11 de mar. de 2020

Apple Watch: recurso de deteção de oxigénio no sangue encontrado no código do iOS 14

A Apple quer estar um passo à frente no que toca às funcionalidades no Apple Watch. Agora com outros fabricantes a aproximar a sua oferta ao atual smartwatch da Apple, é esperado que a empresa de Cupertino tenha algo novo na manga. Nesse sentido e após ter sido esmiuçado, o código do iOS 14 mostra algumas indicações a um novo recurso de deteção de oxigénio no sangue e não só, vem aí igualmente outras melhorias.
A Apple desde há vários anos que trabalha em parceria com centros de investigação em várias universidades. Este novo recurso pode ser fruto dessas parcerias.
Imagem Apple Watch Series 4 e Series 5 com ECG

Apple Watch: Oxímetro de pulso

A Apple está a desenvolver pelo menos duas novas funcionalidades focadas na saúde que irão expandir as capacidades do Apple Watch no futuro. Este smartwatch irá adicionar a capacidade de detetar os níveis de oxigénio no sangue pela primeira vez. Pelo menos foi essa a conclusão tirada do que foi encontrado de trechos de código do iOS 14.
Níveis de oxigénio no sangue entre 95 e 100% são considerados saudáveis; níveis de oxigénio no sangue abaixo de 80% podem levar a problemas da funcionalidade do coração e do cérebro. O risco de paragem respiratória ou cardíaca é comum após uma saturação baixa e contínua de oxigénio no sangue.
Para esse fim, a Apple está a desenvolver uma nova notificação de saúde com base na medida vital. Quando a Apple Watch deteta uma baixa saturação de oxigénio no sangue abaixo de um determinado limite, uma notificação desencadeará um alerta ao utilizador semelhante às notificações de frequência cardíaca atuais.
Oxímetro de Pulso para Apple Watch
Representação dos atuais oxímetros de pulso que a Apple irá adaptar ao uso no Apple Watch

Saturação de oxigénio

Apesar de certas novidades serem apenas para versões novas do hardware, ainda não se sabe se esta nova funcionalidade irá estar disponível também nas versões mais antigas. Contudo, é possível que no futuro o hardware da Apple Watch Series 6 seja necessário para a nova funcionalidade de saúde. Também poderá chegar a todos ou a novos modelos de relógios Apple com o watchOS 7 no outono.
Acredita-se que o hardware original do Apple Watch seja capaz de medir os níveis de oxigénio no sangue através do monitor do ritmo cardíaco incorporado. A Apple atualizou o monitor do ritmo cardíaco com o Apple Watch Series 4, adicionando funcionalidades de eletrocardiograma, mas o Apple Watch ainda não ofereceu funcionalidades de medição de oxigénio no sangue.
A funcionalidade já foi abordada pela concorrência, incluindo o Fitbit que está a ser adquirido pelo Google, embora a Apple possa potencialmente oferecer uma versão mais sofisticada utilizando o mesmo método de aprovação do regulador que foi usado para a sua função de ECG.
Imagem smartwatch da Apple

Atualização do ECG

Já que abordamos a função de ECG, importa referir que as novidades, não oficiais, vão dando conta de melhoramentos neste serviço do relógio. Assim, irá ser resolvida uma falha de corrente da função do eletrocardiograma atual. As séries de relógios Apple 4 e 5 atualmente resultam em leituras inconclusivas de ECG com batimentos cardíacos entre 100 e 120 batimentos por minuto.
Uma atualização futura, seja em software ou hardware, removerá essa limitação com uma versão atualizada da aplicação de ECG. Uma outra informação refere que a Apple estará a desenhar, para parecerem de forma nativa, recursos de monitorização do sono.

Portanto, em breve iremos possivelmente conhecer o watchOS 7 com deteção de oxigénio do sangue, melhor ECG e outras funcionalidades que têm vindo a ser preparadas.
Fonte: Pplware.

7 de mar. de 2020

Receita da Foxconn cai 18,1% em fevereiro, por culpa do Coronavírus

A Foxconn teve uma quebra na sua receita no mês de fevereiro, comparativamente ao mesmo mês de 2019.
Esta descida deve-se em grande parte à epidemia do Coronavírus, que tem afetado as empresas em todo o Mundo e, por conseguinte, causou um impacto negativo significativo nos negócios.
Segundo as informações mais atualizadas, o Coronavírus já fez 3824 mortos e infetou 95 371, nos 84 países e territórios que já atingiu.
Perante este contínuo cenário, é natural que as empresas continuem inseguras quanto à reposição do normal funcionamento. Assim, desde as pequenas lojas até às maiores fábricas, muitas continuam de portas fechadas, ou então trabalham com os mínimos.
E também vários eventos têm sido cancelados como prevenção à propagação do vírus, como o MWC em Barcelona e o Google I/O.
Foi no início de fevereiro que as consequências do COVID-19 se começaram a sentir no setor empresarial. Mas agora, no fecho do segundo mês do ano, é que os resultados ditam o verdadeiro impacto da epidemia.

