2 de set. de 2024

Rumor: a marca de Cupertino não pode chamar os dois simplesmente de AirPods 4

 Estamos a poucos dias da apresentação de muitas novidades Apple. O iPhone 16, o novo Apple Watch, novos sistemas operativos e há rumores que apostam nos novos AirPods 4. Estes trarão uma ótima novidade.

AirPods: democratizar o Cancelamento ativo de ruído

Os AirPods 4 poderão ser lançados dentro de poucos dias para substituir dois modelos de auriculares sem fios atualmente disponíveis na linha da Apple. Os rumores indicam que a nova versão irá pedir emprestada uma funcionalidade dos modelos Pro: Cancelamento ativo de ruído.

E os AirPods Max 2 também poderão ser renovados na próxima segunda-feira. Mas provavelmente não será o caso dos AirPods Pro 3.

Segundo rumores, estas poderão ser as novidades das novas variantes dos AirPods quando forem reveladas no evento “It's Glowtime” a 9 de setembro.

Apple remodelou o mercado dos auscultadores

Antes dos AirPods, a maioria das pessoas utilizava o par de auscultadores com fios gratuito que acompanhava o dispositivo. Contudo, com a chegada dos AirPods, tudo mudou. Isto aconteceu em 2016.

Os números não deixam dúvidas. Só nos EUA, as vendas de auscultadores sem fios aumentaram para 13 mil milhões de dólares no ano passado, com a Apple a dominar o mercado.

A título de curiosidade, no mundo, segundo os dados partilhadosvenderam-se 213,8 milhões de unidades de auscultadores sem fios.

Agora, com os rivais da Apple a "inspirar-se nos seus auscultadores", a Apple precisa de continuar a melhorar os produtos para se manter no topo.

Espera-se que os AirPods 3 e os antigos AirPods 2 desapareçam da linha em apenas alguns dias com o lançamento da versão de quarta geração com novos recursos.

Rumores sobre os AirPods 4 incluem Cancelamento Ativo de Ruído

Uma vez que os AirPods 4 vão substituir dois modelos, vão ser apresentados em duas variantes, de acordo com informações que surgiram recentemente.

Um modelo de gama média, alegadamente com o nome de código B768(M), irá oferecer Cancelamento Ativo de Ruído (ANC) e virá com um estojo de carregamento compatível com a aplicação Encontrar (Find My). Uma versão mais barata, com o nome de código B768(E), não terá nenhuma destas caraterísticas.

Os rumores sobre os AirPods 4 indicam que ambos os modelos terão um novo design mais elegante, mas não um que adicione pontas de ouvido de silicone removíveis - o que certamente limitará a eficácia do ANC. E o estojo de carregamento usará USB-C no lugar da porta Lightning, agora obsoleta.

 

E o preço, será o mesmo?

As supostas fugas de informação referem que a versão com ANC deve custar aproximadamente o mesmo que os AirPods 3 (209€). Espera-se que a versão mais simples custe quase o mesmo que o AirPods 2 (149€).

Ainda não está claro quais nomes a Apple usará para diferenciar o novo modelo básico do modelo intermediário. Cupertino não pode chamar os dois simplesmente de AirPods 4.

Novos AirPods Max 2 também no evento da Apple de 9 de setembro

Os AirPods 4 redesenhados não são a única atualização de áudio supostamente em breve. Os aficionados Apple poderão também esperar os AirPods Max 2 no evento de 9 de setembro. Contudo, as mudanças nos auscultadores premium da Apple supostamente não serão grandes. Dizem os rumores (e analistas) que nestes auscultadores a Apple planeia uma atualização com novas opções de cor!

Espero que os AirPods Max recebam uma porta USB-C ainda este ano. Isso substituirá a agora obsoleta porta de carregamento Lightning.

Escreveu Mark Gurman, da Bloomberg, na primavera.

Então e novidades dos AirPods Pro 3?

