12 de jan. de 2021

Dica: Como proteger notas no iPhone, iPad na app Notas

 A app Notas, que temos disponível no iOS, iPadOS e macOS, é uma ferramenta cada vez mais completa. Permite um grande número de ações, como, por exemplo, escrever ou desenhar à mão, criar tabelas, digitalizar documentos e transformar em PDF, criar textos estilizados, inserir fotos ou vídeos e muito mais. Uma funcionalidade bastante usada é a criação de notas com código de acesso para proteger a informação.

Para trazer mais utilidade a esta ferramenta, que vem nativa nos sistemas operativos da Apple, vamos mostrar então como pode proteger essas notas com palavra-passe.

I,agem app Notas no iOS e iPadOS

Como proteger notas no iPhone, iPad e iPod touch

Esta aplicação pode ser muito interessante para proteger notas que contenham dados pessoais (como dados financeiros ou médicos, ou credenciais de início de sessão em sites) com uma palavra-passe, Face ID ou Touch ID.

Para poder então bloquear as suas notas, tem de criar uma palavra-passe. Certifique-se de que cria uma palavra-passe de que se lembre facilmente com uma pista para a palavra-passe. Se aceder às notas do iCloud em mais do que um dispositivo Apple, irá utilizar a mesma palavra-passe para proteger e desproteger todas as notas.

Caso se esqueça da palavra-passe, a Apple não poderá ajudar a recuperar o acesso às suas notas protegidas. No entanto, é possível criar uma nova palavra-passe para proteger as notas futuras.

Pode criar uma palavra-passe nas Definições do dispositivo ou na app Notas. Assim, depois de proteger uma nota, esta fica automaticamente protegida com a sua palavra-passe em todos os dispositivos. Nesse sentido, se utilizar o Face ID ou o Touch ID para desproteger notas nos seus outros dispositivos, tem de introduzir a palavra-passe e, em seguida, ativar o Face ID ou o Touch ID no dispositivo que estiver a utilizar.

Se ativar o Face ID ou o Touch ID para a palavra-passe das suas notas, essa ação adiciona as chaves de cifragem utilizadas para cifrar as notas ao porta-chaves, ao qual poderá aceder com o código do dispositivo. Isto significa que qualquer pessoa que tenha o seu código do dispositivo poderá aceder às notas protegidas. Para obter máxima segurança, pode optar por não ativar o Face ID ou o Touch ID para a palavra-passe das suas notas.

 

Criar uma palavra-passe nas Definições

Conforme referimos em cima, é possível criar a palavra-passe para as notas a partir das Definições do equipamento.

  • Aceda a Definições > Notas e, em seguida, toque em Palavra-passe.
  • Se tiver várias contas, toque na conta para a qual pretende criar uma palavra-passe.
  • Introduza uma palavra-passe e, em seguida, crie uma pista para a palavra-passe. Ative o Face ID ou o Touch ID, se o dispositivo suportar estas funcionalidades.
  • Toque em OK.

Infografia do procedimento:

Criar uma palavra-passe na app Notas

  • Abra a app Notas e aceda a uma nota que pretenda proteger.
  • Toque no botão Mais e, em seguida, toque em Proteger.
  • Introduza uma palavra-passe e depois crie uma pista para a palavra-passe. Ative o Face ID ou o Touch ID, se o dispositivo suportar estas funcionalidades.
  • Toque em OK.

Infografia do procedimento:

Utilizar a proteção por palavra-passe na app Notas

Quer a sua nota tenha uma imagem, um documento digitalizado ou uma lista de informações importantes, é simples mantê-la protegida com a proteção por palavra-passe. Verá um ícone de cadeado  ao lado de cada nota que esteja protegida. Dessa forma, até introduzir a palavra-passe ou utilizar o Face ID ou o Touch ID, apenas verá o título e a data da última edição da nota.

 

Proteger uma nota

  • Abra a nota que pretende proteger.
  • Toque no botão Mais .
  • Toque em Proteger.

Depois de proteger a nota, esta permanece aberta e irá ver o ícone de cadeado  na parte superior do ecrã. Pode ocultar os conteúdos da nota ao tocar no ícone de cadeado .

Infografia do procedimento:

 

Abrir uma nota protegida

  • Toque na nota protegida.
  • Toque em Ver nota.
  • Utilize o Face ID ou o Touch ID ou introduza a sua palavra-passe.

Conforme poderá ver, as notas protegidas ficam abertas durante alguns minutos. Assim, o utilizador pode facilmente alternar para outra nota, copiar e colar informações de outras apps e muito mais.

No entanto, se fechar a app Notas ou o dispositivo entrar em modo de pausa, as notas são novamente protegidas.

Infografia do procedimento:

 

Caso se tenha esquecido da palavra-passe das notas

Para desproteger uma nota tem de introduzir a palavra-passe com a qual foi protegida. Contudo, caso se tenha esquecido da palavra-passe, a Apple não pode ajudar a aceder novamente às notas protegidas. No entanto, pode criar uma palavra-passe nova, mas não terá acesso às notas antigas. A palavra-passe nova permite-lhe proteger todas as notas que crie a partir desse momento.

