13 de fev. de 2020

Apple Watch: Médico encontrou solução para fazer um “eletrocardiograma completo”

Um cardiologista do Hospital Clínico San Carlos de Madrid, descobriu que com um Apple Watch Series 4 ou 5, podia fazer eletrocardiogramas completos. Além disso, o Dr. Miguel Angel Cobos percebeu ser capaz de obter uma taxa de confiabilidade semelhante aos ECG realizados em centros de saúde.
A técnica que o médico utilizou permitiu obter resultados semelhantes aos obtidos com equipamentos convencionais.
Imagem smartwatch da Apple a fazer um ECG

Apple pode obter dados como um ECG de um centro de saúde?

O Apple Watch inovou e continua a ser preponderante na tecnologia ECG inserida nas potencialidades do equipamento. Desde o lançamento do smartwatch e dos seus vários sensores dedicados ao bem-estar e à saúde, vários testemunhos dão conta de como estas tecnologias contribuíram para salvar vidas. No caso do eletrocardiograma, a deteção de problemas, como a fibrilhação auricular, tornou-se num poderoso argumento para a aquisição do dispositivo.
Apesar de não ser considerado um dispositivo com precisão hospitalar, este foi considerado pelas autoridades reguladoras da saúde como útil em várias análises aos sinais vitais.
Nesse sentido, Miguel Angel Cobos, cardiologista no Hospital Clínico San Carlos de Madrid, descobriu que com o Smartwatch da Apple (série 4 e 5), podem ser feitos eletrocardiogramas completos com uma taxa de confiabilidade semelhante aos realizados em Centros de Saúde.
Imagem de comparativos entre diferentes eletrocardiogramas
A descoberta, publicada no Annals of Internal Medicine, foi por sorte, quando o médico estava a brincar com o Apple Watch que havia oferecido à sua esposa. Cobos queria verificar se um eletrocardiograma poderia ser realizado e se tinha algum grau de confiança.
O smartwatch funciona combinado com a aplicação Saúde, existente no iOS. Depois, o dispositivo tem elétrodos que registam a atividade cardíaca durante 30 segundos. Conforme é referido pela Apple, esta avaliação não tem como finalidade detetar sintomas de ataque cardíaco.
Para conseguir mais informação, como acontece num eletrocardiograma convencional, são necessárias 12 derivações da atividade eletrónica do coração. No entanto, o médico (que disse que não tem “relação com a Apple”) provou que tal cenário era possível.
Imagem Apple Watch ECG

Usar um Apple Watch para fazer um eletrocardiograma “completo”

Segundo o médico, para obter mais informação, o utilizador deve primeiro colocar o Apple Watch no pulso esquerdo. Depois, deve fazer o mesmo procedimento na perna, onde se obtém as derivações dos membros e, finalmente, em diferentes pontos do tórax, onde são registadas as derivações precordiais.
Cobos explicou que “desta forma, é possível ter um eletrocardiograma semelhante ao eletrocardiograma convencional “. Contudo, é importante destacar que é uma utilização para qualquer pessoa fazer que não dispensa a visita a um cardiologista para serem efetuados os exames necessários.
O que é referido é que após uma certa sequência “é possível ter um eletrocardiograma semelhante a um eletrocardiógrafo convencional”. Esta informação traz à luz do debate a qualidade cada vez maior dos sensores que equipam estes dispositivos modernos.
Imagem Dr. Cobos, de Madrid, a executar um eletrocardiograma com o Apple Watch

O coração debaixo de olho

Este tipo de exames “faça você mesmo” têm um valor limitado. Contudo, podem ser importantes para ajudar a ganhar tempo na tomada de decisões clínicas numa situação “delicada ou limítrofe”, como um ataque cardíaco. De facto, e de acordo com as verificações feitas pelo Dr. Cobos, os resultados são semelhantes aos obtidos com o equipamento convencional, tanto em pessoas saudáveis ​​quanto naquelas com problemas cardíacos.
É uma descoberta absolutamente relevante que mostra que as tecnologias aplicadas à saúde estão a avançar a uma velocidade vertiginosa e que podem desempenhar um papel muito importante no atendimento, diagnóstico e monitorização.
Referiu o ministro da Saúde da Comunidade de Madrid, Enrique Ruiz Escudero.

Assim, o Apple Watch, como vários outros dispositivos “vestíveis” são uma aposta cada vez maior para monitorizar a saúde e bem-estar dos utilizadores.
Fonte: Pplware.

