23 de jun. de 2021

iPhone 13: notch menor, um conjunto de câmaras maior e informação dos preços

 Estamos a poucos meses de conhecer o novo iPhone 2021 da Apple, que uns não querem que se chame iPhone 13 e que trará muita tecnologia de ponta no que toca a smartphones. Do que se sabe, apenas pelos rumores, a Apple irá manter o espeto do iPhone 12, mas vai fazer alguns ajustes quer ao nível do notch, quer ao nível do grupo fotográfico.

Num vídeo de conceito, é ilustrado isso mesmo, com o possível design final do novo smartphone da empresa de Cupertino. Mas há mais hipotéticas novidades.

Ilustração iPhone 13 da Apple

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iPhone 13 ou iPhone 12 S?

Se tudo correr como é normal, a Apple apresentará em setembro o novo iPhone. A seguir uma linha tradicional de nomenclatura, este será o iPhone 13. Contudo, além dos supersticiosos, outros vaticinam que este será um iPhone 12S. Seja como for, o iPhone 2021 terá várias novidades que se vão destacar do iPhone 12.

A começar pela frente do equipamento, a Apple irá ter uma evolução no ecrã, este trará tecnologia LTPO. Graças a um novo arranjo do conjunto do Face ID, que o tornará menor, também o notch será menor.

Ilustração do ecrã do iPhone 12S com notch menor

O que é LTPO?
LTPO é a sigla que significa óxido policristalino de baixa temperatura. Resumindo, esta tecnologia permite que um ecrã mude dinamicamente a sua taxa de atualização sem a necessidade de nenhum componente de hardware adicional entre a unidade de processamento gráfico de um dispositivo e o controlador de ecrã.

A Apple desenvolveu a tecnologia LTPO e usa-a no Apple Watch Series 4 em diante para dimensionar uma taxa de atualização de 60 Hz para 1 Hz, ajudando assim o smartwatch a durar mais. Portanto, adotar esta tecnologia para ecrãs de smartphones ajudaria a reduzir o consumo de energia. 

Todos os novos modelos do novo iPhone incluirão painéis AMOLED flexíveis, enquanto os modelos Pro apresentarão, portanto, uma taxa de atualização de 120Hz. Para aqueles que esperavam uma opção de armazenamento de 1 TB, há rumores que a Apple deverá manter as mesmas opções de armazenamento que tem hoje no iPhone 12.

Imagem do suposto novo ecrã com notch menor

 

Novas lentes e mais poder de fotografia no iPhone 12S… ou 13!

No que toca ao SoC, este virá equipado com o A15 e deverá ser fabricado também com a tecnologia de 5 nanómetros, apesar da Apple já estar a trabalhar nos 3 nanómetros.

No conjunto de câmaras, a empresa de Cupertino atualizará todas as principais dos dispositivos deste ano. Assim, o novo iPhone 2021 incluirá tecnologias de estabilização de imagem por deslocação do sensor.

Ilustração conjunto de câmaras maior no iPhone 2021

Para os modelos Pro, não só as câmaras ultra-panorâmicas agora estarão equipadas com lentes 6P (que é um upgrade em relação à geração anterior), mas também serão capazes de funções de foco automático. Deve ser destacado que os scanners LiDAR estão disponíveis apenas nos modelos Pro.

Os rumores mais recentes referem que os novos iPhones serão mais grossos (espessura aumentará 0,26 mm) e terão as lentes das câmaras maiores – pelo menos na linha Pro. Todos os modelos terão 5G e quando se fala em todos os modelos, já não se deve contar com o iPhone mini, dado que a Apple já parou a sua produção no iPhone 12.

Preço e disponibilidade

Se a data de lançamento do iPhone 13 seguir o padrão da Apple para lançamentos anteriores, poderemos ver este dispositivo chegar às lojas na quarta sexta-feira de setembro de 2021. Isso seria 24 de setembro.

No que toca aos preços, os rumores apontam para que a Apple tenha os seguintes preços:

  • iPhone 13 com ecrã de 6,1 polegadas começa nos 929 euros
  • iPhone 13 Pro com ecrã de 6,1 polegadas começa nos 1179 euros
  • iPhone 13 pro Max com ecrã de 6,7 começa nos 1279 euros

Basicamente a Apple seguirá os mesmos preços do iPhone 12. Para este novo modelo, segundo a TrendForce, a Apple tem como objetivo a venda de 223 milhões de unidades.

Fonte: Pplware.