Se tiver várias palavras-passe, não saberá que palavra-passe deve utilizar quando visualizar a lista da app Notas. Quando abrir uma nota protegida pela palavra-passe antiga introduzindo a palavra-passe atual, verá um aviso a informar que introduziu a palavra-passe errada, com a pista para a palavra-passe antiga. Se introduzir a palavra-passe antiga correta, tem a opção de atualizar a palavra-passe da nota para a palavra-passe atual.

Para repor a palavra-passe da app Notas:

  • Aceda a Definições > Notas e, em seguida, toque em Palavra-passe.
  • Selecione a conta da app Notas que pretende alterar e, em seguida, toque em Repor palavra‑passe.
  • Introduza a palavra-passe do seu ID Apple e, em seguida, toque em OK.
  • Toque novamente em Repor palavra-passe.
  • Introduza uma palavra-passe e uma pista novas. Toque em OK.

Portanto, o processo não é difícil e esta aplicação pode ser muito importante para guardar “os seus segredos”. Fica a dica.

Realidade Aumentada torna um “objeto estúpido” num produto animado

 A Realidade Aumentada (RA) promete uma intimidade muito maior entre a vida real e a virtual. Assim, algumas marcas apostam em trazer recursos RA aos dispositivos móveis, do dia a dia, para tornar simples o acesso e a utilização desta tecnologia. A Apple, por exemplo, apostou forte em recursos nos seus iPhone e iPads mais recentes. Com alguma imaginação, é possível, por exemplo, da vida a um “objeto estúpido”.

O exemplo que deixamos é obra de uma criativo que usou tecnologia disponibilizada pela Apple, como a framework RealityKit.

Ilustração caixa do iPhone em Realidade Aumentada que deixa de ser um objeto estúpidoRealidade Aumentada num exemplo fantástico numa caixa de iPhone

Não é novidade que a Apple investiu bastante no conceito Realidade Aumentada. Aliás, alguns dos seus mais recentes equipamentos trazem tecnologia dedicada. Além disso, empresa desenvolveu plataformas para os programadores poderem criar peças de software para este mercado.

Assim, é impossível não admirar a conquista técnica de Richard Qi, que desenhou uma fantástica animação para a caixa de um iPhone XS.

Para atingir este resultado, o programador utilizou o poder de localização do ARKit 4 e as tecnologias do framework RealityKit. Tudo é escrito em Swift UI, e o código-fonte do projeto está até disponível no GitHub para quem quiser espreitar.

 

Objeto estúpido ganha vida com a RA

Conforme já vimos em vários artigos, há marcas, como a Mercedes, ou a Tesla, por exemplo, que já usam Realidade Aumentada nas indicações nos seus carros. A própria Google, há uns anos, que usa a RA de forma a melhorar o poder de informação sobre localizações no seu serviço de Mapas. Além disso, há muitas outras aplicações disponíveis, que já colocam nas mãos do utilizador comum esta capacidade criativa.


Este exemplo foi produzido pela programadora sueca Leah Lundqvist. Conforme podemos perceber, este é mais um excelente exemplo de como as “coisas estúpidas” estáticas do nosso dia a dia podem ganhar vida.

Nesse sentido, percebe-se a ideia da Apple em capacitar não só o iPhone e iPad com tecnologias RA, mas também algo mais próximo da nossa mente, os Apple Glasses.

Fonte: Pplware.



11 de jan. de 2021

Estudo médico sugere que o iPhone 12 com MagSafe pode desativar pacemaker

 As tecnologias podem trazer uma evolução à vida das pessoas, mas também podem trazer problemas. Se o MageSafe no iPhone 12 pode ser uma ajuda no que respeita ao carregamento, também pode trazer problemas aqueles que têm no seu coração um dispositivo regulador do batimento cardíaco. Segundo sugere um estudo médico, o novo iPhone da Apple com MagSafe pode desativar um pacemaker.

Quando a empresa de Cupertino ressuscitou o MagSafe na linha do iPhone 12, surgiu uma questão sobre a ação dos fortes ímanes com dispositivos médicos. Na altura, a Apple disse que não havia qualquer problema. Então, há ou não?

Imagem iPhone 12 Pro Max com Magsafe

iPhone 12 faz parar um pacemaker

A palavra oficial da Apple era que o iPhone 12/MagSafe não interferiria mais do que os iPhones anteriores. Agora foi publicado um dos primeiros estudos médicos que mostra um pacemaker a ser desativado pelo iPhone 12.

A Apple nunca disse que os iPhones ou a linha do iPhone 12 não apresentam risco de interferir com dispositivos médicos como os pacemakers (desfibriladores cardioversores implantáveis ou CDIs). Contudo, a empresa californiana diz oficialmente que o iPhone 12 e o MagSafe “não devem representar um risco maior de interferência magnética em dispositivos médicos do que os modelos anteriores do iPhone” num documento de suporte:

Interferência com dispositivos médicos: O iPhone contém ímanes, assim como componentes e rádios que emitem campos eletromagnéticos. Estes campos eletromagnéticos e ímanes podem causar interferências em dispositivos médicos, como pacemakers e desfibrilhadores.

