21 de ago. de 2021

Médico acusado de ter milhares de imagens de pornografia infantil no iCloud

 A Apple revelou recentemente que vai implementar alguns mecanismos nos seus sistemas operativos para combater a propagação da pornografia infantil. Contudo, o anúncio gerou alguma polémica, apesar da Apple já ter o sistema implementado no iCloud. Ora foi exatamente neste serviço que foram detetadas mais de 2 mil imagens e vídeos de exploração sexual de crianças.

O Departamento de Justiça dos EUA acusou um médico de São Francisco da posse deste material ilícito.

Imagem ilustração sistema da Apple de combate à pornografia infantil no iCloud

Pornografia infantil encontrada no iCloud

No meio da polémica gerada em torno do sistema de deteção CSAM da Apple, um médico de São Francisco foi acusado de posse de pornografia infantil na sua conta do Apple iCloud, de acordo com autoridades federais.

O Departamento de Justiça dos EUA anunciou na quinta-feira que Andrew Mollick, de 58 anos, tinha pelo menos 2.000 imagens e vídeos de exploração sexual de crianças armazenados na sua conta do iCloud.

Mollick é um especialista em oncologia afiliado a vários médicos da Bay Area. Além disso, é também professor da UCSF School of Medicine.

Segundo a investigação, o médico carregou uma das imagens na aplicação da rede social Kik, conforme a queixa federal recentemente aberta.

Imagem sistema da Apple contra abuso de crianças e pornografia infantil

 

Apple não quer material ilícito no seu ecossistema

A Apple anunciou recentemente planos para introduzir um sistema projetado para detetar material de abuso sexual infantil (CSAM) no iCloud e fornecer um relatório ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC).

O sistema, que conta com técnicas criptográficas para garantir a privacidade do utilizador, tem gerado polémica entre as comunidades de direitos digitais e cibersegurança.

O sistema não verifica as imagens reais da conta iCloud de um utilizador. Em vez disso, ele baseia-se na correspondência de hashes de imagens armazenadas no iCloud com hashes CSAM fornecidos por pelo menos duas organizações de segurança infantil.

Também há um limite de pelo menos 30 peças de CSAM para ajudar a mitigar falsos positivos.

 

Sistema CSAM no iPhone, iPad e Mac vai avançar

Documentos revelados durante o julgamento Epic Games vs Apple indicavam que o chefe anti-fraude da Apple Eric Friedman pensava que os serviços da empresa de Cupertino eram a "maior plataforma de distribuição" da CSAM. Friedman atribuiu este facto à forte posição da Apple sobre a privacidade dos utilizadores.

Apesar da reação, a Apple avança com os seus planos para lançar o sistema de deteção CSAM. A gigante de Cupertino afirma que a plataforma ainda preservará a privacidade dos utilizadoresque não possuem coleções de CSAM nas suas contas do iCloud.

Fonte: Pplware.

Mulher usa Apple Watch para pedir ajuda após ter a casa invadida


 O Apple Watch foi essencial para uma mulher norte-americana de 20 anos pedir ajuda após ter a casa invadida. O caso ocorreu em West Milford, no estado de Nova Jersey, quando a moradora chegou na residência e encontrou um homem no quarto.

Para continuar praticando o roubo, o invasor algemou a vítima na cama. Nesse momento, mesmo com uma mão imobilizada, a jovem conseguiu usar o relógio inteligente para enviar uma mensagem para a mãe pedindo socorro e, em seguida, avisou a polícia.

“Após ficar sentada no chão do banheiro por mais de uma hora, a vítima queixou-se de frio. Isso fez o invasor a algemar a mulher a uma cama, deixando uma mão livre para enviar a mensagem para a mãe”, detalha o jornal North Jersey.

Surpreendentemente, a mãe da vítima estava no andar de cima da casa e não sabia da situação. Quando a mulher de 45 anos desceu para verificar o que estava acontecendo, encontrou o invasor com uma arma de airsoft exigindo dinheiro.

Conforme o jornal local, o suspeito de 31 anos foi preso pela polícia enquanto estava deixando o imóvel das vítimas. Além de uma pequena quantidade em dinheiro, as autoridades também encontraram a chave do carro da residência vizinha.

