22 de mar. de 2021

Apple coloca Tim Cook e Tim Sweeney na lista de testemunhas no caso Epic

 Foi em agosto de 2020 que a guerra entre a Apple e a Epic Games começou oficialmente. Nessa altura, a Apple e a Google retiravam o jogo Fortnite das suas lojas de aplicações, porque a Epic Games estava a oferecer compras fora destas lojas de apps. Ora, segundo as regras, essa é uma prática proibida.

Com muita água a correr, a verdade é que ainda nada está decidido. Agora, é pedido pela Apple que os CEOs das duas empresas venham testemunhar no processo. Mas há mais!

Imagem Fortnite da Epic no iOS da Apple

CEO e grandes nomes da tecnologia nomeadas para testemunhas

A Apple e a Epic Games elaboraram as suas listas de testemunhas para o processo da Epic Games sobre práticas alegadamente anticoncorrenciais da App Store. Segundo avançam algumas fontes, a Apple quer a testemunhar no processo o seu CEO, Tim Cook, e uma das outras caras mais conhecidas da empresa, Craig Federighi. Além destes nomes, é ainda relatado que os executivos da Epic, Tim Sweeney e Mark Rein, também estariam na lista de pessoas chamadas a depor.

De certa forma, estes nomes não são de estranhar. No entanto, há mais testemunhas pedidas pela Apple, nomeadamente, de pessoas da Facebook, Microsoft, NVIDIA, entre outros.

Apple e Epic Games: o fim da guerra começará a 3 de maio?

Do lado da Epic, o cenário não é diferente. A empresa do Fortnite quer que Tim Sweeney e outros funcionários testemunhem ao lado de Eddy Cue da Apple e o ex-chefe da divisão de software do iOS, Scott Forstall.

Através de comunicado, a Apple argumentou que os seus executivos ilustrariam o “impacto muito positivo” da App Store e mostrariam que a Epic violou o seu acordo apenas por uma questão de lucro. A empresa estava a contornar os recursos de segurança de uma forma que apenas prejudicaria ainda mais a concorrência e não o contrário, como alega.

Por sua vez, a Epic considera a questão pertinente e não é a única a considerar que a posição da Apple na App Store é tudo menos leal nas práticas concorrenciais.

O julgamento deverá começar a 3 de maio e, apesar da pandemia, as testemunhas deverão marcar presença física no tribunal.

Fonte: Pplware.

19 de mar. de 2021

Intel goza com a Apple e mostra que PCs são superiores aos MacBooks [vídeo]

 Definitivamente a Intel está empenhada em mostrar o seu poder face aos equipamentos da Apple. Já não é a primeira vez que a fabricante troça da rival e faz pouco dos seus produtos.

Agora a mais recente investida é a Intel a gozar com a marca da maçã ao mostrar que os PCs são melhores do que os MacBooks.

Intel goza com a Apple e mostra que PCs são superiores aos MacBooks [vídeo]

Foi no início de fevereiro que a Intel começou a querer mostrar que os seus produtos eram superiores aos da Apple. Primeiro a fabricante disse que o seu processador Core i7-1185G7 era até seis vezes mais rápido do que o Apple M1. Além disso, também mostrou aquilo que os utilizadores não poderiam fazer num Mac com M1.

Assim, a fabricante deu o pontapé de saída para mais algumas comparações que agora começam a surgir.

Intel goza com a Apple e mostra que PCs são melhores do MacBooks

A Intel publicou no seu canal oficial do YouTube alguns vídeos curtos onde compara os PCs com processador Intel aos MacBooks. Tal como seria de prever, a conclusão é que os PCs são superiores aos computadores da Apple.

O anúncio contou com a participação do ator Justin Long, o mesmo que já trabalhou em campanhas para a Apple. O ator denomina-se nos vídeos como sendo um utilizador comum que compara as capacidades de um PC e de um MacBook.

Um dos pontos enfatizados é a variedade de cores e de design dos PCs, enquanto que os MacBooks são ‘sempre o mesmo’.

Num outro vídeo, o ator manipula um PC e mostra como é fácil torná-lo num tablet. Por sua vez, no caso da Apple, temos que ter um MacBook, mais um iPad e todos os outros acessórios.

A Intel mostra também a versatilidade dos ecrãs touch screen dos PCs quando comparados com a oferta dos Macs.

A fabricante vai ainda mais longe e mostra que é possível ligar três monitores num PC baseado em Intel, enquanto que nos MacBooks apenas é possível ligar um.

Por fim, o segmento dos jogos é igualmente um tema abordado. O ator mostra que um verdadeiro gamer usa PC, onde os jogos mais modernos podem ser jogados. Já para o MacBook não há um interesse dos jogadores.

Para já ainda não há reações da Apple a estas provocações subtis por parte da Intel.

