16 de dez. de 2020

Apple lançou o ProRaw no iPhone 12 Pro. Mas para que serve e como se usa?

 A Apple com o lançamento do iOS 14.3 trouxe ao iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max uma novidade que faz toda a diferença para quem gosta de fotografia, o ProRAW. Apesar do iOS usar o formato RAW há vários anos, apareceu no iOS 10, agora acrescentou algo mais.

Conforme a própria empresa refere, o Apple ProRAW combina as informações de um formato RAW padrão com o processamento de imagem do iPhone, o que oferece mais flexibilidade ao editar a exposição, cor e equilíbrio de branco nas fotos. Vamos então ver como funciona.

O que é RAW?

Em grosso modo e com uma explicação rápida, o RAW (do inglês: cru) é um formato de ficheiro que guarda todos os dados da imagem, gravados pelo sensor no momento que se tira uma fotografia. Quando fotografamos em formato JPEG, parte das informações da imagem são comprimidas e perdidas. Contudo, no formato RAW, não é comprimida nenhuma informação e consegue-se produzir imagens com mais qualidade, assim como se consegue recuperar alguns fatores da imagem sem comprometer o resultado final, como acontece com algumas situações nas imagens em JPG.

Recorrendo a um exemplo prático, vamos usar a comparação com um filme analógico. Nas câmaras fotográficas analógicas, ao fotografar geramos um “negativo” que deve ser revelado. O mesmo acontece com o RAW. Isto é, para obtermos uma imagem final deste formato, temos de “revelar” a fotografia. Deixamos há algum tempo mais informação dedicada aqui.

 

O Apple ProRAW

O Apple ProRAW acaba por ser o ficheiro RAW da Apple, em formato DNG (Digital Negative Image), mas que utiliza as capacidades de processamento desenvolvidas pela empresa de Cupertino tirando proveito de tecnologias como o Deep Fusion e o Smart HDR. Conforme poderão ver, uma vez que o RAW é concebido a partir do sensor, não é possível ser usado em imagens no Modo Retrato nem com o Modo Live ativo, visto que são efeitos aplicados no pós-processamento, e não no sensor.

Esta foi uma tecnologia que a empresa revelou estar a preparar para o iOS 14. Contudo, só na versão agora lançada, o iOS 14.3 a funcionalidade apareceu e só nos dois topos de gama da marca.

 

Como tirar proveito do ProRaw

1 – Qualidade de Alto Nível

Este é um dos maiores benefícios. Quando se fotografa em RAW gravamos toda a informação da imagem captada pelo sensor, isso resulta em ficheiros de alta qualidade, para produzir fotografias incríveis. A diferença é que quando se fotografa em JPEG a câmara processa estas informações RAW e converte para um JPEG.

Como resultado, quando o ficheiro JPEG é gerado automaticamente, a edição feita pelo software não tem as capacidades de edição que permitam tirar o melhor proveito do que é captado. Então, quando fotografamos em RAW e somos nós a fazer o processamento da imagem, as decisões são mais equilibradas conforme a nossa perceção do que vimos e fotografamos. Normalmente os resultados são muito melhores.

ANTES

Imagem foto sem edição no formato ProRaw da Apple no iPhone 12 Pro

Clique na imagem para ver no formato grande | Foto: Nuno Jorge

DEPOIS

Imagem foto com edição no formato ProRaw da Apple no iPhone 12 Pro

Clique na imagem para ver no formato grande | Foto: Nuno Jorge

 

2 – Maior Nível de Realce

Níveis de realce determinam desde os pretos até os brancos numa imagem. Quanto maior o nível, mais suaves são as transições de tons, e Suave é bom, o JPEG grava 256 tonalidades de uma cor por píxel, e o RAW grava 4.096 tonalidades por píxel. O JPEG tem 8bit e RAW tem de 12bit.

O que é isto dos bits?

Tem a ver com a quantidade de tonalidades de cada cor. Por exemplo, uma cor verde não tem só um único verde, tem um degradê ou gradiente que vai do verde mais escuro quase preto, até a um verde claro quase branco. Como resultado, a imagem vai ter mais espaços de ajuste nas tonalidades adicionais.

ANTES

Clique na imagem para ver o ficheiro em formato maior. | Foto: Nuno Jorge

DEPOIS

Clique na imagem para ver o ficheiro em formato maior. | Foto: Nuno Jorge

Será possível ajustar mais e melhor na exposição, nos pretos, luz de preenchimento, contraste e realce na nossa imagem sem perda significante de qualidade. Isso deve-se ao facto de haver uma gama tonal maior para trabalhar. Além disto, é também útil para evitar ou corrigir a posterização quando se fotografa em RAW.

