21 de jun. de 2023

Mito ou verdade: fechar os aplicativos do celular realmente economiza bateria?


 Você provavelmente já ouviu por aí que fechar todos os aplicativos do celular vai ajudar o aparelho a economizar bateria, não é? Há também quem diga que a prática deixa o smartphone mais rápido. Não é para menos. Que atire a primeira pedra quem nunca sentiu alívio ou até uma sensação de "limpeza" quando encerrou simultaneamente todos os apps abertos no celular.

Seja nos smartphones iOS ou Android, a lenda urbana era clara quando dizia que a prática limparia a memória RAM do aparelho, resultando em um melhor desempenho e agilidade. Mas afinal, fazer isso realmente economiza bateria do celular? Confira a resposta abaixo!

economiza bateria do celularEntenda se fechar todos os apps em segundo plano do celular realmente economiza bateria (Foto: Getty Images/Reprodução)

Fechar os apps economiza bateria do celular?

Se você sempre fechou os aplicativos do seu celular achando que estava ajudando a salvar um pouco de bateria do dispositivo, sentimos em avisar que não, a prática não auxilia na redução do uso de energia. Quem confirma são os próprios engenheiros da Apple e da Android.

O vice-presidente da engenharia da Android, Hiroshi Lockheimer, explicou em seu Twitter, que a prática de fechar os aplicativos não usados, na verdade, pode gerar o efeito contrário.

"O sistema é otimizado para gerenciar o que está em execução. Mexer com isso só causa mais problema", disse. "Em geral, é melhor deixar o sistema fazer seu trabalho; ele foi projetado para gerenciar aplicativos em execução para que o usuário não precise", explicou.

Os engenheiros da Apple também reforçam que os usuários só precisam fechar os apps do sistema quando eles não estiverem funcionando corretamente, apresentarem falhas no sistema ou com suspeita de vírus. Isso porque, ao contrário do que a maioria imagina, os aplicativos em segundo plano não comprometem a bateria do smartphone.

Resumindo, as empresas afirmam que não é preciso se preocupar com isso, porque os sistemas operacionais já têm os seus próprios recursos de gerenciamento de bateria. Além disso, os apps são congelados e têm suas atividades quase 100% paradas pelos SOs quando estão em segundo plano. Consequentemente, o consumo de energia deles é considerada baixíssima, a ponto de não justificar o encerramento à força.

Por outro lado, forçar a parada vai obrigar o sistema a reiniciar o processo quando o aplicativo for aberto na próxima vez. Assim, a ação consome o dobro de energia e gasta mais bateria.

O que fazer para economizar bateria do celular?

Se você quer economizar bateria do seu celular, aqui vão algumas dicas simples, mas bastante eficazes:

  • A primeira é óbvia, mas vale ser reforçada: utilizar o modo de economia de energia. Apesar de as fabricantes usarem diferentes abordagens para poupar bateria do aparelho, em todos os dispositivos a função funciona reduzindo significativamente os recursos dos aplicativos.
  • A segunda dica é diminuir o brilho da tela e/ou utilizar o modo noturno. Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Purdue (EUA), a função que escurece as interfaces dos apps gerou uma economia de 3% a 9% de bateria nos dispositivos testados (Pixel 2, Pixel 4, Pixel 5 e Moto Z3).
  • Outras práticas que podem ajudar a economizar bateria é desligar os sinais de Wi-Fi, Bluetooth e desativar o uso de dados do aparelho. Basicamente, se não está ou não vai utilizar no momento, não há necessidade de deixar as funções ativadas.
  • Por fim, desativar as funções de geolocalização de aplicativos também ajuda a poupar energia do celular. Além de ajudar a manter a privacidade, a prática evita que os apps continuem coletando dados e os processando a todo momento.

Quer saber mais? Saiba quais 7 erros comuns desgastam a bateria do seu celular!

Fonte: Tecmundo.


Spotify: qualidade HiFi finalmente à vista. Mas vai ter de pagar um extra

 Há uma "guerra" curiosa entre o Spotify e o Apple Music para ver quem serve mais e melhor os utilizadores. Embora o da Apple tenha mais qualidade, a vantagem tem caído claramente para o lado do serviço de streaming de música sueco. No entanto, depois de anos a prometer a opção de qualidade de áudio sem perdas, o HiFi finalmente vai chegar ao Spotify. Terá é de pagar mais por ele!