PC ou Mac: Qual a vossa escolha?

Fonte: Pplware.

Apple: headset de realidade aumentada terá biometria de íris


 A Apple deve lançar um headset de realidade aumentada em 2022 com funções avançadas de reconhecimento facial, de acordo com o analista Ming-Chi Kuo. O suposto "Apple Glasses" teria ferramentas para identificar a íris do usuário e mapear movimentos dos olhos.

De acordo com o especialista, que possui fontes próximas da companhia, o headset conseguirá identificar para onde o usuário está olhando, além de movimentos como piscadas. O reconhecimento de íris deve funcionar como uma forma avançada do Face ID, identificando o usuário logo ao ligar o dispositivo.

As funções devem aprimorar o uso do headset sem as mãos. O reconhecimento de movimentos do olho pode trazer comandos como encarar parte da interface para reproduzir vídeos ou avançar páginas, de maneira similar ao que já acontece em aparelhos atuais de realidade virtual.

A habilidade de reconhecer o local que o usuário está olhando também pode ser utilizada para aprimorar o desempenho do headset. De acordo com 9to5Mac, o dispositivo pode focar a performance do hardware nos locais que estão dentro do campo de visão.

As partes do conteúdo e interface que estão fora da visão do usuário teriam a qualidade diminuída para poupar o poder do processador e placa de vídeo do headset. Além de melhorar o aquecimento do hardware, a solução pode garantir mais longevidade aos componentes do aparelho.

Segundo especulações, o produto contará com telas Micro OLED de alta resolução e pode chegar ao mercado com um chip feito aos moldes do Apple M1.

Possível preço

Até o momento, a Apple não comentou oficialmente sobre o assunto e o headset de realidade aumentada ainda não foi confirmado. No entanto, se os palpites de Kuo estiverem corretos, a empresa deve revelar o dispositivo nos próximos meses.

O analista acredita que o produto será lançado em 2022 pela Apple e terá preço na casa dos US$ 1.000. Ou seja, o headset pode chegar ao mercado com valor similar aos iPhones de alto desempenho da atualidade.

Fonte: Tecmundo.




Procon-SP multa Apple em R$ 10 milhões


 A nova moda das empresas de tecnologia é vender celulares sem carregador na caixa: Apple e Samsung lançaram seus mais recentes produtos no Brasil sem o acessório com a justificativa de que estão protegendo o meio ambiente. Mas a fundação de defesa do consumidor Procon, de São Paulo, não gostou da ideia.

O órgão anunciou nesta sexta-feira (19) que aplicou uma multa no valor de R$ 10.546.442,48 à Apple por vender iPhones sem carregador. Além disso, o Procon-SP acusa a empresa de propaganda enganosa, de vender aparelhos com defeitos de fábrica, de manter cláusulas abusivas no contrato com consumidores e de não ter consertado um produto que ainda estava no prazo de garantia.

"A Apple precisa entender que no Brasil existem leis e instituições sólidas de Defesa do Consumidor. Ela precisa respeitar essas leis e essas instituições", declarou, em nota, o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez. Procurada por Tilt, a Apple não respondeu até o fechamento desta reportagem.

O Procon-SP notificou a Apple em outubro do ano passado, pedindo para a empresa explicar por que os novos iPhones seriam vendidos sem carregador. O órgão diz que a empresa nunca ofereceu uma explicação convincente, e por isso decidiu aplicar a multa agora. A Apple ainda pode recorrer da decisão, pedindo ao Procon que reavalie, ou partir para a Justiça comum.

Apple não é a única

A justificativa oficial da Apple para remover os acessórios é de que a decisão faz parte do seu "compromisso com o meio ambiente". Remover o carregador e o fone de ouvido das caixas reduz "ainda mais as emissões de carbono, evitando a mineração e o uso de materiais preciosos", disse a empresa. "O resultado é uma embalagem menor e mais leve, permitindo 70% mais caixas em cada palete."

Depois da Apple, mais empresas entraram na onda. A chinesa Xiaomi lançou seu mais recente top de linha, o Mi 11, com o acessório opcional —clientes poderiam escolher entre levar o smartphone sem o carregador na caixa para "preservar o meio ambiente" ou mantê-lo na embalagem sem custo adicional.

A Samsung também anunciou no exterior sua nova linha Galaxy S21 sem carregadores na caixa. Na época, antes do lançamento dos aparelhos no Brasil, o Procon-SP disse a Tilt que a empresa sul-coreana também estava na sua mira. Mas quando a linha S21 foi lançada no Brasil, a Samsung costurou um acordo com o Procon-SP: quem comprasse os aparelhos no período de pré-venda levaria um carregador "de brinde".

E agora?

