26 de jan. de 2023

Apple lançou atualizações de segurança para modelos do iPhone com 10 anos

 As atualizações são sempre um tema complicado no que toca ao Android e ao iPhone. Se a Apple garante atualizações por períodos muito grandes, isso não acontece no Android e nas diferentes marcas que usam esse sistema da Google.

A provar a sua posição única, a Apple veio agora lançar uma atualização especial de segurança. Mesmo com 10 anos de mercado, alguns modelos do iPhone estão ainda a receber correções de segurança essenciais, algo que dificilmente aconteceria nos smartphones Android.

iPhone Apple atualizações segurança Android

Apple traz atualizações de segurança

Foi há dias que a Apple lançou a mais recente atualização do iOS. A versão 16.3 chegou com melhorias de segurança e com a correção de alguns problemas. Ao mesmo tempo, e de forma muito discreta, a Apple apresentou também o iOS 12.57 e o 15.7.3.

Estas duas atualizações são dedicadas aos modelos mais antigos e procuram corrigir algumas situações de problemas de segurança, que a Apple quis corrigir. O mais interessante é mesmo o facto destas atualizações serem para modelos muito mais antigos.

Do que foi revelado pela Apple, estas duas novas versões procuram corrigir uma falha de segurança que poderia permitir que invasores executassem código arbitrário nos dispositivos. Dada a sua importância, e a necessidade de ser corrigida, rapidamente foi tratada pela empresa.

iPhone Apple atualizações segurança Android

Modelos do iPhone abrangidos

Estas novas versões estão já acessíveis para serem instaladas e a marca recomenda que esse processo seja realizado de forma rápida, para os diferentes modelos do iPhone e iPad não estejam expostos. A lista completa dos equipamentos suportados está abaixo:

iOS e iPadOS 12.5.7

  • iPhone 5s
  • iPhone 6
  • iPhone 6 Plus
  • iPad Air
  • iPad mini 2 e iPad mini 3
  • iPod touch 6

iOS e iPadOS 15.7.3

  • iPhone 6s
  • iPhone 6s Plus
  • iPhone 7
  • iPhone 7 Plus
  • iPhone SE de 1ª geração
  • iPad Air 2
  • iPad mini 4
  • iPod touch 7

Com ciclos de atualizações que rodam os 6 anos, não é anormal que a Apple disponibilize atualizações para o iPhone fora desta janela de tempo. Normalmente são correções de segurança, algo que não é visto no Android, mesmo com as novas políticas de atualizações da muitas das marcas.

Fonte: Pplware.

Como desativar os dados móveis para aplicações específicas do iPhone

 Portugal ainda tem tarifários caros de dados móveis. Apesar de haver uma grande oferta de pontos de Wi-Fi gratuitos, são ainda os dados móveis que permitem a liberdade de ter internet em quase qualquer lugar. Como existe um limite mensal, as pessoas têm de poupar, fazer uma gestão apertada do consumo. No iOS, a Apple desenhou uma opção que desliga os dados móveis para cada aplicação. Dessa forma, aquela app que consome internet em excesso, pode ser limitada.

O guia de hoje é para mostrar a quem desconhece esta opção como pode desativar os dados móveis para aplicações específicas do iPhone.

Imagem menu no iOS para gerir consumo dados móveis por aplicação

Esta foi uma dúvida que nos chegou ao Consultório há algum tempo, apesar de simples, é preciso ir ao sítio certo para podermos gerir individualmente esta opção.

 

Impedir que aplicações específicas usem dados móveis

As aplicações com acesso à internet irão usar os seus dados móveis sempre que não estiver ao alcance do Wi-Fi; a menos, é claro, que especifique manualmente que não. Estas aplicações não se fazem de esquisitas, elas poderão usar qualquer sinal disponível, seja 5G, LTE, 4G HSPA+, 3G, Edge ou até mesmo GPRS.

Apps como o Facebook, Twitter, Mail e outros estão sempre a verificar notificações push, e estas aplicações são seguramente das que mais devoram dados em segundo plano. Tarefas maiores, como backups do iCloud, já estão desativadas em redes móveis pela Apple pelo mesmo motivo. Aliás, nas atualizações, a Apple pergunta atualmente se pretende que o download da nova versão do iOS possa ser feita também por dados móveis. Em Portugal, para a maioria dos pacotes de dados, é um prejuízo enorme!

