2 de fev. de 2023

A Apple ainda não lançou tudo no iOS 16. Quando chegará o 16.4 beta?

 A Apple tem uma lista de funcionalidades que, apesar de terem sido prometidas, ainda não foram lançadas. Algumas, inicialmente, só serão lançadas nos Estados Unidos, mas há outras que serão para todo o planeta. Portanto, espera-se que, depois de disponível a versão final do iOS 16.3, a empresa lance o iOS 16.4 beta.

Como temos visto, praticamente na mesma altura, a Apple costuma lançar a versão beta depois da oficial para todo o mundo. Então quando será lançada a nova beta?

Imagem iOS 16.4 no iPhone 14 Pro Max

Já se passou mais de uma semana desde que a Apple lançou a atualização do iOS 16.3 e, normalmente, as novas betas do iOS seguem os lançamentos num dia ou dois. Esperávamos que a Apple fornecesse o primeiro iOS 16.4 beta na segunda, terça ou até hoje, mas isso não aconteceu.

Normalmente as terças-feiras são os dias em que vemos estes lançamentos, embora já tenha acontecido à segunda e até à quarta-feira, sempre pelas 18 horas (hora de Portugal continental). Assim, possivelmente vamos ver a nova versão já no próximo dia 7 de fevereiro.

No ano passado, a primeira beta do iOS 15.4 veio em 27 de janeiro, um dia após o lançamento do iOS 15.3, e em 2021, houve uma beta 14.5 que veio em fevereiro quando os cronogramas foram acelerados naquele ano. Em 2020, obtivemos o iOS 13.4 a 5 de fevereiro, uma semana inteira após o lançamento do iOS 13.3.1.

Dito isto, o que afinal podemos ver nesta versão beta para depois de materializar numa versão final?

 

Possíveis recursos do iOS 16.4

Não havia muito no iOS 16.3, já que se concentrava principalmente nas chaves de segurança e nas correções de bugs ocultas, mas há uma hipótese sólida de que o iOS 16.4 seja mais empolgante, especialmente devido ao atraso no lançamento.

  • Novo Emoji - A Apple ainda não adicionou o emoji Unicode 15, que inclui coração rosa, alce, pássaro preto, alforreca, flauta, jacinto, gengibre, ganso, burro e muito mais, poderá ver na beta 16.4.
  • Apple Music Classical - A Apple trabalha nalgum tipo de experiência de música clássica renovada com uma aplicação dedicada. Era para vir em 2022, mas isso não aconteceu, poderá ser lançado a qualquer momento.
  • Notificações push web-based no iOS - Ainda aguardamos uma atualização do iOS 16 que adicione notificações push web-based no iPhone e no iPad. Este recurso que permitirá que os sites enviem notificações através do Safari, assim como nos Macs.
  • Apple Pay Later - Com o Apple Pay Later, os clientes nos Estados Unidos poderão dividir as suas compras em quatro pagamentos iguais que serão feitos em seis semanas, sem acréscimo de juros. O recurso será integrado na app Wallet e é semelhante à funcionalidade compre agora e pague depois do PayPal. Não sairá em Portugal para já, mas é uma possibilidade para o iOS 16.4.
  • Conta poupança Apple Card - A Apple planeia permitir que os clientes do Apple Card abram uma conta de poupança de alto rendimento através da Goldman Sachs, onde o dinheiro diário acumulado das compras pode ser economizado. Não há informações sobre quando isso será lançado e, como o Apple Music Classical, pode acontecer a qualquer momento. Este é outro recurso que não será para o mercado português.

Quando a beta inicial do iOS 16.4 chegar, será limitado aos programadores para começar, com a Apple provavelmente a fornecer o software aos "testers beta públicos" uma semana mais tarde. Se for lançada a primeira beta, para programadores, a 7 de fevereiro, possivelmente haverá uma beta pública no dia 14. Já a versão final poderá acontecer na segunda ou terceira semana de março (na pior das hipóteses no início de abril).

A par disso, a Apple poderá, caso seja necessário, recorrer ao seu novo recurso, Respostas de segurança e ficheiros de sistema. Que são basicamente respostas rápidas para combater problemas graves de segurança e que, quando ativadas em Definições > Geral > Atualização de software > Atualizações automáticas > Respostas de segurança e ficheiros de sistema permitem que a Apple atualize sem ser numa "nova versão de sistema".

Fonte: Pplware.




iPhone original de 2007 vai a leilão e pode sair por R$ 250 mil


 O primeiro iPhone foi lançado em 2007, com 3,5'' de display, câmera de 2MP e opções de 4 GB ou 8 GB de armazenamento, partindo dos US$ 599. Hoje, um desses dispositivos selado na caixa está indo para leilão e pode sair por US$ 50 mil, ou cerca de R$ 250 mil em conversão direta.

O celular em questão pertence a Karen Green, que ganhou o aparelho como presente de seus colegas quando trabalhava numa petshop em 2007. A moça, no entanto, já tinha planos de telefonia com a Verizon, e a Apple trabalhava apenas com a AT&T na época. Para não perder seus benefícios, nem pagar taxas de fidelidade pelo cancelamento, Green decidiu deixar o iPhone guardado.

Imagem do iPhone de Karen Green.Imagem do iPhone de Karen Green.Fonte:  LCG Auctions 

Ao longo dos anos, Green chegou a pensar em vender o aparelho algumas vezes, mas foi quando encontrou um iPhone como o seu sendo vendido no eBay por US$ 10 mil que ela mudou sua perspectiva. "Meu Deus, eu acho que tenho o original!", pensou a moça, na época.

