20 de jun. de 2022

watchOS 9: Apple muda mecanismo de desativar recursos de bloqueio de água

 O novo sistema operativo do Apple Watch, o watchOS 9, apresentado no passado dia 6 de junhotraz algumas boas novidades. Além disso, os engenheiros da Apple decidiram mudar determinados mecanismos que permitem desativar os bloqueios que o relógio tem quando estamos em certas atividades, como é o caso do bloqueio do modo À prova de água ou o modo de Concentração (dormir).

Este sistema até ao watchOS 9 era utilizado rodando a Coroa Digital, mas agora o movimento é outro.

Imagem Apple Watch com watchOS 9

Coroa Digital: pressionar em vez de rodar

O watchOS 9 traz uma das atualizações mais importantes para o sistema operativo do Apple Watch. Com foco na saúde e bem-estar, o próximo watchOS também reformulará a forma como os utilizadores desligam os recursos de bloqueio de água, modo de suspensão e modo aulas. Agora já não será exigindo que a Digital Crown (Coroa Digital) seja rodada.

Se estiver a executar o watchOS 8, a versão atual do sistema operativo Apple Watch, sabe que, para desativar o bloqueio de água ou os recursos do modo de concentração, é necessário girar a Coroa Digital. Mas, quando no outono receber o novo sistema operativo, este gesto muda!

Com o watchOS 9, ao ativar os recursos de bloqueio de água, modo de concentração ou modo aulas precisará apenas de pressionar a Coroa Digital para os desativar. A Apple até mudou a descrição do how-to no Apple Watch:

  • Desativar modo À prova de água - Mantenha premida a Coroa Digital para desativar o modo À prova de água
  • Desativar modo Aulas - Mantenha premida a Coroa Digital para desativar o modo Aulas
  • Desativar modo de concentração “Dormir” - Mantenha premida a Coroa Digital para desativar

Por que razão a Apple mudou o método de desbloqueio?

Uma das razões pelas quais a Apple mudou esta função no watchOS 9 foi devido à aplicação Treino que foi renovada. Com o watchOS 8, a aplicação (os seus menus) não pode ser rolado verticalmente, apenas horizontalmente. Contudo, os novos ecrãs durante os treinos, exigem rodar a Coroa Digital para que os utilizadores possam ver novas métricas como anéis de atividade, zonas de frequência cardíaca, potência e elevação.

Assim, com esta mudança, faz sentido a Apple ter decidido mudar os gestos.

Pressionar a Coroa Digital não é apenas mais intuitivo, mas também é mais fácil ajudar os utilizadores a descobrir mais informações sobre os seus exercícios com a aplicação Treino do Apple Watch.

Por exemplo, se o seu Apple Watch estiver bloqueado durante o exercício, ainda poderá rolar a Coroa Digital para descobrir mais dados sobre o seu exercício, tal como mostram as imagens em cima.

Fonte: Pplware.













Uma das funcionalidades do iOS 16 já está a ser abusada pelos utilizadores

 Na WWDC de 2022 a Apple apresentou o iOS 16 e muitas novidades que vão chegar com este sistema. Uma das mais interessantes é mesmo a capacidade que este sistema vai ter para editar mensagens enviadas e para reverter o seu envio.

Espera-se que estas capacidades sejam usadas por muitos utilizadores, mas algo que já se sabia já começou a acontecer. Os utilizadores já começaram a abusar e a usar estas funcionalidades de forma errada. 

iOS 16 mensagens iPhone Apple editar

Tal como acontece noutros serviços, o iOS em breve também vai permitir aos utilizadores alterarem as mensagens que são enviadas pelo iPhone. Desta forma podem corrigir erros que estejam presentes ou simplesmente cancelar as enviadas erradamente.

Esta funcionalidade era pedida há muito tempo e foi desenhada para facilitar a vida dos utilizadores. Algo que não se esperava era que esta funcionalidade, que ainda não está lançada de forma oficial, já estivesse a ser explorada e abusada de forma errada.

Como pode ser visto no vídeo acima, publicado no TikTok e visto por milhares de utilizadores, será muito simples alterar uma mensagem para um contexto errado. Será simples e rápido mudar uma questão e mudar o contexto da conversa, com todos os problemas associados.

