9 de jan. de 2022

Faz hoje 15 anos que Steve Jobs apresentou o iPhone…

 Foi há precisamente 15 anos que a Apple apresentou o iPhone e mudou completamente a forma da humanidade usar um dispositivo móvel de comunicação. A empresa, com sede em Cupertino, EUA, levou anos na investigação e desenvolvimento para chegar a um equipamento que era um telemóvel, uma máquina fotográfica, um GPS, um iPod, um relógio, calendário e muito, muito mais. Praticamente era um computador de bolso.

O sistema operativo desta máquina, o iPhoneOS, foi apresentado também no evento Macworld Conference & Expo no dia 9 de janeiro de 2007, e lançado no mês de junho.

9 de janeiro de 2007... nasceu o iPhone

O desenvolvimento do iPhone começou com o CEO da Apple Steve Jobs. A Apple criou o dispositivo durante uma colaboração sem precedentes e secreto com a AT&T, anteriormente Cingular Wireless. O custo estimado de desenvolvimento da colaboração foram de 150 milhões de dólares ao longo de um período de trinta meses.

A empresa de Cupertino rejeitou o projeto que tinha rendido o Motorola ROKR E1, uma grande colaboração com a Motorola. Em vez disso, a Cingular Wireless deu à Apple a liberdade para desenvolver o iPhone ela mesma.

Jobs apresentou o iPhone ao público no dia 9 de janeiro de 2007. O iPhone foi colocado à venda nos Estados Unidos em 29 de junho de 2007, às 06h00 horas no horário local, enquanto centenas de clientes faziam fila fora das lojas por todo o país.

O iPhone original não foi disponibilizado em Portugal. Na altura, na Europa, apenas chegou ao mercado do Reino Unido, França e Alemanha, Irlanda e Áustria.

Depois de apresentado, só meses depois é que começou a ser finalmente vendido. Desde então, segundo alguns analistas, a Apple já vendeu mais 2 mil milhões de equipamentos. A empresa é líder do mercado premium desde há vários anos e conseguiu a proeza de ter um dispositivo como o mais vendido de sempre no segmento dos smartphones.

A partir de setembro de 2007, foram produzidos 25 modelos de iPhone diferentes.

Estes são os modelos até hoje colocados no mercado:

  • iPhone (2007–2008)
  • iPhone 3G (2008–2010)
  • iPhone 3GS (2009–2012)
  • iPhone 4 (2010–2013)
  • iPhone 4S (2011–2014)
  • iPhone 5 (2012–2013)
  • iPhone 5C (2013–2015)
  • iPhone 5S (2013–2016)
  • iPhone 6 (2014–2016)
  • iPhone 6 Plus (2014–2016)
  • iPhone 6S (2015–2018)
  • iPhone 6S Plus (2015–2018)
  • iPhone SE (2016) (2016–2018)
  • iPhone 7 (2016–2019)
  • iPhone 7 Plus (2016–2019)
  • iPhone 8 (2017-2020)
  • iPhone 8 Plus (2017-2020)
  • iPhone X (2017–2018)
  • iPhone XR (2018-2021)
  • iPhone XS (XS & XS Max) (2018-2019)
  • iPhone 11 (2019-presente)
  • iPhone 11 Pro (2019-2021)
  • iPhone 11 Pro Max (2019-2021)
  • iPhone SE (2020) (2020-presente)
  • iPhone 12 (2020-presente)
  • iPhone 12 Mini (2020-presente)
  • iPhone 12 Pro (2020-2021)
  • iPhone 12 Pro Max (2020-2021)
  • iPhone 13 (2021-presente)
  • iPhone 13 Mini (2021-presente)
  • iPhone 13 Pro (2021-presente)
  • iPhone 13 Pro Max (2021-presente)

 

A história poderia ter sido diferente...

Muitos testes e protótipos foram criados. O iPhone foi testado com uma interface idêntica à do iPod, mantendo todas as janelas do leitor de música e onde seria usada uma "click weel" para aceder às opções.