Apple Watch salvando vidas

Há diversas histórias do Apple Watch 6 conseguindo salvar a vida de pessoas por conta do aplicativo de eletrocardiograma. Contudo, o recente caso mostra que o relógio inteligente pode ser essencial em outras situações de perigo.

Embora seja usado por poucas pessoas, o app iMessage é um dos melhores recursos do acessório. Como visto, a ferramenta pode ser útil em momentos em que é necessário pedir ajuda de maneira discreta.

Fonte: Tecmundo



Variante Delta: Apple adia retorna aos escritórios para janeiro


 O crescimento do número de casos de covid-19 nos Estados Unidos, que vem sendo associado à variante Delta, fez a Apple adiar novamente os planos de retomar o trabalho presencial. Em memorando enviado aos funcionários nessa quinta-feira (19), a empresa disse que a volta aos escritórios deve acontecer somente em janeiro de 2022.

Segundo a Bloomberg, que teve acesso ao documento, a previsão inicial era de que as atividades presenciais fossem retomadas pela Maçã em setembro. No entanto, a companhia mudou de ideia e marcou o retorno para outubro e, agora, novamente precisou atrasar a programação.

A ideia da big tech é retornar ao trabalho nas unidades corporativas de forma gradual, assim que houver autorização. Quando isso acontecer, os funcionários deverão ir ao escritório três dias por semana (às segundas, terças e quintas), continuando a trabalhar em casa às quartas e sextas.

No memorando, a chefe de Recursos Humanos e Varejo da Apple, Deirdre O’Brien, também comenta que não há planos de fechar escritórios ou lojas de varejo, apesar das restrições. Ela ainda encorajou os colaboradores a se vacinarem contra o novo coronavírus, mas não disse se será preciso comprovar a imunização na volta ao trabalho.

Quase dois anos em home office

Mesmo com mais de 50% da população americana totalmente vacinada, outras empresas sediadas no país também adiaram a volta ao trabalho presencial, igualmente influenciadas pela variante Delta. Entre elas estão o Facebook, a Amazon e a Lyft, que têm retorno previsto para o início do próximo ano.

Ainda no caso da Apple, os funcionários deverão chegar a quase dois anos sem ir aos escritórios se a nova programação for confirmada. A gigante de Cupertino tomou medidas para evitar a disseminação do coronavírus entre os trabalhadores logo no início da pandemia, apostando no home office em março de 2020.

Fonte: Tecmundo.


20 de ago. de 2021

Apple cogitou lançar 'iPhone nano', revela e-mail de Steve Jobs


 Um e-mail enviado pelo cofundador da Apple Steve Jobs em 2010, revelado pelo The Verge nesta quinta-feira (19), confirma que a empresa tinha planos de lançar um “iPhone nano”. O modelo, de dimensões reduzidas, teve a produção especulada em 2011, mas acabou nunca saindo do papel.

Na mensagem, incluída no processo judicial Apple x Epic Games, o então CEO da Maçã descreve estratégias da companhia para 2011, que seriam debatidas em reunião. Em um dos trechos, ele cita o “plano do iPhone nano”, seguido pelos submarcadores “meta de custo” e “apresentação de renderizações”, apontando para o chefe de design da empresa na época, Jony Ive.

Em uma parte anterior do e-mail, o falecido empresário indica a possibilidade de criação de um “modelo de iPhone de baixo custo baseado no iPod touch para substituir o 3GS”. Segundo a publicação, não está claro se o texto se refere à versão nano do celular ou a outro dispositivo.

O site lembra que o inventor já havia comentado sobre um misterioso aparelho “nano” alguns anos antes, como mostra um e-mail de 5 de agosto de 2007. Nessa mensagem, ele descreve um dispositivo “Super nano”, aparentemente se referindo à versão atualizada do iPod nano que seria lançada em setembro de 2008.

Nano x Mini

A nomenclatura mencionada por Jobs no e-mail não chegou a aparecer nos celulares da marca, mas era adotada no iPod. No entanto, o apelido foi abandonado pela big tech em 2017, quando anunciou o fim do iPod nano, player que estreou em 2005 e teve oito gerações lançadas.

Em substituição ao termo usado para designar dispositivos de tamanho reduzido, a Apple optou pela palavra “mini”. Ela aparece no iPhone 12 mini e também no HomePod mini, versão menor do alto-falante inteligente da Maçã, ambos apresentados em outubro do ano passado.