A posterização são uns anéis/aros, que geralmente vemos em céus claros, que, definitivamente, não dão grande interesse às imagens.

Imagem de uma foto num formato ProRaw da Apple

Clique na imagem para ver o ficheiro em formato maior. | Foto: Nuno Jorge

 

3 – Corrige Facilmente Imagens Sub / Sobre Expostas

É claro que se quisermos ter a melhor exposição diretamente na câmara, podemos ser surpreendidos pela rapidez dos eventos. Assim, sem podermos controlar, fotografamos uma imagem totalmente sub ou sobre exposta (muito escura ou muito clara).

No RAW podemos ter informações adicionais no ficheiro, por isso é muito mais fácil corrigir a nossa imagem sem reduzir qualidade. Além disso, ainda conseguimos recuperar áreas com estouros (hightlights) e sombras.

ANTES

Clique na imagem para ver o ficheiro em formato maior. | Foto: Nuno Jorge

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Clique na imagem para ver o ficheiro em formato maior. | Foto: Nuno Jorge

 

4 – Ajusta facilmente o Balanço de Brancos

Quando falamos em Balanço dos Brancos na fotografia digital, isso significa o ajuste de cores para que a imagem pareça natural. Usamos este processo para que o ajustar das cores se pareçam mais com as cores reais da imagem. Nós temos a capacidade de fazer esse ajuste automaticamente, o nosso cérebro processa essa informação de imediato.

Contudo, câmaras digitais podem apenas tentar acertar a temperatura analisando a luz do ambiente. Ao usar o modo automático da fotografia do iPhone, com o resultado em JPEG, o software vai tentar acertar, mas nunca o faz de forma perfeita. Assim, usando o formato RAW podemos ajustar as temperaturas de cor de forma correta sem danificar a foto. Isso porque estas informações são gravadas na foto original, ou seja, qualquer alteração na pós-produção não afetará a foto original.

ANTES

Clique na imagem para ver o ficheiro em formato maior. | Foto: Nuno Jorge

DEPOIS

Clique na imagem para ver o ficheiro em formato maior. | Foto: Nuno Jorge

 

5 – Mais detalhes

Quando se fotografa em RAW consegue-se trabalhar nitidez e ruído em softwares que são muito mais eficazes. Além disso, eles estão em constante processo de atualização, o que significa que de futuro podemos reeditar os nossos ficheiros RAW e tirar vantagem dessas melhorias.

 

6 – Edição “Não-Destrutiva”

Quando se faz ajustes num ficheiro RAW, na verdade, não estamos a fazer nada no ficheiro original. Estamos de facto a criar um conjunto de instruções de como as versões de JPEG devem ser guardadas.

O melhor nisso é que nunca precisamos de nos preocupar se “estragamos” a fotografia, se gravamos o ficheiro editado sobre o original ou se não podermos “voltar atrás” nas alterações que fizemos. É sempre possível fazer “reset” aos ajustes e recomeçar desde o início, os JPEG perdem qualidade sempre que se abrem, se editam e se guardam.

Imagem de fotografias em RAW

Clique na imagem para ver o ficheiro em formato maior. | Foto: Nuno Jorge

 

7 – Impressões Melhores

Por conta da fina graduação de tonalidades e cores, as impressões serão melhores nos ficheiros RAW.

 

Como ativar o ProRaw IPhone

O Apple ProRaw só funciona nos smartphones iPhone 12 Pro e no 12 Pro Max. Isto porque estes são os únicos com sensor e processador capazes de criar um RAW a 12 bits. Para os outros iPhones existem aplicações de terceiros, principalmente uma que se chama “Halide Camera” que é muito boa, mas o RAW que cria tem apenas 8bits, em vez dos 12 bits criados pelo 12 Pro e 12 Pro Max.

Para ativar o ProRaw no iPhone 12 Pro e 12 ProMax, basta ir a Definições > Câmara > Formatos e ativar o Apple ProRAW. Posteriormente, quando usarmos a app Câmara no iPhone, iremos ter um botão RAW no canto superior direito.

Imagem dos passos para ativar o ProRaw no iOS 14-3

 

Devo fotografar em RAW ou não?