O ecrã deste protótipo estava dividido em duas áreas, com a parte de baixo a ter a click wheel, criada com software, e a parte superior a ter uma interface baseada em menus, sendo uma cópia da interface dos iPod.

O AcornOS contemplava logo algumas aplicações nativas do sistema, e que já vinham do iPod, como o Music e o Games, mas adicionava-lhe novas, como o Dial e SMS, que iriam permitir aos utilizadores usar as funções de telefone.

Estas imagens e o vídeo mostram este protótipo inicial do iPhone e foram lançadas por Sonny Dickson. Para dar autenticidade ao que apresentou Dickson faz referência a uma patente da Apple, de 2006, onde a empresa descreve um dispositivo com “multi-touch” e uma "click wheel" opcional.

Protótipos do iPhone Original


A Apple sempre referiu que tinha feito várias experiências com o iPod antes de chegar ao desenho final do iPhone e da sua interface. Estas novas imagens e o vídeo que a acompanham são a prova de que o iPod esteve na génese do mais icónico smartphone que existiu.


iOS 16: Quais as novidades que se esperam ver apresentadas na WWDC 2022?

 Estamos a seis meses do evento WWDC 2022 onde será apresentado o iOS 16. Tradicionalmente, a Apple abre o leque de uma série de novidades que posteriormente implementa ao longo da vida útil das várias versões do sistema operativo. Assim foi com o iOS 15 e assim continuará a ser. Contudo, apesar deste sistema operativo ser muito completo, faltam algumas boas funcionalidades.

Depois de a Google ter cobiçado e integrado várias funcionalidades copiadas do iOS, será que a Apple vai também integrar no seu SO algumas funcionalidades interessantes que o Android tem?

Ilustração iOS 16

Não é segredo que estes dois sistemas operativos oferecem aos seus utilizadores as melhores funcionalidades. Contudo, ano após ano, a Google destaca-se numa ou noutra área e a Apple destaca-se em áreas opostas.

No entanto, e temos visto isso ao longo desta última década, ambos os sistemas operativos inspiram-se um no outro.

 

Depois de tanta coisa, o que falta ainda no iOS?

A Worldwide Developers Conference, a conferência anual da Apple com a duração de cinco dias para anunciar atualizações aos seus principais sistemas operativos, serviços e, por vezes, hardware, está a seis meses de distância. Na conferência deste ano, espera-se que a Apple anuncie o iOS 16, iPadOS 16, macOS 13, watchOS 9, e tvOS 16.

O iOS é o sistema operativo mais importante da Apple, pois equipa o iPhone e partilha muitas funcionalidades com o iPad que corre o iPadOS. Todos os anos, à medida que a WWDC se aproxima, surgem especulações sobre quais as novas funcionalidades e alterações que a próxima versão do iOS irá incluir. Embora seja uma das várias atualizações do sistema operativo que é anunciada, é sem dúvida a mais antecipada.

Com o iOS 15, a Apple aperfeiçoou a experiência de utilização ao acrescentar novas funcionalidades a nível do sistema, tais como o SharePlay no FaceTime, o Áudio espacialMapas mais ricos e detalhados, novidades de fundo no Safari, com incidência na segurança e experiência de utilização, a fantástica funcionalidade Texto detetável, com a tradução desse mesmo texto e não só.

Além disso, vimos surgir resultados mais completos e pesquisa de fotos no renovado Spotlight, as recordações interativas com novo design apresentado na app Fotografias, várias novidades na app Saúde, muitas e profundas alterações no campo da Privacidade.

Foi lançado o iCloud+, app Meteorologia muito mais poderosa, alterações profundas na app e na Rede Encontrar, assim como muitas outras novidades.

No ano anterior, com o lançamento do iOS 14, a Apple procurou redesenhar ainda mais a experiência principal do iOS, introduzindo widgets completamente novos e colocando-os no ecrã inicial.

