20 de jun. de 2022

Apple paga 5 vezes mais que concorrência por falhas de segurança, mas tem de melhorar

 Ao longo dos anos, as grandes empresas como a Apple, Google ou a Microsoft, têm criados programas para encontrar problemas de segurança graves. Estes são alimentados por investigadores privados e têm recompensas associadas, para manter o interesse e serem apelativos.

Um estudo recente veio mostrar que é a Apple quem domina neste campo, no que toca a pagamentos. Ainda assim, este programa de caça aos bugs da gigante de Cupertino tem ainda muito que melhorar para ser realmente apelativo.

Apple falhas segurança programa bugs

O programa de caça aos bugs

Os programas de caça aos bugs têm um objetivo único. As grandes empresas querem descobrir problemas de segurança e para isso recorrem aos investigadores de segurança, que estão constantemente a avaliar os sistemas e as apps destas empresas.

Claro que isso tem uma vertente monetária, que assim os cativa para estarem ligados e não os fazerem render em mercados mais alternativos. Esta é uma situação cada vez mais comum e que as marcas têm de conseguir controlar.

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Apple paga mais que a concorrência

Uma avaliação recente deste cenário mostra que a Apple está no topo no campo dos pagamentos aos investigadores de segurança. A sua liderança coloca-a a pagar 5 vezes mais do que a concorrência, com valores entre os 100 mil e o milhão de dólares.

Esta avaliação mostrou ainda que em segundo lugar temos a Samsung, que tem pagamentos aos programadores de segurança entre 200 e 200 mil dólares. A Huawei destaca-se ainda com pagamentos entre os 200 e os 224 mil dólares.

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Tratar melhor as falhas de segurança

Apesar de estar no topo, a Apple e o seu programa de bugs de segurança não são isentos de problemas. Há muitas queixas de investigadores de que muitas falhas reportadas acabam ignoradas pela empresa. Entretanto, este foi reformulado e estará a funcionar melhor.

Estes são programas importantes e que mantém as falhas longe dos atacantes e de empresas que as exploram. É do seu interesse manter os investigadores cativados e a contribuir de forma ativa e positiva para impedir problemas.

Fonte: Pplware.

17 de jun. de 2022

Reino Unido processa a Apple pela lentificação de 25 milhões de iPhones

 Já não é propriamente uma novidade que os modelos de iPhone antigos começavam a ficar mais lentos assim que novos smartphones da marca da maçã eram lançados no mercado. Esta é uma realidade que muitos utilizadores já reconheceram e com a qual, definitivamente, não concordam.

Assim sendo, agora o Reino Unido processou a Apple por limitar e desacelerar 25 milhões de iPhones dos seus habitantes.

iphone

Apple processada por lentificar iPhones no Reino Unido

De acordo com as mais recentes informações, o Reino Unido processou a Apple devido à limitação e lentificação dos seus iPhones. A ação judicial foi aberta pelo investigador Justin Gutmann, onde é exigido da marca da maçã 907 milhões de dólares para ocultar o software que desacelerou os iPhones em até 58%, o que afetou então 25 milhões de utilizadores britânicos.

Gutmann, que é um defensor dos direitos do consumidor, entrou com a ação no Tribunal de Apelação em matéria de Concorrência do Reino Unido com o objetivo de obter uma compensação pelos danos sofridos pelos britânicos com iPhones afetados pela limitação dos mesmos. Como seria de prever, trata-se de modelos de iPhones mais antigos, uma vez que em causa está uma ferramenta lançada no ano de 2017. Os modelos afetados pela limitação vão deste o iPhone 6 até ao iPhone X.

A ação pede assim que os 907 milhões de dólares sejam distribuídos pelos 25 milhões de utilizadores com os iPhones nestas condições.

Ferramenta para gestão da energia

Foi em 2017, com o iOS 10.2.1, que a Apple integrou recursos de gestão de energia para os iPhones mais antigos, como o iPhone 6, 6 Plus, 6S, 6S Plus, SE, 7, 7 Plus, 8, 8 Plus e o iPhone X. O objetivo era evitar que os equipamentos sofressem apagões inesperados em momentos de consumo máximo de energia quando as baterias já estavam gastas, ao mesmo tempo que contribuía para o aumento da autonomia.

Contudo, uma das consequências foi então a lentificação do sistema dos telefones, que se tornaram menos rápidos. E este recurso manteve-se até ao final de 2017, tendo depois a Apple reconhecido a revelado esta situação.