Se os AirPods Pro 3 vão aparecer no evento “It's Glowtime” da Apple, a 9 de setembro, aparentemente depende de a quem perguntar.

Um "leaker" que se autodenominou Kosutami disse que os auscultadores sem fio de última geração chegam “em breve”. Mas Gurman, da Bloomberg, insiste que teremos de ser pacientes até 2025.

Sempre que a nova versão chegar, precisará de mudanças significativas. Anteriormente, o ANC era o recurso de destaque para os modelos mais caros do AirPods Pro. Com a democratização desta tecnologia nos AirPods 4, a versão premium precisa de recursos adicionais para justificar o custo mais alto - provavelmente cerca de 279€.

Mas não se sabe exatamente o que esperar dos AirPods Pro 3. Tudo o que Kosutami conseguiu dizer é que a próxima versão terá um Cancelamento Ativo de Ruído melhor do que a atual.

Vamos ter de esperara pelo evento da Apple de 9 de setembro

Temos referido sempre que, até a Apple anunciar, tudo não passa de especulação, rumor ou "supostas fugas de informação". Tudo com elevado risco de não acontecer.

Para cobrir as novidades, como sempre, o Pplware estará a cobrir o evento da Apple na próxima semana. A grande novidade deve ser o iPhone 16, mas os AirPods 4 e AirPods Max 2 aparentemente não serão esquecidos.

Fonte: Pplware.

1 de set. de 2024

Apple Watch e iPhone utilizados para monitorizar o bem-estar dos militares

 Um novo estudo recentemente publicado descreve um método de utilização de um Apple Watch para monitorizar o bem-estar físico e mental dos membros das forças armadas.

Militares monitorizam saúde com o Apple Watch

Mais especificamente, o estudo foi conduzido pela primeira vez pelo Centro de Computação Corporal da Universidade do Sul da Califórnia.

Em 2020, a USC, em parceria com o Departamento de Defesa, lançou o estudo que investigou o uso de wearables comuns para monitorizar a saúde de operadores especiais de elite.

Imagem Apple Watch para militares

Agora, a USC publicou os resultados de uma parte do estudo. Embora não contenha informações específicas sobre melhorias no bem-estar, delineia um sistema para acompanhar com precisão as principais métricas.

“Avaliação digital exaustiva da preparação do operador”

Como refere o estudo, a exposição ao tipo de “stress extremo e crónico” suportado pelas forças de operações especiais pode levar a problemas de saúde mental e mesmo ao suicídio. A iniciativa original apelidou este tipo de problemas de “eventos de linha vermelha”.

Os destacamentos prolongados e frequentes podem pôr à prova as capacidades de adaptação ao longo do tempo, acabando por tornar os militares vulneráveis a problemas de saúde mental e ao suicídio.

Escreveram os autores.

O primeiro passo para combater os eventos de linha vermelha é acompanhar as medidas holísticas de saúde. Para tal, a equipa da USC e do Departamento de Defesa propôs-se criar um sistema que pudesse acompanhar com precisão os principais indicadores de saúde.

O sistema incluía “software telefónico personalizado e sensores usados no corpo”. Por outras palavras, um iPhone e um Apple Watch.

Durante o estudo, a equipa deu aos militares um Apple Watch e um iPhone com o software personalizado. Ao longo de seis meses, os dispositivos Apple monitorizaram os principais parâmetros de saúde e transmitiram-nos aos soldados e fuzileiros navais.

Os participantes também responderam a questionários e avaliações regulares numa base diária e semanal.

Os dados de avaliação fisiológica, psicológica e cognitiva foram recolhidos, apresentados ao indivíduo e analisados de forma agregada.

Escreveu a equipa.

No geral, a plataforma permitiu aos participantes acompanhar o progresso em direção aos objetivos auto-estabelecidos, ao mesmo tempo que proporcionou novas perspetivas entre as métricas de saúde.

