10 de mai. de 2025

Apple Watch e AirPods com câmara poderão chegar até 2027

 A Apple estará a trabalhar em novas versões do Apple Watch e dos AirPods equipadas com câmaras, destinadas a funcionalidades de inteligência visual e suporte a IA.

Vêm aí “Nevis” e “Glennie”

Onde há fumo, há fogo e, segundo a Bloomberg, a Apple estará a desenvolver novas gerações de AirPods e Apple Watch com câmaras integradas, com um possível lançamento previsto para 2027.

Foram também revelados os nomes de código dos chips em desenvolvimento: “Nevis” para o Apple Watch e “Glennie” para os AirPods.

O objetivo da empresa é ter os chips prontos até 2027, com uma possível janela de lançamento nesse mesmo ano, caso o desenvolvimento decorra dentro dos prazos. Se se confirmar, trata-se de uma inovação significativa que poderá redefinir as capacidades dos dispositivos vestíveis da Apple.

Imagem AirPods 3

Será que é esta que "habemus" algo coisa nova?

No caso dos AirPods, o analista Ming-Chi Kuo já tinha adiantado em 2023 que a Apple pretendia integrar câmaras de infravermelhos nos futuros modelos — não para tirar fotografias, mas para melhorar a experiência de áudio espacial, especialmente quando usados em conjunto com o Vision Pro e outros dispositivos futuros.

As câmaras poderão também permitir comandos por gestos no ar, reconhecendo movimentos das mãos e traduzindo-os em ações.

Quanto ao Apple Watch, uma das hipóteses é a integração de uma câmara diretamente na área do ecrã. Para uma futura versão do Apple Watch Ultra, fala-se de uma câmara junto à coroa digital. Também aqui, a câmara não se destinaria a fotografias ou videochamadas, mas sim a funções de “inteligência visual” — fornecendo ao utilizador informações contextuais sobre o ambiente e orientações mais precisas.

A Bloomberg destaca que estas câmaras estarão sobretudo ao serviço da inteligência artificial, recolhendo dados visuais para processamento local (on-device) e permitindo novas formas de interação entre o utilizador e o dispositivo.

Resta saber se é algo que se materializará ou é mais "fumo branco"... e mais uma vez Nihil novi sub sole.

Fonte: Pplware.

Próximos chips de IA da Apple terão até 8 vezes mais núcleos do que um M3 Ultra

 A Apple, reconhecida pela estratégia de equipar os seus principais dispositivos com processadores próprios através da linha Apple Silicon, parece ainda não estar satisfeita. A empresa de Cupertino está a desenvolver semicondutores especificamente concebidos para servidores dedicados à inteligência artificial (IA), que seriam consideravelmente mais potentes que o atual M3 Ultra.

O reforço da Apple Silicon para a IA

De acordo com a Bloomberg, a intenção da Apple passa por criar processadores especializados, capazes de suportar a exigente carga de processamento inerente às tarefas de IA. Embora a empresa já tenha recorrido a processadores da família Apple Silicon para montar servidores destinados a lidar com estas operações, viu-se limitada a optar por soluções existentes no catálogo dos Mac, como foi o caso dos chips M2 Ultra.

A novidade reside no facto de a empresa de Cupertino pretender agora desenvolver hardware com uma capacidade de processamento suficientemente robusta para potenciar remotamente várias das funcionalidades da Apple Intelligence. Este projeto, alegadamente desenvolvido em colaboração com a Broadcom e com o nome de código "Baltra", poderá estar concluído em 2027.

A fonte avança que a Apple está a ponderar diversos modelos de chips para implementar nos seus futuros servidores de IA. Entre as hipóteses em cima da mesa, encontram-se variantes com o dobro, o quádruplo e até oito vezes mais núcleos de CPU e GPU do que os presentes no M3 Ultra.

Especificações que prometem deixar o M3 Ultra para trás

Apesar de grande parte das funcionalidades da Apple Intelligence ser executada localmente no iPhone, iPad ou Mac, a Apple procuraria delegar uma porção mais significativa dessa carga de trabalho a servidores equipados com os seus próprios processadores. Esta seria a principal motivação para o desenvolvimento de hardware especializado para esta finalidade.

Recorde-se que a Apple apresentou o chip M3 Ultra no início de março, integrado no novo Mac Studio. Este componente pode ser configurado com um CPU de até 32 núcleos (24 de desempenho e 8 de eficiência) e uma GPU de até 80 núcleos.

Se as informações se confirmarem e a empresa optar pela configuração mais potente para os seus servidores de IA, o hardware em questão poderia alcançar uns impressionantes 256 núcleos de CPU - ou 192, caso o foco fosse exclusivamente nos núcleos de desempenho - e até 640 núcleos de GPU.

O desenvolvimento de processadores para servidores de IA integraria um plano mais vasto para atenuar as diferenças entre a Apple Intelligence e as propostas das empresas rivais. É importante notar que a incursão da Apple no domínio da IA tem sido marcada por alguns percalços.

O mais significativo foi, sem dúvida, o adiamento da nova Siri. Contudo, a verdade é que a abordagem global da empresa a esta tecnologia tem ficado aquém das expectativas quando comparada com a concorrência.

Fonte: Pplware.