Da mesma forma, a capacidade de eliminar uma mensagem enviada pode ser usada de forma errada e para mudar o contexto de qualquer conversa. Mais uma vez isso pode ser visto num vídeo como o que apresentamos abaixo e que novamente foi visto no TikTok.

O que tem sido avançado, a Apple terá várias formas de resolver o problema, com algumas medidas simples. A mais falada é mesmo a redução do tempo que existe para alterar as mensagens. Os 15 minutos que estão disponíveis parecem ser demais e dar hipótese a maus comportamentos.

Provavelmente a Apple irá ainda fazer ajustes a esta capacidade do iOS 16, evitando problemas aos utilizadores no futuro. Quando esta versão for lançada certamente que será ainda mais avaliada e, infelizmente, explorada para situações menos positivas, como aconteceu com as AirTags.

Fonte: Pplware.

iOS 16 traz Face ID às fotos que estão ocultas e às apagadas

 A Apple a cada novo sistema operativo acrescenta funcionalidades nativas que antes eram possíveis ter através de aplicações de terceiros. Não será por não querer dar ao utilizador essas ferramentas, mas é sobretudo para favorecer o mercado, rico, dos programadores. No iOS 16 a Apple decidiu colocar o Face ID como garante da privacidade da pasta de fotos ocultas e apagadas.

Hoje trazemos um pequeno guia de como usar esta funcionalidade de ocultar as fotos e mostrar como agora este espaço está protegido contra olhares indiscretos.

Imagem do iOS 16 com as Fotos ocultas e com acesso via Face ID

iOS 16 traz autenticação nos álbuns de fotos Oculto e no Apagado

A próxima atualização do iOS 16 da Apple dará às pessoas mais tranquilidade. Isto é, irá permitir bloquear acesso a fotos e vídeos excluídos e ocultados recentemente por trás da segurança biométrica. Isso significa que as pessoas precisarão de usar o Face ID ou Touch ID para ter acesso a estas "pastas".

Com o iOS 15 instalado, as fotos e vídeos ocultados e excluídos recentemente são facilmente encontrados na aplicação Fotografias, e basta tocar nos álbuns para que tudo seja revelado. Conforme referimos anteriormente, isso vai mudar quando o iOS 16 chegar ainda este ano, com um desafio biométrico que impede qualquer pessoa de ver dentro dos álbuns sem primeiro autenticar.

Mas como posso ocultar uma imagem na app Fotografias?

Possivelmente não será das funcionalidades mais usadas. Mas também já reparou que muitas vezes quer mostrar fotografias a alguém e não interessa que essa pessoa veja mais do que aquelas que lhe quer mostrar. Assim como ter documentos fotografados com códigos ou outras imagens que sejam somente do seu foro privado e pessoal.

Para colocarmos essas fotografias e vídeos na pasta Oculto, basta...

  1. Na foto(s) ou vídeo(s) clique para selecionar ou abrir esse conteúdo.
  2. Toque em botão Partilhar e, depois, toque em Ocultar na lista das opções.

Esta mecânica é a que está atualmente em funcionamento no iOS 15. Com o iOS 16 a forma de ocultar, o menu, melhor dizendo, será alterado. Mas para já é este o caminho.

Esta funcionalidade existe há muitos anos, mas pela mão de aplicações de terceiros. Também era possível ter a app Fotografias toda ela bloqueada através da funcionalidade Tempo de ecrã > Usar código do tempo de ecrã.

Fonte: Pplware.







Com o sucesso de vendas dos AirTags, a Apple poderá trazer nova versão

 Os AirTags foram um lançamento de sucesso da Apple. A rede Encontrar (Find My) trouxe uma nova realidade à procura de objetos perdidos ou roubados, assim como foi potenciada pela funcionalidade nos iPhones destes serem encontrados mesmo quando estão desligados. Tudo contribuiu para esta rede se tornar global, com utilização de milhões de pessoas e isso aumentou o interesse nos AirTags.

Com este cenário, o analista Ming-Chi Kuo acredita que a Apple poderá estar a preparar o lançamento da segunda geração deste dispositivo.