Participação da Intel no mercado dos portáteis pode cair para 80% e culpa é da Apple

 O mercado assiste a uma interessante guerra de hardware, entre diferentes marcas de diferentes segmentos. Entre estas está a competição entre os novos processadores Apple Silicon, que alimentam os seus computadores Mac, com os chips da agora rival Intel.

Segundo os dados recentes, a Apple tenciona cortar 50% dos seus pedidos com CPUs Intel. Desta forma, espera-se que a participação no mercado dos portáteis da fabricante norte-americana caia para 80% até ao final do ano de 2022.

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Se antes a Apple recorria à Intel para contar com os seus processadores nos Macbooks, agora a empresa de Cupertino tornou-se mais autónoma com o lançamento dos seus próprios chips Apple Silicon. Desta forma, os computadores portáteis da maçã passaram a trazer os próprios processadores da marca, alteração que foi muito bem recebida pelos consumidores

Mas, como consequência, a vida ficou um pouco complicada para os lados da Intel.

Participação da Intel no mercado dos portáteis pode cair para 80%

Uma recente pesquisa do jornal DigiTimes, indica que a Apple tem planos para cortar 50% dos seus pedidos por computadores com processadores Intel ainda em 2021. Esta decisão trará então dissabores à Intel que, de parceira, passou a ser concorrente direta da empresa de Cupertino.

Desta forma, estima-se que com este corte, a participação da Intel no mercado de portáteis x86 caia 10% no final do ano de 2022. Isto porque, para já, a Apple cortará metade dos pedidos com os processadores da fabricante mas, em breve, deverá não aceitar mais pedidos sequer, vendendo apenas Macs com o seu chip Apple Silicon M1.

Assim, com a Apple a conquistar possivelmente 10% do mercado dos portáteis, e a AMD a manter os seus 10%, prevê-se que a participação da Intel caia para menos de 80% em 2023.

Intel responde e destaca a qualidades dos seus produtos

Por sua vez, o site Wccftech contactou a Intel e obteve algumas informações adicionais. A fabricante relembra os bons resultados conseguidos no seu primeiro trimestre, destacando a capacidade e qualidade dos seus produtos. Segundo a Intel “…esperamos continuar a mostrar que a tecnologia Intel é sempre certa para os clientes que desejam as melhores experiências e mais opções”.

A fabricante mostra-se ainda bastante confiante com a chegada dos seus processadores Alder Lake para portáteis. Estes chips vão então oferecer uma maior capacidade de personalização, melhor eficiência energética e maior poder de processamento.

Fonte: Pplware.

22 de jun. de 2021

iPhone 13 pode afastar compradores supersticiosos, diz estudo


 A Apple já está se preparando para o lançamento de uma linha inédita de smartphones em 2021, e alguns vazamentos alimentam expectativas de usuários ao redor do mundo. Entretanto, uma parcela considerável de usuários pode se sentir incomodada caso os celulares sigam o padrão de nomenclatura da companhia e cheguem ao mercado como "iPhone 13". Segundo um levantamento, um em cada cinco clientes se declaram portadores de triscaidecafobia, medo anormal do número, considerado sinal azar em diversas culturas.

Quem traz essa revelação é a SellCell, cuja pesquisa indica que 18,3% dos entrevistados não ficariam confortáveis em adquirir um dispositivo que carregasse o número 13. O estudo aponta que 74% dos usuários prefeririam que o celular tivesse outro nome, com 38% sugerindo iPhone (2021) – ou iPhone 21 (16%), iPhone 12S (13%) e iPhone 14 (7%).

Por fim, 81,7% afirmaram que suas decisões de compra não seriam afetadas pelo detalhe. No total, 3 mil pessoas responderam às perguntas, sendo que, segundo a amostra, homens (24,9%) têm cerca de duas vezes mais chances de sofrerem triscaidecafobia em comparação com as mulheres (11,7%). Impressões relacionadas a ações já divulgadas também fizeram parte do estudo.

Alguns clientes preferem que novo iPhone não carregue o número 13.Alguns clientes preferem que novo iPhone não carregue o número 13.Fonte:  Reprodução/Cult of Mac 

Medindo os ânimos

Ainda de acordo com o relatório, apenas 19,3% ficaram "extremamente" ou "muito" entusiasmados com o anúncio dos sistemas operacionais iOS 15 e iPadOS 15. Por outro lado, 28,1% classificaram as informações veiculadas como "um pouco" empolgantes, enquanto a maioria (52,6%) acha que os novos softwares são apenas "pouco" ou "nada" emocionantes.

