1 de nov. de 2021

App Tracking Transparency da Apple terá custado 10 mil milhões às redes sociais

 Quando lançou o iOS 14 a Apple tinha uma novidade para os utilizadores e a sua privacidade. A empresa incorporou nesta versão a App Tracking Transparency, que obrigava as aplicações a pedir aos utilizadores algumas autorizações.

Estas focavam-se na recolha de dados, que assim ficavam nas mãos dos utilizadores. Claro que isso teve impacto nas receitas e obriga as redes sociais a mudarem a sua estrutura. O custo desta funcionalidade foi agora contabilizado e o valor é elevado.

Apple redes sociais Facebook privacidade

Não tem sido pacífica para as redes sociais e outras plataformas a adaptação à App Tracking Transparency. Estas tinham nos dispositivos móveis uma forma simples de recolha de dados, que convertiam depois em informação para publicidade.

A Apple terminou com esta prática, dando aos utilizadores a possibilidade de autorizar ou não esta recolha. As trocas de argumentos foram acessas, mas a Apple manteve-se forme e a App Tracking Transparency é hoje uma certeza.

Claro que o impacto desta medida foi elevado, tendo sido agora quantificado. Segundo um estudo do jornal The Financial Times, custo desta medida nas redes sociais e outras plataformas terá atingido já o valor de 10 mil milhões de dólares.

Do que é referido, o Facebook terá sido o que mais foi impactado com a App Tracking Transparency. Claro que o Snapchat, Twitter e o YouTube também viram o impacto ser elevado. No caso do primeiro, por ter apenas solução nos smartphones, o impacto foi também elevado.

É ainda revelado que este valor deverá crescer ainda mais. A necessidade de adaptação a esta nova realidade vai levar a que as plataformas tenham de criar novos mecanismos, tendo de reinventar as suas ferramentas de recolha de dados, tendo de os produzir do zero em alguns casos.

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Além da criação destes novos mecanismos, estes devem depois ser testados e avaliados antes de serem entregues aos programadores. Estima-se que apenas dentro de um ano estas soluções vão poder estar prontas para serem usadas em ambientes reais.

A solução pode passar por outros mecanismos, como uma aposta mais forte no Android e nos seus utilizadores. Há ainda a possibilidade de usar o sistema de publicidade da Apple, que está acessível a todos. A mudança que a App Tracking Transparency foi benéfica para os utilizadores, sendo agora visível o impacto real para as plataformas sociais.

Fontes: Pplware.


Teste mostra o desempenho do processador Apple M1 Max na execução de 25 jogos

 A Apple lançou os seus novos e poderosos processadores M1 Pro e M1 Max e logo depois surgiram os primeiros testes que comprovaram o poder de desempenho desta nova aposta da marca da maçã.

Bem sabemos que o segmento dos jogos nunca foi uma área forte da Apple, mas agora foram revelados os resultados do desempenho do SoC M1 Max durante a execução de 25 jogos. Será que se aguenta bem? Vamos descobrir.

M1 Max da Apple testado na execução de 25 jogos

A Apple surpreendeu os fãs com o

 lançamento dos novos processadores M1 Pro e M1 Max

 no passado dia 18 de outubro,

durante o seu habitual evento. 

E com estes poderosos chips, 

muitos têm questionado sobre 

o desempenho dos mesmos no

segmento dos jogos eletrónicos,

uma vez que esta ainda é uma

área onde a Apple não consegue

acompanhar as marcas rivais com tanta eficácia.

Assim, para determinar esta 

questão, o youtuber MrMacRight,

autor do canal especializado em

dispositivos da maçã, realizou diversos

testes com o novo SoC M1 Max de

16 polegadas com 32 GB de memória

unificada durante a execução de 25 jogos.

Os resultados foram revelados no canal do youtuber

e variam entre um bom desempenho nalguns

títulos e apenas médio noutros. E apesar de

contar com um hardware potente, o sistema

operativo da Apple torna a jogabilidade de

alguns jogos uma tarefa difícil, uma vez que

estes não estão otimizados para o sistema.

Por sua vez, alguns jogos tiveram que ser

executados através de softwares como o

Rosetta 2 e Parallels Desktop 17. Mas,

no geral, os jogos que foram executados 

de forma nativa no sistema da maçã 

conseguiram um bom desempenho nos testes.