Ela decidiu guardar o aparelho mais tempo para conseguir o maior valor possível num eventual leilão. Agora, Green começou um negócio próprio, um estúdio de tatuagem, e precisa do dinheiro. "Se eu pudesse segurar o celular por mais uns 10 anos, eu provavelmente faria. O único motivo que estou vendendo este celular é porque preciso do apoio para meu negócio".

O leilão já está valendo

Em outubro do ano passado um iPhone selado de fábrica foi vendido por US$ 40 mil num leilão. Foi mais ou menos o mesmo momento que Green começou o negócio, então ela foi à casa de leilões LCG Auctions tentar vender o seu.

A estimativa de alcançar os US$ 50 mil vem da própria LCG, que já deu início aos lances no dispositivo. O leilão vai até o dia 19, momento em que saberemos o valor final conquistado pelo celular com tanta história.

Fonte: Tecmundo.

Falha na privacidade do Apple Maps permitia às apps aceder às localizações do iPhone

 O iOS 16.3 chegou na semana passada, com algumas novidades e com a correção de várias falhas de segurança no sistema do iPhone. Como sempre, a Apple revelou apenas alguma informação sobre o que esta versão estava a resolver.

Agora foi descoberto que esta nova versão do sistema da Apple estava a resolver uma falha na privacidade do Apple Maps. Esta permitia às apps do iOS aceder às localizações do iPhone sem que o utilizador desse por isso.

Apple Maps iOS 16.3 iPhone privacidade

Uma falha na privacidade do Apple Maps

O que foi destacado no novo iOS 16.3 foi a possibilidade de utilização de chaves de segurança para o ID Apple. Estas permitem aos utilizadores aumentar a segurança das suas contas e assim manter os utilizadores protegidos. O que não foi reportado, pelo menos de forma clara, foi a correção de uma falha no Apple Maps.

Esta foi descoberta de forma quase acidental, mas aparentemente era já conhecida pela Apple. Permitiu que qualquer app do iOS pudesse aceder à localização do iPhone e do seu utilizador, sem que este desse por isso e mesmo depois de o acesso a essa informação ter sido negada.

Localização partilhada com outras apps

O autor da descoberta, e que a revelou ao mundo, foi o jornalista Rodrigo Ghedin, que detetou este comportamento na app do serviço iFood. Este foca-se na entrega de comida, sendo um dos com mais sucesso no Brasil, e esteve a recolher informações de localização dos utilizadores do iPhone.

A Apple tinha dado aos utilizadores a possibilidade de controlar que apps tinham acesso a esta informação, mas aparentemente este controlo estava a ser ignorado. Assim, e de forma não autorizada, esta informação era passada para estes serviços sem qualquer controlo.

Apple Maps iOS 16.3 iPhone privacidade

iOS 16.3 resolveu este problema grave

A solução para esta situação chegou com o iOS 16.3, que detalha a sua correção, de forma muito discreta. Não se sabe se a falha de privacidade foi explorada e quais os serviços que estiveram a consumir estes dados. Do que se sabe, o iFood estava aparentemente a fazê-lo, segundo o autor da descoberta.

Também como é normal, a Apple está a remeter-se ao silêncio e não tem respondido aos muitos pedidos de comentários sobre esta nova situação. Quanto aos utilizadores, o recomendado é mesmo a atualização imediata para o iOS 16.3, para assim ficarem protegidos desta falha e da forma como explorava a privacidade dos utilizadores.

Fonte: Pplware.

Google Play e App Store são criticadas pelo governo dos EUA


 A gestão do presidente americano Joe Biden fez críticas às lojas de aplicativos da Apple e do Google. Um relatório da Administração Nacional de Telecomunicações e Informações (NTIA) cita a necessidade de uma legislação para “estimular a concorrência e dar mais opções aos desenvolvedores e aos consumidores”.

O documento destaca a preocupação sobre o ecossistema das lojas de apps das big techs. Além disso, o texto reforça a pressão do governo americano por ações antitruste no setor de tecnologia.

Governo americano pretende aumentar as opções de espaços para aquisição de apps.Governo americano pretende aumentar as opções de espaços para aquisição de apps.Fonte:  Nathan Dumlao/Unsplash 

Para a NTIA, há um “perigo potencial e real aos consumidores” na forma como a Apple e o Google administram as lojas de apps. O documento alega que grande parte dos usuários só podem obter novos aplicativos pela App Store ou pela Google Play Store.

Então, as duas empresas são apontadas como “porteiros” que controlam o que os consumidores podem instalar nos dispositivos. Para mais, representantes do órgão citam que as big techs “inflam os preços dos softwares e reduzem a inovação”.

App Store sempre foi criticada por cobrar “taxas abusivas” dos desenvolvedores.App Store sempre foi criticada por cobrar “taxas abusivas” dos desenvolvedores.Fonte:  James Yarema/Unsplash 

Segundo a NTIA, a Apple e o Google também “criam obstáculos para os desenvolvedores” impondo limites técnicos e realizando “processos sem transparência". Bem como, as empresas cobram taxas altíssimas que são repassadas aos usuários.

Por fim, o documento retoma a discussão da Lei dos Mercados Abertos de Aplicativos nos EUA. O projeto visa forçar as big techs a fornecerem mais direitos aos desenvolvedores dentro das lojas de apps e permitir a prática de “sideload” sem a cobrança de comissões.

Apple e Google se defendem

Conforme o Axios, a Apple e o Google argumentam que as lojas de apps beneficiam os consumidores. Em especial, a Maçã cita que as regras e limites da App Store protegem os usuários de softwares maliciosos e as taxas servem de suporte para essa proteção.

Fonte: Tecmundo.