Tal como referido anteriormente, a equipa não chegou a conclusões sobre a possibilidade de a plataforma diminuir os eventos de linha vermelha. No entanto, os resultados são promissores.

De acordo com os investigadores, o software personalizado elevou o Apple Watch “de um monitorizador de fitness a um sistema de vigilância, educação e entrega de saúde voltado para o utilizador”.

Fonte: Pplware.

Spotify volta a chocar com a Apple! Controlo de volume do Spotify Connect mudou para pior

 O Spotify e a Apple estão novamente em desacordo. As duas empresas têm-se enfrentado em várias arenas, sempre com o foco na liberdade dos utilizadores. As regras têm mudado e agora há um novo problema no Spotify desta vez com o controlo de volume, que a Apple alterou.

Spotify Connect Apple volume iPhone

O Spotify Connect, permite aos utilizadores do iPhone controlar a reprodução em qualquer outro dispositivo ligado ao mesmo Wi-Fi. Este é extremamente útil, mas está a perder uma das suas principais características. 

“A Apple descontinuou a tecnologia que permite ao Spotify controlar o volume dos dispositivos ligados através dos botões de volume do dispositivo”, afirma o serviço na sua página de suporte. Revelou que trabalha com a Apple “numa solução”, mas, por agora, os utilizadores do iPhone terão de empregar uma solução aborrecida.

Se a funcionalidade Spotify Connect estiver a ser executada em segundo plano, os utilizadores do iPhone terão de premir um dos botões de volume, tocar na notificação que aparece e utilizar o controlo deslizante de volume na parte inferior. Também podem fazer isso no separador Reproduzindo Agora ou no Menu Ligar na aplicação Spotify.

Spotify Connect Apple volume iPhone

O novo método pode irritar os utilizadores habituados a ajustar o volume do Spotify Connect sem olhar para o ecrã. Embora não tenha especificado isto, é claro pelas imagens que os utilizadores terão de desbloquear o iPhone apenas para alterar o volume.

Conforme foi revelado, o Spotify diz que o problema está na Apple. Supostamente, não estenderá a tecnologia que utiliza para o Apple Music em dispositivos de terceiros para serviços concorrentes. Entretanto, há mais apps com problemas semelhantes.

Embora alguns ainda possam utilizar o método antigo e direto, este não será usável por muito mais tempo. A partir de 3 de setembro, todos os utilizadores do iOS terão de ajustar o volume do Spotify Connect utilizando o controlo na aplicação.

Fonte: Pplware.

31 de ago. de 2024

O dia em que a Apple proibiu a utilização das máquinas de escrever

 A Apple sempre foi uma empresa com tomada radical de decisões. E não falamos só no campo da oferta aos seus utilizadores, mas também nas regras que impunha aos seus colaboradores. Corria o ano de 1980 e entrava uma nova diretiva: é proibida a utilização de máquinas de escrever.

Ilustração máquinas de escrever proibidas na Apple

Casa de ferreiro... espeto de ferro!

A regulamentação de procedimentos nas empresas permite uma maior e melhor administração de recursos. E a Apple, sendo uma organização tecnológica, desde cedo impunha a si mesmo um esforço de vanguarda.

Mike Scott foi o primeiro (e controverso) diretor-executivo da Apple. Dirigiu a empresa de fevereiro de 1977 a março de 1981 e, durante o seu mandato, quase cancelou o projeto Macintosh e despediu 40 funcionários na “Quarta-feira Negra”, uma medida que, segundo ele, iria tornar a empresa “divertida” novamente.

Contudo, durante o seu mandato, houve ainda uma outra ação curiosa: lançou a sua própria cruzada contra as máquinas de escrever.

Num comunicado interno de 1 de fevereiro de 1980, Scott avisa que “é bom que todos leiam isto” e explica que “a partir de agora, não podem ser compradas nem alugadas mais máquinas de escrever”.

