20 de jun. de 2021

O Wi-Fi do seu iPhone poderá estourar depois de se juntar a este hotspot

Surgiu um bug curioso que estoura com o Wi-Fi do iPhone depois deste se tentar ligar a um hotspot com um SSID específico. Quando é ativada a ligação o iPhone fica impossibilitado de se ligar a uma rede Wi-Fi.

O problema é que, mesmo depois de reiniciar o iPhone, o utilizador não conseguirá ligar o WiFi. Mas o bug não acontece em todos!

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Este bug poderá ser explorado por pessoas mal intencionadas dando o nome ao hotspot para Wi-Fi gratuito o que irá criar problemas aos utilizadores com iPhone.

 

Código no nome do hotspot estoura o seu iPhone

A história é contada de forma simples. Esta semana, Carl Schou, especialista em engenharia reversa, deparou-se com um problema quando se ligou ao seu hotspot Wi-Fi pessoal chamado:

%p%s%s%s%s%n

Isto é, ele deu este nome à sua ligação WiFi (SSID) e tentou ligar a essa “internet Wi-Fi” o seu iPhone. Logo que se ligou o Wi-Fi do smartphone desligou-se, e sempre que tentava ativar novamente, este desligava-se rapidamente, mesmo que ele reiniciasse o dispositivo ou desse um nome diferente ao hotspot:

Depois de renomear o meu Wi-Fi pessoal com o SSID ‘%p%s%s%s%s%n’, o meu iPhone desativou permanentemente a sua funcionalidade WiFi. Nem o reiniciar, nem a alteração do SSID o corrige.

Tweeted Schou.

O engenheiro estava a usar um iPhone XS com a versão iOS 14.4.2 instalada.

 

O problema ainda não está resolvido

Segundo o que foi testado, a versão iOS 14.6 continua a mostrar que a funcionalidade Wi-Fi do iPhone é desativada após a ligação com a rede sem fio, batizada com este tal nome estranho.

Quando se coloca este nome na ligação Wi-Fi, a opção de ativar ou desativar o Wi-Fi no iPhone começa a funcionar de forma errática. Mas acaba por não deixar o sistema funcionar corretamente.

Nalguns iPhones nem era possível fazer a ligação a esse nome e noutros aparecia o comportamento descrito por Schou, onde a configuração de Wi-Fi do iPhones seria desativada e não se conseguia ligar novamente, conforme mostrado abaixo:

A única maneira de resolver o problema e restabelecer o acesso ao Wi-Fi do iPhone é restaurar as configurações de rede do iPhone.

 

Problema parece resolvido no iOS 14.7 beta e iOs 15 beta

Metemos mão na massa e testamos nós este bug. Configuramos no nosso router o SSID em causa e colocamos à prova vários iPhones. Um com iOS 14.6, um com iOS 14.7 beta 3 e iOS 15 beta.

No caso do iPhone 12 Pro Max com iOS 14.6, o problema foi tal e qual o explicado. Depois do iPhone se ligar ao SSID estranho, o Wi-Fi desligou e nada o fez voltar. Solução: repor definições de rede.

Usamos então um iPhone SE 2020 com a versão iOS 14.5 e nada aconteceu assim como com o iOS 14.7 beta 3 e o mesmo com iOS 15 beta.

A mensagem em todos estes últimos foi “Não foi possível aceder a %p%s%s%s%s%n“. Portanto, presumimos que há um bug, mas que não atinge todas as versões e nas mais recentes, ainda em versão beta, isto já não acontece.

 

Como repor as definições de rede

Visto que depois do iPhone cair neste loop sem permitir que o Wi-Fi funcione corretamente, a única solução é repor as definições de rede.

Assim, vamos a Definições > Geral > Repor e depois escolher a opção Repor as definições de rede. Depois o iPhone irá restaurar as definições de fábrica apenas para as ligações, não será feito qualquer restauro que leve a perder dados guardados no iPhone.

Depois de reposto, tudo fica direito e volta a ter acesso às opções Wi-Fi. Contudo, se alguma vez vir este SSID (nome de ligação a uma rede Wi-Fi) nunca se ligue.

 

Também acontece no Android?

Não, Segundo alguns testes este bug não parece afetar o sistema operativo da Google.

 

Provável vulnerabilidade de formatação de string

Outros investigadores de segurança que viram o tweet de Schou acreditam saber o problema.

Quando uma string com sinais “%” existe em nomes de pontos de acesso Wi-Fi, o iOS pode estar a interpretar de forma errada as letras após “%” como especificadores de formato de string, quando não o são.

Fonte: Pplware. 

Android tem cerca de 47 vezes mais malware do que o iOS, segundo Tim Cook

 No mundo da tecnologia vai sempre haver marcas que são rivais umas das outras. E um bom exemplo dessa rivalidade são os sistemas Android e iOS. Como tal, os fãs de ambos os sistemas operativos móveis aguardam sempre por notícias que favoreçam a sua marca.