Por fim, 36% optariam por adquirir um iPhone 12 se precisassem, necessariamente, atualizar seus equipamentos. A ferramenta Digital Legacy, prevista para desembarcar nos novos sistemas, também foi tema da pesquisa. Falando sobre a função que garantiria o acesso de dados da iCloud a "guardiões" escolhidos pelos proprietários, 53,1% aprovaram a medida, desde que pudessem controlar quais informações chegariam aos herdeiros (71%).

Fonte: Tecmundo.

TSMC dará prioridade ao desenvolvimento de chips para carros e para os dispositivos Apple

 A Apple estará já numa nova fase no que toca ao desenvolvimento do seu carro elétrico e autónomo. Apesar de apenas existirem rumores, a empresa reforçou recentemente a equipa, ao contratar um ex-executivo da BMW e deverá contar com a disponibilidade total da TSMC, empresa multinacional taiwanesa que fabrica chips, para este projeto e para as novas gamas de dispositivos Apple a produzir no terceiro trimestre de 2021.

Pelas informações partilhadas, a crise de chips que afeta o mercado poderá não travar os lançamentos da Apple este ano. No entanto, fica a dúvida: serão os chips para mercado automóvel também para a Apple? 

Ilustração do Apple Car da Apple que terá chips TSMC

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Os rumores sobre o carro elétrico autónomo da Apple continuam sem que haja qualquer informação oficial. No entanto, há movimentações da empresa de Cupertino no reforço da sua equipa que estará dedicada a este projeto. Agora, segundo a DigiTimes, a fornecedora da Apple na área dos chips, a TSMC, dará prioridade ao fornecimento no que respeita a pedidos de circuitos integrados para automóveis e aqueles feitos pela Apple no terceiro trimestre de 2021, relacionados com outros dispositivos.

A informação refere que só depois dará prioridade a chips para computadores pessoais, servidores e dispositivos de rede, acrescenta o artigo.

 

iPhone 13 deverá ser prioridade da TSMC

Não obstante a todos os dispositivos que poderão fazer parte do catálogo da empresa para o último trimestre deste ano, onde normalmente a Apple tem o seu forte período de apresentações e vendas, o iPhone 13 é aqui o foco. Assim, os pedidos de SoCs da Apple devem atingir o pico no quarto trimestre.

 

E o carro da Apple?

O estado de um automóvel da Apple não é claro. A 2 de junho, a Bloomberg relatou que a Apple perdeu “vários” gestores de topo do seu projeto “Apple Car”. Mas também já contratou alguém dedicado a este segmento, Ulrich Kranz. Conforme refere a publicação, chegou-se a falar num desgaste na divisão que estará com este projeto em mãos.

Assim, se um “Apple Car” sempre existir, provavelmente não chegará antes de 2024. Na verdade, o analista da Apple, Ming-Chi Kuo, não espera isso até pelo menos 2025.

Fonte: Pplware.

21 de jun. de 2021

Processador Apple Silicon poderá deter 10% do mercado em 2023

 A Apple está a tornar-se cada vez mais numa empresa com equipamentos construídos com os seus próprios componentes. No que respeita aos processadores do computador Mac, a Intel foi substituída pelos Apple Silicon com arquitetura da marca da maçã.

Estas mudanças já provocaram mesmo algumas reações provocatórias por parte da Intel. Mas, de acordo com as mais recentes informações, o processador Apple Silicon poderá conquistar uma participação no mercado de 10% já em 2023.

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O Apple Silicon chegou em 2020 para alimentar os MacBooks, substituindo os processadores Intel. Esta transação está a ser feita gradualmente, mas a Intel tem gozado subtilmente com a agora rival marca da maçã. No entanto, de acordo com dados recentes, o processador M1 superou o Intel Core i7 de 11º geração.

Contudo, os utilizadores receberam com muito entusiasmo este processador com arquitetura própria da Apple. E tudo indica que este possa ser mais um motivo que alicie a sua compra por parte dos consumidores.

Apple Silicon pode ter 10% de participação de mercado em 2023

De acordo com os últimos dados da indústria, no ano de 2023 a Apple poderá deter 10% do mercado de processadores com a sua linha Silicon para os seus computadores Mac. Caso esta estimativa se confirme, então a rival Intel terá uma participação menor do que 80% caso a AMD mantenha a sua participação atual.