Fonte: Tecmundo.


19 de ago. de 2021

Netflix vai finalmente adicionar suporte para áudio espacial no iPhone e iPad

 Na WWDC 2020, a Apple introduziu uma nova tecnologia para aumentar a qualidade de utilização dos seus AirPods. Segundo a empresa, Áudio Espacial é uma experiência acústica envolvente em que o som se move ao seu redor em diferentes direções. A tecnologia expandiu-se a outros dispositivos e agora é a vez do Netflix adicionar o suporte no iPhone e iPad.

Primeiro veio o som mono, depois o stereo, e agora é o Áudio Espacial que conquista os conteúdos multimédia.

Imagem Netflix com áudio espacial nos AirPods Pro e AirPods Max

Netflix com Áudio Espacial da Apple

A Netflix está a começar a oferecer suporte para o recurso de áudio espacial da Apple no iPhone e iPad. Um porta-voz da Netflix confirmou o lançamento, referindo que a partir desta passada quarta-feira em diante, os utilizadores darão conta das novidades.

Apesar de chegar a todos, ainda só alguns conseguiram ter acesso a conteúdos já com áudio espacial, conforme referido por testemunhos do Reddit.

Imagem AirPods da Apple

 

Que equipamentos poderão tirar proveito desta tecnologia?

O áudio espacial da Apple, que está disponível nos AirPods Pro e AirPods Max, precisam que seja um iPad ou iPhone a carregar os conteúdos do Netflix.

Quando combinados estes 3 vetores, o utilizador será brindado com um som mais imersivo no conteúdo que está a carregar da plataforma de streaming de vídeo.

Outros serviços, como a Apple TV Plus, Disney Plus ou HBO Max já disponibilizavam esta tecnologia de áudio. Portanto, faltava o maior de todos os serviços trazer para os utilizadores Apple este recurso.

A empresa de Cupertino quer disponibilizar esta sua tecnologia para vários dispositivos e serviços. Depois de ter introduzido no Apple Music, outros serviços de streaming de música e de vídeo irão adotar esta experiência imersiva de áudio.

Fonte: Pplware.

Face ID pode ajudar a proteger aliados afegãos dos dados biométricos nas mãos dos Talibãs

 A comunidade internacional já apontou o dedo à forma desastrosa como os EUA abandonaram o Afeganistão deixando os afegãos à mercê das investidas dos Talibãs. O mundo olha para o retorno deste grupo extremista com preocupação, principalmente porque têm agora em mãos muita informação das pessoas, como, por exemplo, uma base de dados de impressões digitais.

Os Talibãs capturaram bases de dados de reconhecimento facial e dispositivos de impressão digital deixados à pressa pelas forças americanas. O Face ID poderá ajudar a proteger os aliados.

Imagem HIIDE para identificação Facial, tipo Face ID

Talibãs têm nas mãos base de dados biométricos de afegãos aliados

Um dos muitos problemas ocorridos com a tomada do poder no Afeganistão pelos extremistas Talibãs foi o material de identificação dos afegãos deixado para trás.

Estas bases de dados de impressões digitais e reconhecimento facial poderão ser usadas para identificar quem colaborou com as forças da coligação, representando um alto risco de represálias.

Depois de se saber que existe uma base de dados desta natureza nas mãos dos Talibãs, uma organização de direitos humanos afirma que existem medidas que os afegãos podem tomar para tentar se proteger. Então, a tecnologia da Apple, o Face ID, poderá desempenhar um papel importante.

Segundo o que foi divulgado pelo Intercept, foram já apreendidos kits de biometria usados pelas forças americanas no país.

O site refere que os Talibãs apreenderam dispositivos biométricos militares dos EUA que podem ajudar na identificação de afegãos que colaboraram com as forças da coligação.

Um soldado do exército dos EUA examina os olhos de um residente afegão com um Sistema Automatizado de Identificação Biométrica durante uma missão em Turkham, Afeganistão, a 6 de outubro de 2011. Foto: Tauseef Mustafa/AFP via Getty Images

 

HIIDE, ferramenta portátil de identificação biométrica

Este dispositivo conhecido como HIIDE, equipamento portátil de deteção de identidade entre agências, foi apreendido na semana passada durante a ofensiva do Talibã.