O iOS 14 também introduziu a App Library, uma forma automática do iOS categorizar as aplicações dos utilizadores.

O iOS 14 também trouxe consigo uma Siri redesenhada, embora ainda sem o idioma português de Portugal, uma nova interface da app Chamadas, novas funcionalidades para a aplicação Mensagens, entre muitas outras ferramentas que foram importantíssimas para um novo e renovado sistema operativo para iPhone.

Recuando ainda mais, olhando para o que foi lançado em 2019, o iOS 13 introduziu o modo escuro neste sistema. Foi também o ano em que a Apple reconheceu oficialmente o iPad como a sua plataforma única e introduziu o iPadOS.

O iOS 13 também incluiu atualizações na app Mapas, Fotografias, Lembretes, CarPlay, AR, e muito mais.

Conforme é sabido, esta linha de design é uma herança introduzida no iOS 7. Esta versão será sempre lembrada como a que sofreu a mais significativa alteração ao nível do design de um sistema operativo.

De lá até à atualidade, a Apple melhorou consideravelmente o aspeto e a experiência de utilização. Contudo, ainda há vários mecanismos e várias funcionalidades que faltam implementar.

 

iOS 16: O que poderá aparecer de novo?

Num vídeo de conceito, que leva já mais de 1 milhão de visualizações, os autores desta peça de imaginação deram azo a uma série de rumores e de "pretensões" que os utilizadores deixaram nos últimos tempos.

Assim, o concept do iOS 16 redesenhado traz uma nova experiência de utilização com um novo ecrã de bloqueio. Contudo, e ao mesmo tempo, sugere uma funcionalidade que tem sido trunfo nalguns smartphones com Android. Falamos na capacidade de ecrã dividido para o iPhone. Sim, isso já existe há algum tempo no iPad, mas no smartphone, a Huawei e a Samsung já o usam há vários anos.

Estas e outras novidades, que podem ser vistas no vídeo, poderão de facto aparecer. Aliás, é viável, tendo em conta o poderoso hardware dos dispositivos Apple. Contudo, ainda estamos a 6 meses da apresentação do novo iOS e muita coisa poderá ainda mudar.
Fonte: Pplware


Intel diz que o seu novo processador i9 é mais rápido do que o M1 Max da Apple

 A relação que antes era bastante saudável, quando a Apple e a Intel eram parceiras, tem-se tornado agora bastante hostil, depois que a marca da maçã deixou os processadores da empresa de Pat Gelsinger para desenvolver e fabricar os seus próprios chips.

Já por diversas vezes que aqui temos divulgado especialmente as atitudes insólitas da Intel contra a ex-parceira. E a mais recente foi durante a apresentação dos novos processadores da série Core H de 12ª geração na CES 2022, onde a marca afirmou que o potente chip topo de gama i9-12900HK é mais rápido do que o M1 Max da Apple.

Intel afirma que seu novo chip i9 é mais rápido que o M1 Max da Apple

Temos acompanhado de perto as investidas da Intel para mostrar que está muito bem de saúde, ao contrário do que muitos pensavam. E para além do segmento dos processadores, a fabricante norte-americana também está a investir com toda a força nos mercado das placas gráficas com as suas Arc Alchemist.

Mas o campo que a Intel domina é mesmo o dos processadores e no final de outubro, a empresa apresentou finalmente a sua nova linha Intel Core Alder Lake de 12ª geração. E agora, durante a CES 2022, a Intel anunciou os seus novos processadores para portáteis da 12ª geração Intel Core-H, onde se encontra o poderoso topo de gama Intel Core i9-12900HK.

E segundo a própria fabricante, este é o processador para portáteis mais rápido alguma vez criado. Mas a marca vai ainda mais além nos elogios e compara o seu novo chip ao M1 Max da Apple, algo que já antes havíamos aqui dado a conhecer.