Mas, para Gutmann, a empresa da maçã integrou estes recursos para disfarçar o facto das baterias dos iPhones não conseguirem lidar com os requisitos das versões mais recentes do sistema operativo iOS. E em vez de recolher os equipamentos ou trocar as baterias, optou por adotar a referida ferramenta que os limitava. O defensor e investigador diz ainda que:

Em vez de fazer a coisa honrosa e legal para os seus clientes e oferecer uma substituição gratuita, serviço de reparo ou compensação, a Apple enganou as pessoas ao esconder uma ferramenta nas atualizações de software que desaceleravam os seus dispositivos em até 58%.

Ao The Guardian, a Apple enviou um comunicado onde garante que, no âmbito deste processo, a sua intenção nunca foi prejudicar o utilizador levando-o a comprar modelos mais recentes. "Nunca fizemos nada para encurtar intencionalmente a vida útil de qualquer produto da Apple ou degradar a experiência do utilizador para impulsionar as atualizações do cliente. O nosso objetivo sempre foi criar produtos que os nossos clientes adoram e fazer com que os iPhones durem o maior tempo possível", disse a empresa de Tim Cook.

Fonte: Pplware.

EUA: Mulher rastreou o namorado através dos AirTags da Apple e acabou por matá-lo

 Para além das notícias sobre as novidades tecnológicas, também existem com regularidade informações sobre situações insólitas e caricatas que acontecem neste segmento.

Recentemente foi então notícia o caso de uma mulher nos Estados Unidos da América que rastreou o namorado através dos AirTags da Apple. A situação não correu bem, e a mulher acabou mesmo por matar o companheiro.

Rastreia namorado com um AirTag da Apple

Os AirTags chegaram ao mercado no dia 20 de abril de 2021 e, para quem não conhece, tratam-se dos localizadores da Apple com o objetivo de ajudar os utilizadores a descobrir e localizar qualquer objeto onde seja colocado, como chaves, carteiras, malas. A localização é depois feita a partir do iPhone, onde o sistema lhe dirá o paradeiro daquilo que perdeu ou que não encontra.

No entanto, para pessoas mal intencionadas, tal tecnologia pode mesmo representar 'ouro sobre azul', uma vez que lhes permite das asas à imaginação e engendrar situações em que conseguem perseguir os seus alvos. E foi exatamente esse o caso que recentemente aconteceu nos Estados Unidos da América.

De acordo com as informações avançadas pelo canal Indianapolis Star, Garlyn Morris, uma mulher norte-americana de 26 anos residente no Estado de Indiana, rastreou o namorado, Andre Smith, também com 26 anos, através de um Apple AirTag, uma vez que suspeitava que o companheiro tinha um caso com outra mulher. O sucedido aconteceu no início deste mês e foi agora revelado devido à existência de mais detalhes dados pela acusada.

Segundo as suas declarações, a mulher confirmou que usou o dispositivo de localização da marca da maçã, o qual a levou a um bar - Tilly's Pub - onde o namorado se encontrava com outra mulher. Ao encarar aquela situação, o casal entrou numa acesa discussão, sendo depois expulsos do bar. Já no exterior, a mulher entrou no seu carro e embateu contra o namorado, atropelando-o por diversas vezes. Morris tentou ainda perseguir a outra mulher, no entanto foi bloqueada pela polícia que entretanto chegou ao local.

A mulher foi então detida pela Polícia Metropolitana de Indianápolis mas, lamentavelmente o namorado foi declarado como morto no local pelos Médicos do Corpo de Bombeiros da região, tendo o atropelamento sido a causa do óbito. Por sua vez, Morris foi então acusada de homicídio.

Embora esta seja uma situação pontual, já não é a primeira vez que relatos do género acontecem. Em março deste ano, por exemplo, demos a conhecer a história de um homem que rastreou o carro da namorada ao prender um Apple Watch no pneu do mesmo.

Fonte: Pplware.

16 de jun. de 2022

Apple bate a Amazon e é a marca mais valiosa do mundo

A gigante Amazon deixou de ser a marca mais valiosa do mundo. A revelação foi feita com base no estudo anual das 100 maiores marcas mundiais que é realizado pela Kantar.

A empresa multinacional de comércio eletrónico caiu duas posições! A Apple assumiu agora a primeira posição. Conheça o TOP 10 das marcas mais valiosas do mundo.

Apple bate a Amazon e a Google

Sem grandes novidades, as gigantes da tecnologia Apple e Google são agora as marcas mais valiosas do mundo, destronando a multinacional de comércio eletrónico Amazon.