Claro que não são apenas as suas apps a correr em segundo plano que estará a consumir internet. Qualquer aplicação aberta em primeiro plano pode atualmente querer logo ligar-se e vai consumir obviamente dados do seu pacote mensal.

Felizmente, o utilizador pode controlar quais as aplicações mais importantes para partilhar os seus dados móveis.

Siga estas etapas para configurar quais as apps que terão permissão para usar esses dados:

  1. Abra a aplicação Definições no seu dispositivo iOS.
  2. Vá ao menu Rede móvel, role um pouco para baixo e começará a ver uma lista de aplicações com botões de alternância.
  3. Ative ou desative as apps de forma individua, dependendo se deseja ou não que elas possam usar a sua rede de dados móveis.

Cada app que vê com um botão verde tem permissão do iOS para usar a sua rede de dados móveis quando está ligado a uma. As aplicações desativadas não têm permissão para usar essa rede para atualizar o seu conteúdo, estejam elas a ser executadas em segundo plano ou abertas em primeiro plano.

Como pode ver na última imagem acima, se desativarmos os dados móveis para o Facebook, receberemos a mensagem a notificar que os dados móveis estão desativados e, caso não estejamos debaixo de uma rede Wi-Fi, seguramente não verá a aplicação a ir atualizar o conteúdo.

Desta forma, poderá ter mão no consumo de dados móveis. Muitas pessoas não conseguem gerir o seu pacote mensal porque há aplicações desgovernadas, no que toca a consumir internet. Muitas vezes, no caso das crianças, são os jogos que pensamos ser apenas tudo local e, na verdade, estão a consumir muitos dados para alimentar o próprio desenrolar do jogo.

Fonte: Pplware.



A nova app nativa do WhatsApp para o macOS está disponível para todos testarem

 Para conquistar ainda mais utilizadores, o WhatsApp tem procurado reforçar a sua oferta em novos sistemas ou até nos em que está já presente. Habituámo-nos a ver este serviço principalmente nos smartphones, mas o browse e até o Windows ou o macOS têm propostas próprias.

A reforçar esta aposta, surge agora uma novidade para os utilizadores do macOS. Este sistema recebe agora uma novidade, com uma app do WhatsApp completamente reformulada e refeita de raiz. Está ainda numa versão beta, mas já qualquer utilizador a pode instalar e testar.

WhatsApp macOS Apple app beta

Uma área que está bem identificada como tendo necessidade de melhoria são as apps do WhatsApp para o Windows e o macOS. Os utilizadores queixam-se há já vários anos, mas o resultado não tem sido significativo, com apenas algumas melhorias em especial no sistema da Microsoft.

Isso muda tudo agora, com a chegada de mais uma atualização de peso, agora para o macOS. A versão dedicada a este sistema foi reescrita e melhorada, com um desempenho ainda melhor e com uma estabilidade que também se espera que venha a crescer.

A grande diferença que surge com esta versão é mesmo a tecnologia em que foi desenvolvida. Se até agora era apenas uma transformação da versão web, que usava o wrapper Electron, passa a contar com a tecnologia Catalyst da Apple, que permite converter apps do iOS para o macOS.

WhatsApp macOS Apple app beta

Ainda que tenha sido apresentada em meados do ano passado, estava limitada a um grupo muito restrito de utilizadores. Agora, e do que foi detetado, a versão beta da nova app do WhatsApp está finalmente acessível a todos os utilizadores dispostos a testar esta versão.

Quem quiser usar a novidade basta aceder ao site do WhatsApp e descarregar a versão ali disponível. Relembramos que é uma versão de testes e que poderá eventualmente ter alguns problemas pontuais para os utilizadores.

Esta será a versão que mais tarde será acessível aos utilizadores que optarem por esperar pela estabilidade da atualização final. Esta novidade é importante pois mostra que o WhatsApp volt aa apostar nas versões de desktop e em especial no que em disponível para o macOS, o sistema da Apple.

Fonte: Pplware.

Apple para já não fala em despedimentos, mas pode haver 3 razões para isso

 O mundo da tecnologia assiste a um abrandamento preocupante e as empresas que lideram este setor já começaram a despedir em massa. A Amazon despediu 28 mil funcionários, a Microsoft 10 mil, a Google anunciou 12 mil despedimentos, a Meta no final do ano despediu 11 mil, o Spotify mais uns milhares, o Twitter, a Xiaomi, e muitas outras. Contudo, até agora não houve sinal de demissões da Apple. Qual será a razão para este cenário tão positivo?