12 de fev. de 2020

Apple poderá estar a trabalhar nos novos AirPod Pro Lite

A par dos iPhones do portefólio do ano 2020, a Apple poderá estar a preparar também novos produtos da gama áudio. Nesse sentido, além do rumor do HomePod mais acessível, a empresa estará a preparar a produção dos AirPod Pro Lite. Segundo informações da DigiTimes, a gigante de Cupertino estará em negociações com uma empresa de Taiwan para fabricar uns AirPods Pro mais baratos.
As novidades não se ficam pelos AirPods, dado que na calha poderá estar igualmente os novos iPads, o Apple Watch Series 6 e um iMac. O coronavírus parece estar a atrasar os planos.
Imagem AirPods Pro com iPhone 11 Pro Max

2020 trará novos produtos Apple da linha Music

Os AirPods são um dos produtos com mais vendas nos resultados financeiros da Apple. Das várias ofertas disponíveis, a empresa tem os AirPods Pro a 279,00 €, os AirPods de segunda geração a 229,00 € e os AirPods de primeira geração a 179,00 €. Contudo, a estrela da companhia têm sido os mais recentes que trazem o cancelamento ativo de ruído.
Como tal, as vozes referem que a Apple está a trabalhar com os seus fornecedores em Taiwan com vista ao fabrico de vários produtos futuros. Assim, a lista refere que estarão na calha os novos “AirPod Pro Lite”, novos modelos iPad, o novo Apple Watch e um iMac de última geração.
Em termos de timing, nada ainda foi adiantado, mas há datas que são fixas, logo, muitas destas novidades sairão antes de setembro e, no tradicional evento após o verão, teremos novidades do iPhone 2020 e do novo Apple Watch.
Imagem HomePod e AirPods Pro

AirPod Pro Lite cabe em que segmento dos AirPods?

Não está claro exatamente ao que o DigiTimes se refere pelo “AirPod Pro Lite”. Na verdade e analisando o mercado e os produtos, a Apple lançou o AirPods Pro em outubro do ano passado. Contudo, a empresa tinha lançado em março de 2019 a segunda geração, e se repararmos nos preços deixados em cima, a diferença são 50 euros.

Portanto, aqui para haver espaço para uns “lite” ou um dos AirPods das primeiras gerações desaparece, ou recebem, uma baixa de preços considerável.
Fonte: Pplware.

Será possível? macOS tem mais malware que o Windows pela primeira vez na história

O macOS sempre foi considerado um sistema mais seguro que o Windows e com as medidas necessárias para proteger os seus utilizadores. Esta aura de segurança tem sido provada ao longo dos anos, com esta proteção a ser efetiva e real.
Com a sua popularidade a crescer, este tornou-se sobretudo um sistema apetecível para os atacantes, que começaram a olhar para ele de forma diferente. Agora, e segundo um estudo, pela primeira vez na história, o macOS tem mais malware que o Windows.
macOS bateu o Windows nos ataques de malware e de adware segundo a Malwarebytes

macOS já perde para o Windows na segurança

Este novo estudo é da responsabilidade da Malwarebyte e revela um cenário que poucos julgavam possível. O macOS ultrapassou o Windows, mas numa área em que ninguém quer. Falamos de ataques de malware, que estiveram em 2019 numa proporção de 2 para 1. Esta é a primeira vez na história destes sistemas que isso acontece.
Os valores de crescimento destes ataques de malware são muito elevados, tendo em 2019 atingido os 400%, numa comparação anual. As razões apontadas são lógicas e até conhecidas. A empresa fala do número certamente crescente de utilizadores, o que o torna assim um alvo mais rentável.
macOS bateu o Windows nos ataques de malware e de adware segundo a Malwarebytes

Os ataques de malware cresceram 400%

Os dados revelados são da responsabilidade da deteção feita pelo software da Malwarebytes. Estes revelam que detetou uma média de 11 malware por equipamento com macOS, em comparação com os 5,8 por equipamento com Windows. Em 2018, a presença nas máquinas da Apple ficava no valor de 4,8.
Em termos de ameaças concretas, o estudo revela que não é apenas o malware a ser a principal ameaça. Também o adware, que leva à apresentação de publicidade está a crescer e a ter um impacto negativo. É menos destrutivo, mas muito mais incómodo para o utilizador. A maioria deste surge em ferramentas que alegadamente servem para limpar as máquinas.
macOS bateu o Windows nos ataques de malware e de adware segundo a MalwarebytesmacOS bateu o Windows nos ataques de malware e de adware segundo a Malwarebytes

Adware é outro perigo segundo a Malwarebytes

Um outro elemento que está igualmente a crescer e muito presente nestes dados é o NewTab. Esta técnica leva a alterar a pesquisa do browser e a redirecionar os utilizadores para sites que procuram obter rendimento com publicidade. Este é de longe a maior ameaça no macOS.