Pode ver todos os resultados do desempenho

do Apple M1 Max nestes 25 jogos no seguinte vídeo:

De seguida deixamos a lista com os resultados do desempenho

do chip da Apple em cada um dos títulos:

Nativos

  • Baldur's Gate 3 - Média de 120 FPS em resolução Ultra/1440p
  • Myst Remake - Média de 120 FPS em resolução Alta/1080p
  • Disco Elysium - Média de 120 FPS em resolução Máxima/1440p
  • Minecraft (Rosetta 2 & Native) - Média de 120 FPS em resolução Padrão/1440p

Rosetta 2

  • Metro Exodus - Média de 45 FPS em resolução Alta/2234p
  • Shadow of The Tomb Raider - Média 110 FPS em resolução Alta/1080p
  • The Pathless - Média de 50 FPS em resolução Alta/1080p
  • Dying Light - Média de 60 FPS em resolução Máxima/1080p
  • Word of Warcraft - Média de 65 FPS em resolução Máxima/2160p
  • Black Ops 3 - Média de 85 FPS em resolução Alta/1080p
  • DiRT 4 - Média de 120 FPS em resolução Alta/1440p
  • Borderlands 3 - Média de 40 FPS em resolução Alta/1080p
  • Deus Ex: Mankind Divided - Média de 75 FPS em resolução Alta/1080p
  • Total War Saga: Troy - Média de 90 FPS em resolução Alta/1080p
  • CS:GO - Média de 80 FPS em resolução Alta/1080p
  • Subnautica: Below Zero - Média de 50 FPS em resolução Alta/1080p
  • Civilization VI - Média - Média de 90 FPS em resolução Ultra/1440p
  • DOTA 2 - Média de 100 FPS em resolução Alta/1080p
  • League of Legends - Média de 90 FPS em resolução Muito Alta/2234p
  • Divinity: Original Sin 2 - Média de 100 FPS em resolução Ultra/1440p

Parallels 17

  • Overwatch - Média de 100 FPS em resolução Alta/1080p
  • GTA V - Média de 30 FPS em resolução Normal/1080p

CrossOver 21

  • Resident Evil 3 - Média de 40 FPS em resolução priorizando gráficos/2160p
  • GTA V - Média de 55 FPS em resolução Alta/1080p
  • DARK SOULS III - Média de 60 FPS em resolução Alta/1080p
  • Devil May Cry V - Média de 60 FPS em resolução Alta/1080p
  • The Witcher 3 - Média de 48 FPS em resolução Alta/1200p
Fonte: Pplware.

As aplicações do iPhone sabem muito sobre si. Ponha um travão

 As aplicações podem frequentemente aceder a toneladas da sua informação privada. Por isso, há uma coisa que deve fazer ao seu iPhone: uma auditoria de privacidade abrangente. Mesmo que siga cada passo abaixo, continuará a partilhar mais dados com empresas e anunciantes do que provavelmente alguma vez saberá. Mas já é um bom começo.

Descubra hoje várias formas de restringir o acesso das aplicações às suas informações pessoais.

Cada vez que abre uma nova aplicação no seu iPhone, provavelmente é bombardeado com pop-ups de permissão solicitando acesso à sua localização, notificações, contactos, câmara, fotografias, etc. Se tem estado a conceder estas permissões sem pensar muito, tome alguns minutos para reavaliar essas decisões.

Não é de surpreender que as aplicações do Facebook sejam particularmente graves quando se trata de pedir muito mais permissões do que aquelas de que necessitam. Por exemplo, o Instagram não lhe permite publicar histórias se não lhe conceder acesso à câmara, microfone e a toda a sua biblioteca de fotografias. Outras aplicações, como a Uber, funcionam muito bem mesmo que não lhes conceda acesso à localização - desde que esteja disposto a selecionar manualmente a sua localização de cada vez que usa a app.

Não é 100% certo que restrinja todos os acessos aos dados!

Embora seja ótimo negar às aplicações os acessos de que não necessitam, não deve ter a ilusão de que, de alguma forma, manterá a sua informação fora das garras da indústria de mineração de dados. Os anunciantes e fornecedores de serviços têm toneladas de formas de aceder aos seus dados e criar um perfil único seu na Internet, e só controla uma pequena parte desta máquina. Mas, mesmo assim, vale a pena restringir os acessos. A alteração destas definições terá também um impacto positivo na vida útil da bateria do seu smartphone, uma vez que múltiplas aplicações não estarão constantemente a aceder à sua localização ou a outros sensores.

