15 de dez. de 2022

Apple: Novo MacBook Air com ecrã de 15,5 polegadas provavelmente na primavera de 2023

 Aproximamo-nos do final de ano e começam-se a desenhar alguns cenários de lançamento dos novos produtos Apple para os próximos 12 meses. Os rumores ainda deste ano apontavam para uma coexistência entre um novo MacBook Air de 15 polegadas e o atual modelo de 13 polegadas. Agora, o analista Ross Young diz que o novo MacBook Air de 15 polegadas terá o início de produção no primeiro trimestre de 2023.

Esta data de início poderá significar o lançamento algures na primavera do próximo ano.

Imagem Macbook Air da Apple

MacBook Air de 15 polegadas: em breve poderá ser uma realidade

O último relatório de Young de que a produção do equipamento (mais concretamente do ecrã) deve começar no primeiro trimestre, alinha-se com a possibilidade de uma data de lançamento na primavera.

As informações de hoje também indicam mais especificamente que o novo MacBook Air apresentará um tamanho de ecrã de 15,5 polegadas. Isso significa que a Apple teria dois tamanhos de MacBook Air disponíveis em 13,6 polegadas e 15,5 polegadas. A Apple costumava oferecer o MacBook Air em dois tamanhos de ecrã diferentes, 11 polegadas e 13 polegadas, mas acabou por simplificar a oferta, removendo a opção com ecrã menor.

Juntamente com o este novo portátil de ecrã maior, a Bloomberg informou em junho que a Apple também está a desenvolver um MacBook de 12 polegadas. Esta máquina, no entanto, não está programada para ser lançada até o final de 2023 ou início de 2024.

Apple poderá reforçar a sua oferta de portáteis M2

A Apple no próximo ano, segundo os rumores, irá trazer mais oferta de portáteis equipados com M2. Também poderemos ver a atualização da sua oferta sendo o processador o principal alvo de atualizações. De acordo com o analista Mark Gurman e o especialista da Apple Ming-Chi Kuo, podemos esperar que a Apple lance novos MacBooks Pro de 14 e 16 polegadas equipados com os chips M2 Pro e M2 Max no ano novo.

Os atuais MacBooks Pro de 14 e 16 polegadas vêm com opções de configuração M1 Pro e M1 Max, portanto, atualizar estes computadores com Apple Silicon de segunda geração seria uma progressão natural.

Fonte: Pplware.

Dobráveis: Samsung goza de novo com o iPhone, mas as vendas dão razão à Apple

 A Samsung lidera o desenvolvimento e venda dos smartphones dobráveis. Apesar de outras marcas do mercado Android já terem lançado alguns modelos, atualmente a marca sul-coreana parece empurrar o barco sozinha, o que não lhe tem valido grandes proveitos. Como tal, a Samsung tem feito campanhas de vídeo para "gozar" com a Apple, na tentativa de forçar a empresa de Cupertino a apostar num iPhone dobrável.

Apesar da pressão feita pela Samsung, as vendas mostram que os utilizadores não querem saber dos dobráveis.

Imagem vídeo Samsung a gozar com a Apple por não ter um iPhone dobrável

Num vídeo dedicado ao Mundial de Futebol, a Samsung está novamente a provocar a Apple por esta não ter interessa atualmente na venda de um iPhone Dobrável. Desta vez o tema foi o Campeonato do Mundo com o título é “hora de dobrar”.

O timing para este tipo de ações é que parece estar totalmente errado. Isto porque, segundo os dados da Display Supply Chain Consultants, a linha do iPhone 14 tirou uma grande parte das vendas de telefones dobráveis, apesar do facto de deste... não dobrar!

Samsung está obcecada com a Apple e o iPhone

A Apple não oferece um iPhone dobrável e isso não é novidade para quem quer comprar um smartphone hoje. No entanto, a Samsung tornou-o um elemento básico da sua publicidade no ano passado.

Mais recentemente, a empresa veiculou um anúncio a incentivar os utilizadores do iPhone que estavam “em cima do muro” a saltar para a Samsung, em vez de esperar que a Apple “a alcançasse”.

Antes ainda deste, aquando do lançamento do anúncio da Keynote de setembro da Apple, a Samsung voltava "picar" a empresa de Cupertino, num vídeo onde dizia que "preparem-se para o mais recente lançamento da Apple, à medida que entram num mundo onde as cabeças vão virar-se, mas não na sua direção".