Na 17.º edição da lista publicada anualmente pela empresa de consultoria Kantar, o valor da Apple subiu 55% em relação ao ano anterior, atingindo 947,06 mil milhões de dólares (908,46 mil milhões de euros), o que lhe permite subir uma posição e ocupar o primeiro lugar.

A Google também melhorou um lugar em relação ao ranking do ano passado, depois de aumentar o valor da sua marca em 79% para 819,57 mil milhões de dólares (786,04 mil milhões de euros). A empresa das pesquisas passa agora a ocupar a segunda posição.

Apesar de o seu valor ter aumentado 3%, para 705,65 mil milhões de dólares (676,98 mil milhões de euros), a Amazon cai para a terceira posição.

TOP 10 das marcas mais valiosas do mundo

  • Apple (1)
  • Google (2)
  • Amazon (3)
  • Microsoft (4)
  • Tencent (5)
  • McDonald's (6)
  • Visa (7)
  • Facebook (8)
  • Louis Vuitton (10) - a primeira empresa europeia no ranking

Apesar de todo o atual contexto económico de incerteza, o valor combinado das 100 marcas mais valiosas do mundo aumentou 23% em comparação com o ano anterior, atingindo 8,7 biliões de dólares (8,4 biliões de euros).

Relatório da Kantar

 Fonte: Pplware.

15 de jun. de 2022

Apple Watch recebe aprovação para monitorizar a doença de Parkinson

 O Apple Watch é um equipamento que ganhou relevância no mundo pelas suas características dedicadas à saúde e bem-estar dos utilizadores. Além de todo um conjunto de sensores para vigiar a atividade cardíaca, a Apple quer que este dispositivo auxilie as pessoas em muito mais cenários. A US Food and Drug Administration (FDA) deu luz verde a uma aplicação do Apple Watch para monitorizar a doença de Parkinson.

Esta ferramenta foi desenvolvida pela empresa Rune Labs e irá tirar proveito das tecnologias de ponta que o pequeno relógio inteligente incorpora.

Imagem Apple Watch com watchOS 9

Apple Watch vai ajudar doentes com Parkinson

Segundo informações partilhadas pela Reuters, os sensores Apple Watch pré-existentes já podem detetar quedas, tremores e outras perturbações de movimento consistentes com os sintomas de Parkinson. Contudo, a Rune Labs deu um passo em frente com a sua aplicação, recolhendo dados individuais sobre a experiência dos sintomas dos pacientes para que possa ser partilhada com os médicos para determinar o melhor curso de tratamento.

Brian Pepin, CEO da Rune Labs, disse que os dados que a Apple Watch recolhe através da sua aplicação de monitorização de Parkinson serão combinados com dados de outras fontes, tais como implantes cerebrais. Acrescentou também que a app utiliza o software StrivePD da Rune Labs para enviar aos clínicos fluxos contínuos de dados para dar mais contexto aos padrões de movimento.

Isto fornece mais dados do que os médicos obteriam se observassem um doente a entrar para uma breve visita à clínica, uma vez que os sintomas da doença de Parkinson mudam com o tempo.

Os criadores têm vindo a testar a monitorização da doença de Apple Watch Parkinson desde que a Apple introduziu a sua estrutura ResearchKit em 2015.

Originalmente, isto permitia ao relógio da Apple seguir o andar dos utilizadores pedindo-lhes que andassem 20 passos em cada direção. Três anos mais tarde, a Apple atualizou o ResearchKit com o Movement Disorder API, que pode detetar dois sintomas comuns de Parkinson: tremores e discinesia, um efeito secundário da medicação para Parkinson que causa movimentos agitados e oscilantes.

A aplicação de monitorização de Parkinson é o segundo software de vigilância da Apple a receber a aprovação da FDA após a agência ter concedido a aprovação do tipo 510(k) para um recurso denominado “histórico de fibrilhação auricular (AFib History) para utilização em watchOS 9 após a sua apresentação na semana passada na WWDC.

Esta característica diz aos utilizadores diagnosticados com fibrilhação auricular quantas vezes o seu ritmo cardíaco mostra sinais de fibrilhação auricular, que, se não for tratada, pode levar a AVC e outras complicações cardiovasculares.

Fonte: Pplware.