As notícias recentes dão agora uma vantagem ao sistema da Apple. Segundo declarações do CEO Tim Cook, existe 47 vezes mais malware no sistema Android do que no iOS.

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Há 47 vezes mais malware no Android do que no iOS

De acordo com as informações, Tim Cook, CEO da Apple, falou recentemente numa entrevista virtual na conferência VivaTech ao canal Brut India. E o dono da marca da maçã referiu que o número de malware para o sistema Android é cerca de 47 vezes superior ao que existe para iOS.

Segundo o que foi revelado, Cook adiantou que:

Durante décadas, temo-nos concentrado em proteger a privacidade dos utilizadores da Apple. Steve Jobs uma vez disse que a privacidade é explicar aos utilizadores que estes estão a assinar documentos em linguagem simples e obter a permissão dos utilizadores. Essa permissão deve ser solicitada repetidamente e temos trabalhado muito para conseguir isso.

O CEO terá também sublinhado que a Apple apenas tem uma “App Store” e que todas as apps passam por um rigoroso escrutínio antes de ficarem disponíveis em loja. Por outro lado lembra que o Android conta com várias lojas.

Veja a entrevista na íntegra:

Foi ainda abordado o assunto da Inteligência Artificial e Realidade Aumentada, onde Tim Cook adiantou que a Apple pretende lançar um equipamento RA dentro de um ou dois anos.

Tim Cook já havia também deixado clara a sua posição sobre a regulamentação da UE da lei dos Mercados Digitais. Para o CEO, esta regulamentação irá destruir a segurança do iPhone e muitas das iniciativas de privacidade que foram criadas na App Store.

Fonte: Pplware.

18 de jun. de 2021

Suposto protótipo do Apple Watch Series 7 traz finalmente um dos sensores mais solicitados

 São rumores, leaks, e outras adivinhações que trazem ao mercado novas informações sobre o que a Apple estará a preparar nos próximos produtos da sua oferta. Neste caso, apareceu um suposto protótipo do Apple Watch Series 7 que traz uma novidade há muito solicitada pelos utilizadores. Nas imagens apresentadas, o dispositivo apresenta um sensor de medição da temperatura da pele.

Este novo Apple Watch trazia como promessa várias novidades, mas também é verdade que algumas poderão ficar para o próximo ano. As imagens mostram pelo menos que pode haver um incremento no capítulo da informação de saúde e bem-estar.

Imagem de suposto Apple Watch Series 7 com sensor de temperatura

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Apple Watch Series 7 com medição de temperatura corporal

Há imagens novas, supostamente reais que foram publicadas no Twitter, que mostram um protótipo do Apple Watch onde pode ser visto um novo sensor de saúde. A próxima geração do Apple Watch contará com sensores de temperatura corporal.

Estes sensores especiais parecem ter sido colocados na parte superior acima do grupo de sensores LED e ajudarão a monitorizar a temperatura corporal de acordo com as imagens “que escaparam”.

Pelo que se percebe, não há alteração na configuração dos sensores infravermelhos e dos fotodíodos na base. O protótipo mostra quatro sensores infravermelhos e os habituais clusters de LEDs verdes, vermelhos e infravermelhos.

Embora houvesse rumores no início deste ano de que o Apple Watch e o próximo relógio Samsung Galaxy 4 poderiam apresentar espectrometria avançada para auxiliar na monitorização da glicose no sangue, relatórios recentes estabeleceram que estamos a anos de qualquer avanço neste capítulo das medições de glicose significativo no smartwatch.

 

Smartwatch da Apple poderá trazer também medição de stress

A adição de sensores de temperatura corporal não é um grande problema. Existem muitos smartwatches por aí com sensores de temperatura corporal, incluindo o mais recente Fitbit Sense. O sensor de temperatura no caso do Fitbit foi usado com as suas funções de monitorização da tensão arterial.

Isso pode significar que o próximo relógio da Apple pode apresentar alguns novos recursos de monitorização dos níveis de stress e ansiedade.

Imagem Fitbit Sense com sensor de temperatura

As outras alterações percebidas pela hipotética fuga de informação são em torno do mecanismo de fixação da pulseira do Apple Watch. Parece ter mudado no novo relógio.

É difícil dizer se estas novas imagens de protótipo vazadas são “reais”. No entanto, a adição de um sensor de temperatura corporal não requer nenhuma aprovação regulamentar, portanto, é muito possível que este recurso tenha sido incorporado no próximo Apple Watch Series 7.

De qualquer forma, são mais três meses até que possamos descobrir todos os detalhes em torno do próximo Apple Watch.

Fonte: Pplware.

