ainda tem 15 minutos para editar uma mensagem.

Estas e outras novidades estarão em escrutínio de agora em diante. Além disso, mostraremos mais novidades nos restantes sistemas operativos.

Fonte: Pplware.

Apple tem quase 250 patentes de automóveis, mas carro… nada!

 Já se fala no projeto Titan, o tal suposto carro da Apple elétrico e autónomo, há pelo menos 4 anos. Desde então o que temos assistido é a uma entrada e saída de elementos para a hipotética e secreta equipa que estará a preparar o veículo. Além disso, a empresa de Cupertino já registou perto de 250 patentes para o mundo automóvel.

Passado este tempo e visto alguns testes de estrada, tudo parece ainda vapor de água, pois dados concretos não são percetíveis. Será que existe mesmo um projeto para o tal carro da Apple?

Imagem de conceito do carro Apple, um automóvel autónomo e elétrico ainda secreto

Será mesmo um carro que a Apple está a "desenvolver"?

Todos sabem que a Apple tem estado a trabalhar silenciosamente com a intenção de dar um grande impulso à indústria automóvel com o lançamento de um Apple Car, mas não me lembro de ninguém alguma vez ter contado o número de patentes para mostrar quantas a empresa detém no espaço.

De acordo com a investigação conduzida por Nikkei e uma empresa de análise chamada Intellectual Property Landscape, a Apple solicitou e publicou 248 patentes relacionadas com a indústria automóvel.

A investigação indicou que 2017 foi um ano de pico em termos do número de patentes requeridas e aprovadas, mas este recorde pode ser quebrado. Akira Yamauchi, CEO da Intellectual Property Landscape, afirmou que "se forem incluídos pedidos a publicar no futuro, o total para 2021 poderá estar ao nível do recorde estabelecido em 2017".

Apple Car Concept (Imagens: Vanarama)

 

Que tipos de patentes automóveis detém a Apple?

As patentes são abrangentes e incluem algumas nas áreas de auto-condução e outro software que alimenta os veículos. Além disso, as patentes cobrem uma série de elementos de hardware, incluindo aqueles na área do conforto, como assentos e suspensão.

A empresa também tem patentes na área de inteligência automóvel, do tipo tecnologia veículo-para-tudo (V2X)", que permite aos veículos ligarem-se à Internet das coisas e a outros veículos. O relatório diz que estas patentes específicas indicam potencialmente "um grande impulso da Apple para construir a sua própria plataforma e juntar-se a uma crescente mudança da indústria de apenas automóveis para a mobilidade global".

Apesar do contínuo crescimento da empresa de patentes relacionadas com automóveis, permanece o ceticismo sobre se a Apple pode entregar um carro, uma vez que a empresa nunca construiu algo tão importante.

Hiroto Suzuki, da consultoria Arthur D. Little Japan, disse que "Pergunto-me se [a Apple] poderá garantir a segurança quando exteriorizar a produção de automóveis, que exigem mais peças e níveis de segurança mais elevados".

Imagem Carplay com patente para um carro Apple

Outros analistas disseram que podemos esperar que a empresa anuncie o carro da Apple dentro de uma década, por isso ainda temos muito tempo a esperar.

Enquanto esperamos, a empresa também parece estar a empurrar a próxima evolução do CarPlaye a tentar atrair outros fabricantes de automóveis para a adoção da plataforma.

Fonte: Pplware.

SoC A16 no iPhone 14 Pro: Mais potência e desempenho somado a aumento de velocidade

 Estamos já a poucos meses de conhecer o novo iPhone 14 e todos os elementos desta família. A Apple tem já estes smartphones a serem preparados e por isso os rumores começam a aumentar, levantando um pouco o véu do que poderemos ver em setembro.

Um novo rumor vem trazer ainda mais informação e aumentar o interesse nestas novas propostas da Apple. Mesmo não sendo acessível a todos, o SoC A16 deverá trazer ainda potência e desempenho, ao que se irá somar um aumento de velocidade. Será mesmo este o cenário do novo A16 da Apple?

A16 iPhone 14 SoC Apple desempenho

A16 da Apple vai aumentar ainda mais a performance dos iPhones 

Todos os anos a Apple reforça a sua linha de diferentes modelos do iPhone com novos SoC. Estes garantem um aumento de desempenho e uma prestação cada vez maior, fruto de todos os desenvolvimentos que a marca faz nas suas propostas.

Este ano deverá ser igual e as informações agora reveladas parece mostrar isso mesmo. O SoC A16 deverá manter o processo de fabrico de 5 nanómetros, mas com maior densidade, o que garantirá um melhor desempenho face ao modelo do ano passado, o A15 Bionic.

A16 iPhone 14 SoC Apple desempenho

Mais potência e desempenho no iPhone 14 Pro

Estimativas recentes revelam que o SoC A16 deverá trazer uma melhoria significativa ao iPhone 14 Pro. Espera-se que esta melhoria garanta um ganho de 25 a 30% em performance gráfica, enquanto o aumento do desempenho em processamento deve situar-se nos 15%.

No caso do iPhone 14 Pro e 14 Pro Max, que devem receber o novo SoC A16, a Apple deve usar memórias mais rápidas, mudando da RAM LPDDR4X para a LPDDR5. Isto vai resultar num ganho de cerca de 50% na largura de banda e ter um impacto positivo em eficácia energética.

A16 iPhone 14 SoC Apple desempenho

Mais que desempenho neste SoC que vai ser estreado

Outra melhoria que deve surgir com o novo iPhone 14, nos modelos Pro, virá na velocidade de transferência, através do conhecido cabo Lightning. Espera-se que os modelos a lançar no próximo ano iniciem a mudança da Apple para o USC-C e para as velocidades ainda maior que esta interface oferece.

Este é um cenário bem possível e que poderemos conhecer já em setembro. A Apple deverá limitar a utilização do A16 aos iPhone 14 Pro e 14 Pro Max, aumentando ainda a memória presente, como tem também acontecido nos anos anteriores. Resta aguardar e ver o que a Apple vai decidir para os seus smartphones.

Fonte: Pplware.