Foxconn teve uma quebra de 18,1% no mês de fevereiro

A empresa tecnológica Foxconn obteve resultados pouco animadores no fecho do segundo mês de 2020. A empresa com sede em Taiwan, fez as contas e obteve uma quebra de 18,1% na receita em fevereiro de 2020, comparativamente ao mesmo período do ano passado.
Formalmente designada Hon Hai Precision Industry, a empresa chinesa indicou que esta quebra corresponde a menos 7,28 mil milhões de dólares em fevereiro deste ano.
Esta é, assim, a maior queda mensal da receita da empresa, desde março de 2013, há 7 anos.
O Coronavírus é apontado como o culpado deste decréscimo, uma vez que a epidemia continua a afetar os negócios desta e doutras empresas.
A Foxconn é conhecida sobretudo por produzir os iPhones da Apple, mas já no começo de fevereiro, mostrou algumas incertezas quanto à produção do iPhone 9 e iPhone 12.
Assim, foi afetada tal como grande parte das empresas, em especial as que se encontram na China. Relativamente à Apple, para além de ter fechado lojas e escritórios, recentemente divulgou que tem uma capacidade de produção com menos de 50%.

No entanto, a Foxconn espera retomar a normal produção na China até ao final deste mês de março.
Fonte: Pplware.

E se o seu iPhone pudesse correr o Android? O projeto Sandcastle já trata disso

Desde que o Android e o iOS surgiram que a batalha entre estes dois sistemas tem sido grande. Sem nunca se assumirem concorrentes, têm tentado conquistar o mercado que já dominam de forma isolada.
É por isso interessante ver os trabalhos que têm surgido para migrar estes sistemas entre hardware, o que até agora tem sido impossível. Pois essa verdade mudou e agora já é possível correr o Android num iPhone. Ainda não é perfeito, mas é o início de algo completamente diferente.
Android iPhone iOS Apple Sandcastle

Usar o Android no iPhone?

Há muitos anos que vários projetos tentam fazer a troca de sistemas operativos entre plataformas móveis. São apenas testes e provas de conceito, mas mostram a real possibilidade que as marcas recusam e que os utilizadores pedem há vários anos.
A mais recente proposta nesta área vem do projeto Sandcastle e traz para o iPhone o sistema operativo da Google. Este consegue ser virtualizado nesse smartphone e assim dar ao utilizador a possibilidade de usar o Android. Ainda não é uma solução perfeita, existindo componentes que não são suportados.
Android iPhone iOS Apple Sandcastle

Projeto Sandcastle trata disso

Da tabela apresentada, o foco está mesmo no iPhone 7, 7 Plus e iPod Touch, onde a maioria dos componentes são suportados. É ainda uma versão beta, que exige que o smartphone da Apple tenha jailbreak feito, com o Checkra1n. Para tal pode até ser usado o próprio Android.
O processo requer também a ligação a um PC para que o Android seja transposto e instalado no iPhone. Assim, o iOS suporta a virtualização deste sistema, que passa a ser a base e o principal em utilização no smartphone da Apple.

Apple não deverá gostar deste passo

Para a equipa responsável pelo projeto Sandcastle, a Corellium, esta não é a primeira vez que este passo é dado. Há cerca de 10 anos foram responsáveis por trazer o Android pela primeira vez dentro do iPhone. Foram também recentemente processados pela Apple por alterarem o próprio sistema.
Há ainda um longo caminho a ser traçado para que o Android corra de forma plena e completa no smartphone da Apple. No entanto, este é um passo importante para fazer esta passagem, que algum dia poderá ser útil.

Fonte: Pplware.

Facebook Messenger chegou à Mac App Store, mas só para alguns!

No início do ano da graça de 2016, correu a informação que o Facebook poderia estar a desenvolver uma versão do seu Messenger para macOS. Posteriormente, em abril de 2019 voltou-se a vislumbrar um possível lançamento. Agora… finalmente chegou.
Calma, a aplicação Facebook Messenger chegou ao Mac, mas ainda poderá não estar disponível na sua loja de apps para macOS. No entanto, será uma questão de tempo, visto que está a ser disponibilizada região após região.
Imagem Mac com Messenger do facebook

Facebook Messenger para macOS facilita as conversas no Mac

A interface é muito similar ao grafismo que o Facebook já usa para o seu Messenger noutras plataformas. Contudo, a app está mais fluída. Esta oferece aos utilizadores a capacidade de acompanhar com mais facilidade as suas conversas em diferentes dispositivos, e suporta diversos recursos úteis do Messenger – incluindo o chat por vídeo em grupo.
Claro que todos sabemos que sempre foi possível usar o Messenger no Mac através do browser, mas muitos utilizadores argumentam que uma aplicação nativa oferece uma experiência maior e melhor. Além da forma de usar, a app também permite receber melhores notificações e mais confiáveis. Inclusive evita que tenhamos de fazer tantas vezes o login para as carregar.