Chamadas de emergência do Apple Watch causam problemas à polícia dos EUA

A Apple Watch foi uma aposta ganha da marca de Cupertino. O relógio inteligente está capacitado com diversas funcionalidades úteis aos utilizadores e, em muitos casos, já ajudou mesmo a salvar vidas.

No entanto, notícias recentes dão conta que as chamadas de emergência do Apple Watch estão a trazer alguns problemas à polícia dos Estados Unidos.

Imagem Apple Watch serviço emergência

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Apple Watch: chamadas de emergência causam problemas à polícia

O departamento da polícia do Kansas, nos Estados Unidos revelou que tem tido alguns problemas devido às várias chamadas de emergência acidentais, supostamente originadas pelo relógio Apple Watch.

A funcionalidade de Chamada de Emergência do gadget da maçã tem como objetivo contactar as autoridades competentes em caso de algum problema para a saúde e vida do utilizador.

Fox Kansas City apurou junto do departamento de polícia de Overland Park, este centro recebe cerca de 250 chamadas por hora. Este é um número elevado. Portanto, a grande quantidade de chamadas acidentais vindas do gadget da maçã acaba por atrapalhar o trabalho dos profissionais. E ainda ocupa uma parte significativa dos recursos disponíveis para atender chamadas de emergência reais.

Imagem Apple Watch

Segundo Jum Sutterby, comandante da polícia, estas chamadas são causadas por pequenos movimentos e situações dos proprietários do relógio:

O que acontece é que as pessoas movem-se durante o sono, ou mesmo a praticar algum exercício, e colocam o Apple Watch em modo de emergência. Sem saberem, o relógio liga para o 911.

Mas o problema pode estar no recurso de emergência SOS que faz automaticamente uma chamada quando o botão lateral é pressionado por um período de tempo. Para contornar esta situação, os utilizadores podem colocar uma capa no gadget ou desativar este recurso. Contudo, esta funcionalidade pode salvar vidas e é recomendado que a tenham ativa.

Dessa forma, a polícia local de Kansas City diz que, apesar de tudo, os utilizadores do Apple Watch devem manter o recurso ativo. Mas caso liguem acidentalmente para as autoridades, devem também informar que a chamada foi realizada sem querer.

Fonte: Pplware. 

Regulamentação da UE poderá destruir a segurança do iPhone, diz Tim Cook

 A União Europeia tem dedicado uma atenção especial à forma como os gigantes da tecnologia atuam. Neste caso mais concretamente, o regulador debruçou-se sobre como a Apple gere a sua loja de aplicações e a forma de os utilizadores obterem as apps para correrem em cima do iOS. O caminho que a UE aponta poderá “destruir a segurança do iPhone”, referiu o CEO da empresa de Cupertino. Isto porque quer que cada utilizador instale apps de onde quiser e de qualquer proveniência, o chamado sideload.

Tim Cook disse na conferência francesa VivaTech que uma parte crítica da Lei de Mercados Digitais proposta pela União Europeia não atende aos melhores interesses dos utilizadores do iPhone.

Imagem de Tim Cook, CEO da Apple a falar sobre a UE

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Tim Cook acusa a UE de querer destruir a segurança do iPhone?

Na conferência, o responsável da empresa de Cupertino referiu que a proposta exigiria que a Apple permitisse que os utilizadores carregassem aplicações, algo a que Tim Cook e a empresa se opõem veementemente.

Tim Cook foi entrevistado por Guillaume Lacroix e surgiu o tema da legislação.

A atual Lei dos Mercados Digitais que está a ser discutida forçaria o sideload no iPhone. E então esta seria uma forma alternativa de colocar aplicações no dispositivo. Nesse ponto de vista, isso destruiria a segurança do iPhone e muitas das iniciativas de privacidade que criamos na App Store.

Frisou o responsável da Apple.

Segundo Cook, se qualquer pessoa pudesse carregar uma aplicação não veria o seu “rótulo nutricional de privacidade“. E a Apple não seria capaz de impor a sua exigência de que terceiros peçam permissão antes de seguir os utilizadores.

 

Apple refuta totalmente o sideload do iPhone

Atualmente, as aplicações de terceiros são instaladas em iPhones através da App Store. O software foi verificado pela Apple para detetar malware e fraude. O carregamento lateral permitiria aos utilizadores contornar isso e instalar aplicações a partir do seu Mac, ou diretamente a partir do programador.

Imagem Craig Federighi com MacBook Pro M1 ilustra segurança também no iPhone

O tópico surgiu no caso em tribunal Epic Games contra a Apple quando o juiz do caso salientou que o sideloading é permitido com Mac, mas não no iPhone. Craig Federighi, responsável da engenharia de software, disse então que o carregamento lateral e múltiplas lojas de software macOS resultaram “num nível de malware no Mac que não consideramos aceitável“.

A entrevista pode ser vista aqui e é interessante ouvir alguns pontos de vista de Tim Cook sobre temas do futuro da empresa:

Fonte: Pplware.