Portanto, eis o que pode fazer a este respeito:

1. Impedir que as aplicações o localizem através da Internet

O seu iPhone permite-lhe impedir que as aplicações o localizem através da web. Pode fazê-lo tanto através das aplicações como na web, utilizando dados como o seu ID de dispositivo, um identificador de publicidade único e o seu endereço de correio eletrónico.

Para o fazer, vá a Definições > Privacidade > Seguimento e desative "Permitir pedidos de seguimento das aplicações".

Esteja ciente de que as aplicações cujo negócio dependa do rastreio encontrarão provavelmente formas de desrespeitar este diálogo de permissão, mas a sua desativação fará com que tenham de trabalhar mais.

2. Reveja todas as permissões de privacidade importantes no seu iPhone

Pode facilmente localizar as aplicações que acedem a informação privada no seu iPhone, indo a Definições > Privacidade. Toque em cada opção desta página e verifique se uma determinada aplicação necessita realmente de acesso aos sensores e dados aqui mencionados.

A seguir, clique em "Serviços de localização", localizado também na aba de Privacidade, e selecione qualquer aplicação que apareça. Isto dir-lhe-á mais sobre ao que a aplicação pode aceder. Em "Permitir acesso à localização" deverá alterar a permissão para a maioria das aplicações para "Ao usar a aplicação" ou "Nunca", dependendo do que a aplicação faz com os seus dados de localização.

Outra opção para reduzir os dados que dá às aplicações é desativar a "Localização exata" na mesma página. Ao fazê-lo, o seu smartphone dirá às aplicações que está num lugar que não o verdadeiro.

Exemplo usando o Instagram:

Se negar o acesso do Instagram à sua localização, este não lhe poderá dar etiquetas de localização rápidas para adicionar às suas histórias, mas se não precisar dessa funcionalidade, poderá avançar e negar o acesso à localização da aplicação. Por outro lado, negar o acesso de localização ao Google Maps torná-lo-á em grande parte inútil.

Na página de definições de privacidade do seu iPhone pode rever outras opções, tais como Contactos, Microfone, Saúde, e Câmara, e negar o acesso às aplicações que não precisam desse nível de acesso. Faça o mesmo para cada opção desta página para garantir que não está a dar às aplicações acesso a mais dados do que aqueles de que elas necessitam.

3. Limite a quantidade de dados que a Apple recolhe

Embora a própria Apple não seja nem de longe tão eficiente com a sua recolha de dados quanto aplicações cujo modelo de negócio é a espionagem, a empresa recolhe alguns dados sobre nós. Há uma forma de limitar isto, embora não haja forma de desativar os anúncios da Apple na App Store do iOS.

Uma solução pode chegar no futuro, mas até lá, pode limitar outros tipos de dados que a Apple recolhe. Vá a Definições > Privacidade e vá para o fundo da página. Clique em "Análise e melhorias" e desative "Partilhar análise do iPhone" para parar de enviar diagnósticos e dados de utilização da Apple. Esta configuração é utilizada para melhorar os produtos e serviços Apple, mas não tem a obrigação de lhes dar esta informação.

Volte à página de privacidade e clique em "Publicidade da Apple". Agora, pode desativar os "Anúncios personalizados" para impedir a Apple de utilizar os seus dados para entregar anúncios relevantes. Finalmente, também pode impedir a Apple de ouvir os seus comandos Siri.

4. Mais opções para limitar o rastreio das aplicações

Para a maioria das pessoas, os passos já mencionados acima são suficientemente bons. Contudo, se quiser ir mais além, há algumas outras coisas que pode fazer para reduzir o rastreio. A maioria dos peritos em privacidade dir-lhe-ão para determinar o que espera conseguir antes de decidir o conjunto certo de medidas de privacidade a tomar.

Para começar, pode seguir boas práticas de privacidade, tais como não utilizar o mesmo endereço de correio eletrónico em todos os websites e utilizar um bom gestor de senhas para segurança.

Considere mudar para um DNS encriptado para limitar o quanto o seu ISP (Internet Service Provider) pode rastreá-lo. A Apple fornece algumas outras ferramentas, tais como Retransmissão privada do iCloud e Proteção da Privacidade no Mail, que limitam o rastreio.

Também uma aplicação de firewall permitir-lhe-á restringir o acesso de rastreadores à sua informação, mas as melhores opções vão custar-lhe algum dinheiro. Se está a levar a sério a prevenção do rastreio, procure uma boa aplicação de firewall.

Fonte: Pplware.