Agora, usando o TikTok, a Samsung está a exibir um novo vídeo com tema do Mundial de Futebol em vários países ao redor do mundo.

Segundo informações, o vídeo foi publicado numa das contas da Samsung no Weibo e foi visto primeiro por um utilizador no Twitter. “É hora de nos unirmos”, provoca a marca sul-coreana!

No vídeo, a Samsung mostra uma multidão de smartphones a assistir a um jogo de futebol. Os telefones dobráveis ​​da Samsung estão "fazer a onda", enquanto os iPhones na multidão não podem participar porque não são dobráveis. É um anúncio inteligente da Samsung, e divertido, pelo menos em comparação com algumas das suas outras tentativas de gozar do iPhone.

Números das vendas não abonam a favor dos dobráveis

Apesar da obsessão da Samsung em gozar com a falta de um iPhone dobrável, é algo que os consumidores aparentemente não se importam. Na verdade, os dados mais recentes dos analistas da Display Supply Chain Consultants mostram que o iPhone 14 deve reduzir um pouco as vendas de telefones dobráveis ​​no quarto trimestre.

Se olharmos para a segmentação regional, fica bastante claro que o mercado dos EUA foi o problema para a Samsung no quarto trimestre de 2022 e isso acontece logo após o lançamento da série iPhone 14 Pro com as suas câmaras melhoradas e Dynamic Island. Enquanto os EUA representaram uma participação de 29% na produção de smartphones dobráveis ​​da Samsung em 2021 e uma participação de 29% no terceiro trimestre de 2022, caiu para apenas 7% no quarto trimestre de 2022.

Como tal, os analistas da DSCC acreditam que as vendas do quarto trimestre de 2022 da Samsung ficarão "45% abaixo da previsão anterior, com as suas vendas de 2022 a subir 46% para 10,1 milhões de unidades, contra as expectativas anteriores de crescimento de 77% para 12,3 milhões de unidades”.

Mas a Apple quer um iPhone dobrável?

Há rumores de que a Apple está a considerar, e até a testar componentes para um iPhone dobrável. A empresa até agora, no entanto, não encontrou a tecnologia avançada o suficiente para compensar as contrapartidas.

Aliás, o mercado não se sente muito atraído pela qualidade e fragilidade dos ecrãs dos dobráveis, o que poderá indicar que estas tecnologias terão de evoluir e amadurecer ainda uns bons anos. Portanto, a Samsung terá ainda de continuar a puxar pela criatividade, pois não parece que tão cedo a Apple queira um dobrável.

Fonte: Pplware.

Nova patente: Apple irá estender para outras áreas o seu serviço de satélite

 A Apple estará já a projetar alargar a oferta de comunicações por satélite para lá do SOS Emergência. Pelo menos é o que sugere uma nova patente, assim como também ficou no ar depois da empresa ter investido 450 milhões de dólares do seu Fundo de Fabrico Avançado para o desenvolvimento de infraestruturas em parceria com a Globalstar.

O SOS de Emergência via Satélite foi lançado na terça-feira em quatro novos países europeus. A par disso, Apple viu concedida uma patente no mesmo dia que indicia haver planos da empresa para ir muito mais longe nas comunicações por satélite.

Ilustração do serviço de comunicações por satélite da Apple no iPhone 14 que recebeu nova patente

Apple recebe patente que pode mudar a forma de comunicar com o mundo

Globalstar tem uma constelação de 24 satélites de segunda geração que opera na órbita baixa da Terra (LEO). Segundo o Wall Street Journal, 85% da capacidade desta rede está atribuída à Apple através de um acordo contratual, alcançado como resultado de negociações que datam de 2019.

Atualmente, a empresa de Cupertino tem já vários países a usufruir desta comunicação por satélites ao alcance dos terminais iPhone 14. Contudo, Apple quer ir mais além e esta patente mostra isso mesmo.

Enquanto o serviço de emergência está limitado às comunicações baseadas em texto, a patente da Apple descreve como poderia utilizar comunicações via satélite para voz, vídeo, entre outros conteúdos.

 

O trunfo da Apple veio do espaço

No evento de setembro, a Apple deu a conhecer o novo e revolucionário serviço de socorro, o SOS de Emergência via Satélite. A empresa, na apresentação descreveu-o da seguinte forma:

Se um utilizador não for capaz de chegar aos serviços de emergência porque não está disponível cobertura celular ou Wi-Fi, aparece no iPhone uma interface fácil de usar para obter ajuda do utilizador recorrendo a uma ligação via satélite. Um pequeno questionário aparece para ajudar o utilizador a responder a perguntas vitais com algumas simples questões. Estas são transmitidas aos socorristas na mensagem inicial, para garantir que eles são capazes de compreender rapidamente a situação e a localização de um utilizador [...].