App para Mac demorou quase um ano

O Facebook lançou a sua nova aplicação Messenger para o macOS (e Windows) quase há um ano, durante a conferência F8. Na altura prometeu que estrearia essa versão até o final do ano passado, mas não conseguiu cumprir o prazo.
Assim, para quem esperava a app, o Messenger finalmente chegou ao Mac. Conforme conhecemos, esta ferramenta fornece acesso a todas as suas conversas com amigos do Facebook, além de recursos como chamadas de voz e conferência por vídeo. Também possui um modo escuro, embora alguns utilizadores relatem que ainda não está a funcionar corretamente.
Na base do desenvolvimento está a tecnologia Electron, não o Catalyst, o que significa que é compatível com máquinas que ainda não foram atualizadas para o Catalina. A framework Electron facilita a captura de aplicações da web que já existem e transforma-as em apps nativas que podem ser instalados na sua máquina.
Antes de se apressar a ir descarregar o Messenger no seu Mac na Mac App Store, há algo que deve saber. Este download, no momento, está disponível apenas num pequeno número de mercados, e isso não inclui Portugal (nem mesmo os EUA).
Assim, o teste inicial apenas está a incluir os mercados dos seguintes países:
  • Austrália
  • França
  • México
  • Nova Zelândia
  • Polónia
Segundo informações reveladas pelo Facebook, está a ser “conduzido um pequeno teste da aplicação Messenger para macOS em alguns mercados”. Está nos planos expandir o software mais tarde, mas “não há uma data em que este estará disponível, pois ainda estão a recolher comentários dos utilizadores”.
Portanto, é uma boa notícia, se bem que ainda não se pode meter a mão na massa (a não ser que tenha conta nessas Mac App Store). Contudo, estas novidades depois chegam rápido aos outros mercados. Questão de dias.


Fonte: Pplware.

O seu iPad Air de 2019 tem problemas? A Apple vai reparar gratuitamente

A Apple abriu um programa de qualidade para permitir a reparação gratuita dos modelos de 2019 do iPad Air. Segundo a marca, este sofrem de problema em que o ecrã fica branco, sem ação. Este plano irá cobrir o equipamento durante dois anos. Se o seu dispositivos tem problemas, então contacte a Apple.
Estes planos, que existem em vários equipamentos, permitem fazer reparações mesmo para lá do tempo de garantia que cobre o equipamento.
Imagem Apple iPad Air 3ª geração com problema no ecrã

iPad Pro 2019 com “ecrã branco”

A empresa de Cupertino lançou na sexta-feira um programa de reparação para modelos de terceira geração do iPad Air. Alguns destes equipamentos sofrem do chamado “problema de ecrã em branco”, que nalguns casos pode deixar o ecrã do tablet permanentemente desativado.
O “iPad Air (3ª geração) Service Program for Blank Screen Issue” (Programa de serviço para iPad Air (3ª geração) para a edição de ecrã em branco) abrange os modelos iPad Air de geração atual fabricados entre março de 2019 e outubro de 2019, informou a Apple num anúncio publicado no seu site.
Assim, sob certas circunstâncias indefinidas, os ecrãs das unidades afetadas podem ficar em branco permanentemente. Os utilizadores podem ver uma breve oscilação ou flash a aparecer antes do ecrã ficar totalmente inoperacional, referiu a empresa.
Imagem iPad Air

Apple refere que é um número limitado os que terão problemas

Apesar de ter descrito um sintoma, a empresa não forneceu detalhes adicionais sobre o problema. Contudo, esta observou que o problema deve afetar apenas um “número limitado” de unidades deste tablet.
Os proprietários de modelos elegíveis deste tablet podem levar o seu dispositivo a um Fornecedor de Serviços Autorizado Apple ou à Apple Store para a avaliação e reparações gratuitas. Alternativamente, os clientes podem providenciar o envio do seu dispositivo pelo correio, bastando entrar em contacto com a Assistência Técnica da Apple.
Típico de outros programas de assistência técnica da Apple, a iniciativa iPad Air não estende a cobertura da garantia padrão e cobre os dispositivos afetados durante dois anos após a primeira compra na venda a retalho.

A terceira geração do iPad Air estreou no início de 2019 como uma opção intermédia que se situa entre o iPad da Apple e a série iPad Pro.
Fonte: Pplware.