Esta informação foi confirmada por um oficial do Comando de Operações Especiais Conjunto e três ex-militares dos EUA. Estes mostraram a sua preocupação com a possibilidade do uso de dados confidenciais neles contidos pelos Talibãs.

O HIIDE contém dados biométricos de identificação, como leitura da íris e impressões digitais, bem como informações biográficas. Estes dados são usados para o acesso a grandes bases de dados centralizadas.

O governo parece ter recolhidos dados biométricos dos afegãos, para auxiliar os esforços diplomáticos, além daqueles que trabalham com os militares.

Contudo, não está claro o quanto a base de dados biométrica das Forças Armadas dos EUA sobre a população afegã foi comprometida.

Processámos milhares de habitantes locais por dia, tivemos de identificar, rastrear para identificar suicidas, armas, recolha de informações, etc. [O HIIDE] foi usado como uma ferramenta de identificação biométrica para ajudar a identificar os habitantes locais que trabalhavam para a coligação.

Explicou oficial militar dos EUA.

Imagem dos Talibãs após tomada de poder no Afeganistão

 

Face ID da Apple poderá ajudar os aliados afegãos

Apesar de ser uma sugestão de desespero, a organização Human Rights First sugere várias medidas para as pessoas que fazem parte dessa base de dados mudarem a sua aparência.

Quando estiverem em zonas vigiadas por câmaras de segurança, devem desviar o olhar para o chão, para dificultar a identificação por videovigilância. Recomenda-se o uso de produtos de maquilhagem para tentar mudar a forma real ou aparente do rosto.

É aqui que o Face ID poderá ajudar. Se as alterações conseguirem enganar a tecnologia da Apple, é provável é que a identificação facial usada pela tecnologia dos EUA também não os reconheçam, apesar do sistema militar ser mais completo e complexo, recorrendo a várias tecnologias mais avançadas.

Imagem Face ID sem máscara como funciona

O teste poderá ser feito num iPhone até haver uma altura em que a pessoa não seja reconhecida pelo Face ID. É um método "simplista", mas que poderá ajudar a "esconder" um rosto de alguém que os Talibãs vão querer conhecer.

Muitas vezes foi tema de alerta. As forças militares dos EUA criam base de dados de identificação dos cidadãos nas zonas de conflito que podem depois cair em mãos erradas. Agora, estes dados poderão ser uma sentença de morte para os afegãos que durante 20 anos ajudaram a coligação a libertar o Afeganistão.

Fonte: Pplware.

'Agende duplo' teria vazado informações da Apple e se arrependido


 Nesta quarta-feira (18), uma peculiar história sobre a Apple ganhou os holofotes das redes sociais. O caso trata-se do famoso informante de produtos e software da Maçã, Andrey Shumeyko, que após anos de trabalho com sua comunidade optou por atuar como um "agente duplo", denunciando alguns de seus colegas e seus respectivos esquemas para o Time de Segurança Global da empresa.

Curiosamente, Andrey decidiu divulgar sua história apenas após se sentir "usado" pela Apple, que não teria oferecido nenhuma recompensa pelas denúncias — algo esperado por ele, mas nunca combinado de maneira explícita entre ambas as partes. O pivô do caso foi uma cópia vazada do iOS 14, obtida pelo informante através de seus contatos.

Ele teria supostamente oferecido à Apple um relatório completo com todas as informações sobre o vazamento, incluindo: a origem do celular com a versão confidencial do iOS 14, os pesquisadores responsáveis por sua decodificação e um grupo de usuários residentes na China, responsáveis pela venda de protótipos de dispositivos oriundos de fábricas em Shenzhen.

Após quase um ano de contato com a Apple, o informante soa arrependido ao questionar sua decisão em entregar os supostos responsáveis pelos vazamentos, agora autuados pela empresa. Ainda sem retorno financeiro, Andrey afirma: "agora parece que arruinei alguém sem um bom motivo," ele pondera, referindo-se a uma denúncia sobre um funcionário da Apple na Alemanha, que estaria vendendo acesso à contas internas da empresa.

A Apple ainda não se pronunciou sobre o caso.

Fonte: Tecmundo.