Para quem quer tirar o máximo partido do sensor do iPhone, e ter uma imagem com detalhe, uma boa gama dinâmica, boas cores, e tenha como objetivo imprimir as fotos, então deve usar o formato RAW. No entanto, este formato tem os seus contras, como é uma imagem saída diretamente do sensor, sem qualquer processamento, todas as imagens têm de ser editadas.

Por outras palavras, estas imagens não devem ser usadas logo para publicar nas redes, usar em trabalhos porque estão cruas. Para isso, opte pelo formato convencional JPEG, dado que não precisa de qualquer edição de maior (até pode usar a app Fotografia do iPhone para qualquer ajuste).

No caso de usar o ProRAW e para tirar o melhor proveito, a aplicação do macOS Fotografias já dá suporte a estes ficheiros.

Imagem app Fotografia no macOS Big Sur com suporte RAW DNG

Apesar desta app do Big Sur já ajudar em muito do que podemos precisar, há outras com muito mais opções. Por exemplo, o Lightroom da Adobe que é fantástica, até no formato mobile.

 

O tamanho dos ficheiros DNG

Temos de ter outro pormenor em atenção, o tamanho do ficheiro. Como o RAW usa toda a informação disponível no sensor, vai criar ficheiros enormes, no mínimo de 20 MB cada, ao passo que os ficheiros JPEG pesam algo como 4 MB. Sim, a Apple ainda fornece os ficheiros HEIC que ainda são mais pequenos, cerca de 2 MB.

Então, se tem pouco espaço no seu iPhone, opte por não tirar e guardar o ficheiro RAW. Use-o só em condições especiais e para fotos mais detalhadas.

Não esquecer também o alojamento na cloud. Se tem um plano “gratuito” no iCloud, ter estas imagens a ocupar espaço poderá ser penalizador. Por isso use este formato, mas tenha em consideração o peso que poderá representar.

Download Imagens ProRAW

 

Fonte: Pplware.

Apple diz que 81% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos estão a correr iOS 14

 Sempre que sai uma nova versão do iOS, a Apple quer que os utilizadores dos seus dispositivos atualizem e usem as mais recentes novidades. Conforme é sabido, a empresa dá suporte a smartphones com 5 anos de idade, fazendo um esforço para que tudo se adapte aos milhões de equipamentos disponíveis no mundo. No que toca à “fragmentação”, tendo em conta os números de adoção do iOS 14, esta nunca foi tão baixa como agora.

Segundo a Apple, 81% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos estão a correr iOS 14.

Pela primeira vez desde que o iOS 14 foi lançado ao público em setembro, a Apple atualizou a sua página da web para programadores com informações da adoção do iOS mais atual. Segundo os novos dados da Apple, é indicado que o iOS 14 agora está instalado em 81% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos.

 

Mas como sabe a Apple desta percentagem?

A empresa de Cupertino para saber que versão usam os iPhone e iPad, recorre ao acesso à sua App Store. Assim, percebe que sistemas usam o iOS ou o iPadOS mais recente. Então, este mais recente número disponibilizado tem como data o dia 15 de dezembro.

É de salientar que ano passado, a empresa não forneceu uma atualização semelhante. Como tal, não se pode comparar de ano para ano.

Dos dispositivos lançados nos últimos quatro anos, 17% estão a correr o iOS 13, enquanto 2% usam uma versão anterior do iOS. Se se abrir o leque todos os dispositivos, independentemente de quando foram introduzidos, a Apple diz que 72% estão com o iOS 14 instalado e 18% correm o iOS 13. Os 10% restantes estão a executar uma versão anterior do sistema operativo.

Imagem adoção do iOS 14 no site de programadores da Apple

 

Por falar no iPad…

Quanto ao iPad, 75% de todos os dispositivos lançados nos últimos quatro anos têm instalado o iPadOS 14, enquanto 22% têm o iPadOS 13 e 3% estão a executar uma versão anterior. Novamente, se abrirmos o leque para todos os dispositivos iPad existentes, 61% estão a correr o iPadOS 14 e 21% o iPadOS 13. Outros 18% estão a executar uma versão anterior.

 

Mas há alguma razão para haver um número tão elevado com o iOS 14?

Sem dúvida que este iOS 14 veio trazer um conjunto grande de novidades. Além do desempenho, uma novidade que saltou à vista foram os widgets no ecrã inicial. Foi um recurso que se tornou muito popular logo que começaram a sair as versões beta.

O conjunto de novos recursos continuou pelas várias versões. Aliás, ainda esta semana saiu o iOS 14.3 que trouxe aos iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max um recurso ProRaw, como mostramos hoje em detalhe.