A Apple pode recorrer da decisão do Procon-SP e até levar o caso para a Justiça, se quiser. Há, inclusive, precedentes favoráveis à empresa no Brasil. Em janeiro, um juiz de São Paulo anulou o pedido de um cliente da Apple, que processou a empresa por vender iPhones sem carregador, acusando-a de "venda casada". O carregador USB-C de 20 W compatível com o iPhone 12 é vendido atualmente pelo site oficial da Apple por R$ 219.

Segundo o juiz Guilherme Lopes Alves Lamas, da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Piracicaba, não cabe ao Judiciário "intervir de forma tão drástica no contrato a ponto de proibir que a ré [Apple] altere sua política de preço, pois, afinal de contas, no Brasil, vigora o capitalismo".

Mas em outros países, a empresa teve que mudar a estratégia para seguir a lei. Na França, por exemplo, o iPhone é vendido em duas caixas porque a empresa é obrigada por lei a incluir fones de ouvido com o aparelho, mas não o carregador.

Outras acusações

A multa do Procon-SP contra a Apple também inclui outras acusações. Uma delas é de propaganda enganosa: o órgão diz que a empresa mente ao fazer publicidade do iPhone como um celular "resistente à água" enquanto consumidores reclamam que seus aparelhos "apresentaram problemas" no contato com água e não tiveram direito a reparo.

O Procon-SP também diz que recebeu reclamações de consumidores sobre problemas nos iPhones após atualizações do sistema. "Apesar de notificada, a Apple não apresentou explicações sobre vários questionamentos feitos", diz o órgão em nota.

A Apple é acusada também de desrespeitar a legislação brasileira quando o assunto é garantia, por ter se negado a reparar um produto adquirido no exterior dentro do prazo de 30 dias. E, por fim, o Procon-SP acusa a marca de impor "cláusulas abusivas" em contratos com clientes.

"Em uma delas a empresa se isenta de todas as garantias legais e implícitas e contra defeitos ocultos ou não aparentes; em outra informa que 'o software distribuído pela Apple [...] não está coberto por garantia' e que 'a Apple não garante que o funcionamento do produto será ininterrupto ou sem erros'", diz o Procon

Fonte: Uol.-S

FP.

WhatsApp caiu! Mensageiro deixa de funcionar nesta sexta-feira

 

O maior mensageiro do mundo, o WhatsApp, está enfrentando dificuldades nesta sexta-feira (19) para manter entregar mensagens. Ao enviar texto, foto ou áudio, o usuário fica vendo apenas o “reloginho” no lugar das marcações que confirmam o envio e recebimento.

O WhatsApp ainda não se pronunciou sobre a falha. De acordo com o DownDetector, os primeiros reportes de falhas começaram a aparecer há poucos minutos, às 14h30. Por isso, ainda não se sabe quais regiões estão sendo mais afetadas.



Curiosamente, Instagram, Twitter, Facebook e Google também estão enfrentando dificuldades nesta sexta-feira. Ainda não sabemos se existe relação entre todas essas quedas.

De acordo com os nossos testes, o mensageiro voltou à estabilidade às 15h15.

Fonte: Tecmundo.



18 de mar. de 2021

Malware no macOS disparou em 2020, mas ainda está muito longe do Windows

 Com o crescimento do macOS no mercado, este é um sistema cada vez mais apetecível para os atacantes. Como resultado, têm surgido cada vez mais tentativas de contornar a segurança do sistema da Apple e assim roubar os dados dos utilizadores.

O malware é cada vez mais uma realidade e o ano de 2020 foi um dos mais ativos. Um estudo recente mostrou que o malware no macOS disparou durante o ano de 2020, atingindo valores muito elevados e preocupantes.

malware macOS Windows 2020

2020 foi um ano particularmente ativo no que toca ao surgimento de malware. Uma análise feita pela Atlas VPN, em parceria com a AV-TEST, revelou que o malware no macOS atingiu valores demasiado altos que, comparados com 2019, registam um crescimento de 1.100%.

Novo malware no macOS não parou em 2020

Ao todo, o ano passado viu surgir 1.847 novas ameaças diariamente, o que resultou em 674.273 novas ameaças para o macOS durante o ano todo. Este valor, comparado com os anos anteriores, representa um crescimento muito elevado e uma ameaça clara para os utilizadores.

malware macOS Windows 2020

Comparando com 2019, o crescimento em 2020 foi de 1.092%, tendo por base as 55.556 novas ameaças desse ano. O número de incidências tem-se mantido estável, com 2018 a ter 92.570 novos casos de malware. De acordo com este estudo, 2017 registou 28.949 casos e apenas 5.208 novas formas de malware em 2016.