14 de jun. de 2022

Viu iPhone barato? Cuidado: modelo é o favorito para golpes de venda


 Basta entrar em algum site de venda de produtos usados que lá estão eles:

os anúncios oferecendo celulares. O problema é que, além de atrair

consumidores, o menor preco em modelos que ainda são populares no

mercado também atrai criminosos. Entre os smartphones mais visados

pelos golpistas estão os iPhones

Os aparelhos da Apple somam 70% dos golpes envolvendo anúncios de

celulares, de acordo com um levantamento divulgado pela pela OLX,

plataformas de compra e venda online. Para atrair as vítimas, os

fraudadores costumam anunciar os celulares cerca de 14% mais barato

que os anúncios feitos por usuários idôneos, segundo o levantamento,

realizado em parceria com a AllowMe, plataforma de proteção de

identidades digitais.

O prejuízo estimado com os golpes aplicados no comércio eletrônico no

primeiro trimestre deste ano foi de aproximadamente R$ 39,7 milhões. Os

celulares lideram o ranking dos produtos mais visados nas fraudes,

representando 40% do total, seguido por videogames (19%) e

computadores (12%).

O levantamento destaca que o iPhone 11 está no topo da lista de aparelhos

Apple de preferência dos bandidos, seguido de:

• iPhones XR

iPhone 8 Plus

• iPhone 12 Pro Max

• iPhone 11 Pro Max

"Celulares já são historicamente bastante visados por fraudadores, por

terem um alto valor e serem fáceis de serem revendidos. Com o aumento

da procura desses itens, os golpes tendem a aumentar. Por isso, é

importante que as pessoas redobrem a atenção ao negociar os produtos.

Os golpistas aproveitam da falta de conhecimento dos usuários para

enganá-los", diz Beatriz Soares, diretora de produto e operações da OLX.

Principais vitimas

Ainda segundo o estudo, a maioria das vítimas que cai em golpes são

homens (70%) e tem até 31 anos (77%). O estado de São Paulo foi o que

mais registrou fraudes com 30% do total, seguido por Rio de Janeiro (16%).

O levantamento analisou dados do mercado digital brasileiro, incluindo

sites, apps e contas digitais de janeiro a março deste ano, em uma base de

cerca de 20 milhões de contas abertas em plataformas online.

Confira a sequir os golpes mais comuns

Compra Confirmada

Liderando o ranking dos golpes mais aplicados no ano passado com 32%,

o golpe da Compra Confirmada é uma atualização do antigo golpe do

Envelope Vazio.

Com o aumento das transações bancárias digitais, hoje o fraudador faz um

falso comprovante de depósito com os dados da vítima e o envia por email

ou aplicativo de mensagem, fazendo a pessoa acreditar que o valor já foi

depositado e entreque o produto da venda.

Quando a vítima percebe o golpe, o fraudador já está com o produto e

deixa de responder às mensagens.

Anúncio Falso

O golpista faz um anúncio de um produto nas plataformas de compra e

venda, para atrair as vítimas. Na maioria das vezes, o produto é mais

barato que o valor de mercado. Imaginando ser uma oferta real, a vítima

faz o pagamento e não recebe o produto.

Sites Falsos

Com o aumento da procura tem aumentado também a quantidade de falsos

sites, que fazem anúncios de celulares novos com valores muito abaixo do

de mercado na intenção de atrair os clientes.

As plataformas costumam ainda destacar que há poucas unidades do

produto e que a oferta dura apenas poucas horas, estimulando que as

pessoas façam o pagamento rápido. Após a confirmação de pagamento,

0 item nunca é enviado para os compradores. Dias depois o site sai do ar, na

maioria dos casos.

Como se prevenir de golpes

Para se prevenir desses tipos de golpes, os usuários precisam, acima de

tudo, redobrar a atenção ao fazer compras online.

• É importante pesquisar sobre a loja virtual e verificar em sites de

reclamações se já há registros de outros usuários.

• Além disso, sempre desconfie de preços muito baixos.

• Ao acessar um site de comércio eletrônico, verifique se existe um

cadeado localizado próximo ao endereço do link. Esse símbolo indica

que o conteúdo da página e os dados que nela serão inseridos

'viajaram' de forma sequra entre o servidor web, diminuindo assim o

risco de ser falso.

• Verifique também se a URLs tem "httos". Isso indica o uso protocolos de

segurança mais rígidos.

Jamais forneça dados pessoais para desconhecidos. Alguns criminosos

afirmam ser da empresa para roubar informações das vítimas.

• Não clique em links suspeitos e atenção a mensagens com erros de

português. Isso é um sinal de que trata-se de anúncios não oficiais.

Fonte: Uol.