Com esta versão, alguns problemas foram resolvidos e notou-se mais estabilidade e fluidez nas máquinas antigas.

Fonte: Pplware.

13 de dez. de 2020

ECG do Apple Watch funcionará com frequências cardíacas até 150 BPM

 A Apple tem melhorado bastante o Apple Watch a cada versão que lança. O ECG foi das melhores funcionalidades este dispositivo recebeu, o que impulsionou amplamente a sua utilização no mundo. Contudo, a tecnologia tem algumas limitações, mas a empresa de Cupertino parece não se dar por vencida.

Em breve, o Apple Watch será capaz de detetar fibrilação auricular através da função ECG em frequências cardíacas mais altas do que a atual.

Imagem do Apple Watch 6 com ECG

Introduzido com o Apple Watch Series 4, a aplicação de eletrocardiograma (ECG) pode registar os sinais elétricos gerados pelo corpo de uma pessoa durante um batimento cardíaco, usando dois pontos de contacto.

A versão existente oferece uma leitura “inconclusiva” ao tentar registar uma frequência cardíaca abaixo de 50 BPM ou acima de 120 BPM. Isto significa que não pode ser usada de forma tão eficaz por aqueles que tomam certos medicamentos ou atletas de elite.

De acordo com as informações, a Apple entrou com um pedido na FDA para uma atualização da sua app de ECG em agosto e obteve a aprovação para as suas alterações.

Assim, estas alterações, que podem ser introduzidas com o watchOS 7.2, previsto para amanha, segunda-feira, 14 de dezembro, incluem a capacidade de fazer uma leitura de ECG até 150 BPM.

Além disso, alguns dias atrás, foram encontradas referências a uma nova versão do algoritmo de ECG no iOS 14.3 e watchOS 7.2. De acordo com a documentação do programador para as versões mencionadas, a Apple projetou um novo algoritmo que o Apple Watch usa para medir ondas de eletrocardiograma (ECG).

Fonte: Pplware.

Funcionários vandalizam fábrica de iPhones e acabam detidos

 Face à pandemia, há muita coisa que tem mudado no mundo. Os problemas de vencimentos em atraso, fome, violência têm vindo a aumentar e muitas pessoas vivem em sufoco. Cerca de 100 pessoas foram presas pelas autoridades depois de vandalizarem uma fábrica de iPhones.

Saiba o que aconteceu e o que reivindicam os funcionários.

Funcionários vandalizam fábrica de iPhones e acabam detidosCerca de 100 pessoas foram detidas depois de uma fábrica de telemóveis da Apple, no sul da Índia, ter sido vandalizada por trabalhadores que reclamavam o pagamento de salários em atraso e acusavam a unidade de exploração, revela a Lusa. Tudo aconteceu no sábado numa fábrica do grupo de Taiwan Wistron Infocomm Manufacturing, nos arredores de Bangalore.

Funcionários vandalizam fábrica de iPhones e acabam detidos

De acordo com as imagens que divulgadas do local, podem ver-se janelas partidas e automóveis capotados. As câmaras de videovigilância, lâmpadas e ventiladores foram também partidos e uma viatura foi incendiada. De acordo com a comunicação social, os funcionários reclamam que não recebem salário há quatro meses e, além disso, dizem ter sido obrigados a fazerem horas suplementares.

Vejam em vídeo as ações de vandalismo das fábricas dos iPhones

O vice-ministro adjunto do Estado de Karnataka, C.N. Ashwathnarayan, denunciou os atos de violência gratuita e acrescentou que o assunto será esclarecido em breve. Há, inclusive, equipas especiais no terreno para investigar este incidente, revelou a polícia local. Ashwathnarayan referiu ainda que “Vamos certificar que os direitos dos trabalhadores são protegidos e que as quantias devidas sejam pagas”.

A grupo Wistron disse à AFP que “o incidente foi causado por desconhecidos vindos de fora da fábrica”, que causaram danos, “sem se conhecer as suas intenções”. O grupo acrescentou que se comprometeu a “seguir as leis laborais locais e todas as outras regulamentações neste domínio”, num comunicado em chinês.

Ainda segundo as notícias, não há nenhum registo de feridos nestas ações de vandalização da fábrica. Do lado da Apple também ainda não existe qualquer informação.

Fonte: Pplware.

Problemas com as SMS no iPhone? Afinal o problema estará no iOS 14.2

 A mais recente versão do iOS não tem estado isenta de problemas. Nos últimos tempos são muitas as situações reportadas e que requerem uma intervenção da Apple num futuro próximo, para conseguir eliminar todos estas problemas.