Apesar de todos os modelos de iPhone 12 conterem mais ímanes que os modelos anteriores, tal não significa necessariamente que estes representem um maior risco de interferência com dispositivos médicos.

Agora, um dos primeiros estudos médicos foi publicado pelo Heart Rhythm Journal que viu um pacemaker Medtronic desativado quando foi colocado um iPhone 12 próximo ao dispositivo.

Não parece haver evidências concretas de que o iPhone 12 e o MagSafe apresentam um risco maior de interferência aumentada. Contudo, agora com este estudo, poderemos ver mais testes na área médica para haver certezas.

Imagem pacemaker desativado pelo IPhone 12

Imagem de um pacemaker desativado por um iPhone 12 | Imagem MacMagazine

Qualquer dispositivo que contenha ímanes emite campos eletromagnéticos

Estas novas tecnologias, que recorrem aos imanes, podem trazer este tipo de problemas. Como estão em inúmeros dispositivos, é importante quem os usa perceber o seu grau de perigo. Os smartphones e smartwatches, assim como outros gadgets, devem ficar afastados dos pacemakers. A Apple sugere mesmo que:

Consulte o seu médico e o fabricante do dispositivo médico para obter informação específica acerca do mesmo e saber se necessita de observar uma distância de segurança entre o dispositivo médico e o iPhone. Existem diferentes tipos de dispositivos médicos e os respetivos fabricantes fornecem muitas vezes recomendações acerca da utilização segura dos mesmos com produtos magnéticos ou sem fios de forma a evitar possíveis interferências. Se suspeitar que o iPhone está a causar interferências no dispositivo médico, pare de usar o iPhone.

Portanto, apesar do estudo apontar para o iPhone 12 em concreto, pelo poder dos ímanes colocados na traseira do smartphone, este parece ser um cenário de cautelas para todos os dispositivos.

Fonte: Pplware.

Apple Watch poderá usar câmara de campo de luz para autenticar o utilizador

 O Apple Watch Series 7 poderá trazer várias inovações. Conforme temos vindo a perceber, a Apple já tem diversas tecnologias pensadas e as patentes dão-nos uma ideia do que estará a ser desenhado. Segundo mais uma patente registada, o Apple Watch poderá recorrer a uma câmara de luz para autenticar o utilizador.

A empresa procura assim substituir o código de 4 dígitos para a autenticação no smartwatch. Esta pode ser a alternativa mais segura ao que atualmente existe. Então, vamos perceber do que se trata.

Imagem Apple Watch com ilustração câmara de luz

Patente de Câmara de campo de luz para autenticar no Apple Watch

Hoje, a autenticação do utilizador no relógio é feita através de um código de 4 dígitos. Isto porque a capacidade de usar um sensor de Face ID ou um sensor Touch ID é severamente limitada.

Como tal, o registo mostra que a Apple quer utilizar uma câmara de campo de luz para esse efeito. Portanto, o objetivo desta tecnologia será capturar uma imagem do antebraço próximo ao pulso de um utilizador. A imagem pode ser realizada do lado dorsal (parte superior) do antebraço.

Um conjunto de características do antebraço perto do pulso pode ser extraído de pelo menos uma imagem e comparado a um conjunto de características de referência.

A título de exemplo, poderá esta câmara captar imagem de um padrão de folículo capilar, um padrão vascular, um padrão de veia, um padrão de artéria, de perfusão de sangue na pele, um padrão de perfusão sanguínea nos tendões, de perfusão sanguínea na fáscia, um padrão de tendão, de um tecido conjuntivo, um padrão de pigmentação da pele, de poro e / ou um padrão de formato ósseo obtido durante um registo de bioautenticação processo executado para o utilizador, entre vários outros.

Ilustração de tecnologia de autenticação na patente para Apple Watch

 

Apple poderá recorrer à bioautenticação no seu wearable

Uma operação de bioautenticação ou uma operação de monitorização de saúde pode ser realizada para determinar se o conjunto de recursos corresponde ao conjunto de referência de recursos.

Uma câmara de campo de luz, também conhecida como câmara plenótica, capta informações sobre o campo de luz que emana de uma cena; ou seja, a intensidade da luz numa cena e a direção em que os raios de luz viajam no espaço. Isso contrasta com uma câmara convencional, que regista apenas a intensidade da luz.

Uma vez que muitos wearables hoje têm dificuldade em obter valores de sensor precisos devido à cor ou pigmentação da pele ou tatuagens, a abordagem da Apple é responsável por isso. Assim, a pigmentação da melanina pode ter um espectro de absorção muito diferente do sangue. Portanto, o padrão avascular (por exemplo, um padrão de perfusão sanguínea na pele) será usado para superar os desafios associados à bioautenticação adequada dos utilizadores.

Outros dispositivos vestíveis também têm explorado métodos de autenticação através de imagens vasculares há algum tempo. Ainda assim, nenhum dos dispositivos do mercado hoje possui processos de autenticação sofisticados.

A patente da Apple, US20210004444, foi registada em 17 de setembro de 2020 e aprovada na primeira semana de janeiro de 2021.

Fonte: Pplware.