Segundo um novo relatório apresentado hoje, por trás desta estabilidade poderão estar três razões.

Imagem Tim Cook no Apple Parke que ainda não viu despedimentos acontecer

Empresa de Cupertino mantém-se, para já, ao largo dos despedimentos

O mundo acabou o ano de 2022 e iniciou 2023 com uma nuvem negra sobre a economia. Esta sombra da recessão já fez vítimas no mundo da tecnologia e são milhares um funcionários já no desemprego. Algumas das maiores empresas neste segmento começaram uma verdadeira arrumação a fundo e poderá ainda haver muitos outros novos desempregados.

Como falamos em gigantes da tecnologia, tais com a Google, Amazon, Meta ou Microsoft, fica a questão: então e a Apple?

Tendo em conta um relatório partilhado recentemente, haverá 3 razões basilares para manter a Apple ainda estável e sem sinais do fumo preto dos despedimentos.

primeira razão tem sido mais cautelosa do que outras empresas de tecnologia quando se trata de expansão.

Wall Street Journal diz que, enquanto outros gigantes da tecnologia aumentaram o seu número de funcionários em algo na faixa de 57% a 100%, a contratação da Apple foi mais contida.

A fabricante do iPhone está melhor posicionada do que muitos rivais até o momento, em parte porque contratou funcionários num ritmo muito mais lento do que estas empresas durante a pandemia […]

Do final do ano fiscal em setembro de 2019 a setembro de 2022, a força de trabalho da Apple cresceu cerca de 20%, para aproximadamente 164.000 funcionários em período integral.

Enquanto isso, aproximadamente no mesmo período, a contagem de funcionários na Amazon dobrou, a da Microsoft aumentou 53%, a Alphabet Inc., empresa que controla a Google, aumentou 57% e a dona do Facebook, Meta, aumentou 94%.

Em segundo lugar, a Apple evitou o erro cometido por empresas como a Meta e Google: contratar muitos funcionários para projetos que provavelmente não darão lucro tão cedo. O investimento maciço da Meta no metaverso é o exemplo mais óbvio deste cenário.

A empresa de Cupertino contrata para projetos com futuro menos certo, como o Apple Headset (Glass) e o Apple Car, mas numa escala muito menor do que os seus rivais tecnológicos.

Imagem funcionários da Apple

 

Apple não dá muitas regalias aos funcionários

Em terceiro lugar, o WSJ diz que a Apple tende a gerir as condições de trabalho dos funcionários de forma mais rígida que os demais gigantes da área tecnológica, que gastam muito dinheiro com regalias. No Apple Park, por exemplo, os funcionários pagam os seus próprios almoços na cantina, ao contrário da comida gratuita disponível em empresas como o Google.

Claro, estes argumentos e gastos, no meio de tanto dinheiro movimentado, pode parecer residual. E sendo relativamente triviais, podem de facto ter um impacto positivo no resultado final, ao ajudar no recrutamento e manutenção dos funcionários. A Apple vê de outra forma e, curiosamente, o facto de ter uma clínica médica no local no seu campus principal, pode ser um indício da sua mentalidade.

É muito mais barato prevenir a doença do que tratar pessoas que já estão doentes. De acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA, os problemas de saúde resultam na perda de 69 milhões de trabalhadores por ano, reduzindo a produção económica em 260 mil milhões de dólares por ano.

Para além dos papéis típicos envolvidos numa clínica de cuidados primários, a Apple procura também contratar "designers" que ajudarão a implementar um programa centrado na prevenção de doenças e na promoção de um comportamento saudável.

Ter uma clínica no local no Apple Park significará, adicionalmente, menos tempo perdido dos funcionários em consultas médicas.

Bom, é sabido que estes criativos, profissionais de alto desempenho que estas empresas contratam necessitam acima de tudo de uma saúde mental sempre bem cuidada.

Embora não se possam excluir futuros despedimentos da Apple, o relatório sugere que a empresa pode reduzir o número de efetivos através da não renovação dos postos, quando os funcionários deixam a empresa.

Fonte: Pplware.