Ilustração Spotify HiFi

Finalmente está a caminho o Spotify  HiFi

No início de 2021, no evento Stream On, o Spotify apresentou a sua intenção de lançar o Spotify HiFi. Basicamente tratava-se de responder à Apple, que havia anunciado o áudio de alta fidelidade. Promessa que viria a cumprir em maio de 2021. A partir dessa data, o Apple Music passou a servir conteúdos áudio espacial com Dolby Atmos, levando o recurso de áudio Lossless a todo o catálogo.

O Spotify até hoje não conseguiu acompanhar. Promessas atrás de promessas foram empurrando o recursos para mais tarde. Agora, segundo a Bloomberg, o serviço de streaming de música sueco está finalmente quase pronto para competir.

A empresa está a preparar um novo nível de subscrição de gama alta que incluirá a transmissão de áudio sem perdas - "HiFi". Ao contrário do Apple Music, no entanto, terá de atualizar o seu plano para um nível superior e pagar mais para o obter.

Segundo a Bloomberg, este novo tarifário será lançado este ano em alguns mercados.

Pagar para ter mais qualidade

Este tipo de tarifário poderá não fazer sentido, até porque os seus concorrentes mais diretos já oferecem o serviço sem perdas com preços vantajosos. A Apple e a Amazon oferecem atualmente o serviço sem perdas sem o aumento do valor da subscrição. Portanto, foi um incremento gratuito para o consumidor.

O preço do novo nível superior ainda não é conhecido. Este plano está a ser referido como "Supremium" dentro da empresa, de acordo com o relatório.

Para referência, o Spotify Premium individual custa atualmente 6.99 EUR por mês, em Portugal. Isso é um pouco mais barato do que o Apple Music, que aumentou os seus preços para 7,49 € mês, no final do ano passado. Na altura, a Apple apontou o "aumento dos custos de licenciamento" como explicação para o aumento dos planos.

Os executivos do Spotify têm vindo a sugerir que os seus preços poderão aumentar para o mesmo nível, embora nada tenha sido confirmado.

Spotify é, sem dúvida, o serviço de streaming de música mais popular em todo o mundo, com centenas de milhões de subscritores pagos e utilizadores do nível gratuito suportado por anúncios.

Apple Music é o segundo serviço mais popular, com cerca de 80 milhões de subscritores pagantes. Conforme temos referido, com a chegada do iOS 17, o Apple Music vai ficar ainda melhor, com listas de reprodução partilhadas e colaborativas, uma opção de reprodução cruzada de músicas e uma interface Ouvir agora redesenhada com capas de álbuns animadas e totalmente integradas.

Fonte: Pplware.

Apple Watch alerta utilizadora para coágulo de sangue nos pulmões durante o sono

 O Apple Watch voltou a ser creditado num evento por ter possivelmente ajudado a salvar a vida a uma mulher de 29 anos alertada durante o sono para um coágulo de sangue nos pulmões. Caso não fosse detetada a tempo, esta embolia pulmonar poderia evoluir para um enfarte.

Imagem do Apple Watch que poderá ter salvo várias vidas

Embolia pulmonar é a obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo. Estes atravessam as veias, as câmaras cardíacas direitas e a árvore pulmonar principal, sendo originários das veias dos membros inferiores em 95% dos casos.

Um êmbolo corresponde, de um modo geral, a um coágulo sanguíneo (trombo), mas podem também existir êmbolos gordos, de líquido amniótico, de medula óssea, fragmentos de tumor ou uma bolha de ar que se deslocam através da corrente sanguínea até obstruir um vaso.

 

Apple Watch alertou para o problema

Kimmie Watkins, de 29 anos, residente em Cincinnati, creditou no seu Apple Watch o mérito da sua vida ter sido salva. Foi graças ao alerta do relógio que a mulher percebeu que algo não estava bem e foi ao médico com urgência.

Depois de vários exames os médicos descobriram um coágulo de sangue nos seus pulmões. Este quadro clínico poderia levar à morte da paciente. Segundo o médico consultado pela publicação Local12.com, que partilhou a história, nestes casos, os doentes têm 50% de hipóteses de morte por embolia pulmonar.

Informar sobre um coágulo de sangue nos pulmões é algo que o Apple Watch pode fazer por todos. O Apple Watch consegue medir a frequência cardíaca ao longo do dia e reconhecer se este sinal vital está elevado enquanto o utilizador não está ativo.