No dia 20 de abril de 2021, no evento online Spring Loaded, a Apple apresentou os AirTags. Passado uns dias, o dispositivo estava disponível para venda e desde então tornou-se num caso de sucesso. Apesar de nem sempre ser pelas melhores razões, o mundo falou nas suas capacidades de localização e em tudo o que pode fazer pela segurança dos bens dos utilizadores.

Em um post no Twitter neste domingo, o analista Ming-Chi Kuo, da TF Securities, acredita que a popularidade do acessório ainda está a aumentar. É muito preciso e, acima de tudo, económico, face a outros do mesmo nível de precisão.

 

AirTags: Gradualmente tornaram-se num acessório de localização muito popular

Os AirTags "cresceram gradualmente em vendas desde o seu lançamento", escreve o analista. Acredita-se que as estimativas de vendas tenham atingido 20 milhões de unidades vendidas deste localizador em 2021, enquanto em 2022, estima-se que chegará a 35 milhões.

Kuo ressalta que o AirTag "não recebeu muita atenção", referindo-se a como a Apple lançou o localizador e configurou os sistemas conectados, mas não fez nenhuma alteração real no produto até agora.

Se as vendas dos AirTags continuarem a crescer, acredito que a Apple desenvolverá a 2.ª geração.

Referiu o analista.

Imagem AirTags da Apple

O que poderá a Apple trazer de novo?

Lançar um modelo de segunda geração é praticamente um dado concreto no que toca à política de lançamento de produtos da Apple. A empresa por norma lança no mercado uma primeira versão, refina-a com algumas correções e melhorias, mas depois lança uma segunda com novidades que os utilizadores deram conta que fazem falta.

Além disso, a empresa costuma introduzir mais funcionalidades que capacitem o produto para ganhar espaço face à concorrência, caso esta se tenha aproximado.

Embora não seja um grande salto na especulação, o comentário de Kuo é um raro voto de confiança de que um novo modelo pode chegar em breve. Claro, o design pode ser melhorado, tornando o AirTag mais fino, poderá ganhar outras tecnologias para interagir com mais dispositivos e poderá refinar o que oferece atualmente.

Fonte: Pplware.


Apple paga 5 vezes mais que concorrência por falhas de segurança, mas tem de melhorar

 Ao longo dos anos, as grandes empresas como a Apple, Google ou a Microsoft, têm criados programas para encontrar problemas de segurança graves. Estes são alimentados por investigadores privados e têm recompensas associadas, para manter o interesse e serem apelativos.

Um estudo recente veio mostrar que é a Apple quem domina neste campo, no que toca a pagamentos. Ainda assim, este programa de caça aos bugs da gigante de Cupertino tem ainda muito que melhorar para ser realmente apelativo.

Apple falhas segurança programa bugs

O programa de caça aos bugs

Os programas de caça aos bugs têm um objetivo único. As grandes empresas querem descobrir problemas de segurança e para isso recorrem aos investigadores de segurança, que estão constantemente a avaliar os sistemas e as apps destas empresas.

Claro que isso tem uma vertente monetária, que assim os cativa para estarem ligados e não os fazerem render em mercados mais alternativos. Esta é uma situação cada vez mais comum e que as marcas têm de conseguir controlar.

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Apple paga mais que a concorrência

Uma avaliação recente deste cenário mostra que a Apple está no topo no campo dos pagamentos aos investigadores de segurança. A sua liderança coloca-a a pagar 5 vezes mais do que a concorrência, com valores entre os 100 mil e o milhão de dólares.

Esta avaliação mostrou ainda que em segundo lugar temos a Samsung, que tem pagamentos aos programadores de segurança entre 200 e 200 mil dólares. A Huawei destaca-se ainda com pagamentos entre os 200 e os 224 mil dólares.

Apple falhas segurança programa bugs

Tratar melhor as falhas de segurança

Apesar de estar no topo, a Apple e o seu programa de bugs de segurança não são isentos de problemas. Há muitas queixas de investigadores de que muitas falhas reportadas acabam ignoradas pela empresa. Entretanto, este foi reformulado e estará a funcionar melhor.

Estes são programas importantes e que mantém as falhas longe dos atacantes e de empresas que as exploram. É do seu interesse manter os investigadores cativados e a contribuir de forma ativa e positiva para impedir problemas.

Fonte: Pplware.