De acordo com a publicação da Intel no seu site oficial:

O desempenho estende-se a experiências de jogos incomparáveis ​​nos principais títulos de jogos e ferramentas de criação de conteúdo. A nova série Intel Core H de 12ª geração é a melhor plataforma de jogos móveis do mundo, oferecendo jogos até 28% mais rápidos do que o líder anterior de jogos móveis no mercado: o Intel Core i9-11980HK. A série Intel Core H de 12ª geração está à altura da tarefa dos criadores de conteúdo. Por exemplo, os utilizadores podem ver um desempenho até 43% maior na renderização 3D de geração em geração.

Sobre o poder do processamento do Core i9-12900HK, a marca adianta que este foi...:

Com base no desempenho superior do Intel Core i9 12900HK de 12ª geração em relação ao Intel Core i9 11980HK, AMD Ryzen 9 5900HX e Apple M1 Max. O desempenho do processador Intel é estimado com base em medições com as Plataformas de validação de referência da Intel. O desempenho do processador AMD é estimado com base em medições em um Lenovo Legion R9000K com RTX 3080. O desempenho Apple M1 Max é estimado com base na declaração pública feita pela Apple a 18/10/2021 e medições no Apple M1 Max 16 ”64 GB RAM Modelo A2485.

Possivelmente a Apple não irá reagir publicamente a estas declarações, tal como não o fez quando a Intel gozou com a empresa da maçã e mostrou o que os utilizadores não podem fazer no Mac M1 e também que os PCs são superiores aos MacBooks.

Fonte: Pplware.

Quanto ganhou o CEO da Apple em 2021? Tim Cook arrecadou quase 99 milhões no último ano

 É inegável que Tim Cook tem feito um trabalho excecional na Apple. Os resultados trimestrais mostram um constante crescimento, o que se traduz em vendas valores de vendas até agora não eram esperados.

Claro que, e como recompensa do trabalho realizado, Tim Cook tem um ordenado e prémios ao mesmo nível. Assim, a pergunta de quanto ganhou o CEO da Apple é legítima. E esse valor foi agora conhecido e rondou os 99 milhões de dólares em 2021.

Tim Cook Apple CEO prémio salário

Afinal quanto recebeu o CEO da Apple?

2021 foi um ano que mesmo com vários problemas de produção, a Apple conseguiu manter os seus valores e até crescer. Foram vários os trimestres com novos máximos de vendas e de lucros, que se refletiram num ano único e num crescimento na posição no mercado.

Para compensar esta prestação, a Apple pagou de forma única ao seu CEO e à sua equipa. Os dados agora revelados, registados na SEC (Securities And Exchange Commission) revelam os valores pagos a Tim Cook, quer em ordenados, quer em diferentes prémios.

Prémio pela excelente prestação da empresa

Assim, o home forte da Apple recebeu um salário base de 3 milhões de dólares e foi-lhe atribuído um prémio em ações de 82.347.835 dólares. Este materializa-se em ações RSUs, que vão poder ser adquiridas ao longo do tempo e inclui 44,8 milhões em prémios de ações com base no desempenho e 37,5 milhões em prémios de ações com base no tempo.

O CEO da Apple Cook também tinha mais de 5 milhões de ações adquiridas em 2021, o que lhe rendeu um total de 754 milhões. Como foram concedidos em anos anteriores, estes 754 milhões não contam como parte do seu pacote de compensação de 2021.

Tim Cook recebeu muito mais que o seu salário

Além do salário de 3 milhões e 82 milhões em ações, Tim Cook recebeu também 12 milhões como compensação do plano de incentivo não patrimonial e 1.386.559 em "Outras" compensações. Estas incluem pagamento de férias de 23.077, 630.630 em despesas de segurança e 712.488 em viagens aéreas pessoais.

Em 2020, Cook ganhou um total de 14,8 milhões, sem contar os prémios de ações adquiridas durante aquele período. O património líquido de Tim Cook subiu para mais de mil milhões de dólares desde 2020 e pode em breve ultrapassar esse valor com base nos prémios de ações que recebeu recentemente.

Fonte: Pplware.