Nessa mensagem, Scott argumentava que “a Apple é uma empresa inovadora” e, como tal, deveria concentrar-se em segmentos como os processadores de texto.

Este documento foi provavelmente escrito com um Apple II, e é curioso, mas havia um par de erros no documento: “priorty” e os três espaços entre “and” e “convince”.

Scott recomendou o uso do processador de texto do Apple II chamado “Apple Writer Systems”, que era extremamente básico - uma espécie de antecessor do WordStar.

"Sistemas Apple II-Apple Writer": O Apple Writer (1979) era uma aplicação de processamento de texto para o computador Apple II.

De facto, prometia que aqueles que abandonassem as suas máquinas de escrever a favor desta aplicação seriam os primeiros a ter acesso aos “novos sistemas de alto desempenho” da Apple, sem especificar quais por se tratar de uma promessa vaga.

Foi uma jogada singular de Scott, que sem dúvida queria tentar manter os seus próprios empregados à frente do futuro. A sua visão estava certa: as máquinas de escrever tradicionais e mesmo as máquinas de escrever elétricas tornaram-se quase extintas, tanto nas casas como nos escritórios.

A Microsoft e o Office, claro, acabaram por ganhar o dia e tornaram-se as novas ferramentas de trabalho na maioria dos escritórios em todo o mundo - o Microsoft Word nasceu em outubro de 1983 - mas a Apple fez a sua jogada antes de todos os outros. Os dias da máquina de escrever estavam contados.

Fonte: Pplware.

Apple prepara investimento multimilionário na OpenAI

 A parceria entre a Apple e a OpenAI poderá expandir-se para além da integração do ChatGPT na Siri. A empresa sediada em Cupertino está em conversações com a startup de Inteligência Artificial (IA) para se juntar como investidor na sua próxima ronda de financiamento.

Poderá a Apple salvar a OpenAI?

De acordo com um novo relatório do The Wall Street Journal, a OpenAI, apesar de ser uma referência indiscutível no segmento da IA generativa, tem despesas tão elevadas que os analistas acreditam que pode acabar por falir em menos de um ano.

A nova ronda de financiamento elevaria a avaliação da OpenAI para mais de 100 mil milhões de dólares, como foi explicado. E embora não tenham sido mencionados montantes específicos, a Apple juntar-se-á à Microsoft e à Thrive Capital como um dos principais financiadores. A Bloomberg informa que a NVIDIA também faz parte das negociações.

A Thrive Capital lideraria a nova ronda de financiamento da OpenAI com cerca de mil milhões de dólares. A Microsoft já deu cerca de 13 mil milhões de dólares à empresa de Sam Altman nos últimos dois anos. Quanto à Apple, a fonte menciona que o possível valor ainda não foi divulgado. No entanto, é lógico que será um número bastante elevado.

As empresas continuam em negociações

O facto de a Apple poder vir a participar como investidora na próxima ronda de financiamento da OpenAI não constitui grande surpresa. As duas empresas formaram uma das parcerias mais faladas do ano, após o anúncio da integração do ChatGPT com a Siri como parte das melhorias que estão a chegar ao iOS, iPadOS e macOS com a Apple Intelligence.

O curioso do acordo entre as partes é que a Apple não estava a pagar um cêntimo à OpenAI para incorporar o chatbot nos seus dispositivos, nem o contrário. As duas empresas terão entendido que, apesar de não haver qualquer troca financeira entre as partes, estavam a formar uma dupla estratégica sem paralelo.

O investimento na criadora do ChatGPT também permitiria à empresa de Tim Cook ter uma relação mais próxima com ela.

Veremos se o relatório do The Wall Street Journal se confirma. Se assim for, a OpenAI terá a garantia do impulso económico da empresa com a maior avaliação de mercado do mundo. Recorde-se que, atualmente, a Apple tem uma capitalização bolsista de cerca de 3,5 biliões de dólares.

Fonte: Pplware