Tudo indica que esta mudança foi uma aposta ganha da Apple, uma vez que o processador trouxe várias melhorias aos seus equipamentos. E esses incrementos refletiram-se nos dados do último trimestre, onde os Mac obtiveram um crescimento de 21% com 8,68 mil milhões de vendas.

No entanto, segundo fontes da indústria, a Apple está a testar os seus novos chips Silicon de topo, com até 32 núcleos de alto desempenho e 128 núcleos para a GPU. Portanto tudo aponta para que o futuro traga várias novidades interessantes com o cunho da maçã.

Fonte: Pplware.

Regulador da concorrência da Alemanha levanta processo antitrust à Apple

 O regulador alemão para a concorrência, Bundeskartellamt (Federal Cartel Office), levantou um processo antitrust contra a Apple. O foco principal está na App Store, mas a entidade da concorrência também está a examinar o impacto mais amplo do ecossistema da Apple, como as aplicações pré-instaladas e o tratamento de serviços que competem com a Apple (como o Spotify).

A Apple é o quarto gigante da tecnologia a ser investigado desde que uma nova lei antitrust entrou em vigor em janeiro.

Ilustração Apple Alemanha processo antitrust

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Bundeskartellamt: regulador da concorrência alemão tem a Apple na mira

Os gigantes da tecnologia estão debaixo de fogo dos reguladores da concorrência na Europa. O caso mais recente tem como intervenientes o regulador alemão para a concorrência, o Bundeskartellamt, e a Apple. Segundo este organismo, em janeiro de 2021, entrou em vigor a 10.ª emenda à Lei da Concorrência Alemã (Lei de Digitalização GWB).

Como tal, uma nova disposição (Secção 19a GWB) permite que a autoridade intervenha mais cedo e de forma mais eficaz, em particular contra as práticas das grandes empresas digitais. Num procedimento de duas etapas, o Bundeskartellamt pode proibir empresas que são de importância primordial para a concorrência entre os mercados de se envolverem em práticas anticompetitivas.

Aliás, a Apple não é a primeira gigante debaixo de fogo, anteriormente o regulador já abriu investigações ao FacebookAmazon e Google.

 

União Europeia também está de olho na Apple

A entidade reguladora germânica referiu que iria entrar em contacto com a investigação paralela da Comissão Europeia sobre algumas das mesmas questões – em particular, reclamações sobre a gestão feita pela Apple na sua App Store.

Com base neste primeiro procedimento, o Bundeskartellamt pretende avaliar com mais detalhes as práticas específicas da Apple num possível procedimento posterior. A este respeito, a autoridade tem recebido várias reclamações relacionadas com práticas potencialmente anticoncorrenciais.

Estes incluem, entre outros, uma reclamação de associação da indústria de publicidade e multimédia contra a Apple restringindo o seguimento dos utilizadores com a introdução do seu sistema operativo iOS 14.5 e uma reclamação contra a pré-instalação exclusiva de aplicações da própria empresa possível com um tipo de auto-preferência proibida ao abrigo da Secção 19a GWB.

Os programadores de aplicações também criticam o uso obrigatório do próprio sistema de compra na aplicação (in app) da Apple e a taxa de comissão de 30% associada a isso. Neste contexto, as restrições de marketing para programadores de aplicações na App Store da Apple também são abordadas.

A última reclamação tem muito em comum com o processo em andamento da Comissão Europeia contra a Apple por esta impor restrições ao serviço de streaming Spotify e, portanto, preferir os seus próprios serviços. Sempre que necessário, o Bundeskartellamt estabelecerá contactos com a Comissão Europeia e outras autoridades da concorrência a este respeito.

 

EUA e UE: Antitrust é um assunto de dois gumes

Estas ações mostram e realçam novamente uma diferença fundamental entre a lei antitrust dos EUA e a europeia. Nos EUA, geralmente é o governo que tem de provar que os consumidores foram prejudicados por comportamentos anticoncorrenciais.

Na Europa, os governos têm o poder de agir quando o comportamento anticoncorrencial é provado, e existe potencial para os consumidores serem prejudicados no futuro. Os procedimentos antitrust alemães baseiam-se nesta abordagem, e procuram evitar que os consumidores sejam prejudicados antes que isso aconteça.

Depois da autoridade da concorrência francesa ter multado a Google em 220 milhões de eurospor abuso da sua posição dominante, parece que outras empresas estão também na mira dos reguladores. Apesar dos esforços destas entidades, estes processos podem levar anos até que haja uma conclusão.

Fonte: Pplware.