O Windows teve um cenário ainda pior em 2020

Se os números do macOS podem parecer alarmantes, estes representam apenas uma parte ínfima, de 1%, do que o Windows tem. Neste sistema da Microsoft, e apenas durante 2020, foram encontrados mais de 91 milhões de novas ameaças.

malware macOS Windows 2020

O valor apresentado neste estudo representa a descoberta que mostra quase 250 mil novas ameaças de malware em cada um dos dias de 2020. Fica ainda claro que este registou mais 135 vezes do que foi detetado para o macOS, nesse mesmo período.

Estes números, do macOS e do Windows, são alarmantes e podem revelar problemas ainda maiores para o ano atual. Se no caso do sistema da Apple os números ainda estão baixos (2.474 registos de novo malware), o mesmo não parece acontecer com o Windows, onde estão já elevados (33 milhões de registos de novo malware).

Fonte: Pplware.

17 de mar. de 2021

AirPods Max: analista diz que a Apple vai vender 1 milhão de unidades

 Não há dúvidas que a Apple tem uma estratégia bem definida para o seu segmento dos produtos dedicados à música. Depois de tirar de linha o HomePod original, a empresa irá apostar mais no HomePod mini e nos AirPods. Neste último produto, espera-se que o produto de luxo, os AirPods Max, vendam bem. Contudo, o cenário pode não ser bem esse.

O analista Ming-Chi Kuo diz que a Apple tem um “dilema” sobre as vendas dos AirPods em 2021, e pode estar a ser motivado também pela quantidade de vendas relativamente pequena dos AirPods Max.

Imagem auscultadores da Apple AirPods Max

AirPods 3 ou AirPods Max, quais os mais preponderantes em 2021?

Numa nota disponibilizada à imprensa, o analista Ming-Chi Kuo relatou que “os AirPods 3” não entrarão em produção em massa até o terceiro trimestre de 2021.

Contudo, não está claro se a Apple continuará a vender os AirPods 2. Como tal, o analista entende que a marca de Cupertino terá em mãos problemas com na gama geral dos AirPods, incluindo os mais recentes AirPods Max.

Em termos de mix de produtos, prevemos que as vendas de AirPods 2 diminuirão significativamente para cerca de 3 milhões de unidades no 3.º trimestre de 2021 (contra 12 milhões de unidades no 3.º trimestre de 2020.

Acreditamos que a transição do produto é a principal razão para o declínio das vendas dos AirPods 2. Achamos que ainda é difícil determinar se os AirPods 2 encerrarão a produção depois que os AirPods 3 entrarem em produção em massa.

Se os AirPods 2 saírem de produção, com a entrada dos AirPods 3, estimamos que os AirPods 3, AirPods Pro, AirPods 2 e AirPods Max representarão cerca de 40%, 28%, 31%, e 1% das remessas totais, respetivamente, em 2021.

Se os AirPods 2 continuarem em produção após a produção em massa de AirPods 3, estimamos que AirPods 3, AirPods Pro, AirPods 2 e AirPods Max representarão cerca de 32%, 28%, 39% e 1% do total de remessas em 2021, respetivamente.

Escreveu Kuo.

Imagem AirPods 3 da Apple

 

AirPods Max “só” vão vender 1 milhão de unidades

Kuo descreve os AirPods Max como sendo de “ajuda limitada” para a linha de produtos. Isto é, ele prevê “vendas anuais de cerca de 1 milhão de unidades”.

Independentemente de a Apple manter ou não os AirPods 2, Kuo espera que os AirPods Max sejam responsáveis no máximo de 1% de todas as vendas de AirPods em 2021. E ele vê o alcance geral em declínio diante da concorrência de rivais de baixo custo.

Acreditamos que o declínio nas vendas dos AirPods se deve à falta de um ecossistema sólido para proteger o crescimento das vendas quando é difícil diferenciar os pontos de venda de hardware dos produtos de baixo preço dos concorrentes.

O analista refere que a chave para o sucesso inicial dos AirPods é a facilidade de uso da conectividade Bluetooth e a alta qualidade oferecida pelo TWS [True Wireless Stereo].

Embora os AirPods ainda estejam à frente da concorrência nestes dois recursos, as principais vantagens são gradualmente compensadas pelas estratégias dos concorrentes para melhorar a experiência do utilizador e reduzir o preço.

Os resultados [de vendas] mostram que os consumidores não estão muito dispostos a gastar mais de 100 dólares para comprar equipamentos do tipo AirPods Pro.

Acreditamos que se as vendas dos AirPods quiserem crescer novamente no futuro, precisam ter um ecossistema forte ou redefinir o comportamento dos utilizadores do TWS através da inovação de hardware (como fornecer funções de gestão de saúde).

Conforme temos percebido, a Apple “declaradamente” não anunciou futuros melhoramentos ou funcionalidades de saúde para a linha de AirPods. No entanto, várias patentes e pedidos de patentes sugerem que é uma área que a empresa persegue.

Fonte: Pplware.