Ainda assim, o malware é ainda contudo uma ameaça ao Windows. Está em cerca das 24 milhões de deteções em PCs. Isso representa um aumento de quase 13% para nos consumidores e 463% nas empresas. Os PCs com Windows foram principalmente alvo do Emotet e Trickbot, dois tipos de botnets Trojan, além de novos ransomwares, incluindo Ryuk, Sodinokibi e Phobos.
Fonte: Pplware.

11 de fev. de 2020

Sabe que dados pessoais a Apple tem guardados sobre si?

Veja como obter uma cópia de todos os dados pessoais que a Apple guarda sobre si
A privacidade é cada vez mais um tema de extrema importância, tanto para empresas como para utilizadores. Vivemos num mundo tecnológico em que dados pessoais e informações sobre o utilizador são cruciais para as diversas ferramentas que usamos diariamente, sendo inevitável a sua partilha com as empresas que fornecem estes serviços.
No entanto, é bastante comum perdermos o controlo dos dados que partilhamos, sendo difícil saber “quem sabe o quê” sobre nós. Veja a seguir como saber que dados está a partilhar com a Apple, e como fazer a sua gestão.
apple publicita: privacidade importa
Sempre que o assunto é privacidade, a Apple orgulha-se da forma como são geridos os dados pessoais dos seus clientes. E é assim que a empresa quer manter a sua política de privacidade, mesmo que para isso seja obrigada a enfrentar entidades como o FBI.

Os nossos dados pessoais estão em todo o lado

Com uma vasta quantidade de diferentes equipamentos e serviços no mercado, usados por milhões de pessoas, é natural que a Apple tenha na sua posse uma grande quantidade de informações e dados pessoais que cada um dos utilizadores vai, inevitavelmente, partilhando com a empresa.
Apesar de nós, como utilizadores, termos consciência desta partilha, é quase certo que não somos capazes de discriminar tudo o que a Apple sabe sobre nós, e que informações transmitimos diariamente com a empresa.
outdoor publicitário privacidade iPhone

Como podemos gerir os nossos dados?

No sentido de dar algum controlo aos seus clientes sobre os dados que partilharam ou estão a partilhar, a Apple disponibiliza uma plataforma online, na qual é possível consultar, gerir, pedir um relatório completo ou mesmo apagar todos os dados partilhados com a empresa.
login plataforma privacidade apple
Para ver todos os seus dados partilhados com a Apple, basta aceder a privacy.apple.com e entrar na plataforma com o seu Apple ID.
opções gestão dados
Depois da fazer login na plataforma de privacidade, são apresentadas quatro opções para a gestão dos dados. Desta forma, poderá:
  • Obter uma cópia dos seus dados;
  • Corrigir os seus dados;
  • Desativar temporariamente a sua conta;
  • Eliminar a sua conta.

A Apple envia-lhe uma cópia de todos os seus dados

Das opções disponíveis, a mais interessante é sem dúvida a primeira. Aqui pode descarregar uma cópia de todos os seus dados de aplicações e serviços da Apple. Esta cópia pode incluir informações como o seu histórico de compras, ou dados de utilização de apps, bem como todas as suas informações nos serviços apple, como calendários, fotografias e documentos.
opções de seleção de dados
É apresentada uma lista na qual pode escolher que dados descarregar. Aqui são apresentados todas as aplicações ou serviços que armazenam dados do utilizador, e desta forma é dada ao utilizador a possibilidade de os consultar.
A cópia é então preparada com os dados seleccionados. Este processo pode demorar, de acordo com a informação disponível, até 7 dias. Para garantir que todas as informações do utilizador se mantêm em segurança, evitando desvios, este tempo de espera é usado para garantir que o pedido foi efetivamente feito pelo utilizador.
opções de dados a descarregar
No final do processo, a descarga pode incluir:
  • Os dados de apps e informações de atividade em folhas de cálculo ou ficheiros em formato JSON, CSV, XML ou PDF;
  • Documentos, fotografias e vídeos no seu formato original;
  • Contactos, calendários e marcadores em formato VCF, ICS e HTML.
conclusão do processo
Ao avançar, pode escolher o tamanho dos ficheiros a descarregar que mais lhe convém. De seguida, e após concluir o pedido, é informado que os dados estão a ser preparados, sendo notificado por email assim que estes estiverem prontos.
consulta do estado do pedido
A qualquer momento pode aceder a privacy.apple.com para consultar o estado dos seus pedidos.

Fonte: Pplware.