Uma das mais recentes falhas parece estar nas SMS. Este problema estava inicialmente contido ao iPhone 12, mas agora parece estar alargado a todos os smartphones da Apple. Confirmam-se os problemas com as SMS no iPhone e afinal o problema estará no iOS 14.

SMS iPhone Apple iOS problema

Muitos problemas com o iOS

Foi há cerca de 1 mês que começaram a surgir os primeiros relatos de problemas com as mensagens no iOS. Do que foi reportado na altura, as SMS estavam a ser entregues, mas não originavam nenhuma notificação. Havia ainda problemas com a cobertura de rede.

Na altura, e do que foi possível averiguar, este seria um problema localizado e isolado nos novos modelos do iPhone 12. A Apple focou-se neste problema e acabou por lançar posteriormente o iOS 14.2.1 para que fossem resolvidos de imediato.

Falha está em todos os modelos do iPhone

Afinal este problema das SMS poderá ser muito maior e estar presente em muitos mais modelos do iPhone, anteriores aos mais recentes. Os relatos parecem não ter abrandado e estão agora a revelar que há mais modelos afetados por esta falha no iOS.

O relatado é exatamente o mesmo, com falhas nas notificações sem que as mensagens são recebidas no iPhone. A questão é que esta não é uma falha sempre presente e está a surgir de forma aleatória aos utilizadores. O único padrão é mesmo a presença do iOS 14.2.

SMS iPhone Apple iOS problema

Apple ainda não admitiu o problema

A Apple terá já a próxima versão do seu sistema quase a ser lançada. Espera-se que o iOS 14.3 chegue ao iPhone no início da próxima semana, agora que a versão GM já foi lançada. No entanto, e do que foi testado, esta versão terá este mesmo problema presente.

Só depois desta versão lançara é que a Apple deverá focar-se neste problema. Até agora a empresa limitou-se a ignorar o problema, não mostrando publicamente que o reconhece ou que está a trabalhar na sua resolução para breve.

Fonte: Pplware.

Cydia, a loja de apps do jailbreak também está a processar a Apple por monopólio

 A Apple tem estado debaixo de um fogo intenso com problemas com a App Store e acusações de monopólio. São várias as empresas que acusam agigante de Cupertino de preferir a sua loja e de dar prioridade às suas apps.

Depois vários processos terem dado entrada nos tribunais, é hora de um novo ter início. Desta vez vem de um ponto que não se esperava. Falamos da Cydia, a loja de apps do jailbreak, e do seu criador Jay Freeman.

Cydia Apple jailbreak App Store monopólio

Novo processo em tribunal contra a Apple

Depois de termos visto várias empresas e várias entidades governamentais colocarem a Apple no banco dos réus, um novo processo parece ter chegado. Mais uma vez a empresa é acusada de práticas monopolistas na App Store e de dar preferência às suas apps no iOS.

Desta vez o processo vem de uma entidade que se julgava estar já desaparecida há vários anos. Falamos da Cydia, a mais conhecida e usada loja de apps de todos os que faziam jailbreak ao iPhone e ao iOS. Esta fechou, na altura por uma falha de segurança, mas havia já problemas em manter-se.

Cydia está de volta e acusa monopólio na App Store

Segundo Jay Freeman, a Cydia já existia antes da presença da App Store, mas a Apple bloqueou o acesso dos utilizadores. Obrigou-os a usar a sua loja e assim condicionou todos os programadores e os consumidores a usar esta loja.

Alega que esta postura da Apple levou a que a sua loja fechasse e desaparecesse em 2018. O objetivo deste processo é abrir os mercados de distribuição de apps do iOS e processamento de pagamentos de apps para aqueles que desejam competir de forma justa com a Apple.

Cydia Apple jailbreak App Store monopólio

Loja de apps do jailbreak quer ser compensada

Segundo Freeman, a Cydia Store faturou cerca de 10 milhões de dólares no seu auge. Com o jailbreak cada vez mais difícil e com o iOS a ter cada vez mais recursos que antes só se obtinham com o desbloqueio, a loja perdeu popularidade até ser fechada de forma final.

Curiosamente, quer que este processo vá a tribunal e quer que a Apple pague os valores perdidos. A gigante de Cupertino, entretanto, respondeu que a App Store e o iOS não são um monopólio e que os consumidores podem usar um smartphone Android e instalar as apps de quaisquer fontes.

Fonte: Pplware.