Neste caso, a mulher recebeu informações preocupantes. Durante mais de 10 minutos o seu ritmo cardíaco esteve nos 178 bpm. O Apple Watch estava a monitorizar e disparou o alerta.

Watkins usa o seu Apple Watch com orgulho, esperando que o seu susto convença outras pessoas a considerar a tecnologia disponível.

A jovem também descobriu que tem um distúrbio de coagulação, quadro clínico que desconhecia totalmente. Agora, Kimmie Watkins está a trabalhar para recuperar a sua resistência e é medicada com anticoagulantes.

Referiu a reportagem que acompanhou o caso.

Sinais de tontura, falta de ar e cansaço levaram a mulher a ir dormir um pouco, e poderia ter sido fatal se o relógio não desse o alerta.

Tenho muita sorte e, se a minha soneca não tivesse acabado, o meu parceiro teria me encontrado, talvez a dormir no sofá, não a dormir na verdade.

Disse Kimmie Watkins.

No Apple Watch, o utilizador pode ativar os avisos da app Ritmo cardíaco no Apple Watch para receber avisos de um ritmo cardíaco acelerado, lento ou irregular.

A funcionalidade de aviso de ritmo cardíaco irregular no Apple Watch irá ler ocasionalmente o batimento cardíaco para verificar a existência de um possível ritmo cardíaco irregular que possa constituir um sinal de fibrilação auricular (FibA). Saiba como ativar os avisos de ritmo cardíaco irregular.

Fonte: Pplware.

Apple volta aos extremos! Quer obrigar produtora de fruta centenária a mudar logótipo

 Todos conhecem a forma acesa e aguerrida com que a Apple defende a sua marca e a sua propriedade intelectual. Esta tem no seu logótipo da maçã um elemento essencial, mas a marca parece novamente ter voltado aos extremos. Agora quer obrigar uma empresa produtora de fruta a mudar o seu logótipo.

Apple logótipo maçã Suíça Fruit Union Suisse

Apple volta a defender o seu logótipo

Apesar de poucos conhecerem, a Fruit Union Suisse é uma empresa centenária que se dedica à produção de fruta. Esta está agora em litígio com a Apple por uma razão muito simples: usa uma maçã no seu logótipo e a gigante de Cupertino não quer que o faça.

Com esta medida, a Apple quer obter direitos sobre fotos de maçãs na Suíça. Não apenas a que usa no seu logótipo, preta num fundo branco e com uma dentada, mas todas as possibilidades que existem de representação deste fruto. Este é um processo estranho, mas que está a decorrer nos tribunais.

Temos dificuldade em entender isso, porque não é como se eles estivessem a tentar proteger a sua maçã mordida.

O objetivo deles aqui é realmente possuir os direitos de uma maçã real, que, para nós, é algo realmente quase universal… que deveria ser gratuito para todos usarem.

Fruit Union Suisse pode ter de mudar muito

Nesta situação, a diferença entre os logótipos é perfeitamente visível e não têm qualquer possibilidade de serem confundidos. Falamos, no caso da Fruit Union Suisse, de uma maçã inteira, vermelha, e que tem uma cruz branca de lado.

O caso está a ganhar uma tração grande a nível internacional, mas tem como base uma simples disputa na Suíça. Revela também a vontade da Apple em perseguir a sua marca, mesmo que com alterações que a transfigurem completamente.

A intenção da empresa de Cupertino já tinha sido negada na Suíça, mas agora repete o pedido de registo, de forma total no país.

Apple logótipo maçã Suíça Fruit Union Suisse

Maçã passaria para controlo da gigante na Suíça

Curiosamente, esta não é uma situação nova para a Apple e para o seu logótipo. A marca está a tentar garantir em muitos países a posse da imagem de qualquer maçã, para assegurar assim quaisquer problemas de imagem. Até agora, no Japão, Turquia, Israel e Armênia já o terá conseguido.

Esta é mais uma situação que escapa ao que seria considerado lógico. Conforme é referido pela parte acusada, a Apple pode e deve defender a sua propriedade intelectual, mas neste caso não se confunde o logotipo da Fruit Union Suisse com o da marca. Além disso, a representação de uma maçã deveria ser do domínio público e não estar sob o controlo de uma empresa.

Fonte: Pplware.