Seguindo o questionário, a interface intuitiva guia o utilizador para onde apontar o seu iPhone para se ligar e envia a mensagem inicial.


Esta mensagem inclui as respostas ao questionário do utilizador; localização, incluindo altitude; nível da bateria do iPhone; e Dados de Saúde se ativados. O questionário e as mensagens de localização são retransmitidos diretamente via satélite para os socorristas que aceitam mensagens de texto, ou para os centros de retransmissão de mensagens de texto, com especialistas treinados pela Apple que podem pedir ajuda em nome do utilizador.

A transcrição pode também ser partilhada com os contactos de emergência do utilizador para os manter informados.

Conforme foi referido, o serviço foi inicialmente lançado nos EUA e Canadá. Na terça chegou à Europa, mais concretamente ao Reino Unido, França, Alemanha, e Irlanda.

 

Os planos de satélite da Apple podem ir muito mais longe

Uma patente concedida no mesmo dia em que o serviço expandiu-se para mais países sugere que os planos de satélite da Apple podem ir além do texto e além da utilização de emergência.

Segundo a patente:

Os dados de comunicações via satélite transmitidos por transceptores #28 e radiadores de antena #30 podem incluir dados de meios de comunicação (por exemplo, streaming de vídeo, dados de televisão, dados de rádio por satélite, etc.), dados de voz (por exemplo, dados de voz por telefone), dados de Internet, e/ou quaisquer outros dados desejados.

Conforme foi referido, a Apple alocou 450 milhões de dólares para apoiar a funcionalidade de comunicações via satélite, um valor razoavelmente considerável mesmo pelos padrões da Apple para um serviço que será útil a uma pequena fração dos proprietários do iPhone. Mas se for o início de algo mais, então o investimento poderá parecer bastante modesto.

É claro que se aplica a habitual ambiguidade que conhecemos nas patentes da Apple. A empresa lança muitas ideias e algumas nunca chegam a produtos reais. Mas com as comunicações via satélite a evoluir da reserva dos aventureiros e proprietários de iates para os vulgares utilizadores da Internet, podemos acreditar que a empresa vai mesmo trazer esta funcionalidade aos meros mortais.

Fonte: Pplware.


SOS de Emergência via Satélite do iPhone 14 será útil? Há mais um caso que o comprova

 A Apple lançou com o iPhone 14 um serviço revolucionário no segmento dos smartphones e ao alcance de qualquer pessoa que permite contactar serviços de emergência via satélite. Dizer que o serviço funciona e que foi aprovado pelas autoridades não faz dele propriamente eficaz. A sua eficiência e utilidade só poderá ser avalizada com casos concretos e este é mais um que parece mostrar a sua eficácia.

Duas pessoas foram salvas de um desfiladeiro em condições altamente perigosas, depois de acionarem o serviço SOS de Emergência via Satélite do iPhone 14.

SOS de Emergência via Satélite do iPhone 14 será útil? Há mais um caso que o comprova

Depois de ficarem presos a mais de 90 metros (300 pés) num desfiladeiro no Carolina do Sul, duas vítimas conseguiram entrar em contacto com a equipa de emergência recorrendo aos serviços de comunicação por satélite de emergência do iPhone 14.

Na terça-feira, em Crescenta Valley, foi recebido um alerta dos centros de emergência da Apple, notificando as autoridades sobre um acidente na Floresta Nacional de Angeles. Um carro despenhou-se na ravina ficando preso a mais de 90 metros da estrada. 

Uma das ocupantes do carro conseguiu sair e, na ausência de sinal de rede móvel para alertar as autoridades, recorreu então ao serviço SOS por satélite, por mensagem de texto, tendo sido posteriormente acionadas as autoridades. 

Para o resgate foi acionado um helicóptero que acabou por retirar as duas vítimas do acidente e levá-las para um hospital local. Este é mais um dos casos que chega à imprensa e que revela a eficácia do sistema.

O serviço da Apple acabou de chegar a alguns países da Europa, nomeadamente, ao Reino Unido, França, Alemanha e Irlanda, além de já estar disponível nos EUA e Canadá.

Fonte: Pplware.